Vocês estão percebendo o que está acontecendo? O quanto os realizadores de House são espertos? Emplacaram o que parecia inicialmente ser um drama médico de procedimento com um algo a mais e estão transformando na melhor hora da tevê.
Depois de consolidar a revolução da abordagem de seu conteúdo na semana passada, eles deram um golpe também no formato! O episódio desta semana O Erro (The Mistake) foi completamente diferente, a concepção, o roteiro, a direção. Diferente até da outra experiência, o "Three Stories" da temporada passada. Ah, sim: não apenas sacudiram o formato como provaram que há vida além do personagem central. Cada vez melhor.
O episódio desta semana O Erro (The Mistake) foi completamente diferente, a concepção, o roteiro, a direção.
Muito Bom
Nunca havia assistido a série, portanto, pouco entendí da relação de House (what a actor!) com a advogada _________________ Convence as paredes do quarto e dorme tranquilo.
Entrevista publicada no dia 6 Maio 2006 para o Correio da Manhã - PORTUGAL
Hugh Laurie (que fez 47 anos no último 11 de junho 2006), actor britânico, encarna ‘Gregory House’ em ‘House’ (Em Portugal, a série 'House' é exibida na FOX e na TVI - No Brasil é exibida pela Universal Channel), papel que o obrigou a mudar-se para Los Angeles, longe da mulher e filhos.
Correio da Manhã – Como é que conseguiu o papel de ‘Gregory House’? Estava à procura de um trabalho na televisão americana? Hugh Laurie – Estava a rodar um filme em África quando recebi umas páginas de um guião. Como qualquer actor, representei para a câmara e enviei a cassete, sem nunca esperar que me respondessem. Não estava a pensar na televisão americana, mas, quando li o guião, era tão bom que não podia recusar.
CM – O seu pai era médico. Alguma vez pensou seguir Medicina? H.L. – Sim, quando tinha 15, 16 anos cheguei a ir a uma entrevista no London Hospital. Mas era demasiado preguiçoso. Os médicos que conheço, incluindo o meu pai, se há factor que os identifica é o apetite pelo trabalho. São pessoas que prestavam atenção na escola e que, desde tenra idade, conhecem o caminho que pretendem seguir. Sempre fui demasiado preguiçoso e vago quanto ao que queria ser.
CM – Prefere ser atendido por um bom médico ou um médico simpático? H.L. – Se a minha vida estivesse presa por um fio, optaria, definitivamente, por consultar um bom médico e não um médico simpático. Sem qualquer dúvida.
CM – O papel de ‘Gregory House’ tornou-o mais autoconfiante ou paranóico em relação às doenças? H.L. – Na verdade, se há qualquer efeito, é o oposto. Tornamo-nos tão conscientes que vemos riscos em tudo o que fazemos. Podemos ir ao melhor hospital do mundo e ser tratados pelo médico mais inteligente e experiente do mundo. Depois saímos do hospital e somos atropelados por um autocarro. Mas se pensarmos sempre nisso, não saímos de casa.
CM – O ‘dr. House’ é viciado em Vicodin. Já se sentiu tentado a tomar o medicamento para ‘entrar’ no personagem? H.L. – Tomei só um, para saber como era. E foi muito agradável.
CM – Teve alguma visão? H.L. – Não. Acho que perdi meio milhão de células cerebrais – e não tinha tantas quanto isso, para começar – mas tenho tido a sorte suficiente para evitar experiências sérias de dor crónica.
CM – Já se deparou com situações em que, na rua ou qualquer outro lugar, as pessoas fiquem surpreendidos ao vê-lo? H.L. – Ainda não, mas há uma razão muito simples para isso. Para fazer a série estou num estúdio escuro, sem janelas, durante 18 horas diárias. Quando chego a casa, como um esparguete à bolonhesa saído de um recipiente plástico e vou dormir. É esta a minha vida. Por isso, conheci poucas pessoas que não tenham trabalhado na série durante os últimos meses. Isto deve soar a uma existência miserável e pouco saudável. E provavelmente é.
'DIFÍCIL ESTAR LONGE DA FAMÍLIA'
CM – Com o sucesso da série terá de ficar durante anos em Los Angeles. Já tinha pensado nisto? H.L. – Na altura, não pensei nisso. A verdade é que quando fazemos estas coisas acedemos a fazer um piloto. Provavelmente, só um em 20 pilotos acabam por resultar em séries de seis episódios. Depois, mais um em cada 20 desses poderá durar um ano e por aí fora. Por isso, quando me comprometi, as hipóteses eram muito pequenas. Claro que aumentaram recentemente, porque as coisas parecem correr bem. Não planeei isto, mas tem sido óptimo. Estou a divertir-me imenso, embora seja difícil estar longe da família e numa cidade desconhecida. É duro, mas é a natureza de cigano da profissão que tenho.
CM – Com três filhos, como é que lida com as distâncias? H.L. – É um exercício paternal à distância e isso é muito traiçoeiro, porque eles agora são adolescentes. Mas falamos todos os dias. Até tenho uma pequena câmara para nos vermos enquanto falamos. Digo-lhes para comerem as verduras e irem para a cama cedo. E eles dão atenção ao que digo. Eles vêm cá sempre que podem e eu também os visito. Mas é muito duro...
PERFIL
Hugh Laurie nasceu em Oxford, Inglaterra, em 1959. É casado desde 1989 e tem três filhos. Estudou antropologia e arqueologia em Cambridge, mas a representação falou mais alto, estreando-se ao lado de Emma Thompson em 1978. Além de actor é também escritor e argumentista. É filho de um médico que ganhou uma medalha de ouro, em remo, nas Olimpíadas de 1948, em Londres.
A revista australiana TV Week, publicou uma entrevista com o elenco de House. O site Jeniffer Morrison Network, publicou os scans e eu (Tathy) traduzi a entrevista:
Fale sobre suas audições...
Hugh Laurie: Eles me pediram para ler para dois personagens: House e Wilson. Eu li a descrição do personagem de House que dizia, “Um homem bonito, bastante vigoroso, e aberto” e eu soube que não ia ser um papel muito trabalhoso! Mas eu fiquei intrigado por House, e senti quase na hora que era um grande papel.
Jesse Spencer: Eu fui e fiz um teste e eles me disseram que me adoraram no teste, mas eles não queriam que eu fugisse do papel. Então eu, sendo um jovem enigmático, decidi apostar e fugir do papel. Naquela hora fizemos o Chase inglês, eu nunca vou esquecer a cara do Hugh na leitura – Eu também acho que estava assassinando aquele sotaque.
Jennifer Morrison: Eu fui para cama depressiva, porque eu pensei que tinha estragado tudo na frente de Bryan Singer (produtor executivo). Eu me lembro de entrar ensopa e Bryan estava sentado no saguão e não tinha como escapar dele me ver toda bagunçada por causa da chuva. Então eles me chamaram por primeiro, e eu consegui o papel.
Robert Sean Leonard: Provavelmente minha maior sorte foi que Bryan Singer fez o colegial com Ethan Howke (que co-estrelou Sociedades dos Poetas Mortos com Robert). Mas os scripts dos pilotos geralmente não são muito inteligentes. Eu li o piloto de “Numb3rs” e pensei “Uau, um cara que resolve crimes com números? Essa é a idéia mais idiota que já ouvi”.Então eu ia fazer o teste desse, mas o outro que era inteligente era “House”, então sorte que escolhi esse.
Você entende a nomenclatura médica que é usada no seu show?
Jesse: Nós sabemos o suficiente para dizer "Isso é uma boa coisa?" E então o médico diz "Sim, ter pulso é uma coisa boa!"
Robert: No script, nós temos uma lista de vocabulário, que tem todos os termos médicos e suas pronúncias, como se fôssemos idiotas. E nós ainda pronunciamos errado as palavras!
O que você gostaria de ver seu personagem fazer?
Omar Epps: Que tenha um encontro!
Hugh: Eu gostaria de desaparecer, assim todo mundo ia passar o episódio inteiro perguntando: "Onde está House?"
Lisa Edelstein: Eu gostaria de transar. Oh, eu quero dizer meu personagem!
Alguma fala preferida?
Lisa: Correndo pelo corredor e gritando "We've got a liver".
Omar: Eu digo "Get out of my temporal lobe, House".
O que vocês aprenderam trabalhando juntos em House?
Hugh: Eu acho que existe um efeito oposto no trabalho, é que um tem que batalhar para não pegar o ritmo e inflexão das outras pessoas.
Jesse: Eu sempre tenho que pensar sobre isso quando estou andando no corredor com Hugh, e ele está mancando, e você quase quer começar a mancar com ele!
Qual é a da bola que fica em cima da mesa de House? (motivo de várias discussões em fóruns sobre a série)
Robert: Eu a roubei uma vez, então agora ela anda com uma alta segurança.
Hugh: Quando foi roubada, nós tivemos duplicações trazidas da China e eles pesam cerca de 18 KG cada uma, então eu não sei o que os chineses colocam dentro.
O que você acha da deficiência de House?
Hugh: Originalmente eles o fizeram numa cadeira de rodas, mas a emissora não quis, e acabou sendo uma coisa boa. Adiciona a House odiar estar em um quarto com seus pacientes, porquê de alguma maneira ele sabe que sua deficiência não infundi confiança, então é mais uma razão para ele se esconder.
gente, eu não vi o season finale. acompanho pela universal. que aliás, alguém sabe quando diabos começa a terceira temporada aqui? a gente vai ter que esperar um ano?
enfim, hugh laurie fez uma participação em friends. muito pequena. passou ontem de madrugada.
não sei qual o número do episódio. é aquele que a rachel vai pra londres impedir o ross de casar. o hugh laurie é um mal humorado que senta do lado dela no avião e fala que a idéia dela é louca e etc. é bem pequena, mas adorei, haha.
[i][b]Eu adoro a série House, depois de Lost é a que eu mais acompanho, ontem assisti o filme : campeão, sobre uns nadadores australianos, e o lindo Jesse Spencer era o ator principal do filme, ele estava bem novinho., muito bonitinho e cá pra nós: QUE OLHOS!!!