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Era Shumi |
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PlayMobile
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Sexo: Idade: 33Registrado em: Quarta-Feira, 6 de Setembro de 2006 Mensagens: 2.063 Tópicos: 40 Localização: São Paulo/Minas
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Carreira de Schumi é marcada por brasileiros
O heptacampeão Michael Schumacher teve a carreira na Fórmula 1 marcada por conquistas. Mas os brasileiros acabaram desempenhando um papel importante durante sua trajetória na categoria. O alemão enfrentou Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Felipe Massa durante suas quase 17 temporadas.
Apenas durante os anos de 1995 a 1999, ele não teve diretamente nenhum brasileiro relacionado com suas conquistas na pista.
Senna: rival da primeira fase de Schumi
Michael Schumacher estreou na Fórmula 1 em 1991, ano do tricampeonato de Ayrton Senna. Ele começou na Jordan e, na corrida seguinte, mudou-se para a Benetton, enquanto o brasileiro brigava pelo título em sua McLaren.
Logo na temporada seguinte os dois começaram a disputar corridas em posições semelhantes. Senna sofria com a má fase da McLaren, com um defeituoso MP4/7. E Schumi vinha bem em uma Benetton emergente. No GP da França, talvez o primeiro embate entre os dois. Após uma disputa desde a largada, ele acerta a traseira de Ayrton Senna no hairpin e os dois abandonam a prova. Mais tarde, o brasileiro dá uma bronca no jovem nos boxes, acirrando a rivalidade.
Alguns meses mais tarde, mais uma discussão, após ele provocar outro acidente, desta vez em um teste em Hockenheim, na Alemanha. Senna perdeu a paciência e partiu para cima do alemão, tendo de ser contido. No fim da temporada, uma leve vantagem para ele, que terminou em terceiro, uma posição à frente de Senna.
No ano seguinte, ambos se mantiveram nas equipes de 92, mas a McLaren perdeu os motores Honda. Em seu lugar, entraram os fracos Ford HB, entre 30 a 40 cavalos mais fracos do que os novos Ford Zetec da Benetton. Entretanto, Senna fez esta diferença sumir no braço. Venceu duas corridas históricas, no Brasil e em Donington Park (GP da Europa), e terminou em segundo lugar no campeonato. Já Schumacher não se deu tão bem. Terminou em quarto lugar no campeonato, com apenas uma vitória.
O último ano em que os dois correram juntos foi em 1994 e por apenas três corridas. Senna mudou-se para a Williams e ele continuou na Benetton. Com a proibição das ajudas eletrônicas, o brasileiro passou a lutar com um carro arisco, diferente da Williams que dominara as temporadas anteriores. Já o alemão tinha um chassis bem equilibrado e contava com algumas espertezas de Flavio Briatore, chefe de sua equipe, como um controle de tração disfarçado e a retirada do filtro do reabastecimento, que dava um ganho de dois segundos a cada pit stop.
O brasileiro sofreu o acidente fatal no GP de San Marino, terceira etapa da temporada, quando o rival já tinha 20 pontos no campeonato e venceu esta corrida, que marcou de forma trágica a passagem da Era Senna para a Era Schumacher.
Confira o comparativo do duelo Senna x Schumacher:
1991 – Ayrton Senna (campeão) – 96 pontos em 16 GPs (7 vitórias)
Michael Schumacher (12º) – 5 pontos em 6 GPs (0 vitória)
1992 – Ayrton Senna (quarto) – 50 pontos em 16 GPs (3 vitórias)
Michael Schumacher (terceiro) – 53 pontos em 16 GPs (1 vitória)
1993 – Ayrton Senna (vice-campeão) – 73 pontos em 16 GPs (5 vitórias)
Michael Schumacher (quarto) – 52 pontos em 16 GPs (2 vitórias)
1994 – Ayrton Senna – 0 pontos em 3 GPs (0 vitória)
Michael Schumacher (campeão) – 92 pontos em 15 GPs (8 vitórias)*
* A temporada teve 17 GPs, mas Schumi foi suspenso de duas corridas (Itália e Portugal)
Piquet é o companheiro que Schumi não bateu
Alemão teve a companhia do tricampeão nas cinco últimas corridas de 1991
No início de carreira, Michael Schumacher encarou seu mais difícil adversário. Em seu início na Benetton, em 1991, foi derrotado por Nelson Piquet, então em fim de carreira. Nas cinco corridas em que os dois disputaram juntos na equipe, o brasileiro foi melhor em três e terminou com uma vantagem de apenas 1,5 ponto. Até hoje, Piquet ressalta que foi o único companheiro de equipe que Schumi não conseguiu bater.
Ele estreou na Fórmula 1 no GP da Bélgica pela equipe Jordan, substituindo o belga Bertrand Gachot. Mas, na corrida seguinte, na Itália, o alemão mudou-se para a Benetton, bancado pela Mercedes e por Flavio Briatore, desbancando o brasileiro Roberto Moreno, em uma controvertida operação. Uma decisão que, mais tarde, revelaria-se acertada, mas que marcaria a única derrota para um companheiro de equipe em sua carreira.
Confira o comparativo do duelo Piquet x Schumacher:
Nos cinco GPs em que correram juntos na Benetton:
Piquet – 5,5 pontos (um quarto*, um quinto e um sexto lugar)
Schumacher – 4 pontos (um quinto e dois sextos lugares)
Total da temporada:
1991 – Nelson Piquet (sexto) – 26,5 pontos em 16 GPs (1 vitória)
Michael Schumacher (12º) – 5 pontos em 6 GPs (0 vitória)
* O GP da Austrália foi interrompido antes de três quartos da prova, contando apenas a metade dos pontos para os seis primeiros.
Com Barrichello, companheirismo e intrigas
Brasileiro entra para a História como o melhor escudeiro de Schumi na Ferrari
A parceria entre Michael Schumacher e Rubens Barrichello na Ferrari começou no ano 2000. Coincidentemente, o ano em que a equipe italiana encerrou o jejum de títulos que perdurava desde 1979, quando o sul-africano Jody Scheckter sagrou-se campeão. O brasileiro trouxe para o time todo o conhecimento técnico que o segundo piloto anterior, o irlandês Eddie Irvine, não tinha.
Barrichello passou a ajudar no desenvolvimento do carro. Michael Schumacher acabou beneficiado e ganhou cinco títulos seguidos a partir de 2000. No primeiro ano de parceria, nenhum conflito entre os dois. O brasileiro parecia satisfeito com a condição de segundo piloto e auxiliou muito o alemão na briga pelo título.
O panorama permaneceria inalterado na temporada seguinte, em 2001. Apesar das declarações do brasileiro de que não existiria um segundo piloto na Ferrari, azedaram as relações entre o ele e o alemão. Ele venceu facilmente o campeonato, em um ano sem adversários. Barrichello ficou com a terceira posição no Mundial de Pilotos.
A temporada de 2002 foi uma das mais polêmicas (e também monótonas) da história da Fórmula 1. Neste ano aconteceu o vexame da Áustria, no circuito de A1-Ring. Na sexta prova do campeonato, Schumacher já era líder destacado do Mundial. Rubens Barrichello, por sua vez, dominou todos os treinos do fim de semana e liderava a corrida desde a largada. Faltando algumas voltas para o fim da prova, o brasileiro levantou o pé e deixou que a vantagem diminuísse. Nos últimos metros, abriu passagem para Schumi vencer. A torcida austríaca protestou, vaiando e colocando os polegares para baixo. No pódio, um dos espetáculos mais patéticos da História da F-1, quando o alemão mandou Barrichello subir ao topo, enquanto o hino alemão era executado.
Em Indianápolis, ele retribuiu a atitude do brasileiro e deu-lhe a vitória no GP dos Estados Unidos, provocando protestos da torcida americana. O ano terminou monótono, com domínio absoluto da Ferrari e de Schumacher, campeões com facilidade. Barrichello ficou com o vice-campeonato.
Em 2003, a dupla ferrarista sofreu com um carro mal-nascido, que só melhorou na parte final da temporada. Foi o campeonato mais apertado para Michael Schumacher, que só conseguiu o título no GP do Japão, última etapa, e por apenas dois pontos. O alemão chegou na oitava posição e contou com a providencial vitória de Rubens Barrichello, fato que tirou a conquista das mãos de Kimi Raikkonen, da McLaren.
Michael Schumacher dominou totalmente a temporada de 2004. Rubens Barrichello teve uma performance regular, mas só foi conseguir vencer uma prova após o alemão ter conquistado o heptacampeonato. Apesar disso, o brasileiro ficou com o vice-campeonato, mas não conseguiu a sonhada vitória no GP do Brasil.
A relação entre Schumi e Barrichello azedou de vez em 2005. Com um carro muito ruim, a Ferrari não conseguia ser competitiva. As mudanças no regulamento afetaram diretamente a equipe italiana, que sofria com os pneus Bridgestone. Com isso, rusgas começaram a surgir no GP de Mônaco, quando Schumi ultrapassou Barrichello na última volta, quase causando um acidente. Este episódio levou o brasileiro a assinar com a Honda para a temporada 2006. Em Indianápolis, na corrida que teve apenas seis pilotos por causa de problemas com a Michelin, Schumacher jogou seu carro para cima de Barrichello e venceu a prova. Os dois se falaram pouco após este incidente.
Nesta temporada, mesmo em equipes diferentes, os dois voltaram a se encontrar, outra vez no GP de Mônaco. Escolado com a manobra do alemão no ano anterior, Barrichello brigou para manter a posição com seriedade e conseguiu êxito. Após a prova, o brasileiro comemorou tripudiando de Schumi.
- Pelo menos, consegui segurar o Schumacher nas últimas voltas. Não quero usar um termo grosseiro, mas se ele quisesse passar, tinha que passar por cima.
Confira o comparativo do duelo Barrichello x Schumacher:
2000 – Michael Schumacher (campeão) – 108 pontos em 17 GPs (9 vitórias)
Rubens Barrichello (quarto) – 62 pontos em 17 GPs (1 vitória)
2001 – Michael Schumacher (campeão) – 123 pontos em 17 GPs (9 vitórias)
Rubens Barrichello (terceiro) – 56 pontos em 17 GPs (0 vitória)
2002 – Michael Schumacher (campeão) – 144 pontos em 17 GPs (11 vitórias)
Rubens Barrichello (vice-campeão) – 77 pontos em 17 GPs (4 vitórias)
2003 – Michael Schumacher (campeão) – 93 pontos em 16 GPs (6 vitórias)
Rubens Barrichello (quarto) – 65 pontos em 16 GPs (2 vitórias)
2004 – Michael Schumacher (campeão) – 148 pontos em 18 GPs (13 vitórias)
Rubens Barrichello (vice-campeão) – 114 pontos em 18 GPs (2 vitórias)
2005 – Michael Schumacher (terceiro) – 62 pontos em 19 GPs (1 vitória)
Rubens Barrichello (oitavo) – 38 pontos em 19 GPs (0 vitória)
Total de pontos:
Michael Schumacher: 678 (49 vitórias)
Rubens Barrichello: 412 (9 vitórias)
No fim, a passagem do bastão para Massa.
Schumacher teve a companhia do brasileiro por apenas uma temporada
Felipe Massa foi o último companheiro de Michael Schumacher. Ao contrário da relação tensa com Rubens Barrichello, com o novo piloto ele se comportava como um mestre em relação a seu aprendiz. Além disso, o trabalho foi facilitado pela postura do brasileiro, que aceitou desde o início a posição de coadjuvante na equipe.
Massa ainda é um piloto muito novo, com apenas quatro temporadas de experiência na Fórmula 1. Barrichello, por sua vez, tinha sete quando foi contratado pela Ferrari e esperava uma oportunidade de vencer um título, mas encontrou o heptacampeão no caminho.
Neste ano, o brasileiro já desempenhou a posição de segundo piloto abertamente. No GP dos Estados Unidos, ele liderava, mas foi dois segundos mais lento na volta anterior ao pit stop e acabou cedendo a posição para Schumi. Na França, foi a vez de Massa disputar a primeira curva com Fernando Alonso, impedindo a ultrapassagem do espanhol. Na Turquia, o brasileiro conseguiu sua primeira vitória, mas apenas porque o companheiro estava em terceiro.
No ano que vem, com a saída do alemão, Massa vai dividir o status de primeiro piloto com o finlandês Kimi Raikkonen. Jean Todt não cansa de elogiá-lo. Além disso, é claro, o empresário do brasileiro é Nicolas Todt, filho do chefe de equipe da Ferrari.
Confira o comparativo do duelo Massa x Schumacher (até o GP da Turquia):
Michael Schumacher (segundo) – 96 pontos em 14 GPs (5 vitórias)
Felipe Massa (terceiro) – 62 pontos em 14 GPs (1 vitória)
Infelizmente se o Senna estivesse vivo, com certeza tudo seria diferente, não um ALEMÃO, mas sim um BRASILEIRO consagrado.
Parabéns Shumi.
Vamos ver se com a Saida do Alemão, o Felipe Massa deslancha de vez, né
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willzinho
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Domingo, 10 de Julho de 2005 Mensagens: 4.130 Tópicos: 50 Localização: The Pearl
Grupos:
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Esse ai é bom no que faz MESMO. Mas nunca fui com a cara dele. (
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Nabuco
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 22 de Março de 2006 Mensagens: 1.429 Tópicos: 19 Localização: Patrocínio/MG
Grupos: Nenhum |
E o Brasil terá a honra de celebrar sua despedida nas pistas, sem dúvidas o maior piloto de todos os tempos.
Ahh se eu tivesse dinheiro para ir ver sua despedida em Interlagos. E tudo indica que será a briga pelo título também.
O cara é um mito.
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
Não se pode negar que ele é um grande piloto,mas quando eu ouço falar de Schumacher eu só me lembro de números e mais nada. Não consigo ver nele nem uma pontinha de talento semelhante ao de Senna,Prost,Piquet,Lauda,etc. Pra mim ele é apenas um piloto que sabe acelerar bem e tem um ótimo carro,nada mais. E não é nada pessoal,mas também não simpatizo nem um pouco com ele.
Tomara que o Alonso leve esse campeonato.
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PlayMobile
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Sexo: Idade: 33Registrado em: Quarta-Feira, 6 de Setembro de 2006 Mensagens: 2.063 Tópicos: 40 Localização: São Paulo/Minas
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Earendil falou:
Citação: |
Não consigo ver nele nem uma pontinha de talento semelhante ao de Senna,Prost,Piquet,Lauda,etc. |
Concordo com você, o Shumacher, não é aquele tipo de piloto que ganha na raça, como foi o senna. hoje com tanta tecnologia, os carros da F1 fazem quase tudo pro piloto. Os titulos de 2000 a 2004 foram dados quase que de graça para o alemão, pois o único que tinha forças pra intimidalo era o barrica, mas como o brasileiro poderia ganhar se a ferrari tinha seus olhos voltados somente pro Shumi? Na época a Mclaren e a Williams estavam praticamente quebradas e a Ferrari dominava completamente os Gps.
Earendil falou:
Citação: |
não é nada pessoal,mas também não simpatizo nem um pouco com ele. |
Nem eu.
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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Discordo, mesmo considerando a falta de esportividade do cara, sua habilidade na pista assombra, e eu admiraria suas capacidades mesmo que ele nunca tivesse vencido um GP.
Não são apenas os números, o alemão anda semrpe limpo na hora certa, ele é brilhante.
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Nabuco
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 22 de Março de 2006 Mensagens: 1.429 Tópicos: 19 Localização: Patrocínio/MG
Grupos: Nenhum |
UuuuuuuuuuuuHHHHHH!!!
Depois de muita conversa e negociação consegui convencer meu pai à ir ao GP do Brasil desse ano.
Sempre tive vontade de ir em uma corrida de F1, mas é complicado, além de ser caríssimo, não conheço nada e ninguém em São Paulo. Mas quando o Schumacher anunciou que sua aposentadoria seria no Brasil, fiquei loco, precisava ir nessa corrida de todo jeito.
Essa vai ser uma corrida histórica, provavelmente decidirá o campeonato e ainda será a última corrida do maior piloto de F1 de todos os tempos. Imperdível!!
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