LostBrasil :: Exibir tópico - Teoria baseada na revista superinteressante..

Pettras Leonardo

Eu li na revista Superinteressante deste mês (abril) algumas coisas interessantes e bem sensatas sobre Lost (o texto tá grande, mas vale a pena ler):

- JohnLocke: este é o nome de um filósofo do século 17, sua doutrina pregava algo como: a gente nasce só com uma folha de papel em branco na cabeça, nossa mente é uma "tábula rasa". Vamos experimentando o mundo aos poucos, então preenchemos a folha de papel mental com os resultados. Lembram deste nome, Anthony Cooper, na série é o pai de locke e o introduz no mundo da caça, e Locke salva sua vida ao lhe doar um rim. Na vida real Anthony Ashley-Cooper, era um conde inglês que contratou o filósofo Jonh Locke, que também era médico, pra morar na sua casa, pois Cooper tinha uma infecção mortal ni fígado. Depois disso Cooper inseriu Locke na vida política, dessa experiência política Locke escreveu a obra "dois tratados sobre o governo" que é um livro que divulga suas idéias democráticas e liberais. Locke achava que as pessoas não precisavam do braço forte do Estado, para viverem decentemente. Mesmo que todo mundo morasse no meio do mato, o que os filósofos chamavam de "estado de natureza". O interessante é que as idéias de Locke influenciaram um cara, digamos, não liberal, Mao Tsé-Tung. Mao gostou da idéia da tábula rasa e acreditava que "em uma folha de papel em branco, livre de qualquer marca, as personalidades mais novas e mais bonitas podem ser escritas, as figuras mais novas e mais bonitas podem ser pintadas", ou seja, Mao percebeu que o conceito da Tábula Rada era ideal para "reprogramar" a cabeças das pessoas.
- O filme da Dharma cita: "A iniciativa Dharma foi criada em 1970, seguindo os passos de visionários como B.F. Skinner". Pois é, Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) era a favor de técnicas psicológicas para mudar o comportamneto humano, a fim de "estabelecer uma sociedade mais criativa e produtiva". Então o tal Skinner inventou uma caixa para condicionar o comportamento de animais que é usada até hoje em laboratórios, as tais caixas Skinner. Estas caixas têm um botão lá dentro, e quando o rato, por exemplo, pressiona este botão sai comida. Daí que o bicho aprende a apertar o botão sempre que dá fome, ou seja, ele é condicionado a ter um comprtamento totalmente diferente de seus instintos e sua natureza.
- Sobre os números: 4 8 15 16 23 42, agora olhem assim 4,815 e 162,342 como coordenadas de latitude norte e longitude oeste, este ponto é + ou - no meio do oceano pacífico, entre a Austrália e os Estados Unidos, ou seja, podem ser as coordenadas da ilha, apesar do Sayd ter cogitado isso, ele não conseguiu ver os números dessa maneira.
- A última coisa é sobre a Danielle Rousseu. O sobrenome coincide com Jean-Jackes Rosseu (1712-1778), filósofo francês conhecido por ter criado a figura do "bom selvagem". Rosseu pegou a idéia do "estado de natureza" de Locke e dou uma incrementada, disse que se uma pessoa vive neste estado - sem governo, sem tecnologia, sem laços sociais - ela não tem vícios. Não chega a sem um sujeito ne "do bem" nem "do mal". É apenas um solitário que não causa problemas. Mais uma coisa sobre a filosofia de Rosseu. A iniciativa Dharma pode estar por trás de toda a desgraça dos poerdidos na ilha, pois a Dharma é um grupo de pesquisas científicas, e Rosseu considerava a ciência inimiga da humanidade, ele dizia que as ciências "corrompem a virtude".

Bem, em resumo, o Locke vive feliz no "estado de natureza" que a ilha lhe proporciona, os números são as coodenadas da ilha, a Danielle Rosseu é inimiga da Dharma e a ilha é uma grande caixa Skinner que manipula o pessoal como ratos de laboratório. Na revista tá melhor explicado tudo isso, mas são algumas especulações interessantes, porque com certeza os nome do Locke e da Rosseu não são por acaso, então a filosofia dos verdadeiros Locke e Rosseu devem ser a chave para desvendar os segredos da ilha. Discutam aí...