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 Sexo:   Idade: 46Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
  
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				PMDB se rebela e Senado rejeita MP que cria secretaria de Mangabeira Unger
 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u331732.shtml
 
 
GABRIELA GUERREIRO
 
da Folha Online, em Brasília
 
 
O Palácio do Planalto terá que extinguir a Secretaria Especial de Planejamento de Longo Prazo da presidência da República, chefiada pelo filósofo Mangabeira Unger. O Senado Federal rejeitou hoje, por 22 votos a 46, a MP (medida provisória) que criou a secretaria --editada neste ano.
 
 
Além da extinção do órgão, o governo também será obrigado a destituir mais de 600 funcionários que foram contratados em cargos comissionados autorizados pela MP.
 
 
A derrota do governo foi imposta pela bancada do PMDB no Senado, a maior da Casa Legislativa. Apesar de integrar a base de apoio do Palácio do Planalto, os peemedebistas estão revoltados com o tratamento dado pelo governo para a bancada do Senado --que reivindica cargos de segundo escalão no governo.
 
 
O senador Valter Pereira (PMDB-MS), relator da medida provisória, orientou os parlamentares a derrubarem a matéria.
 
 
A oposição vibrou com o voto de Pereira, um dos primeiros relatores escolhidos pelo governo a recomendar a rejeição de uma MP. "Aleluia, finalmente apareceu alguém como coragem de não apresentar voto sim a essa matéria. Votamos não pela falta de urgência e relevância dessa medida", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
 
 
Pereira disse que se sentiu à vontade para recomendar a derrubada da medida depois da reunião com o líder do partido no Senado, Valdir Raupp (PMDB-RR), na qual vários peemedebistas deixaram claro o seu descontentamento com o governo.
 
 
O senador disse não ser contrário à criação da secretaria nem aos cargos comissionados autorizados pela MP. Mas afirmou que o governo federal não deveria usar o instrumento medida provisória para criar os cargos e o órgão.
 
 
"Tudo aqui é medida provisória. De repente, o Congresso está sendo suprimido. A instância do Congresso está sendo irrelevante. Estamos sendo garroteados pelo Executivo e é contra isso que temos que nos levantar. No mérito, não faço reparo. Faço reparo na questão formal, processual, na tramitação. Aí sim o governo está pecando", criticou Pereira.
 
 
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) fez sucessivos apelos para que os senadores aprovassem a MP, mas os pedidos foram em vão. "Estamos eliminando uma secretaria para pensar o desenvolvimento estratégico do país. Se quisermos ter lugar no futuro, temos que fortalecer o planejamento estratégico. A União Européia tem um ministério, não uma secretaria, para discutir o seu planejamento estratégico", argumentou.
 
 
Comissão
 
 
O Congresso vai criar uma comissão mista de deputados e senadores para discutir a situação dos servidores atingidos com a extinção da MP. Para recriar a secretaria e os cargos comissionados, o governo federal terá que enviar novo projeto ao Congresso Nacional.
 
 
Ao contrário da MP, que tem prazo para tramitar na Câmara e no Senado, o projeto de lei tem que percorrer todos os caminhos previstos nos regimentos das duas Casas antes de ser apreciada em plenário. 
 
 
FONTE: Folha Online
 
 
* * *
 
 
E chega ao fim a novela do antigo crítico de Lula que ganha deste um belo dum presente. 
 
 
Digo, ganharia.
 
 
E 600 funcionários em cargos comissionados estão chupando o dedo... 
 
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