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LostBrasil - Índice do Fórum » Off-Topic  » Literatura » O que você escreve?

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 O que você escreve? « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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Mouris
MensagemEnviada: Sexta Fevereiro 16, 2007 18:03  |  Assunto: O que você escreve? Responder com Citação





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Estava vagando por aqui, e percebi que não há um tópico assim. E, muitas pessoas que se interessam por Literatura, também acabam escrevendo alguma coisa ou outra, então resolvi criar aqui pra galera mostrar à que veio. Vale qualquer coisa: poema, conto, crônica, o que quiser.

Very Happy

Vou começar, com um conto recente (não escrevo contos, é muito difícil isso acontecer. quando eu tenho algo diferente em mente; e no caso, algo bem bizarro).

Mas vamos lá.

----

Cidade Fantasma

A poeira no parapeito de uma janela. Ela continua aberta pela metade, do mesmo jeito que estava quando a abriram pela última vez.

O vento sopra forte lá fora, puxando as cortinas, fazendo-as dançar em ritmo frenético, ao som intenso da voz do vento, assobiando baixinho, bem agudo, elogiando a dança que observa atentamente com um de seus olhos.

O vento carrega consigo inúmeros olhos, que vagam pela cidade, assistindo a tudo. Com seus braços fortes, agita as árvores, querendo que dancem como as cortinas, mas elas não foram feitas para isso, e começam a resmungar contra o vento, emitindo um som seco, como folhas se chocando, e caindo na terra molhada. Terra molhada, que estava a admirar a discussão acima dela, concordando com o vento, porque estava brigada com a árvore desde que percebeu que ela nunca foi sua amiga; estava usando-a para abrigar suas longas e irregulares caudas.

Havia cansado dali, e começou a andar pela avenida principal. Todas as ruas eram feitas de pura terra, o que dava a ela uma certa sensação de orgulho.

Admirava as construções ali localizadas. Grandes casas de madeira enfileiradas lado a lado, do começo ao fim da avenida. Esta era a cidade.

Não entendia bem o que acontecia em cada uma daquelas casas, mas já havia percebido que cada uma abrigava objetos diferentes dentro, que as pessoas entravam para levá-las. Eram, na verdade, lojas de comércio, intercaladas por casas convencionais, onde famílias numerosas costumavam se comprimir dentro.

Elas não gostava muito destas tais construções, porque nunca podia ver dentro delas. Todo chão era revestido de tábuas de madeira. Era, aliás, uma certa intriga entre a terra e a madeira, porque apesar de a terra poder ver praticamente tudo ao longo da cidade, era a madeira quem podia ver dentro destas lojas. A madeira, aliás, costumava sempre se vangloriar por isso.

Mas ultimamente, não pôde rir tanto. Suas tábuas haviam se tomado de poeira, e vivia sendo atacada por antropofágicos cupins. Não sabia mais o que fazer. Ela não sabia se cuidar sozinha. Sempre esteve sob os cuidados dos homens, mas desde que estes desapareceram da cidade, nada mais foi o mesmo.

Ninguém jamais soube o que aconteceu com os cidadãos. Nem os ventos, com seus incontáveis olhos invisíveis, nem a terra, que se alastrava pela cidade, dando superfície a tudo e todos. Desde que eles sumiram, a cidade havia entrado nos chamados Novos Tempos.

Por muito tempo, indagou-se quem tomaria o controle depois do Tempo dos Homens. Nunca se proporam a votar, porque aquilo nunca foi uma democracia. Mas quase todos concordavam na certeza de que seria a terra. Era uma das mais velhas e experientes, esteve lá desde a criação, e podia ver praticamente tudo, e desde que os homens desapareceram, ver dentro das lojas e casarões já não tinha importância, porque nada mais acontecia lá.

No dia em que todos acordaram, e viram que os homens haviam desaparecido, a terra já estava se tratando como a nova comandante. E foi, por algum tempo. Mas ainda havia um concorrente aos Novos Tempos que todos haviam negligenciado. Antes mesmo que a terra pudesse começar a fazer suas mudanças, podia-se notar a estranha movimentação de alguém insignificante, até então.

Sem os homens para limpá-la e exterminá-la de todos os lugares, a poeira começou a crescer e se alastrar. Começou a tomar todos os lugares, se expandir em todos os cômodos de todas as casas, encrostar-se mais e mais nos objetos, quase como camuflando tudo do resto do mundo.

Ninguém esperava aquilo. Estavam todos chocados. E, numa cidade onde a chuva havia se cansado das intrigas e ido embora há muito tempo, somente o vento poderia tentar algo contra o ataque massivo da poeira.

Mas, onde havia poeira, não havia vento, e onde havia vento, não havia poeira. Assim, estabeleceu-se uma trégua. A cidade se dividiu em dois comandos: o ancião, mas ainda fortíssimo, vento; e a inteligente, mas subestimada, poeira.

Foi a trégua que se manteve por muito tempo, que os homens nunca voltaram, nem nunca voltariam.

Os homens foram pegos numa cilada, planejada pelo ambicioso e egoísta mar.

Vendo a ganância dos homens, e seu crescente domínio, resolveu propôr a eles que viessem morar em sua casa. Argumentou que se sentia sozinho, abandonado pelas árvores, pela terra, até pela insignificante poeira.

Os homens, então, se aproveitaram da solidão do mar, para conquistar o segundo dos Três Reinos.

Migraram então para o mar. Foram, um a um, caminhando pelos tapetes de areia, entrando no abismo das águas.

Mas, eles haviam se esquecido que seu eterno aliado, o ar, era o eterno inimigo de seu irmão, o mar, e não seguiu-os para o fundo das águas. Nem sabia que os homens pretendiam tal coisa, e os próprios homens haviam se esquecido da longa briga entre mar e ar, e acabaram se perdendo nos longos corredores da mansão do mar, o eterno traiçoeiro que havia sido abandonado por todos. E continuaria assim, porque seu único aliado em muitas eras, o homem, enganou e matou em sua malevolência inexplicável.

Alguns diriam que os homens morreram sem conquistar o Terceiro Reino; diriam que conquistou o Reino da Terra, e morreu tentando conquistar o Reino das Águas, sem nunca conseguir conquistar o Reino dos Céus, eternamente cobiçado pelos homens, desde antes mesmo de se acostumarem com o Reino da Terra, o reino que lhes foi dado.

Mas eles conquistaram sim, tudo. Viveram na terra, perderam seus corpos nas águas, e dominaram os Céus com suas almas.

Enquanto a terra viveria eternamente sob as conseqüências dos atos dos homens, o mar se viu obrigado a fazer drásticas mudanças em sua imensurável mansão de água, agora que estava fadado a ter os corpos de todos os homens alojando seu reino. E, depois de tudo isso, a alma dos homens agora dançava pela imensidão dos Céus, num ritmo frenético, ao som intenso da voz do vento, assobiando baixinho, bem agudo, elogiando não a dança, que observava atentamente, mas a força do homem, sua vontade, mesmo que misturada com ganâncias e arrogâncias, porque, ainda assim, era uma determinação que ninguém jamais viu, ou veria novamente. Nem no observador vento, nem na esperta poeira, nem na experiente terra.

Era algo reservado aos homens, e a eles apenas.

Era isso o que os deu chances de conquistar os Três Reinos. E era isso o que os tornava aquilo que eram, aquilo que foram, aquilo que sempre serão.


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Mouris está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular Visitar a homepage do Usuário MSN Messenger Orkut Profile: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=9280567112647878396
italosawyer
MensagemEnviada: Sexta Fevereiro 16, 2007 18:19  |  Assunto: Responder com Citação





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eu escrevi um romance policial que depois eu posto

_________________
http://italoayala.blogspot.com/

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italosawyer está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular Enviar Email Visitar a homepage do Usuário Yahoo Messenger MSN Messenger
haendeldias
MensagemEnviada: Sexta Fevereiro 16, 2007 19:29  |  Assunto: Responder com Citação





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Deletei tudo que tinha.
Talvez uma colega minha ainda tem guardado alguns, ou talvez eu tenha alguns em um disquete aqui. se achar eu posto.


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Mouris
MensagemEnviada: Sábado Fevereiro 17, 2007 11:11  |  Assunto: Responder com Citação





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.

E aquelas coisas do blog, Hal? Deletou tudo mesmo?


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haendeldias
MensagemEnviada: Sábado Fevereiro 17, 2007 15:41  |  Assunto: Responder com Citação





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yep!

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SnowWhite
MensagemEnviada: Quarta Fevereiro 28, 2007 17:55  |  Assunto: Responder com Citação





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Gostei muito do conto Mouris, muito bem narrado, cheio de detalhes. Legal mesmo Very Happy
Eu tenho um monte de poesias e crônicas mas nunca mostrei pra ninguém Confused


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Saia da matrix

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Mouris
MensagemEnviada: Quarta Fevereiro 28, 2007 19:05  |  Assunto: Responder com Citação





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SnowWhite escreveu:
Gostei muito do conto Mouris, muito bem narrado, cheio de detalhes. Legal mesmo Very Happy
Eu tenho um monte de poesias e crônicas mas nunca mostrei pra ninguém Confused


Obrigadão Embarassed Very Happy

Ah, poste aí! Deve ter algo que você goste bastante, e que não seja tãaao pessoal.


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Mouris está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular Visitar a homepage do Usuário MSN Messenger Orkut Profile: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=9280567112647878396
Jeffer
MensagemEnviada: Terça Março 13, 2007 14:58  |  Assunto: Responder com Citação





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Tenho um blog onde costumo fazer alguns exercícios de imaginação e escrita, o www.librulumen.blogspot.com.

Vou postar aqui um dos textos que publiquei lá este mês:

COMO SALVAR O PLANETA TERRA

Pai e filho passeavam à beira de um lago e admiravam juntos a natureza ao seu redor. O céu límpido de fim de tarde trazia um vento fresco que movia as folhas das árvores, simulando um harmônico balé em diversos tons de verde. O som relaxante da vegetação e de algumas araras que que se ajeitavam para dormir transmitia uma sensação ao mesmo tempo de alegria, paz e tranquilidade. O perfume no ar das flores, folhas e terra era embriagante. Depois de um longo período de reflexivo silêncio, o pai comentou:

- E pensar que pouco tempo atrás quase perdemos toda esta maravilha. Seria um desastre imperdoável!

- Com certeza - respondeu o filho.

- Ainda bem que conseguimos resolver a tempo os problemas que ameaçavam a fauna e a flora. Mas não foi fácil, pois houve uma época em que a destruição do planeta era de certa forma inevitável. Isto foi a um bom tempo antes de você nascer, meu filho.

Olhando bem fundo nos olhos do filho, o pai percebeu que este continuava interessado na conversa, e então seguiu adiante:

- Existia muita preocupação em torno de uma expressão pouco conhecida hoje, o "impacto ambiental". Esta englobava vários problemas de proporções e efeitos mundiais e permanentes.

Após uma breve pausa, prosseguiu em tom sério:

- Um dos efeitos era a desertificação, que transformava uma área de floresta como a que vemos aqui em um deserto sem vida, com a perda total da capacidade produtiva do ecossistema e o empobrecimento permanente do solo. Um terço da terra já chegou a estar assim no passado. Outro efeito era o degelo das calotas polares que existiam nos pólos, o que fez com que muitas áreas antes produtivas ficassem submersas e o espaço terrestre habitável ficasse infinitamente menor do que o que conhecemos hoje. Se isso não bastasse, ainda haviam incêndios florestais, furacões tropicais, inundações e chuvas ácidas ou de granizo, para lembrar dos piores. Não somente a flora desaparecia, mas também a fauna. Muitos animais, peixeis, aves, foram exterminados da face da terra em poucos anos. Alguns simplesmente não acharam nenhum lugar onde viver.

- Mas pai - ponderou o filho - se existiam tantos problemas assim no passado, como conseguimos fazer com que desaparecessem?

- Isso filho, é o motivo de grande orgulho para nós. Graças a tecnologia de sequenciamento de DNA, recuperamos a maioria das espécies extintas e cuidamos para que nenhuma outra entrasse em extinção. E olhe como a natureza está mais bela a cada ano que passa, bastou darmos uma chance à ela que o resto ela fez sozinha. É como aquela árvore ali - disse, apontando para um grande pequizeiro - se plantarmos a sua semente e dermos o mínimo de condições para que sobreviva, ela crescerá vigorosa e dará frutos gostosos.

- E os outros problemas, como foram resolvidos?

- Chegamos à conclusão que todos os problemas tinham um elo em comum, o efeito estufa. Os problemas eram ou uma das causas ou uma das consequências do efeito estufa, quando não eram ambos. Conseguimos, após utilizar uma avançada tecnologia, colocar um grande escudo entre o sol e a terra, desviando 3% dos raios solares. Com menos raios solares, houve menos efeito estufa e raios ultravioleta e mais produtividade na agricultura. Também fertilizamos algumas algas marinhas microscópicas, os fitoplânctons, que absorvem parte do CO². Estas são somente algumas das medidas emergenciais que adotamos. Antes porém, tivemos de cessar por completo com algumas das principais atividades geradoras do efeito estufa, como a poluição e o desmatamento.

- E como isso foi feito?

- Novamente localizamos a origem do problema, que era a ganância humana. O homem, semelhante a um câncer silencioso, ia consumindo e destruindo tudo por onde passava, apesar do planeta lutar desesperado contra tais abusos. Quando nossa raça chegou a este planeta, a primeira coisa que fizemos foi exterminar por completo a espécie humana. A partir daí tudo melhorou. O homem era o único responsável pela destruição.

- O homem é aquela criatura estranha que aparece nos museus, papai?

- É sim, meu filho. Mas lá ele não faz mais nenhum mal.

E colocando dois dos seus oito tentáculos ao redor do filho, ambos contemplaram abraçados mais um lindo e colorido pôr-do-sol.


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Jeffer está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular Visitar a homepage do Usuário
lilizinha.p
MensagemEnviada: Terça Março 13, 2007 18:08  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2007
Mensagens: 189
Tópicos: 3
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Citação:

COMO SALVAR O PLANETA TERRA



simplesmente lindo Applause

embora morta de vergonha, vou postar um humilde soneto meu...

Poetar

Do poeta as miras marejam
Se sabe ele que vêem
Com miras que ele não tem
Grafados que dele festejam.


E se sabe ele que estejam
Como ele a sentir quando lêem
Sentir mais ainda convém
Pois se sentem é como se o beijam.


E se rouba-lhe as letras alguém
Pra que possam tocar quem almejam
E com elas fazê-lo refém


Como a que premiar-lhe estejam
Por grafar sem pudor sem porém
Negar-se à dor (ou amor) que ao próprio olhar lacrimejam!


_________________
...LUTO...

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Fernanda Khurkhi
MensagemEnviada: Quinta Março 15, 2007 04:41  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Feminino
Idade: 24

Registrado em: Sábado, 24 de Fevereiro de 2007
Mensagens: 409
Tópicos: 2
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Eu tenho dois livros escritos, mas ainda não publicados (esperando ter coragem. rs..) e o terceiro em andamento, q é bem pessoal. Escrevo coisas praticamente sobre o meu cotidiano, uma espécie de diário.

Além disso, escrevo crônicas (só três até agora) e fiz até um tempo atrás uns 30 poemas, nem sei.. fora frases q invento, etc..

Depois posto alguma coisa. Wink


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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Quinta Março 15, 2007 06:11  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006
Mensagens: 4.624
Tópicos: 16
Localização: Curitiba Paraná

Twitter: @pedrojungbluth

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escrevi também, mas já faz algum tempo. Fiz um romance policial patético quando tinha 14 anos, depois melhorei e comecei a escrever bons contos.
A maioria perdi.

Pra falar a verdade, no momento que comecei a ler mais, descobri que ainda tenho muito que saber antes de tentar contar algo.


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Maurycius
MensagemEnviada: Domingo Março 18, 2007 18:13  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Terça-Feira, 15 de Março de 2005
Mensagens: 8.352
Tópicos: 205
Localização: Goiânia/Goiás



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escrevi um livro de ficção na 8ª série, e alguns versos bobos.

Mas hoje, números mesmo!
Bad Grin


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Why Did You Do This To Me?

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Jeffer
MensagemEnviada: Quarta Março 21, 2007 10:00  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2005
Mensagens: 50
Tópicos: 2
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Grupos: Nenhum
vai outro bem curtinho...

Moreno28 entra na sala...

Ela pegou nas mãos dele. Primeiro, suave e cuidadosamente, roçou os seus dedos por baixo. Depois, como que descobrindo algo novo, ali, em uma mão não tão nova para ele (pois já a conhecia há pelo menos 10 dos seus 30 anos), virou as palmas para cima e com o olhar e o tom da voz analíticos disse:

- A sua mão é macia. É mão de quem não trabalha.

E ele, com a resposta pronta desde que ouvira aquilo pela primeira vez (e com um olhar malicioso que sempre acompanhava a resposta pronta):

- Eu não trabalho com as mãos, mas com outra parte do corpo.

- E com qual parte do corpo você trabalha?

- Com a cabeça, lógico - disse ele, ainda mantendo o tom malicioso.

- É, você tem cara de inteligente. Pena que CDF não faça o meu tipo. tentei antes e não deu certo. Duas vezes - e afastando as mãos das mãos, os olhos dos olhos, o coração do coração, levantou-se e concluiu - Mas se você tiver algum amigo menos tímido, pode até ser burro, desde que tenha o bumbum durinho, lembra de mim, ok?

Assim terminou o seu primeiro encontro virtualmente marcado, depois de três semanas entrando no bate-papo da Faculdade, fingindo ser um aluno aplicado, comportado, procurando uma amizade séria ou algo mais. Três semanas desperdiçadas. Hoje ele voltou sozinho para casa. Mas como é um cara esperto que aprende rápido as coisas, agora ele sabe um pouco mais sobre o que fazer e o que não fazer da próxima vez. Procurará outra garota na internet assim que chegar em casa. Pode até usar outro nick mas a sua vontade mais cedo ou mais tarde será saciada. Essa escapou, mas a próxima, ele come!

E saiu assoviando tranquilamente, tentando imaginar como o seu ídolo Hannibal Lecter agiria numa situação como aquela.


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Aloprado
MensagemEnviada: Quarta Março 21, 2007 10:19  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Terça-Feira, 22 de Março de 2005
Mensagens: 1.966
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Localização: The Land of the Lost



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Alguém aí escreve contos eróticos??? Laughing

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Aloprado está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular
Jeffer
MensagemEnviada: Quarta Março 21, 2007 18:40  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2005
Mensagens: 50
Tópicos: 2
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Grupos: Nenhum
Aloprado escreveu:
Alguém aí escreve contos eróticos??? Laughing

Eu não, mas conheço uma garota que é o bicho:

http://momentos-de-vida.blogspot.com/

De Moçambique para o mundo, não vai sujar o monitor... Cool


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