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25/05/2010
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[Info] Superman - O Retorno |
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Autor |
Mensagem |
Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
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Superman - O retorno
Por Érico Borgo
13/7/2006
É praticamente unânime. Pergunte a um fã de quadrinhos qual é o melhor filme de super-heróis de todos os tempos e você ouvirá: "Superman". Ou talvez "Superman II".
Sob a sombra de um passado tão poderoso e memorável, o cineasta Bryan Singer - o homem que sacudiu o mercado de filmes de super-heróis com os dois primeiros X-Men - não teve dúvida. Quando começou a imaginar Superman - O retorno (Superman returns, 2006), o novo filme do Homem de Aço, descartou todas as idéias estapafúrdias de revitalização e modernização do personagem que circulavam pela Warner Bros. há mais de uma década. Na contramão da moda, ele fez o que, como um desses fãs que têm a resposta para a pergunta acima na ponta da língua, achou que seria certo: respeitou o passado e a consciência universal que todo mundo tem sobre o icônico personagem.
A solução encontrada pelo diretor e seus amigos e roteiristas, Dan Harris e Michael Dougherty, foi criar uma espécie de Superman III, ignorando os dois últimos (e péssimos) filmes do Super-Homem. Assim, a ação continua os temas mais fortes do segundo longa do herói, mas com pequenas alterações (inclusive no tema clássico de John Williams, que é expandido pelo compositor John Ottman). No novo filme, por exemplo, Lois Lane não sabe que Clark Kent é o Super-Homem. Mas tudo é organizado de tal forma que não é necessário ter assistido aos capítulos prévios para entendê-lo. Até porque todo mundo está cansado de conhecer a origem do herói e seu universo...
A trama acompanha o retorno do Super-Homem à Terra depois de uma ausência de vários anos. Enquanto isso, seu antigo inimigo Lex Luthor dá início ao seu maior plano até hoje - algo que pode torná-lo o homem mais poderoso do planeta. Além da ameaça, o herói depara-se com algo ainda mais inesperado... a mulher que ele ama, Lois Lane, seguiu com sua vida e tem uma família.
O resultado é excelente. Pelo menos para os mais velhos.
Ao focar-se em temas mais adultos, como a complexa história de amor entre Lois e o Super-Homem, e não oferecer conflitos grandiosos como os de Homem-Aranha, Quarteto Fantástico ou X-Men, o filme se afasta do público mais jovem. Claro, a ação existe, mas o duelo de cérebro contra músculos promovido por Lex Luthor não é exatamente empolgante como o quebra-pau do Aranha contra o Doutor Octopus, por exemplo. Aos mais jovens, faltou um "chefe de fase", já que o kryptoniano se restringe a salvar pessoas de desastres. Dessa forma, o drama e a beleza plástica de Superman - O retorno são muito mais fortes que os elementos "super-heróicos" tradicionais, o que deve dividir opiniões de fãs. Mas será que alguém consegue ficar indiferente à cena em que Clark Kent observa triste com sua visão de raios-x enquanto Lois Lane sobe no elevador do Planeta Diário? Ou o momento de superação, em que o herói voa ignorando o efeito da kryptonita? Ou a belíssima seqüência em que ele repete as palavras do pai (Marlon Brando, em recriação por efeitos especiais e em material de arquivo)?
Não deve haver qualquer divergência, porém, no que diz respeito ao visual da aventura. As imagens captadas pelo diretor através das câmeras experimentais Gênesis são lindíssimas e todo o design de produção e efeitos especiais, dos menores detalhes aos momentos grandiosos, são perfeitos, obcecados até, e trazem um realismo impressionante. Os tons, construções e figurinos oferecem um visual retrô sem ser datado, que funciona perfeitamente para o personagem.
Igualmente bem-sucedido é o elenco. Singer tem mesmo um excelente olho para seleção de atores. Brandon Routh, o novo astro tão execrado pelos fãs no início da produção, prova que tem talento, especialmente numa das cenas finais, apesar de alguns momentos nos quais é ofuscado pela colega Kate Bosworth, a Lois Lane. Mesmo com a pouca idade, a atriz consegue segurar muito um papel forte como o da repórter do Planeta Diário. De Kevin Spacey nem é necessário falar. Em seu segundo trabalho com Singer (depois de Os suspeitos), o ator egresso dos palcos faz um Lex Luthor divertido e ameaçador. Os coadjuvantes são igualmente competentes.
Superman - O retorno é assim uma experiência fantástica, um trabalho de amor e dedicação ao personagem - e o que é melhor... incorporando seus próprios, e promissores, elementos à quase septagenária mitologia. Bryan Singer crava assim seu nome ao lado dos grandes criadores que conduziram o herói e o mantiveram relevante em épocas tão distintas.
Fonte:Omelete
a unica coisa que não concordo com a crítica é o primeiro parágrafo,onde falam que Superman II é considerado um bom filme. Eu acho uma porcaria. Dos filmes antigos,só o primeiro é realmente ótimo.
De resto,assino em baixo. Amanhã vou no cinema ver com uma qualidade melhor.
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Manu
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Sexo: Idade: 24Registrado em: Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2005 Mensagens: 3.430 Tópicos: 154 Localização: Rio de Janeiro - RJ
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Continuação de Superman depende de lucro
O presidente da Warner, Alan Horn, já avisou que só haverá uma continuação de Superman – O Retorno se o filme cravar mais de US$ 200 milhões na bilheteria americana. Especialistas consideram que, mesmo aprovada, a seqüência não custará os US$ 250 milhões do filme dirigido por Bryan Singer, e sim por volta dos US$ 150 milhões.
Fonte: HERÓI
Aguardando ansiosa a estréia no cinema
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
Nossa,no cinema foi melhor ainda!
Kevin Spacey realmente é melhor que Gene Hackman. A quantidade de citações e homenagens ao filme original de 78 é absurda! Brandon Routh e os personagens secundários muito bem. A falta de muitas cenas de ação não prejudica em nada o filme, e toda a vez que toca a música tema de John Willians ou a voz do Marlon Brando já faz valer o ingresso.
Muito bom também o Super falando com o Jason no final do filme.
Filmão mesmo, e recomendo a quem puder assistir o de 78 para entender as semelhanças com o atual.
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Trailers de Superman – O Retorno têm seqüências que você não verá no cinema
Por Érico Assis
14/7/2006
Quando você for conferir Superman – O Retorno neste fim de semana (como assim “não vou ao cinema este fim-de-semana”? Você tem que ir!), vai ter uma deficiência de déjà vus. Os teasers, trailers, videoblogs e imagens revelados durante a produção do filme mostraram cenas que não estão na versão final.
O diretor Bryan Singer teve que cortar cenas inteiras da gravação, inclusive algumas que os fãs estavam babando para ver. Mesmo assim, vale lembrar que a versão nos cinemas está com 2 horas e meia!
É óbvio que nada será desperdiçado. Você pode aguardar para o ano que vem um DVD especialíssimo com todas as seqüências que não chegaram à tela grande.
O site Comic Book Resources fez a relação de algumas. Há alguns spoilers abaixo, mas nada que prejudique sua experiência com o filme:
- Super retornando a Krypton: Singer mostrou imagens de Brandon Routh em um uniforme cinza, numa espaçonave em direção a Krypton, durante a San Diego Comic-Con de 2005. No cinema, você só verá o retorno. A cena, cheia de efeitos especiais, era das mais esperadas.
- Clark em Smallville: a seqüência na cidadezinha dos Kent é curta na telona, mas fotos no site do filme davam a entender que haveria mais cenas, como a de Clark escondendo sua nave e flashbacks da sua juventude.
- Martha Kent e seu namorado: Jonathan Kent, o pai terrestre do Super, faleceu em Superman – o Filme, e o novo longa segue esta cronologia. Martha Kent, segundo os previews, teria um namorado também da terceira idade, Ben Hubbard, o que deixou alguns fãs em polvorosa. Ben acabou aparecendo breves segundos na versão final do filme, já dentro do carro. Além disso, há vários diálogos de Martha nos trailers que não aparecem no cinema.
- Super no celeiro: Clark já tinha lido as matérias de Lois Lane sobre seu desaparecimento antes de voltar a Metrópolis – sua mãe guardava as matérias no celeiro da fazenda Kent. Na telona, a descoberta se resolve de outro jeito.
Mesmo com essas lacunas, os 154 minutos de Superman – O Retorno não vão decepcionar você. As “cenas perdidas” são apenas bônus, que você vai ganhar em breve. A crítica do Omelete está aqui e podemos garantir: elas não fazem falta. Bom cinema!
Fonte:Omelete
chega logo Dvd Duplo,quero ver essa cena de Krypton!
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para não dizerem que eu coloco apenas noticias positivas,ai vai uma critica mais negativa:
Citação: |
Para alguns cineastas de talento indiscutível, o sucesso profissional pode funcionar mais como maldição do que como recompensa. Quando ainda estão lutando para se estabelecer, estes diretores são obrigados, por força das circunstâncias, a manter o próprio julgamento sempre em xeque, discutindo suas idéias e conceitos com outros profissionais que não temerão em discordar quando isto for necessário. Numa arte coletiva por natureza (e caríssima), o bom cineasta deve, também, ter um grau mínimo de humildade para saber ouvir opiniões divergentes – e, mesmo que não as aceite, ao menos conhecerá perspectivas diferentes sobre o que está fazendo.
Porém, a partir do momento em que um diretor se estabelece definitivamente em Hollywood, o risco de se deixar levar pelo próprio ego torna-se imenso: cercado por uma legião de “colaboradores” que, de fato, só querem agradá-lo, a tentação de se entregar sem reservas a qualquer impulso “criativo” torna-se quase irresistível – e, caso não estabeleça uma disciplina rigorosa para si mesmo, o artista corre um risco imenso de se levar excessivamente a sério, abandonando a auto-crítica para se considerar como um gênio incapaz de cometer erros. Muitos cineastas já passaram (ou ainda passam) por isto – M. Night Shyamalan, Kevin Costner, Oliver Stone, Glauber Rocha, entre outros – e apenas um fracasso inesperado pode, como um balde de água fria, trazê-los de volta à realidade e permitir que recuperem a perspectiva adequada para que continuem a brilhar.
O que nos traz a Bryan Singer. Depois de anos realizando produções menores mas artisticamente admiráveis como O Aprendiz e Os Suspeitos, o jovem diretor subitamente ascendeu à lista dos mais “ poderosos” de Hollywood graças ao duplo sucesso de X-Men e X-Men 2, o que lhe trouxe liberdade absoluta para assumir projetos multimilionários sem quaisquer interferências externas. Infelizmente, uma de suas primeiras atitudes foi a de se livrar de seu antigo colaborador Tom DeSanto, considerado por muitos como a “voz da razão” de Singer, entregando-se, a seguir, a um projeto que, justamente por sua essência grandiosa, exigia uma disciplina ainda maior por parte de seu realizador: o tão esperado retorno de Superman às telas de Cinema. Pois se as ambições artísticas do cineasta contribuíram para conferir peso dramático ao universo dos mutantes, desta vez o resultado é bem menos satisfatório – na realidade, é decepcionante: apresentando-se como romancezinho repleto de melodrama, Superman – O Retorno é um filme auto-indulgente e sem ritmo que transforma o Homem de Aço em um galã sem personalidade que estaria mais à vontade em uma produção romântica de Meg Ryan do que em uma superprodução sobre o último sobrevivente de Krypton.
Supostamente retomando a história de Kal-El (nome real do herói) a partir do final de Superman II – A Aventura Continua, este novo longa revela que, depois que cientistas descobriram vestígios de seu planeta natal, Superman partiu em uma longa viagem a fim de visitar os restos de Krypton, com a esperança de encontrar algum elo com seu passado. Cinco anos depois, ele volta à Terra e descobre que, durante sua ausência, Lois Lane teve um filho e tornou-se noiva do sobrinho de Perry White, editor do Planeta Diário. E mais: aproveitando a oportunidade, o vilão Lex Luthor visitou a abandonada Fortaleza da Solidão e roubou os cristais que continham os ensinamentos de Jor-El, pai do protagonista, e planeja utilizá-los para criar uma verdadeira cópia de Krypton em nosso planeta, destruindo, no processo, todo o continente americano.
É, no mínimo, estranho que Singer e os roteiristas Michael Dougherty e Dan Harris assumam crédito pelo argumento de Superman – o Retorno, já que sua base é praticamente uma releitura da história criada por Mario Puzo para o filme original: o herói, recém-chegado a Metropolis, passa a usar seus poderes para ajudar os terráqueos enquanto Luthor, auxiliado por um bando de trapalhões, decide afundar parte do continente a fim de ganhar uma fortuna com a valorização de suas próprias terras (e, em ambos os longas, ele tem uma amante burrinha que, além de ter uma queda pelo Superman, arrepende-se de fazer parte do plano ao perceber que este custará milhões de vidas). Aliás, sob a alegação de “homenagem”, Superman – O Retorno chega a repetir vários dos diálogos do original, como no momento em que o personagem-título, depois de evitar um desastre aéreo, afirma que aquele ainda é o jeito mais seguro de viajar. De todo modo, se os fãs já ficarão satisfeitos ao perceber detalhes como a origem do meteorito roubado por Luthor de um museu (a placa sob o objeto revela que este foi encontrado na Etiópia – exatamente na mesma cidade em que o vilão encontrou a kryptonita utilizada no primeiro filme), a satisfação se transformará em verdadeiro êxtase quando reconhecerem o plano “assinatura” da série, que traz Superman voando no espaço, com a Terra ao fundo, e olhando com cumplicidade para a câmera.
No entanto, não foi à toa que usei a palavra “supostamente” ao me referir ao fato de que Superman – O Retorno tenta dar continuidade à série – afinal, o roteiro claramente ignora eventos importantes do segundo capítulo, como o fato de Lois Lane ter perdido a memória (e, portanto, ela não deveria se lembrar da noite que passou com o herói na Fortaleza da Solidão). Além disso, qualquer roteirista que assuma a tarefa de criar uma história para o Homem de Aço deve enfrentar uma dificuldade básica: ele é poderoso demais; criar situações que realmente pareçam ameaçá-lo é algo complicado e, infelizmente, quase sempre terão que envolver a kryptonita, o que torna tudo óbvio e repetitivo. E trazer Luthor pela enésima vez (sempre com sua obsessão por especulação imobiliária) é um recurso claramente esgotado, o que não contribui para imprimir interesse em um novo começo para a série.
Ainda assim, o filme de Bryan Singer tem seus pontos fortes – entre eles, o de ressaltar o isolamento experimentado por Superman em função de seus poderes (algo também explorado no original): quando voa pela cidade com lágrimas nos olhos, Kal-El expõe uma vulnerabilidade muito maior do que havíamos visto até então, e isto serve para aproximá-lo do espectador. Da mesma maneira, o diretor demonstra um forte interesse em mergulhar no simbolismo bíblico das origens do personagem, incluindo um belíssimo plano no qual vemos o protagonista flutuando no espaço, com os olhos fechados, enquanto escuta os pedidos de ajuda dos humanos – quase como um deus atento às preces de seus devotos. Infelizmente, Singer vai além e abandona qualquer sutileza ao apelar para um plano dolorosamente óbvio que traz Superman com os braços abertos em cruz, como um Cristo que se sacrifica pela Humanidade.
Enquanto isso, o relacionamento entre Lois Lane e Clark Kent, que sempre foi um dos grandes atrativos da série, é abordado com um distanciamento que compromete sua eficácia. A princípio, é interessante perceber que Lois namora um sujeito bacana (seria terrivelmente maniqueísta retratá-lo negativamente) e, psicologicamente, é curioso que ela tenha se envolvido com um piloto de avião, como se buscasse um substituto que se aproximasse ao máximo de Superman. Além disso, a cena que revela Clark usando sua visão de raios X para observar a amada à distância evoca um romantismo que se encaixa na lógica da narrativa. Lamentavelmente, os acertos param por aí: de modo geral, a dinâmica entre Lois e Clark é inexistente, já que a repórter trata o rapaz de maneira fria e distante, como se fossem meros conhecidos, e não amigos. E quando o roteiro finalmente faz uma revelação que poderia render bons momentos, acabamos frustrados por perceber que esta será utilizada como desculpa para mais melodrama, em vez de ser desenvolvida de forma mais instigante.
Mas Superman – O Retorno também é prejudicado pela má escolha do elenco: para início de conversa, Brandon Routh e Kate Bosworth são jovens demais para os papéis – particularmente esta última. Aos 23 anos, é difícil aceitar a atriz como mãe de um garoto de 5 anos e vencedora do Pulitzer – principalmente se considerarmos que ela supostamente já era uma repórter consagrada antes dos 18 anos, quando ocorreram os eventos dos capítulos anteriores. Como se não bastasse, faltam a Bosworth a energia e a personalidade forte tão características de Lois Lane – e a frieza com que trata todos à sua volta a mantém como alguém distante, pouco interessante. Também decepcionante é a performance apagada de Frank Langella, que transforma o editor Perry White em um indivíduo mais interessado em burocracia do que nas investigações de seus repórteres (e prefiro nem mencionar o desperdício representado pela escalação da veterana Eva Marie Saint, que, como Martha Kent, é uma figurante de luxo). Já James Marsden e Sam Huntington alcançam mais sucesso como Richard, o simpático namorado de Lois, e Jimmy Olsen (Huntington, aliás, compõe um Jimmy bem mais jovial e divertido do que aquele concebido por Marc McClure nos primeiros filmes). Kevin Spacey, por sua vez, encarna Luthor de forma excessivamente contida, soltando-se apenas naquela que é sua melhor cena, quando incentiva Lois Lane a desafiá-lo com uma frase clichê.
Finalmente, Brandon Routh, por mais que apresente o tipo físico perfeito para o papel, parece sentir o peso do personagem e falha miseravelmente no aspecto mais importante de sua composição, jamais conseguindo diferenciar Clark Kent do Homem de Aço. Como comentei em meu texto sobre Superman – O Filme, o brilhantismo do trabalho de Christopher Reeve residia justamente em sua capacidade de levar o espectador a acreditar que Clark e Kal-El eram indivíduos diferentes; já em O Retorno, o artifício se revela como tal e torna-se difícil aceitar que pessoas tão inteligente não percebam imediatamente o segredo do protagonista. Aliás, a maior prova de que a fraca presença de Routh exige auxílio da produção encontra-se no fato de que, ao surgir como Superman, torna-se evidente que suas feições receberam algum tipo de tratamento digital para diferenciá-lo ainda mais de Clark Kent – uma ajuda que Reeve dispensava graças ao seu carisma, talento e timing cômico.
Enquanto isso, Bryan Singer revela a ausência de qualquer tipo de auto-disciplina ao criar uma narrativa frouxa, sem ritmo, que abusa de longas pausas (especialmente nas cenas protagonizadas por Spacey) e que, sob a desculpa de aumentar a tensão, estende a duração de vários planos que deveriam ter sido cortados vários segundos antes. Há um limite sutil entre prolongar certas cenas para potencializar a tensão ou rareá-la – e Singer constantemente atravessa este limite, criando momentos que se arrastam indefinidamente, sem qualquer propósito aparente a não ser o de permitir que o cineasta exiba seu talento para a composição de seus quadros. Para piorar, há um erro de tom que atravessa toda a projeção, convertendo Superman – O Retorno em um exercício melodramático, um drama aguado, em vez de uma aventura com subtexto dramático (algo que Singer fizera com talento na série X-Men).
É claro que, tecnicamente, o filme é irrepreensível: resgatar a trilha inesquecível de John Williams e utilizá-la em conjunção com os créditos tridimensionais do original foi uma decisão mais do que acertada; e a direção de arte merece aplausos por respeitar o design clássico da Fortaleza da Solidão, limitando-se apenas a expandi-lo a fim de torná-lo ainda mais grandioso (e o conceito empregado para criar o quartel-general de Lex Luthor também é admirável). E nem seria necessário dizer que, na era dos efeitos digitais, Superman finalmente parece voar de verdade. Aliás, Superman – O Retorno é recheado de momentos visualmente espetaculares, destacando-se, é claro, o plano em que vemos, em câmera lenta, uma bala esmagando-se ao atingir o globo ocular do herói.
Ainda assim, considerando-se a fortuna que o filme custou, era mais do que uma obrigação que seus aspectos técnicos fossem tão fabulosos. É uma pena que, artisticamente, o projeto tenha se revelado tão pretensioso e frágil, permitindo que a auto-indulgência de seu diretor o convertesse em um romance tedioso que, com 154 minutos de duração, funciona como kryptonita para o interesse do público e o respeito dos admiradores do Homem de Aço. |
Fonte:CinemaEmCena.com.br
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Apolo
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Sexo: Idade: 34Registrado em: Domingo, 2 de Abril de 2006 Mensagens: 1.158 Tópicos: 63 Localização: São Carlos
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Citação: |
Nossa,no cinema foi melhor ainda! |
Eu ainda não tive a oportunidade de assistir no cinema, naquele telão
Mas vou amanhã mesmo
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Bandit
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Segunda-Feira, 5 de Setembro de 2005 Mensagens: 3.291 Tópicos: 38 Localização: Capão da Canoa - RS
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Olha o Pablo Vilhaça viajando na maionese denovo...
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
O Vilhaça as vezes viaja legal mesmo, nunca me esqueço das 3 estrelas que ele deu pra Alien x Predador........
De qualquer jeito é bom ver criticas de pontos de vistas diferentes,afinal de contas, toda unanimidade é burra.
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betão Avisos: 1 |
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Sexo:
Registrado em: Sábado, 1 de Abril de 2006 Mensagens: 726 Tópicos: 18
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Que filmaço!!! Assisti ele hoje no cinema
Essas críticas não tem nada a ver, o pessoal critíca mas não faz melhor, filme nota dez
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Apolo
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Sexo: Idade: 34Registrado em: Domingo, 2 de Abril de 2006 Mensagens: 1.158 Tópicos: 63 Localização: São Carlos
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O Vilhaça viajou mesmo, mas como o Earendil disse é bom ver criticas de pontos de vistas diferentes.
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rdinizbh
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Sexo: Idade: 38Registrado em: Sábado, 12 de Março de 2005 Mensagens: 531 Tópicos: 6 Localização: Belo Horizonte / MG
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Eu não gostei do filme.
Mas deve ser porque nunca gostei do SuperMan realmente, sempre achei essa historia de "coloca os oculos ninguem o reconhece" absurda.
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Clear eyes, full hearts - CAN'T LOSE!
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ronillddo Avisos: 1 |
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Domingo, 5 de Junho de 2005 Mensagens: 175 Tópicos: 1
Grupos: Nenhum |
Eu adorei o filme.. Como um fã antigo do azulão.. Singer tocou muito bem a carruaguem Xd;Xd Aquela dele acompnhando a LOis pela visao de Raio-X no eleveador é primordial ^^
Mas concordo que pela interpretação dop bradon não deu pra perceber a diferença do super com o clark.. . Acredito que se houver continuação e se o salto no X1 para o X2 foi enorme pode ser que teremos uma salto pelo menos na metade..
E sobre ninguem perceber que o clan é o super.. Achei esse comentario muito legal
Como ninguém percebeu que o Clark Kent é o Superman???
Ah, fala sério! Jornalista corajoso, heróico, bonzinho e ético??? Só mesmo em histórias em quadrinhos...
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Marceleza_rs
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 11 de Fevereiro de 2005 Mensagens: 1.008 Tópicos: 33 Localização: São Leopoldo/Rio Grande do Sul
Grupos:
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Revi sexta no cienma e de novo me emocinonei com o filme, grande espetáculo o azulão nos proporcionou, pena que ta arrecadando pouco, espero que a bilheteria fora dos EUA ajude o filme a ter uma continuação!!!
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ldaugusto
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Terça-Feira, 18 de Janeiro de 2005 Mensagens: 4.820 Tópicos: 158 Localização: São Paulo / SP
Twitter: @ldaugusto
Grupos:
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Muito boa a crítica do Pablo Vilhaça. Ele já escreveu críticas incrivelmente ruins e odiosas, mas na do Superman Returns ele acertou em cheio.
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Mouris
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Sábado, 24 de Dezembro de 2005 Mensagens: 1.884 Tópicos: 10 Localização: São Paulo
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Ahuahua
Mas o Pablo, nessa critica do Superman, não superou a critica do O Albergue. Nossa, como ele foi cruel com aquele filme (merecidamente, claro)
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mari_vegan
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quinta-Feira, 25 de Agosto de 2005 Mensagens: 341 Tópicos: 16 Localização: São Paulo
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Adorei. Adorei adorei adorei.
Brandon está impecável (em todos os sentidos - com as blue tights então!), na minha humilde opinião. O que eu quero dizer é: ele tem o carisma necessário e desejado. E... what a face.
Não costumo gostar desses filmes atuais de histórias em quadrinho. Minha experiência com esse foi diferente. Gostei do foco principal da história (Supes+Lois), e achei as cenas de ação na medida certa, sem encheção de linguiça.
Ótimos atores, e me vi literalmente torcendo, como uma criança, pelo Superman. Por 2h30 fiquei convencida de que ele era um super-herói de verdade que estaria voando por aí. Para mim isso significa muito porque nuncaconsigo crer na história quando assisto filmes de HQ.
Claro que devem existir inúmeras falhas de blá blá blá e sei lá o quê, mas como eu não sou fã isso não me interessa. Se até com "O Senhor dos Anéis" (minha obsessão) eu relevei muita coisa e amaldiçoei os puristas...
E tem mais: Tristan Leabu é o moleque mais fofo do cinema atual. Word.
_________________ This post is merely an illusion, albeit a very persistent one.
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
A bilheteria foi uma das melhores estréias que a Warner Bros já teve. Não sei se passa de U$ 200 milhões nos Eua,mas talvez seja maior do que a de Batman Begins,já que fez 100 milhões em menos tempo. E se o morcegão vai ter outro filme com a mesma equipe e elenco do primeiro, podemos esperar desde já uma sequência para Superman Returns.
E um dos motivos para o orçamento monstruoso do filme foram as tantativas mal sucedidas de se fazer o filme na década de 90,passando também pelo fdp do Tim burton,que devia estar muito drogado quando foi tentar fazer um filme do Super.
Editado pela última vez por Earendil em Domingo Julho 16, 2006 12:05, num total de 1 vez |
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