Sinopse: Nova York, início dos anos 70. O detetive de narcóticos Richie Roberts tenta prender Frank Lucas, chefe do tráfico de heroína no Harlem, cujo estilo exibicionista lhe rendeu o apelido de “Superfly”.
Dirigido por: Ridley Scott
Escrito por: Steven Zaillian
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Cuba Gooding Jr., Josh Brolin (...)
Ótimo elenco e mais esse título e tema, todos elementos para ser um excelente filme. _________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
Depois de mais uma exemplo de que grandes expectativas levam a merda, nunca mais fico esperando grandes coisas de um filme, principalmente se tomar esse decisão baseado no trailer.
Filme MUITO previsível, parecia que eu tava vendo a mesma estória pela enésima vez.
Economizaram na criatividade e até mesmo nas cenas de ação e de violência.
Sei lá, acho que fizeram o filme só pelo final, quando todo tira corrupto se fodeu, mas pra mim continuou a mesma merda que tava achando depois de ver metade do filme.
Ah, além disso tem 2 HORAS E 40 MINUTOS.
Uma das maiores perdas de tempo da minha vida.
Não adianta ter nomes gigantescos se não tiver boa estória. _________________
Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum
O filme não é nenhum PODEROSO CHEFÃO, mas faz bonito. As atuações são boas, só isso, mas certamente o filme vai disputar o Oscar, especialmente considerando que fez uma magnífica bilheteria na semana de estréia e que conta um fragmento da história americana. Dois fatores de alta relevância para a Academia.
O grande mérito do filme é apresentar nas telas os mecanismos da corrupção.
Geralmente essas coisas não são contadas. Ninguém sabe como eram realizados os negócios de Corleone ou de Tony Soprano e de onde precisamente vem seu dinheiro, apenas participamos de alguns dramas e de acontecimentos-chave no enredo, mas os negócios mesmo são feitos à porta fechada. Em AMERICAN GANGSTER é diferente, a gente participa do balcão de negócios e vê exatamente por que Frank Lucas é um empresário.
O mais fantástico de tudo é ver como isso é feito sem muita complicação. Eu já não tenho muito saco pra aturar filmes de alto grau de complexidade tipo SYRIANA (... teve uma menina que eu estava saindo e ficou p*** comigo porque chamei o filme de SIRIRICA na época em que saiu no cinema...), por isso esse AMERICAN GANGSTER veio em boa hora. Ainda assim o filme é superficial e falta um pouco de tempero no final. Talvez isso seja culpa da direção extremamente ortodoxa. Mas é bom poder ver um filme em que o diretor usa tripé e finaliza o filme sem aquela edição nervosa típica de videoclipe.
Outra informação: o release Pukka está muito bom em qualidade de som e imagem. É um screener sem marca d'água. Mais moleza que isso, só chutando cabeça de neném recém nascido. _________________ ***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum
O filme é bom, é bem feito , é um filme redondo mas muito previsivel, simplismente fiquei 160 mim esperando um clímax que não veio e quando menos se espera é o fim.
Se não fosse o peso dos nomes dos atores principais e seu diretor ele passaria despercebido ou até mais elogiado por ser feito por gente simples _________________
Por mais que seja quase inevitável, a comparação com Poderoso Chefão não deve ser feita enquanto assisti um filme desses. Porque afinal, sabemos que não temos a estória do Mario Puzo, mas ainda sim temos um boa estória. Também não temos o Al Pacino de personagem principal mas ainda sim temos excelente atuações. Não temos também a direção de Coppola mas ainda sim temos uma direção boa.
Afinal, isso leva a algum lugar? não. Eu ficaria até espantado se nos dias de hoje saisse um filme que de fato podesse comparar com o Poderoso Chefão.
Pra falar verdade eu gostei foi muito desse filme. Um pouco previsivel? eu até entendo nesse caso...É uma estória de mafia ( ou seja, praticamente todoas tendem a ir ao mesmo lugar ) e ainda verdadeira... Mas nem por isso tem um roteiro ruim.
Mas o que me fez gostar do filme nem foi por conta do roteiro, e sim pelo hype que o filme tem e esse gosto que fica na boca enquanto você ver. Se misturar uma boa trilha sonora, com boas atuações, bom roteiro e ótima direção, o que se tem? Um bom filme. E foi exatamente por isso que eu gostei.
Apesar de nenhum dos itens terem sidos perfeitos, todos foram feitos com muito cuidado.
O que eu não gostei muito foi o final. A cena final é até legal, mas o momento que o filme terminou ( quando começa a falar o que aconteceu com cada um ) foi broxante demais. Apenas esse final tirou um pouco do gosto que eu senti ao ver o filme.
Enfim, não é fodástico nem nada do tipo mas é muito bom. Eu aconselho.
Agentes federais processam estúdio por causa de filme de Ridley Scott
Um grupo de ex-agentes federais iniciou uma ação contra a Universal nesta quarta-feira, 16, acusando o estúdio de manipular os fatos utilizados no roteiro de O Gângster (American Gangster), filme de Ridley Scott estrelado por Denzel Washington e Russell Crowe.
O estúdio é acusado de informar erroneamente nos créditos finais do filme que três quartos dos agentes da agência de combate ao tráfico de drogas (Drug Enforcement Agency, DEA) envolvidos no caso da prisão de Frank Lucas foram presos após o traficante ter se tornado informante da polícia. Os agentes que deram início ao processo acusam o estúdio de prejudicar sua reputação, declarando que a informação nos créditos é uma lenda falsa e difamatória.
O processo continua declarando que nenhum agente da DEA ou de qualquer outra corporação foi condenado por qualquer motivo relacionado a Frank Lucas (Denzel no filme), seja baseado em sua colaboração com o agente Richie Roberts (Crowe), seja proveniente de qualquer outra fonte. O processo pede uma indenização de mais de 50 milhoes de dólares e uma parte da bilheteria, bem como a proibição da distribuição do filme.
O advogado Dominic Amorosa - promotor que conseguiu a condenação de Lucas em 1976 e agora representa os agentes da DEA - informou que seus clientes têm sido obrigados a explicar os fatos levantados pelo filme. Ele exemplificou o fato com o caso de um ex-agente que agora está no Iraque. Segundo Amorosa, cerca de 20 soldados perguntaram ao ex-agente como a DEA podia ser tão corrupta, obrigando-o a explicar que os créditos do filme estão errados. O advogado reafirmou que nenhum agente da DEA ou membro da polícia de Nova York foi condenado por qualquer coisa ligada à investigação de Lucas.
As reclamações dos agentes, incluindo Jack Toal, que trabalhou com Lucas depois que ele passou a colaborar com a polícia, começaram em novembro, quando Dominic Amorosa enviou uma carta à Universal solicitando uma retratação e correção dos créditos do filme. Além de Toal, o processo reúne as reclamações de 400 agentes que trabalharam na cidade entre 1973 e 1985.
A Universal respondeu às acusações dizendo que o processo não tem fundamento e que o filme não difama nenhum dos agente federais. Segundo a declaração oficial do estúdio, os policiais mostrados no filme são membros da polícia da cidade de Nova York e os créditos finais referem-se à New York City Drug Enforcement Agency, e não à agência federal Drug Enforcement Administration. Ou seja, o estúdio não diz que há erro na informação de que policiais e agentes foram presos após Frank Lucas tornar-se informante. Apenas declara que não pode ser processado por agentes federais porque os maus policiais citados na produção são funcionários municipais. Resta saber como será a reação dos policiais e agentes da cidade diante dessa informação.
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