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Permanecendo vivo

Recentemente LOST começou a ser transmitido na AXN com algumas novas caras e densas revelações. Se alguém tinha dúvidas de que a segunda temporada poderia prender a atenção de alguém, já no segundo episódio o público já está a ponto de ficar viciado de novo. Mas além dos personagens adicionais no programa, são os personagens principais que realmente enfeitiçam.

No topo dessa lista está o Dr. Jack Shephard. Na primeira temporada o público pode ter o colado num pedestal, mas na segunda você pode perder algum amor por ele quando ele assumir seu papel de lider desse bando perdido um pouco seriamente demais. A raposa Matthew Fox dá uma pausa no set em Oahu, Havaí, para falar sobre a série, em uma entrevista para o canal AXN.

O que o público pode esperar da segunda temporada?

Acho que esse ano é bem mais centrado no enredo do que o primeiro. Ano passado tinha sentido porque o público estava conhecendo os personagens e a série era mais direcionada aos personagens.
Já no segundo ano, as pessoas estão desesperadas para saberem mais sobre onde eles estão, o que é a coisa, o que são Os Outros e então os três primeiros episódios mostraram muitas informações sobre a ilha. Depois acho que no meio da segunda temporada estamos num ponto mais voltado para os personagens novamente, e acho que estamos indo para um sequência final que conectará tudo.

Quais são os momentos mais importates da primeira temporada que o público deveria se lembrar para entrarem na segunda temporada?

Obviamente quando se chega ao final do primeiro ano voce quer saber o que tem dentro da escotilha. A temporada começa com essa pergunta e esse mistério começa a ser explorado e dessa forma os tres primeiros episódios são sobre isso. Eu fiquei impressionado pela forma como a informação foi dada. Tínhamos muitas pessoas ao final da primeira temporada que estavam ficando frustradas com a falta de informações dadas e acho que esse é um caminho que todos temos que percorrer nessa série. Temos que oferecer portas sendo abertas e depois temos que andar nesse caminho de não oferecermos muito.

Qual foi a cena mais desafiadora que teve que interpretar?

Tenho que dizer que o episódio em que Boone morre, todo o episódio foi bem difícil para eu fazer. Tomou muita concentração e energia emocional na cena em que ele está prestes a amputar a perna de Boone com esse equipamento cru que ele conseguiu. Essa foi uma posição emocional bem dificil de se chegar: o cara sabe que vai perdê-lo, que não vai ser bem sucedido. Mas isso é um detalhe que define bem quem Jack Shephard é.
Mesmo quando sabe que a batalha está perdida, algo dentro dele o faz ir em frente então esse momento foi bem intenso. Foi só com o Boone acordando e dizendo para ele que não tem problema que finalmente Jack se desperta pra um senso de realidade da situação. Foi uma coisa muito, muito intensa de se fazer.

O que acha que é o segredo atrás do sucesso mundial que LOST é?

Acho, que num nível mundial, é um elenco internacional. Acho que não aparenta ser uma série que tem apenas americanos. Parece uma série que é sobre seres humanos e não importa de que parte do mundo você seja, acho que as pessoas podem ser relacionar com essa premissa de um grupo bem diversificado que está isolado numa ilha em algum lugar do Pacífico Sul.

Como o sucesso da série mudou sua vida diária?

Não mudou muito. Nós meio que existimos em nossas bolhas individuais aqui e então não mudou minha vida tanto assim.
Quero dizer, moro aqui com minha mulher e meus dois filhos, e vou para o trabalho todo dia, e trabalho numa série ótima, e trabalho com grandes atores e diretores, e com um grande equipe de produção, quero dizer, não poderia estar mais feliz.

Como um telespectador, qual seu episódio predileto até o momento?

Isso é difícil de se dizer, tem muitos episódios bons para escolher apenas um. Não, tem muitos que se destacam, não poderia apenas escolher um.

Se pudesse relacionar uma cor com você, qual seria?

Provavelmente vermelho, ou vermelho-sangue, não sei. Sou uma pessoa bem esquentada, quero dizer, minhas emoções me afetam bem intensamente. Me sinto como se fosse acusado de ser exageradamente apaixonado por algumas vezes em minha vida, então acho que vermelho seria provavelmente a cor.

O que faz para relaxar nos seus dias de folga?

Apenas passo muito tempo com meus filhos, tiro um cochilo com meu menino de 4 anos, que o máximo de relaxamento que existe pra mim. Adoro cochilar de tarde quando tenho a oportunidade. Meu garoto tem 4, minha garota tem 8, então ela não tira mais cochilos, mas se deita e capota com meu menino por umas duas horas, tem algo de impressionante sobre esses momentos quando uma criança de 4 anos está finalmente pronta para durmir e depois quando está se preparando para acordar. Tem diversos momentos especiais que me fazem sentir ligados a minha familia.

fonte: The Star Online | traduzido por: ogro