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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Revista Época: iPhone de Graça,As estratégias de Steve Jobs

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 Revista Época: iPhone de Graça,As estratégias de Steve Jobs « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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rafaelrss
MensagemEnviada: Sábado Junho 14, 2008 10:41  |  Assunto: Revista Época: iPhone de Graça,As estratégias de Steve Jobs Responder com Citação


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iPhone de graça

Por dentro da inovadora estratégia de Steve Jobs para conquistar o mundo da internet móvel





O NOVO JOGO DA APPLE
Com a queda de preço do novo iPhone, Steve Jobs mira no mercado de acesso à internet móvel


Na manhã da segunda-feira passada, quando subiu ao palco de um auditório em São Francisco para apresentar a nova versão do cruzamento entre celular e computador que se tornou uma febre no planeta, o célebre iPhone, Steve Jobs vestia a mesma calça Levi’s desbotada e a mesma malha preta de gola rulê que se tornaram sua assinatura. Os óculos de aro redondo, ao estilo de John Lennon, eram os mesmos de sempre, assim como a clássica barba por fazer. Diante dele, uma multidão de fãs aguardava ansiosa para conhecer em primeira mão os novos recursos do mais cobiçado e copiado dos celulares, produto daquela que é hoje talvez a mais admirada, antenada e inovadora empresa de tecnologia do planeta. (Alguém aí disse Google? Estamos, é claro, falando na Apple, empresa fundada e comandada por Jobs.)

Aos 53 anos, Jobs um vegetariano convicto parecia mais magro que o normal, a ponto de muitos especularem se ele não estaria doente. Jobs extraiu em 2004 um raro tipo de câncer do pâncreas e, de lá para cá, parecia curado. (Segundo a porta-voz da Apple, Katie Cotton, Jobs tem “uma bactéria comum”, está se tratando com antibióticos e melhora a cada dia.) Em vez do tradicional show de palco que costuma protagonizar, Jobs falou o mínimo necessário nas duas horas do evento. Deixou para outros a tarefa de mostrar novos programas e serviços. no final, ele tomou a palavra. “Este é o telefone que mudou para sempre todos os outros telefones”, disse.

A principal inovação do iPhone foi a forma como ele popularizou o uso da internet no celular. Ele é intuitivo e fácil de usar. A tela sensível ao toque e a forma como as páginas podem ser vistas na horizontal ou na vertical trazem conforto para quem nunca teve contato com a internet móvel. A nova versão traz acesso à internet com o triplo da velocidade, por meio da tecnologia conhecida como 3G. Também oferece localização geográfica em qualquer ponto do planeta (GPS) e um maior tempo de uso da bateria. “Todos querem um iPhone. Mas precisamos torná-lo mais acessível”, disse Jobs. Tornar o iPhone mais acessível é exatamente o que a Apple tenta fazer com o novo lançamento. Hoje, o aparelho é vendido em seis países oficialmente. Em 11 de julho, começará a ser oferecido em 22. Até o fim do ano, serão 70, ou 80% do mercado mundial de celulares. No Brasil, duas operadoras anunciaram que venderão o iPhone: Claro e Vivo. Nenhuma informou a data de lançamento. “Nosso desejo é fazer isso antes do Natal”, diz o diretor de marketing da Claro, Erik Fernandes.


Click aqui para ampliar imagem

Ainda que tivesse um modelo inflexível de venda, o iPhone era tão inovador que, em um ano, saíram 6 milhões de unidades no mundo e ele conquistou quase um terço do mercado americano de celulares inteligentes, com acesso à internet. Pelo menos 20% desses aparelhos foram desbloqueados ilegalmente para uso em operadoras com as quais a Apple não mantinha acordo. É por isso que, no Brasil onde o iPhone ainda nem chegou oficialmente , estima-se que haja 300 mil em operação. Com o novo modelo de venda, a Apple prevê que saiam mais 4 milhões de aparelhos até o fim do ano. Para 2009, as previsões variam de 10 milhões a 45 milhões. O mercado de telefones inteligentes ainda representa cerca de 6% do total de celulares no mundo. É pouco, mas, se o novo iPhone atingir a popularidade esperada, poderá se tornar o maior representante desse nicho. “Os concorrentes terão de fazer produtos similares ao iPhone ou perderão seus consumidores para ele”, afirma Wozniak.

O sucesso do iPhone é apenas o capítulo mais recente na saga de inovação protagonizada por Steven Paul Jobs. Sua história começa em São Francisco, em 1955. Ele é filho do relacionamento de Abdulfattah John Jandali, um professor de Ciência Política que imigrara da Síria, com uma de suas alunas, Joanne Schieble. Logo após o nascimento, Joanne decidiu entregar o bebê à adoção. O pequeno Steve foi adotado por Justin e Clara Jobs, um casal de Mountain View. Ele cresceu no Vale do Silício, numa época em que a seqüência de cidadezinhas margeando os 100 quilômetros da Rodovia 101 entre São Francisco e San José ainda não tinha esse nome. havia a Universidade Stanford, a sede da Hewlett Packard e uma base da Nasa. O resto eram pomares. O termo Vale do Silício surgiu com o sucesso dos chips da Intel, fundada em 1968. O elemento químico silício é a matéria-prima dos chips.


COMPLETO
Tela sensível ao toque, GPS, câmera 5 megapixels que detecta sorriso, vídeo e wi-fi

Lançamento
Junho de 2008


EXECUTIVO
Teclado, GPS, câmera, wi-fi e o melhor sistema de e-mail dos celulares inteligentes

Lançamento
Até setembro de 2008

O sucesso do iPhone é apenas o capítulo mais recente na saga de inovação protagonizada por Steven Paul Jobs. Sua história começa em São Francisco, em 1955. Ele é filho do relacionamento de Abdulfattah John Jandali, um professor de Ciência Política que imigrara da Síria, com uma de suas alunas, Joanne Schieble. Logo após o nascimento, Joanne decidiu entregar o bebê à adoção. O pequeno Steve foi adotado por Justin e Clara Jobs, um casal de Mountain View. Ele cresceu no Vale do Silício, numa época em que a seqüência de cidadezinhas margeando os 100 quilômetros da Rodovia 101 entre São Francisco e San José ainda não tinha esse nome. havia a Universidade Stanford, a sede da Hewlett Packard e uma base da Nasa. O resto eram pomares. O termo Vale do Silício surgiu com o sucesso dos chips da Intel, fundada em 1968. O elemento químico silício é a matéria-prima dos chips.

Jobs é budista e fã dos Beatles o nome Apple foi inspirado na gravadora da banda. Desde 1991, é casado com Laurene Powell, com quem tem três filhos. Ele levou dez anos para reconhecer a paternidade de Lisa, filha nascida de um relacionamento em 1978. Jobs é tido como impetuoso, arrogante e muitas vezes grosseiro. Costuma largar seu Mercedes ocupando duas vagas para deficientes físicos no estacionamento da Apple, em Cupertino. Irascível e avesso à imprensa, é conhecido por humilhar seus funcionários em público e obrigar seus programadores a trabalhar até o limite da exaustão, sempre sob a ameaça de demissão.

“Meu modelo de negócio são Os Beatles”, disse certa vez no programa 60 Minutes”, da TV americana. “Eles eram quatro caras, cada um com suas próprias tendências negativas. Mas, juntos, se contrabalançavam. E o todo era maior que a soma das partes. Grandes feitos nos negócios não são feitos por uma pessoa, mas por uma equipe. Obcecado por perfeição, Jobs acompanha passo a passo todo o desenvolvimento de seus produtos. O programador que deseja trabalhar com liberdade de criação, que procure o Google. Na Apple, isso não existe.

A empresa surgiu da amizade de dois garotos. Em 1971, Jobs conheceu Woz. Os dois eram fascinados por eletrônica e imediatamente se tornaram amigos. Em iWoz, sua autobiografia publicada em 2006, Wozniak escreve que ele e Jobs tinham personalidades complementares. Woz era o técnico. Jobs tinha a visão de negócios. Woz era tímido. Jobs extrovertido. Os dois adoravam pregar peças. No livro há uma foto de 1971, em que Woz e Jobs posam ao lado de um enorme lençol com o desenho de um dedo médio em riste. No lençol estava escrito: “Saudações do Brasil”. Eles subiram no telhado da escola onde Jobs estudava. O plano era desenrolar o lençol no primeiro dia de aula, quando os estudantes estivessem entrando. Por que Brasil? “Escolhemos o nome de um país que os americanos conheciam”, diz Woz. “Eles poderiam acreditar que aquele sinal significava uma saudação no Brasil. Era brincadeira.

"Todos querem um iPhone. Precisamos torná-lo mais acessível" STEVE JOBS, presidente da Apple

Desde a infância, Woz adorava desmontar computadores para entender como funcionavam. Adolescente, começou a projetá-los sozinho. Quando conheceu Jobs, Woz criava chips para a Hewlett-Packard. Um dia decidiu construir um computador do jeito como julgava que um computador deveria ser. Nascia o Apple I, o primeiro computador para uso pessoal. O ano era 1976. Jobs gostou da idéia e quis vendê-lo. Foi o início da Apple, que funcionava na garagem dos pais de Jobs.

De lá para cá, a missão de Jobs tem sido difundir beleza e simplicidade na indústria da tecnologia. Em 1977, a dupla praticamente inventou o PC como o conhecemos. O Apple II foi o primeiro computador a sair de fábrica com monitor e teclado acoplados, além de um leitor de disquetes para armazenar programas. Foi um sucesso. A revolução da microcomputação deslanchou. O gigante IBM não ficou parado e lançou em agosto de 1981 o IBM PC, que funcionava com o programa DOS, da Microsoft, empresa fundada por um jovem que abandonara a Universidade Harvard chamado Bill Gates. Em dezembro de 1980, a Apple abriu seu capital na Bolsa de Valores com enorme sucesso. Quando se tornaram milionários, Jobs tinha apenas 25 anos e Woz 28.

Jobs sempre teve uma incrível antena para captar o desejo dos consumidores e convertê-los em produtos surpreendentemente belos e fáceis de usar. Em dezembro de 1979, ele visitou o Laboratório de Pesquisa de Palo Alto (Parc), da Xerox. Seus engenheiros haviam desenvolvido o primeiro sistema que funcionava por meio de ícones coloridos, imagens e mouse. Jobs copiou a idéia, aperfeiçoou-a e, em 1984, lançou o Macintosh, o primeiro microcomputador com tela colorida, ícones e mouse. Mais um sucesso. Começava a se formar a legião de seguidores da Apple, que ficaria conhecida como “macmaníacos”.

Bill Gates não perdeu tempo. Persuadiu Jobs a mostrar-lhe o Macintosh antes do lançamento. Copiou a idéia do programa gráfico e lançou, em 1985, o Windows. Enquanto Jobs se negava a licenciar o Macintosh para outros fabricantes, a Microsoft licenciou o Windows para todos os interessados. Foi o início da construção do império Microsoft e do declínio da Apple. Ao completar 30 anos, em fevereiro de 1985, Jobs deu uma grande festa embalada pela maior diva do jazz, Ella Fitzgerald. Três meses depois, os acionistas da Apple destituíram Jobs da presidência. Puseram no lugar John Sculley, ex-presidente da Pepsi-Cola. (Woz já saíra da Apple um ano antes.) O erro de Jobs foi querer ditar as regras do negócio dos outros. Gates foi mais aberto e conquistou a liderança no mundo da computação pessoal.

A história de Jobs depois da queda da Apple pode ser vista como uma longa trajetória para recuperar a liderança no mundo digital, algo que ele promete consolidar agora com o iPhone. Desta vez, Jobs mostra que parece ter aprendido com o erro do passado. Uma das notícias mais aguardadas da semana passada não se destinava aos compradores do aparelho, mas aos programadores que desenvolvem software para ele. Assim como Gates fez do Windows um ambiente aberto a todos aqueles que quisessem programar nele, Jobs anunciou um conjunto de ferramentas de software que tornam o iPhone um ambiente mais acolhedor para quem quiser produzir programas que rodem nele. Seu novo acordo com as operadoras também revela que ele parece ter aprendido a não querer mais ditar as regras do negócio dos outros.

Seu percurso de aprendizado até este ponto levou, ao todo, mais de 20 anos. Depois de ser expulso da empresa que criara, Jobs se dedicou a outros negócios, mas sempre esteve atento para o impacto da tecnologia na cultura e na sociedade. Em 1986, comprou por US$ 10 milhões um estúdio de cinema, a Pixar. Em 1995, a Pixar lançou o primeiro longa-metragem totalmente digital, Toy Story. Jobs acabava de reinventar o cinema de animação, dominado desde os anos 1930 pela Disney. O ano de 1997 teve um sabor de revanche. Doze anos depois de ser escorraçado da Apple, a empresa passava por dificuldades financeiras. Apenas 3% dos usuários de micros continuavam fiéis ao Mac, e a Microsoft dominava o mercado. Os acionistas da Apple convidaram Jobs para reassumir a presidência. Ele aceitou. O resultado concreto veio em 1998, com o iMac, o primeiro computador que concentrava em uma só peça todos os elementos da máquina. O iMac foi feito para agradar aos olhos e aos sentidos. Era colorido, chique, belo. Em 1999, a fórmula foi repetida com o iBook, o computador portátil mais bonito criado até então. O desejo de possuir um Apple começava a renascer.

O alvo seguinte de Jobs foi a indústria da música. Em 2001, ele lançou o iPod e reinventou o jeito como as pessoas ouvem música. A Apple já vendeu 170 milhões de iPods. Em 2003, a loja on-line iTunes provou que vender arquivos de música na rede dava lucro. A Apple transformou o modo como o público compra música. Com um catálogo de 6 milhões de canções, o iTunes já vendeu mais de 4 bilhões de músicas. Depois de iMac, iBook, iPod e iTunes, Jobs voltara a ser um mito na indústria de tecnologia. Durante seu tratamento de câncer, em 2004, especulou-se que, caso ele fosse obrigado a abandonar a empresa, o valor de mercado da Apple, que hoje é de US$ 110 bilhões, cairia pela metade. A Apple havia se tornado sinônimo de Steve Jobs e vice-versa. Em 2006, depois de tentar copiar por uma década o sucesso da Pixar, a Disney achou mais sensato comprar a concorrente. Jobs, que tinha 51% da Pixar, passou a ter 7% da Disney, tornando-se o maior acionista individual da empresa. Foi só em 2007 que, depois de dois anos de desenvolvimento sigiloso, Jobs se lançou sobre a indústria de telecomunicações. Com o iPhone, fundiu celular e computador num mesmo aparelho e consolidou sua visão que integra comunicação, computação e conteúdo digital. “O iPhone é um computador completo. É como se tivéssemos voltado aos primórdios da computação”, diz Wozniak. “Muita gente acha e eu também que o iPhone é o primeiro computador de verdade que se pode levar na mão”, disse Marc Andreessen, o menino-prodígio que, em 1993, criou o primeiro navegador da internet e depois fundou a Netscape.

O objetivo da atual redução no preço do iPhone não é apenas conquistar a liderança no mundo dos celulares, hoje dominado por concorrentes como Nokia, Samsung e Blackberry. É vencer aquilo que, no mundo digital, é conhecido como a “guerra pela próxima plataforma”. Plataforma, em tecnologia, é um termo que tem pouco a ver com seu significado usual. Não se trata de plataforma de petróleo, nem de plataforma de saltos ornamentais. Plataforma é uma tecnologia em cima da qual todas as demais tecnologias podem ser erguidas. É a base sobre a qual se constroem as maravilhas digitais. São exemplos clássicos de plataformas o sistema Windows, da Microsoft, e o conjunto de softwares que definem a internet. Para uma empresa, dominar uma nova plataforma significa estabelecer as regras de um jogo lucrativo. A próxima grande plataforma para inovação é a que controlará todos os dispositivos móveis, como celulares ou computadores de bolso. Quem dominar essa plataforma será, nesse universo, tão poderoso quanto a Microsoft foi para os PCs.

"O iPhone é o primeiro PC que se pode levar na mão"
MARC ANDREESSEN,
fundador da Netscape


Com o novo iPhone, a Apple se tornou a principal candidata a essa posição. Nessa disputa, seu maior concorrente não são apenas empresas que fabricam celulares, como Nokia, Blackberry ou Samsung. O rival que todos temem é o Google. Ele domina 70% do mercado de sites de busca e uma fatia correspondente da publicidade na internet. Oferece de graça serviços como e-mail, mapas e audiovisuais (caso do YouTube). Para o Google, o computador é a internet. Seus fundadores, Sergey Brin e Larry Page, querem cativar todos a transferir arquivos, fotos, áudio, vídeo e programas para dentro da rede de computadores do Google, a maior do mundo, com mais de 1 milhão de máquinas. Munido de um notebook, computador de bolso ou de um celular inteligente, qualquer um poderia acessar de graça e de qualquer ponto do planeta todo o conteúdo de sua vida digital, armazenado no Google. falta, para o Google concretizar esse objetivo, controlar o aparelho com que o público acessará a internet móvel. E aí ele precisa enfrentar a ameaça do iPhone. Por isso, o Google promete para o segundo semestre uma nova plataforma móvel. Ela se chamará Android, promete rodar em qualquer celular e ser uma espécie de Windows do mundo móvel. Por enquanto, o Android é uma promessa que ninguém viu. A finlandesa Nokia, dona de 40% do mercado mundial de celulares, também está na briga. A Nokia tem sua própria plataforma para a internet móvel, chamada Symbian, hoje presente em 65% dos celulares inteligentes. A luta da Nokia é barrar o avanço da Apple, desafio que se tornou difícil, agora que a Apple derrubou o preço do iPhone. Dentro das empresas, a plataforma mais usada é o Blackberry, imbatível quando a tarefa é enviar e receber e-mail. O Blackberry detém 11% do mercado.


A CONCORRÊNCIA
Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google. Eles pretendem lançar neste ano o Android, um sistema para rodar em qualquer celular e competir com o iPhone

Desde o lançamento do iPhone, em 2007, a Apple conquistou 7% do mercado de celulares inteligentes no mundo. No Brasil, dada a enorme facilidade para navegar na web, o iPhone representa 56% do total de acessos à internet móvel. Para entrar no mercado empresarial, a arma da Apple é o iFund, um fundo de investimento de risco, com capital de US$ 100 milhões. O iFund foi idealizado para incentivar novas empresas que criem para o iPhone programas úteis para os executivos e os negócios. Segundo a Apple, 250 mil programadores já criam programas para o iPhone. Quem bolar os produtos mais inovadores pode ter certeza de contar com dinheiro do iFund, mais uma prova de que Jobs abandonou sua inflexibilidade e parece estar no caminho certo.

Havia computadores pessoais antes de 1984, mas foi o Macintosh que popularizou a tela colorida e o uso de ícones e mouse, que alavancaram a era do PC. Da mesma forma, havia tocadores de música digital antes de 2001, mas foi o iPod, da Apple, que popularizou esse tipo de aparelho. foram vendidos 170 milhões de iPods. A mesma beleza, facilidade de uso e elegância são os segredos para o iPhone repetir esse sucesso. O último empecilho era seu preço alto. Esse problema acabou. A valer a previsão de Woz, você em breve poderá levar um iPhone no bolso de graça.

CRIAÇÃO

O Michelangelo digital
Por que Steve Jobs pode ser considerado o empresário mais inovador na história da computação


Um amigo meu, que trabalhou anos no Vale do Silício, conta que certa vez, no início da década de 90, deu de cara com Steve Jobs num café de Mountain View, na Califórnia. estava ele, Steve Paul Jobs. Sozinho.

Ele, o menino-prodígio que, em 1976, lançara o primeiro computador pessoal. Ele, o gênio que tinha mais de US$ 100 milhões com 25 anos. Ele, cuja mente obsessiva e perfeccionista estava por trás do Macintosh, “a máquina que mudou tudo”. Ele, que fora expelido da própria empresa por aqueles que contratara para ajudá-lo. Ele, o filho adotivo que tardaria a reconhecer a paternidade da própria filha biológica. Ele, que àquela altura da vida enfrentava problemas financeiros. Ele, que, com menos de 40 anos, partia para erguer sua terceira empresa, a Pixar. E ele olhava o horizonte. Sozinho. Em silêncio.

Na época, toda a elite bem pensante do Vale do Silício acreditava que Jobs era o que os americanos costumam chamar de “has-been”, alguém cujo tempo era o passado. Quanto essa elite bem pensante estava errada, Jobs levaria os próximos 15 anos para conseguir provar.

Comecei a programar em computadores Apple já faz acreditem quase 25 anos. me encantei, me desencantei e me reencantei com a Apple algumas vezes nesse tempo. E ainda uso um iMac, um MacBook, um iPod e um iPhone, todos adaptados ao Brasil.

Se existe arte no mundo digital e acredito que existe , se é verdade que o software também é uma forma de expressão estética e acredito que é , se é verdade que o Vale do Silício representa na cultura moderna um papel semelhante ao que Florença representou no Renascimento e acredito que sim , então Steve Jobs está no panteão de nossos maiores artistas. Ele é hoje o que Michelangelo ou Leonardo foram no século XV.

Faça a lista. A Apple lançou: o primeiro computador pessoal (Apple I), o primeiro computador com interface gráfica (Macintosh), o primeiro computador com interface baseada em traços na tela sensível (Newton), o primeiro computador a concentrar todas as suas funções numa peça única (iMac), o computador com a melhor interface para lidar com música e vídeo (iPod) e o primeiro computador de bolso e celular com uma interface baseada no toque dos dedos (iPhone).

Ainda que muitas dessas invenções não sejam fruto apenas de conhecimento produzido pela Apple e estejam, portanto, sujeitas a disputas sobre o pioneirismo, o conjunto revela que Jobs teve uma capacidade única não apenas de entender o usuário de computador, mas de projetar seus produtos segundo as necessidades de quem usa, não de quem programa. Não é nenhum exagero afirmar que se trata da empresa mais inovadora do mundo digital no que respeita à interação homem–máquina.

Jobs tem uma preocupação obsessiva com detalhes de design, coisas como o único botão do iPod, o conforto do novo teclado do Mac ou a “lente de aumento” para quem quer corrigir textos no iPhone. Também tem um padrão de exigência técnica de software e hardware que simplesmente inexiste fora do universo da Apple. (Sim, ele não é apenas um marqueteiro, é também um técnico de primeira).

Naquele dia, meu amigo teve a oportunidade de estar em Florença durante o Renascimento e de ver Michelangelo pensar, sozinho, em suas próximas criações. Não imaginava o que estava por vir. Hoje, ainda não podemos imaginar

Fonte: Revista Época




Editado pela última vez por rafaelrss em Sábado Junho 14, 2008 10:57, num total de 3 vezes
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RVangelis
MensagemEnviada: Sábado Junho 14, 2008 10:50  |  Assunto: Responder com Citação


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A Veja também publicou uma reportagem sobre o cara. Não tão aprofundada como o da Época, mas também interessante:

* * *

O capitalismo segundo Steve Jobs

O dobro da velocidade pela metade do preço
é o principal mandamento da Apple para o iPhone
conquistar setenta países entre eles o Brasil


Carlos Rydlewski
Paul Sakuma/AP

Quando Steve Jobs subiu ao palco para apresentar o novo iPhone, na semana passada, em São Francisco, esperavam-se melhorias empolgantes no aparelho. E elas vieram na forma, por exemplo, de uma conexão mais veloz à internet. Inesperada era a exposição de uma nova filosofia de negócios, cujo impacto vai além da venda de um produto. Os mandamentos criados por Jobs estão inscritos nesta reportagem.

1. O dobro por metade do preço. Baixar uma página da internet por meio do novo iPhone, que opera na rede 3G, ficou duas vezes mais rápido. Ao mesmo tempo, a Apple cortou pela metade o preço do celular. O modelo com memória de 8 gigabytes sairá por 199 dólares. Antes, custava 399 dólares. Jobs comprometeu-se a manter o mesmo valor em todos os países onde o iPhone for lançado. Segundo ele, o "índice Big Mac" (que costuma ser usado na comparação do custo de vida dos países) deverá em breve ser substituído pelo "índice iPhone".

2. O caro sai barato.
Para não repassar os custos da excelência tecnológica ao consumidor, a Apple firmou um novo acordo de parceria com a AT&T nos Estados Unidos. A empresa de Jobs vai deixar de receber um porcentual das contas mensais pagas pelos usuários. Em contrapartida, a telefônica americana concordou em subsidiar o celular para o consumidor daí a redução de preço. O subsídio vai repetir-se em outros países, inclusive no Brasil.

3. O mercado é o mundo.
Em 2007, a Apple anunciou que o iPhone somente seria comercializado nos Estados Unidos, em parte da Europa e, talvez, na Ásia. O plano mudou. Saltou de seis para setenta o número de países onde o iPhone será vendido até o fim deste ano. Na semana passada, as operadoras Vivo e Claro confirmaram que, antes do Natal, o telefone chegará oficialmente ao Brasil, onde já é um sucesso. Algumas estimativas apontam a existência de 300 000 iPhones em operação no país.

4. Falar é o de menos.
Todas as novidades do iPhone 3G têm como objetivo explorar ao máximo sua principal vocação: facilitar o trabalho de navegação pela internet. O iPhone já havia dado um salto à frente com sua tela ampla e sensível ao toque, que simplifica e torna natural o manuseio do conteúdo da web. Na semana passada, Jobs apresentou uma série de aplicativos para a internet desenvolvidos especialmente para o iPhone 3G e cujo uso seria impraticável num equipamento convencional.

5. O mundo conspira a seu favor. Enquanto Steve Jobs dorme, 250 000 pessoas estão bolando maneiras de criar programas para o iPhone. Esse não é o número de funcionários da Apple, mas sim o total de programadores independentes que hoje se dedicam a desenvolver softwares para o celular, como games ou serviços de localização por mapas. O negócio é tão promissor que a empresa anunciou que deve inaugurar, em 11 de julho, a AppStore, uma loja virtual (que não se confunde com o iTunes) especializada em programas específicos para o iPhone.

6. Os parceiros têm de lucrar. A facilidade de navegação pela internet faz com que os donos de iPhone usem um maior número de serviços na web. Por conseqüência, eles pagam mais para as operadoras de telefonia. A Telefonica, que vende o celular da Apple no Reino Unido, constatou que a receita mensal obtida com quem tem um iPhone pode ser 30% superior à dos usuários de outros celulares. Efeito idêntico foi registrado pela AT&T, que oferece o telefone com exclusividade nos Estados Unidos. Para completar, a empresa está ganhando novos clientes. Quatro em cada dez compradores do iPhone são novos assinantes da companhia.

7. Mire grande, mesmo começando pequeno.
Atualmente, metade dos americanos que utilizam um smartphone no trabalho recorre ao BlackBerry. No entanto, desde que o iPhone foi lançado, 13% dos consumidores trocaram o BlackBerry pelo modelo da Apple. Mais ainda: 40% dos usuários de smartphones já migraram para o iPhone. Jobs não quer se contentar com menos do que atingir a primazia nesse setor. O modelo lançado na semana passada permite a sincronização de serviços de e-mail com a agenda eletrônica e os contatos telefônicos uma função essencial para executivos.

8. Revolucione. O maior sucesso em vendagens na história dos celulares é o Motorola Razr. Desde seu lançamento, em 2004, foram vendidos 140 milhões de unidades do aparelho. Até o momento, as vendas do iPhone somam 6 milhões. O sucesso do Razr deveu-se ao seu design ultrafino. Mas ele não trouxe funções diferentes daquelas de um celular comum. O iPhone foi muito além. Como disse o colunista de tecnologia do jornal The New York Times, David Pogue, hoje há no mercado três plataformas de acesso à internet: a Windows, a Apple e a do iPhone, que não se compara a nada que já existe.

9. A internet é o computador. Em sua pré-história, a internet não era mais que um meio de facilitar a comunicação entre acadêmicos. Logo evoluiu para tornar-se um gigantesco banco de informações. Agora, é capaz de substituir funções do computador pessoal, como memória e capacidade de processamento. Muitos programas rodam na internet, nas chamadas "nuvens de computação" (clouds). Quando dados estão numa nuvem, é possível consultá-los de qualquer aparelho em qualquer lugar. O iPhone explora, como nenhum outro celular, essa possibilidade. A Apple conta com um serviço de armazenamento de dados na web específico para usuários do iPhone o MobileMe.

10. Minha língua é sua língua. Quase tudo que se faz no iPhone é intuitivo. Sua tela ampla e sensível ao toque simplifica e torna natural o acesso às informações guardadas no telefone e também a navegação na internet. Ao contrário do que ocorre com a maioria dos smartphones, que não têm mais que dois ou três de seus recursos explorados pelos usuários, no caso do iPhone 80% das pessoas usam mais de dez de suas funções. Seguindo essa mesma lógica, o novo modelo do aparelho exibe todos os seus comandos na língua do usuário e é capaz inclusive de trabalhar com ideogramas chineses. Se não for possível digitar um texto em chinês no teclado, basta desenhar os caracteres na tela.







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rafaelrss
MensagemEnviada: Sábado Junho 14, 2008 10:54  |  Assunto: Responder com Citação


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Arrow Acho que agora vocês vão entender porque essa praga da "Faca Brasil" faz mal , não faz crescer e vai ajudar aqui a continuar sendo um lugarzinho de 3º mundo.

Graças a deus o Google não é Brasileiro porque se não alguma mente brilhante dos negócios tupiniquin iria querer cobrar "R$eal" por cada acesso


Visão do pseudo empresário Brasileiro revolucionário

É Revolucionário!!! cada pesquisa no nosso site é R$1,00 ..vamos ficar rico .......


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