Sinopse: Durante os anos 60, a vida de uma garota de 17 anos muda completamente depois que ela conhece um homem de 35 anos, que começa a cortejá-la com jantares elegantes, clubes e viagens. O comportamento do rapaz conquista também o pai da garota, mas coloca em risco o futuro dela na Universidade de Oxford.
Data de estréia: 09/10/2009
Estúdio: Sony Pictures Classics
Diretor: Lone Scherfig
Roteirista: Nick Hornby
Elenco: Carey Mulligan, Peter Sarsgaard, Alfred Molina, Dominic Cooper, Rosamund Pike, Olivia Williams, Emma Thompson, Cara Seymour, Matthew Beard, Sally Hawkins
Gênero: Drama
MPAA Rating: PG-13
Nostálgico e satisfatório. Dois adjetivos que descrevem bem a obra.
Confesso que mesmo com uma temática de moldes conservadores que muitos já estão cansados de ver e ouvir, conseguiram fazer que o filme funcionasse e se destacasse por todo resto com excelência, e o jeito que lidaram com um assunto até batido, adicionando certos elementos criativos, é algo no mínimo respeitável.
Outro ponto favorável e que deve ser destacado é por terem optado em não explorar cenas vulgares, deixando a impressão de sutilidade e simplicidade para toda a cena.
Simultaneamente à todo aspecto simplório, as escolhas que a personagem principal vai tomando ao longo do caminho faz com que os espectadores fiquem extremamente ligados com a históra de forma bem natural e não forçada.
Pode parecer redundante destacar pontos fortes, mas o roteiro por visões técnicas é até bem adaptado, fotografia impecável, direção correta, figurinos clássicos que realmente nos remeteram aos tempos clássicos e atuações exímias, tanto dos principais como dos secundários.
Carey Mulligan é um colírio em tela, extremamente talentosa. Encarnar uma adolescente e ao mesmo tempo se portar como uma adulta dependendo da situação, não é para qualquer uma. O que dirá falando francês.
A química entre ela e Sarsgaard foi um ponto crucial para o filme realmente entrar em movimento, fora a qualidade dos personagens bem delineados. Cada segundo, cada cena, era para ser apreciada sem medo.
Porém, apesar de toda a tendenciosidade positiva, o fechamento ficou devendo um pouco, nada que atrapalhasse o nível alcançado, mas que infelizmente começou simples, evoluiu de maneira espetacular, e terminou como o seu começo.
Tirando algumas falhas, essa é mais uma pequena amostra que o cinema inglês se mostra muito promissor se comparado com as tentativas pífias de Hollywood e seus blockbusters.
Pode não ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas Carey Mulligan com certeza merece uma indicação como Melhor Atriz e quem sabe levá-lo.
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Tirando algumas falhas, essa é mais uma pequena amostra que o cinema inglês se mostra muito promissor se comparado com as tentativas pífias de Hollywood e seus blockbusters.
Pode não ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas Carey Mulligan com certeza merece uma indicação como Melhor Atriz e quem sabe levá-lo.
Concordo plenamente.
Adorei o filme, grande história. E a interpretação da Carey é digna de Oscar.