Sinopse: Capitalism: A Love Story will explore the root causes of the global economic meltdown and take a comical look at the corporate and political shenanigans that culminated in what Moore has described as "the biggest robbery in the history of this country" – the massive transfer of U.S. taxpayer money to private financial institutions.
On this, the 20-year anniversary of his masterpiece Roger Me, Moore returns to the issue that began his career: the disastrous impact that corporate dominance and out-of-control profit motives have on the lives of Americans and citizens of the world. But this time the culprit is much bigger than General Motors, and the crime scene far wider than Flint, Michigan.
Data de estréia: 02/10/2009
Estúdio: Overture Films
Diretor: Michael Moore
Roteirista: Michael Moore
Gênero: Documentário
Teaser:
Editado pela última vez por rcampos em Quinta Janeiro 27, 2011 20:03, num total de 1 vez
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Well, i hope it will be a good movie.
Because people need to understand why this meltdown is happening. _________________ http://italoayala.blogspot.com/
Exato. Provavelmente usará todos os clichês possíveis, como fez em Sicko indo para Cuba. Nem 9/11 dá pra levar a sério, ele é aquele tipo de cara que vê conspiração em tudo que é situação.
Sobre o assunto, um texto muito interessante:
A tragédia dos comuns
JOÃO LUIZ MAUAD
Diversos condomínios têm utilizado uma fórmula bastante simples para economizar água: a instalação de medidores individuais nas respectivas unidades familiares, de forma que cada uma pague exatamente por aquilo que consumiu. O mais interessante quando se olham as estatísticas, porém, é observar que o gasto global tenha caído de modo consistente onde quer que a fórmula tenha sido implementada, e não apenas a conta individual de um ou outro condômino.
Este, sem dúvida, é um exemplo clássico de como se deve agir para escapar daquilo que se convencionou chamar de “Tragédia dos Comuns”, uma teoria do comportamento humano segundo a qual a maioria dos indivíduos, sempre que puder apropriar-se de partes de um bolo comum, sem importar-se com quanto contribuiu para a sua produção, será incentivada a fazer o mínimo possível em prol do bolo e dele retirar o máximo proveito.
Uma das primeiras colônias a instalarse na América do Norte — a Plymouth Colony, estabelecida no estado de Massachusetts, no ano de 1621— passou por uma experiência tão interessante quanto amarga, que demonstrou empiricamente algo que o filósofo Aristóteles já havia deduzido mais de dois mil anos antes: “Aquilo que é comum ao maior número despertará sobre si os menores cuidados.” Um contrato coletivo, assinado pelos imigrantes antes mesmo de sua chegada ao Novo Mundo, estabelecia um sistema no qual as propriedades seriam todas comuns. Além disso, toda a produção deveria ser entregue para armazenamento comunitário, do qual cada indivíduo receberia uma fração igual, não importando com quanto contribuísse.
Não por acaso, a produção em Plymouth naqueles primeiros anos era insuficiente até mesmo para as necessidades da própria gente. Faltava comida, embora sobrasse ócio e acomodação.
A insensatez coletivista levou rapidamente a economia da colônia à penúria.
Em 1623, apenas dois anos após a chegada dos primeiros Pilgrims, a fome já era desesperadora. William Bradford, que viria a ser governador da província algumas vezes, assim descreveu aquele triste momento da história americana em seu famoso diário: “Aquela experiência durou alguns anos... e bem evidencia a vilania desse conceito de Platão e outros patriarcas antigos, aplaudido por muitos ultimamente, segundo o qual se acabarmos com a propriedade, em prol da riqueza comum, isto fará a comunidade feliz e próspera... Para esta nossa comunidade (até onde aquilo poderia ser chamado de comunidade) o experimento causou muita confusão e descontentamento. Os homens...lamentavam ter que gastar seu tempo e esforços trabalhando para as mulheres e as crianças de outros homens, sem que obtivessem qualquer recompensa...”
Em pouco tempo, encurralada pelas terríveis circunstâncias, a liderança dos colonos resolveu abolir a estrutura socialista que engessava qualquer possibilidade de progresso, transferindo para cada família uma parcela das terras, e permitindo o usufruto de tudo quanto seu trabalho produzisse. A eliminação da propriedade comunal em favor da propriedade privada logo mudou o panorama.
Os colonos rapidamente começaram a produzir muito mais do que eles mesmos poderiam consumir. Não tardou para que o comércio também florescesse e os excedentes da produção fossem trocados com os índios, que lhes entregavam carnes de caça e peles, estas últimas exportadas com largas margens de lucro para a Europa.“ Esta decisão foi um grande sucesso, pois tornou todas as mãos diligentes e industriosas”, escreveria Bradford pouco tempo depois.
A história de Plymouth não causa qualquer surpresa a quem conhece um pouco a natureza humana. Quando as pessoas obtêm o mesmo retorno, não importa o esforço que precisem fazer, a maioria optará pelo empenho mínimo, basta olhar o desempenho de qualquer economia comunista.
Ademais, como bem resumiu John M. Keynes, “a relação entre cada homem e os frutos do seu trabalho é muito forte... ‘seu’ e ‘meu’ são expressões comuns em todas as línguas, familiares entre os selvagens e entendidas mesmo pelas crianças”.
A grande virtude da propriedade privada é justamente estabelecer a conexão entre esforços e ganhos, custos e benefícios, criando incentivos para que as pessoas produzam (ou economizem, como no caso do consumo de água) conforme as suas necessidades e ambições. Porém, o direito de propriedade é também, e acima de tudo, a melhor arma contra a barbárie, a garantia de que “o pão obtido com o suor do próprio rosto” não será tomado de ninguém arbitrariamente. _________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
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Sabemos que Moore não é um cara exatamente imparcial e, por isso, devemos "flitrar" o conteúdo do filme, mas, mesmo assim, filmes dele sempre trazem algo a mais para os espectadores.
É um dos filmes mais aguardados do ano, já que, na minha opinião, a safra desse ano tá fraquinha.
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Citação:
Não tardou para que o comércio também florescesse e os excedentes da produção fossem trocados com os índios , que lhes entregavam carnes de caça e peles, estas últimas exportadas com largas margens de lucro para a Europa.“
Tá eu acredito neste trecho como acredito em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa...
Logo será que o autor do texto não se empolgou demais e deu uma de... vamos assim dizer de "Michael Moore"
Depois dessa será que dá para acreditar no autor do texto acima? afinal ele descreveu um fato histórico ou inventou uma história/lenda?
Não é questão de discutir capitalismo, socialismo ou seja lá o quê... só prova o básico: Cada um puxa a brasa para sua sardinha. _________________
Editado pela última vez por rafaelrss em Segunda Agosto 31, 2009 00:33, num total de 1 vez
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Exatamente Rafa... o cara me ter a cara de pau e a falta de vergonha na cara de dizer que foram "trocados" não sei o que com os índios, já mostra que o sujeito não passa de um brincalhão. _________________
A perseguição e guerras contra os índios americanos começou lá pelos anos de 1770, antecedendo um pouco a independência e sendo constante posterior a ela. Antes a conjectura histórica sequer incitava perseguição e domínio sobre os indígenas. Fica claro que os conflitos contra os indígenas foi pelo controle do território já independente ou perto dessa data. A linha de tempo dessa tentativa de comunismo foi bem anterior a isso.
Posso estar errado. Caso alguém tenha dados que suportem o contrário, gostaria de saber também. _________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
Perai... iniciativa privada com meios sócio-comunista?
Perai de novo... Projeto sócio-comunista cem anos antes de Marx e Engels( 1818-1820) nascer e já tinha esse apelido depreciativo ?
Opção 2:
Depois de "civilizadamente" conviver com os espanhóis, Os ameríndios apresentaram a marijuana no qual fez todos conviverem na paz de "já." trocando peles e carnes, por alimentos que eles antes secularmente já tinha e não precisava de ninguém ?
Realmente eu acredito em Papai Noel
Capitalismos, Escambos, Socialismo, Comunismo seja lá qual for o sistema.... o problema não é o meio e sim quem compões eles: O Ser Humano
Todo tem suas virtudes e defeitos, um mais que os outros, mais suas cegueiras independente do sistema só leva ao caos.
Preciso dizer mais alguma coisa?
Abram a mente e sejam mais felizes, porque o certo absoluto não EXISTE _________________
Não importa se era uma empresa privada, o que foi discutido era o sistema implantado, onde a produção era repartida de maneira igual para todos, onde o mérito não era valorizado e os que produziam mais não tinham vantagens em relação aos que produziam menos.
Há vários casos onde esse tipo de sistema causou a morte de milhões, como a grande fome na Rússia em 1921.
Ah, e na opção 2 dita por você há uma falácia. Você pressupõe que os índios tinham todo o disponível a sua volta e não precisariam de trocas.
Errado, porque o sistema de agricultura deles não era tão eficiente quando o usado pelos colonos, que usavam ferramentas mais modernas para plantar e coletar os alimentos. Quando há sobra de ambos os lados o escambo se torna muito efetivo. Era o caso dos índios, que eram excelentes caçadores e dos colonizadores, excelentes agricultores.
E concordo com você, o problema é o ser humano. Não há como fugir disso. _________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
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Realmente era uma troca muito justa... você caça um animal aí já que tu é especialista, e em troca eu te cristianizo pra você largar a mão de ser pagão miserável.
Ah, só mais uma coisinha... caso você não goste eu corto a sua garganta, estupro a sua família, destruo a sua casa e queimo a sua vila. Tranquilo? ótimo
A perseguição contra os indígenas começou assim que o primeiro europeu pisou no território indígena e quis impor a sua religião. Você tá brincando ou acha mesmo que começou em 1770?
Citação:
Há vários casos onde esse tipo de sistema causou a morte de milhões
Qual é o sistema que não causou a morte de milhões? _________________