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Gourmet Erótico · **Enviada:** Sexta Julho 16, 2010 10:07 | **Assunto:**

12/07/2010 11h01 - Atualizado em 12/07/2010 11h06

Suíça liberta Polanski e decide não extraditá-lo aos Estados Unidos

Bracelete eletrônico que o cineasta usava desde dezembro foi retirado.
Segundo ministra, 'medidas de restrição de sua liberdade serão suprimidas'.

Do G1, com agências internacionais
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A Suíça decidiu nesta segunda-feira (12) libertar o cineasta Roman Polanski, que cumpria prisão domiciliar no país, e não extraditá-lo aos Estados Unidos.

Segundo a ministra suíça da Justiça Eveline Eveline Widmer-Schlumpf , Polanski "não será extraditado para os Estados Unidos e as medidas de restrição de sua liberdade são suprimidas".

A ministra explicou, em coletiva de imprensa em Berna, que as investigações não permitem excluir "vícios" no pedido de extradição americano.

"O motivo da decisão está no fato de que não foi possível excluir com a certeza necessária um erro no pedido de extradição dos EUA."

Bracelete retirado
O bracelete eletrônico que Polanski usava desde dezembro de 2009, quando saiu da prisão e foi colocado em prisão domiciliar em seu chalé em Gstaad, foi retirado dele, informou ainda a ministra.

As autoridades suíças consideraram igualmente que a aplicação do tratado de extradição com os Estados Unidos "deve respeitar as regras de boa fé e, por isso, levar em conta o "clima de confiança" que foi criado com as estadas regulares de Polanski na Suíça "desde a compra de seu chalé em Gstaad, em 2006".

O diretor foi detido em setembro de 2009 ao chegar ao aeroporto de Zurique, onde ia receber um prêmio do Festival de Cinema dessa cidade.

"Roman Polanski não teria evidentemente vindo ao Festival de Cinema de Zurique em setembro de 2009 se não tivesse tido confiança no fato de que essa viagem não teria consequências jurídicas", assinala o ministério suíço da Justiça, em um comunicado publicado por ocasião da coletiva de imprensa.

O advogado de Polanski e os embaixadores americano, francês e polonês na Suíça foram informados da decisão.

Em Paris, o advogado francês de Roman Polanski, George Kiejman, se declarou "muito contente e emocionado" com a decisão, e prestou "homenagem à justiça suíça", estimando que "sua análise jurídica é muito justa".

Na semana passada, oficiais da justiça suíça relevaram à agência Associated Press que Roman Polanski deveria ganhar extradição em breve. A informação foi declarada por Folco Galli, porta-voz do Ministério da Justiça da Suíça. “Não irá demorar”, revelou.

O caso
Polanski é procurado por ter fugido dos EUA na véspera de seu sentenciamento formal pela acusação criminal, feita em 1977, de ter tido relações sexuais ilegais com uma menina de 13 anos, a quem ainda foi acusado de dar drogas e álcool.

O diretor de 76 anos, que recebeu o Oscar de melhor diretor em 2002 pelo filme "O pianista", sobre o Holocausto, está no país europeu desde setembro de 2009, a pedido dos Estados Unidos. Ele estava em visita a Zurique para receber uma homenagem em um festival de cinema.

Após pagar uma fiança de US$ 4,5 milhões, Polanski está em prisão domiciliar em um luxuoso chalé localizado nos Alpes suíços.

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O iG noticiou de forma mais esclarecedora a decisão da Justiça suíça: