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LostBrasil - Índice do Fórum » Cinema  » Acervo » Tropa de Elite

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 Tropa de Elite « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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Bandit
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 18:16  |  Assunto: Responder com Citação





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Eu também curti os pensamentos de ambos, e de lambuja tivemos a confirmação que o Padilha vai fazer 2 filmes fora do país e que Tropa de Elite vai virar série americana.

Sim, teremos elite.squad.s01e01.hdtv.xor Razz


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Bandit está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular Enviar Email Visitar a homepage do Usuário
doug.manoel
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 18:22  |  Assunto: Responder com Citação


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Burn, motha' fucka'

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Bandit escreveu:
Eu também curti os pensamentos de ambos, e de lambuja tivemos a confirmação que o Padilha vai fazer 2 filmes fora do país e que Tropa de Elite vai virar série americana.

Sim, teremos elite.squad.s01e01.hdtv.xor Razz

PQP! Laughing
To ansioso.


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Tem sempre um babaca falando merda.
- Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09

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Klen
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 20:59  |  Assunto: Responder com Citação





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Ideologias à parte (com a idade, aprendi a não mais discuti-las), eu achei o filme fenomenal. Um dos melhores que já vi - e olha que eu abomino o cinema nacional (à exceção deste, claro, e de Cheiro do Ralo).

Edit: Não tenho nada contra o Pablo Villaça (até gosto dele), mas as críticas dele estão cada vez mais redundantes.

Edit 2: Ao contrário da maioria, esperei para ver no cinema, mesmo. É o tipo de filme que merece. E já vi duas vezes.

Edit 3:

He he he


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_Rosana_
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 21:25  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: Nenhum
Ameeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiii o filme!!!

Nota 10000000

Applause Applause Applause Applause


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Gourmet Erótico
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 22:20  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: Nenhum
Uma nova crítica sobre o filme, pra quem quiser ler.

Minha opinião sobre o artigo:



Citação:
TROPA DE ELITE:

A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA!




(Ivan Pinheiro)



"Homem de preto.

Qual é sua missão?

É invadir favela

E deixar corpo no chão"

(refrão do BOPE)



Não dá cair no papo furado de que "Tropa de Elite" é "arte pura" ou
"obra aberta". Um filme sobre questões sociais não podia ser neutro.
Trata-se de uma obra de arte objetivamente ideológica, de caráter
fascista, que serve à criminalização e ao extermínio da pobreza. É
possível até que os diretores subjetivamente não quisessem este
resultado, mas apenas ganhar dinheiro, prestígio e, quem sabe, um
Oscar. Vão jurar o resto da vida que não são de direita. Aliás, você
conhece alguém no Brasil, ainda mais na área cultural, que se diga de
direita?



Como acredito mais em conspirações do que no acaso, não descarto a
hipótese de o filme ter sido encomendado por setores conservadores.
Estou curioso para saber quais foram os mecenas desta caríssima
produção, que certamente foi financiada por incentivos fiscais.



O filme tem objetivos diferentes, para públicos diferentes.
Para os proletários das comunidades carentes, o objetivo é botar mais
medo ainda na "caveira" (o BOPE, os "homens de preto"). O vazamento
escancarado das cópias piratas talvez seja, além de uma estratégia de
marketing, parte de uma campanha ideológica. A pirataria é a única
maneira de o filme ser visto pelos que não podem pagar os caros
ingressos dos cinemas. Aliás, que cinemas? Não existe mais um cinema
nos subúrbios, a não ser em shopping, que não é lugar de pobre
freqüentar, até porque se sente excluído e discriminado.



No filme, os "caveiras" são invencíveis e imortais. O único que morre
é porque "deu mole". Cometeu o erro de ir ao morro à paisana, para
levar óculos para um menino pobre, em nome de um colega de tropa que
estava identificado na área como policial. Resumo: foi fazer uma boa
ão e acabou assassinado pelos bandidos.



Para as classes médias e altas, o objetivo do filme é conquistar mais
simpatia para o BOPE, na luta dos "de cima", que moram embaixo, contra
os "de baixo", que moram encima.



Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e
incorruptíveis. Apesar de bem intencionados e preocupados socialmente,
são obrigados a torturar e assassinar a sangue frio, em "nosso nome".
Para servir à "nossa sociedade", sacrificam a família, a saúde e os
estudos. Nós lhes devemos tudo isso! Portanto, precisam ser impunes.
Você viu algum "caveira" ser processado e julgado por tortura ou
assassinato? "Caveira" não tem nome, a não ser no filme. A "Caveira" é
uma instituição, impessoal, quase secreta.



várias cenas para justificar a tortura como "um mal
necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou
seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são
pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem
aquelas torturas, o resultado era impossível.



Tudo é feito para nos sentirmos numa verdadeira guerra, do bem contra
o mal. É impossível não nos remetermos ao Iraque ou à Palestina: na
guerra, quase tudo é permitido. À certa altura, afirma o narrador,
orgulhoso : "nem no exército de Israel há soldados iguais aos do
BOPE".



Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os
"rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas
encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e
fogueteiros das gangues do varejo de drogas! Esta manipulação cumpre o
papel de torná-los ainda mais invencíveis e, ao mesmo tempo, de
esconder o estigmatizado "Caveirão", dentro do qual, na vida real,
eles sobem o morro, blindados. O "Caveirão", a maior marca do BOPE,
não aparece no filme: os heróis não podem parecer covardes!



O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda,
que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da
violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos
humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da
truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique",
que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade
burguesa.



Os protestos contra a violência retratados no filme são performances
no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão
para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência
com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema
moral ou cultural e não social.



A burguesia passa incólume pelo filme, a não ser pela caricatura de
seus filhos que, na Faculdade, fumam um baseado e discutem Foucault.
Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) é a personificação
do tráfico de drogas e de armas, como se não passasse de um desses
meninos pobres, apenas mais espertos que os outros, que se fazem
"Chefe do Morro" e que não chegam aos trinta anos de idade, simples
varejistas de drogas e armas, produtos dos mais rentáveis do
capitalismo contemporâneo. Nenhuma menção a como as drogas e armas
chegam às comunidades, distribuídas pelos grandes traficantes
capitalistas, sempre impunes, longe das balas achadas e perdidas. E
ainda responsabilizam os consumidores pela existência do tráfico de
drogas, como se o sistema não tivesse nada a ver com isso!



O Estado burguês também passa incólume pelo filme. Nenhuma alusão à
ausência do Estado nas comunidades carentes, principal causa do
domínio do banditismo. Nenhuma denúncia de que lá falta tudo que sobra
nos bairros ricos. No filme, corrupção é um soldado da PM tomar um
chope de graça, para dar segurança a um bar. Aliás, o filme arrasa
impiedosamente os policiais "não caveiras", generalizando-os como
corruptos e covardes, principalmente os que ficam multando nossos
carros e tolhendo nossas pequenas transgressões, ao invés de subirem o
morro para matar bandido.



A grande sacada do filme é que o personagem ideológico
principal não é o artista principal. Este, branco, é o que mais mata.
Ironicamente, chama-se Nascimento. É um tipo patológico, messiânico,
sanguinário, que manda um colega matar enquanto fala ao celular com a
mulher sobre o nascimento do filho.



Mas para fazer a cabeça de todos os públicos, tanto os "de cima" como
os "de baixo", o grande e verdadeiro herói da trama surge no final:
Thiago, um jovem negro, pacato, criado numa comunidade pobre, que foi
trabalhar na PM para custear seus estudos de Direito, louco para
largar aquela vida e ser advogado. Como PM, foi um peixe fora d'água:
incorruptível, respeitava as leis e os cidadãos. Generoso, foi ele
quem comprou os óculos para dar para o menino míope. Sua entrada no
BOPE não foi por vocação, mas por acaso.



Para ficar claro que não há solução fora da repressão e do extermínio
e que não adianta criticar nem fazer passeata, pois "guerra é guerra",
nosso novo herói se transforma no mais cruel dos "caveiras" da tropa
da elite, a ponto de dar o tiro de misericórdia no varejista "Baiano",
depois que este foi torturado, dominado e imobilizado. Para não
parecer uma guerra de brancos ricos contra negros pobres, mas do bem
contra o mal, o nosso herói é um "caveira" negro, que mata um bandido
"baiano", de sua própria classe, num ritual macabro para sinalizar uma
possibilidade de "mobilidade social", para usar uma expressão cretina
dos entusiastas das "políticas compensatórias".



A fascistização é um fenômeno que vem sendo impulsionado pelo
imperialismo em escala mundial. A pretexto da luta contra o
terrorismo, criminalizam-se governos, líderes, povos, países,
religiões, raças, culturas, ideologias, camadas sociais.



Em qualquer país em que "Tropa de Elite" passar, principalmente nos
Estados Unidos e na Europa, o filme estará contribuindo para que a
sociedade se torne mais fascista e mais intolerante com os negros, os
imigrantes de países periféricos e delinqüentes de baixa renda.



No Brasil, a mídia burguesa há muito tempo trabalha a idéia de que
estamos numa verdadeira guerra, fazendo sutilmente a apologia da
repressão. Sentimos isso de perto. Quantas vezes já vimos pessoas nas
ruas querendo linchar um ladrão amador, pego roubando alguma coisa de
alguém? Quantas vezes ouvimos, até de trabalhadores, que "bandido tem
que morrer"?



Se não reagirmos, daqui a pouco a classe média vai para as ruas pedir
mais BOPE e menos direitos humanos e, de novo, fazer o jogo da
burguesia, que quer exterminar os pobres, que só criam problemas e
ainda por cima não contam na sociedade de consumo. Daqui a pouco, as
milícias particulares vão se espalhar pelo país, inspiradas nos
heróicos "homens de preto", num perigoso processo de privatização da
segurança pública e da justiça. Não nos esqueçamos do modelo da
"matriz": hoje, os mais sanguinários soldados americanos no Iraque são
mercenários recrutados por empresas particulares de segurança, não
sujeitos a regulamentos e códigos militares.



Parafraseando Bertolt Brecht, depois vai sobrar para nós, que teimamos
em lutar contra o fascismo e a barbárie, sonhando com um mundo justo e
fraterno.



A trilha sonora do filme já avisou:



"Tropa de Elite,

Osso duro de roer,

Pega um, pega geral.

Também vai pegar você!"
[img][/img]

_________________
***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.

***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
***
Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin

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rafaelrss
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 22:46  |  Assunto: Responder com Citação


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Gilberto Dimenstein


14/10/2007
"Tropa de Elite" deveria ser obrigatório nas escolas


da Folha Online

O filme "Tropa de Elite" deveria ser obrigatório nas escolas. Mais do que a envolvente denúncia da banalização do mal no Brasil, na qual policiais e bandidos se transformam em animais e criminosos, o filme provoca uma reflexão sobre a responsabilidade individual.

O inocente consumidor de maconha, sentindo-se conectado com a natureza ou com a leveza espiritual, ou o alto executivo que consome cocaína são apresentados também como sócios do tráfico --e com razão.

É fácil apenas culpar o governo, a polícia, os traficantes, e assim por diante. Mais difícil é nos culparmos --e,, está, um dos problemas brasileiros. A culpa é sempre dos outros. Vejamos:

Muito mais do que as drogas, o que mais mata no Brasil é o álcool, uma das causas das 100 mortes diárias e mais de 100 mil feridos por ano no trânsito. Nem os publicitários nem os veículos de comunicação que exibem os anúncios de cerveja, com sedutores apelos, se sentem minimamente responsáveis por essa tragédia. A culpa? do governo.

Um motoboy morre por dia apenas nas ruas da cidade de São Paulo (e mais 25 por dia ficam feridos). Isso porque contratam-se empresas irresponsáveis de entrega. Mesmo sabendo que já existe um selo de qualidade para moto frete. A culpa? do governo.

As pessoas emporcalham as ruas com lixo apenas porque não têm paciência de jogá-lo em algum lugar apropriado. Madames não se incomodam que seus cachorros façam das calçadas banheiros. A culpa? do governo que não limpa as ruas.

O governo sobe os impostos sem parar assim como contrata novos funcionários públicos sem parar. Pouco se faz contra essa extorsão. Nem mesmo sabemos como o orçamento é feito. De quem é a culpa? Do governo.

Deputados, senadores, vereadores cometem crimes e fazem negociatas, mas pouco acompanhamos seus mandatos. Durante a campanha, preferimos o show do marketing do que a análise de propostas. Até nos esquecemos em que votamos. De quem é a culpa? Dos políticos.

Não quero deixar, claro, de responsabilizar os governos. Mas apenas dizer que, num mundo civilizado, todos deveriam saber quais são seus direitos mas também seus deveres. Isso é o básico de cidadania, cuja discussão o filme, através da droga e da violência, lança com alto teor pedagógico _--portanto, deveria ser obrigatório na escolas.

É um bom debate para que saiamos dessa adolescência da cidadania, com muitos direitos e poucos deveres.

*


Assim como é obrigatório pensarmos que, no futuro, a droga não será um problema de polícia, mas apenas de saúde pública. Não sei se a repressão não acaba fazendo mais mal do que bem no combate ao vício.

Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.

Fonte: FolhaONLine


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Woody
MensagemEnviada: Segunda Outubro 15, 2007 23:00  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: Nenhum
"Tropa de Elite" chega aos 700 mil espectadores e se confirma como blockbuster nacional

Da Redação

Com apenas dez dias em exibição nos cinemas brasileiros, "Tropa de Elite" alcançou um público de 700 mil espectadores e confirmou seu status de blockbuster nacional - dissipando o temor de que a pirataria tivesse ameaçado a carreira comercial do filme.

Depois de estrear apenas em São Paulo e Rio de Janeiro no último dia 5, o filme ampliou seu circuito para todo o Brasil neste final de semana, pulando de 175 para 336 cópias e registrando um crescimento de público de 120%.

No total, 410 mil pessoas assistiram a "Tropa de Elite" no final de semana, o que garantiu ao filme a liderença nas bilheterias do país nesse período, à frente de blockbuster americanos como "Resident Evil 3: A Extinção".

Fonte: UOL


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maver
MensagemEnviada: Terça Outubro 16, 2007 01:17  |  Assunto: Responder com Citação





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Cara, esse artigo que o Gourmet Erótico postou agora....


Pqp em que mundo isso vive? no da Xuxa? chora na cama que é quente!

Não sou contra ter opiniões contrárias ao filme, muito pelo contrário ( vish que redundismo ), isso causa discussões que ai sim chega-se a um censo comum. Mas partir de uma crítica que mais parece discusso de deputado querendo ganhar voto é piada_br.


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http://www.eco4planet.com/pt/
Enquanto isso, no Egito ...
The government can take away my freedom, but if they take away my internet porn, they're going down.

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doug.manoel
MensagemEnviada: Terça Outubro 16, 2007 08:31  |  Assunto: Responder com Citação


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Citação:
No total, 410 mil pessoas assistiram a "Tropa de Elite" no final de semana, o que garantiu ao filme a liderença nas bilheterias do país nesse período, à frente de blockbuster americanos como "Resident Evil 3: A Extinção".

Applause Applause Applause

Filme bom merece.


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Bandit
MensagemEnviada: Terça Outubro 16, 2007 21:04  |  Assunto: Responder com Citação





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Outra ótima crítica que saiu sobre o filme:

Citação:
(Tropa de Elite, 2007)

Data: 09 de Outubro de 2007


ir para ficha técnica »
Por: Raphael Santos

Tanto se reclamou de haver só uma visão do mundo dos traficantes dos morros cariocas. Não há mais motivo para isso. Agora com “Tropa de Elite”, novas reflexões sobre o assunto podem ser levantadas, pois a história contada pelo outro lado soa até melhor.

“Cidade de Deus”: sucesso mundial. “Carandiru”: sucesso mediano. “Cidade dos Homens”: ótimo filme. A questão é que a trinca demonstra uma visão. Essa visão parte do morro (favela) para a sociedade e seus órgãos reguladores. Inclusive, até coloca em xeque tais organizações do estado que, em vez de “vigiar e punir” (título do livro de 1977 do filósofo francês Foucault) baseando-se na ética, estariam facilitando, ou melhor, se beneficiando da rede do tráfico nas favelas. Agora é a vez da outra visão: “Tropa de Elite”.

O filme com direção, roteiro e também produção de José Padilha (diretor de Ônibus 174”) é uma adaptação do livro “Elite da Tropa”. De autoria de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel, a obra acompanha narrativas fictícias apresentadas por um policial líder do esquadrão Bope (Batalhão de Operações Especiais), mostrando o lado bom da polícia contrastando com os podres da mesma e do tráfico nos morros cariocas. Roteirizado também por Bráulio Mantovani (“Cidade de Deus”) e Rodrigo Pimentel, “Tropa de Elite” traça o mesmo caminho do livro inspirador.

Apesar de a história ser uma ficção, os autores do livro podem falar com propriedade sobre o assunto. O antropólogo Luiz Eduardo Soares atuou na gestão da segurança pública como coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do governo do Rio de Janeiro entre 1999 e 2000, e como secretário nacional de Segurança Pública em 2003. André Batista e Rodrigo Pimentel durante os anos 90 integraram o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope).

Na trama do longa-metragem somos apresentados ao Capitão Nascimento (Wagner Moura, de “Cidade Baixa” e da mini-série “JK”) como um dos personagens centrais e narrador; bem como a dupla de "aspirantes a policiais honestos": Neto (Caio Junqueira, de “Central do Brasil”) e André Matias (André Ramiro). A narração do Capitão acompanha os fatos da vida enfrentados por Neto e Matias até chegarem ao treinamento do Bope, bem como a busca por um substituto - segundo o Sgt, um dos dois o substituirá. Amigos de infância, os dois dividem um apartamento no Rio de Janeiro, entraram juntos na Polícia Militar e se desiludiram juntos com a rede de corrupção que atinge algumas partes dessa corporação. Corrupção essa bastante visível nos jornais diários. Visível e, diga-se de passagem, entristecedora depois de uma pesquisa mais aprofundada no assunto.

Não li o livro todo, somente trechos quando de passagem demorada por livrarias. Logo, não posso acompanhar e delatar o processo de adaptação. È fato, todavia, que o roteiro da película me funcionou muito bem se analisado simplesmente como roteiro. É tão bom quanto o roteiro de “Cidade de Deus” - nesse caso, a comparação é cabível, pois o universo é o mesmo, apesar da visão ser diferente. Segue uma narrativa não-linear que, aos poucos, vai unindo muito bem os personagens. Nós não ficamos no suspense, afinal, sabemos em que final aquilo vai dar, não poderia ser outro diante do que a narração vinha antevendo, mas é a forma como isso acontece que realmente prende. Não lembro de ter piscado o olho, coçado o ouvido ou olhado para os lados em algum momento do filme, pois cada palavra soava com novas e boas informações para o entendimento da trama. Sinto dizer que para as cabeças acostumadas com narrativas simples, onde o mocinho se beija com a mocinha no final, essa não é, e nem deveria ser, uma boa pedida.

Tecnicamente falando, “Tropa de Elite” não se molda, em partes, a padrões brasileiros. O projeto tem um objetivo: seguir os passos de “Cidade de Deus” e seu diretor Fernando Meirelles (hoje em Hollywood) para alcançar fama internacional. Se conseguiu o tento ou não, isso é outra história, mas cabe dizer que ele funciona muito para os padrões americanos e, em partes, europeus. Afora o estilo de narrativa já citado, devemos também ficar atentos ao modo como a ação é utilizada no filme. Não há tiroteio sempre, mas nas horas certas. O enfoque principal é na construção do caráter dos personagens para depois entrarmos no clima tenso. Todavia, para o agrado de outros olhares que não os nossos brasucas, o prólogo é vibrante, até ensurdecedor. A internacionalização do longa é tão óbvia que até quando há uma mudança de ato, a tela preta com apresentações em inglês é utilizada - isso no caso de algumas cópias, que o longa original foi passando por diversas edições. Não acho isso ruim. O filme quer um objetivo e deve fazer o que puder para isso.

Wagner Moura é o destaque do elenco. Nunca vi esse ator tão imponente quanto em “Tropa de Elite”. Não há nem como desconfiar da competência dele, que nos primeiros dez minutos sabemos que cunho terá seu personagem: um policial linha dura detentor de todos os trejeitos de líder. A tomada mais marcante é quando ele vai subir um morro. Nascimento grita palavras de ordem para um grupo de policias militares e entra na favela com o seu esquadrão do Bope, é quando a câmera dá um close-up em seu rosto mostrando a tremenda cara de mal do ator ao empunhar uma metralhadora. Senti-me um subalterno.

Caio Junqueira, como Neto, tirou o estigma de ator global e André Ramiro, como Matias, segurou muito bem as pontas, sobretudo quando seu personagem precisou vir à tona na trama - para além da metade, principalmente. O exemplo disso é em uma cena em que ele enfrenta uma passeata em favor da paz. Como é uma cena-chave e para além da metade da trama, não vale a pena ser destrinchada, mas observem como um ator que estava dando vida a um personagem simpático, transforma-o em um dos mais raivosos da trama.

A trilha sonora é notável logo após o prólogo. Quando vi o título do filme pela primeira vez, lembrei da música Tropa de Elite da banda Tihuana por motivos óbvios. Surpreso fiquei quando me deparei com a mesma no filme e, diga-se de passagem, fazendo todo o sentido com a trama. Ela é usada em dois momentos. Um deles logo após a ação inicial a fim de nos colocar no clima e, mais tarde, em uma frenética investida do Bope. Como a letra da música tem versos descartáveis, o refrão ("[...] tropa de elite osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você!") fora utilizado. Funcionou tão bem quanto a edição de som. Mais uma vez o molde americano fora observado. Deu até para diferenciar em um tiroteio qual tiro partia de uma pistola e qual tiro partia de uma metralhadora AR .15.

sinto falta de um final melhor trabalhado. A maioria até gosta da forma como certos filmes nacionais terminam e esse aspecto foi realmente ao nosso estilo. Senti falta de ver mais em “Tropa de Elite”. Foi o mesmo sentimento que tive para com o final do ótimo “O Invasor” (direção de Beto Brant). Por outro lado, o sentimento de “pena que acabou” denota o quão prazeroso estava assistir a esse longa-metragem.
Cotação: (9/10)


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Gourmet Erótico
MensagemEnviada: Terça Outubro 16, 2007 22:15  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
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The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin

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Hustler
MensagemEnviada: Quarta Outubro 17, 2007 12:30  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
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Registrado em: Domingo, 30 de Abril de 2006
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Essa charge ta sensacional

http://charges.uol.com.br/2007/10/15/tobby-entrevista-capitao-morrimento/

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Bandit
MensagemEnviada: Quarta Outubro 17, 2007 12:42  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
Idade: 44

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Hustler escreveu:
Essa charge ta sensacional

http://charges.uol.com.br/2007/10/15/tobby-entrevista-capitao-morrimento/

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HAUHAUUHAHUAUHAHAU!!!

Applause Applause Applause


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MeNiNaMaH
MensagemEnviada: Quarta Outubro 17, 2007 13:48  |  Assunto: Responder com Citação





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Mensagens: 469
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Grupos: Nenhum
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Muito Bom...
Me matei de rir...

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Aqui na roça, o filme só estréia amanha... comprei meu ingresso antecipado pra ver sábado com o bofe! Very Happy


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bibs
MensagemEnviada: Quarta Outubro 17, 2007 17:29  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
Idade: 47

Registrado em: Terça-Feira, 8 de Agosto de 2006
Mensagens: 1.817
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Hustler escreveu:
Essa charge ta sensacional

http://charges.uol.com.br/2007/10/15/tobby-entrevista-capitao-morrimento/


Hehehe...ficou muito boa...como de costume do Maurício Ricardo.

Uma matéria que saiu no Estadão:

Bandido que não tem medo ainda não conheceu o Bope

"Quem tem que ter respeito pelo Bope é a população de bem. O criminoso tem que ter medo, muito medo. Bandido que não tem medo é porque ainda não conheceu o Bope. Quando ele conhecer, com certeza vai sentir medo. Por que? Porque ele vai perceber que a lei chegou para ele". A frase é do tenente-coronel Mário Sérgio Brito Duarte, ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que está 25 anos na Polícia Militar do Rio de Janeiro e entregou o comando da tropa de elite fluminense em janeiro deste ano.

Para Mário Sérgio, o que faz o Bope ser considerado a melhor tropa de forças especiais de todo o mundo é o binômio treinamento e confronto. Segundo ele, o treinamento "é duríssimo, como qualquer treinamento de forças especiais do mundo todo, colocando o aluno em teste e em situações inusitadas o tempo inteiro, para que vejamos qual é o seu comportamento", como retratado no filme Tropa de Elite, em cartaz nos cinemas do país.

"O Brasil tem excelentes tropas de forças especiais em todos Estados e a própria tropa de forças especiais das Forças Armadas, que atuou no Haiti, é muito boa. A nossa diferença é que estamos em combate diariamente. Pode existir alguma tropa que treine tanto quanto o Bope. Mas há alguma dúvida de que a os forças especiais de polícia que mais atuam no mundo sejam os do Bope? Isso, com certeza, não tem. Nenhuma tropa de operações especiais em lugar nenhum. E é esse nosso diferencial. Entramos tanto em combate que vamos produzindo conhecimento e desenvolvendo novas técnicas. a gente transforma tudo isso em guerra", explica o ex-comandante.

Tortura: 'Tudo pode acontecer. Mas não como regra, como exceção'
O coronel critica o filme de José Padilha, dizendo que ele é uma "caricatura irreal" do treinamento e que aborda a questão da tortura como sendo a essência do Bope, o que, segundo ele, "é uma farsa, uma covardia contra a instituição".

"As pessoas acham que o Bope age como mostra o filme, aquela tortura abjeta, o comportamento de violações, imolações, que aquilo ali é o comportamento padrão, a essência da unidade. Isso é uma mentira, uma farsa. É o que vai fazer vender alguma coisa. As pessoas gostam do mórbido, da violência pela violência. O autor optou pelo horror do filme, mas é uma farsa dizer que o Bope é assim como instituição. Esta coisa de você denunciar alguma coisa e ficar rico com a denúncia tem algo muito errado. uma dimensão ética nisso", defende ele.

No entanto, Mário Sérgio admite que as cenas de tortura mostradas no filme podem acontecer.

"Tudo pode acontecer, mas como acidente, e não como essência. Não como regra, mas como exceção. Sou contra tortura, e empalação é tortura. cena no filme do cabo de vassoura para simular isso. O filme está tentando disser que isso é uma prática rotineira do Bope, e não é".

Seleção e treinamento colocam aluno em teste, como no filme

O ex-comandante conta que o treinamento do Bope coloca o aluno em situações inusitadas o tempo inteiro, testando-o para observar o seu comportamento e reação em relação à sobrevivência individual e à do grupo.

"A gente dá o limão, a limonada quem faz é o aluno. Aquela cena da comida no chão no filme, as pessoas pensam que é para sacanear o aluno. Tem que entender que tem algo por trás. O treinamento é duro, é um teste de resistência. Mas tem que entender que isso tem um porquê no contexto da preparação. Ele vai entrar em confronto o tempo inteiro, deve estar pronto para tudo", explica Mário Sérgio.

A diferença entre o PM comum e o do Bope começa na decisão de ser forças especiais. Após uma bateria de exames físicos e psicológicos, o candidato tem toda a sua vida profissional e civil vasculhada. Os que sobram passam por dois cursos: um mês de treinamento de Operações Táticas, para, em seguida, fazer o curso de Operações Especiais, com duração de três meses e uma semana. De 400 candidatos, sobram 15. Neste mês, o Bope começou uma nova seleção: de 600 policiais, Mário Sérgio diz que devem restar menos de 20 no final.

"O homem do Bope tem que ter uma capacidade psíquica e física de ser forças especiais. Aquele instinto caveira no coração, de querer lutar até o fim. Ele sabe que ele está sempre nas piores condições possíveis de combate. Eles são homens de coragem com capacidade de enfrentar o crime. O diferencial está no amor pelo que faz, pela preparação extenuante, que esgota, que leva aos últimos limites do corpo e da mente. A partir de então, ele vai estar em uma guerra constante. E quando ele não está combatendo, está treinando", diz o coronel.

Rio pretende colocar polícia nos morros após "pacificação"

Atuando atualmente como superintendente da secretaria de segurança do Rio, Mário Sérgio é um dos homens que pensam a segurança pública do Estado. Ele diz que o governo atual resolveu enfrentar o tráfico, após anos de total inação das autoridades públicas, e que pretende colocar uma polícia permanente nos morros após a "pacificação".

"Nós vamos pacificar o Rio. Mas não vai ser com passeata e roupa branca. Isso fazemos há 20 anos e não dá em nada. E também fazer o que fazíamos até pouco tempo atrás, de uma polícia invasiva, que só entra no local onde existe forte influência do narcotráfico e depois sai. O que tem que fazer é erradicar o narcotráfico de suas posições e junto, ou logo em seguida, entrar com forte apelo de melhoria da qualidade de vida e infra-estrutura social, o que vai ser feito com o PAC. A população precisa enxergar que é possível ter inclusão social e melhoria na qualidade de vida sem o apelo do narcotráfico".

O coronel compara a situação nos morros cariocas àão do Exército no Haiti, dizendo que "não adianta pacificar uma favela e colocar um efetivo permanente lá se, de alguma maneira, o Estado não propiciar melhores condições de vida à população. É como no Haiti, não adianta pacificar se não houver melhoria no país. Porque um dia as Forças Armadas vão sair e volta toda a situação de barbárie que estava".

As gangues cariocas comparam-se a pequenas frações do Exército, diz Mário Sérgio, que fazem patrulhas para defenderem sua área de atuação e expandirem seu território. "Há nos grupos, além do objetivo do comércio de drogas, uma autofagia, um sentimento de pertencimento de grupo, de identidade. A cada instante surgem novas frações do grupos que introjetaram a expressão guerra, e agora nós estamos nesta guerra e fazendo o tráfico recuar".


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