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Colabore |
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Calendário |
23/05/2010
ABC: 6x17/18 - The End
25/05/2010
AXN:
6x17/18 - The End
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[comentários] 2x21 - "?" |
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Autor |
Mensagem |
_Rosana_
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Sábado, 11 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.622 Tópicos: 83 Localização: Niterói/RJ
Grupos: Nenhum |
leoff escreveu: |
Ao assistir ? eu finalmente pude traçar o perfil dos dois. Apesar de serem parecidos, Locke e Eko são na realidade pessoas opostas. Vejamos:
Eko foi um homem poderoso, um terrível criminoso e assassino, que sempre realizava sua vontade. Através da fé, fé verdadeira nascida de sua vocação para padre, ele se redime. Assim, Eko renuncia à "grandeza" do passado e passa a viver humildemente.
Locke era um João-Ninguém, um homem insignificante que vivia de sonhos que não podia realizar. Uma vez na ilha, ele se imbuiu de fé, frágil por não ser verdadeira, de que fora escolhido para realizar uma tarefa importante: apertar o botão. Convencido de que é "especial" Locke se converte no homem poderoso que vimos na primeira temporada.
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Só queria comentar em relação ao Locke mesmo: Acho ele um homem de fé sim. Ele acreditou em sua missão de apertar o botão. Quando se deparou com aquele vídeo a decepção foi grande. Tudo bem, quem tem fé segue com fé em uma situação assim. Mas o que ele acreditava virou uma grande mentira.
Não lembro desse episódio direito, mas o que levou o Eko a continuar acreditando que era importante apertar o botão? Se foi algum aviso de seu irmão fica claro o porque de sua fé. Locke sabe que tudo aquilo é manipulado por alguém. Acreditou no botão mas depois teve uma "prova" de que era um teste.
Ele poderia agir diferente se pensasse assim: se eles mentiram em relação ao botão poderiam estar mentindo também em relação ao novo vídeo. Aí teria uma dúvida.
O Locke perdeu a fé em relação à sua missão. Mas será que ele não acretida mais que estão ali por uma razão, não apenas por um acidente?
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Peneirado
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Sábado, 27 de Maio de 2006 Mensagens: 137 Tópicos: 7 Localização: Rio de Janeiro - RJ
Grupos:
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Edgar Stein Jr. escreveu: |
E é claro que, havendo câmeras, elas podem sem monitoradas em vários lugares.
Lembra da msg cheia de microfonia quando da chegada dos alimentos? Deve ter vindo de alguma estação por ali, concorda? |
Sim, concordo. Antes eu pensava que tudo era controlado pela estação do meio, ou seja, a ?... Agora sabemos que não, pode ser que os experimentos sejam controlados por alguma outra escotilha do mapa, ou ainda por outro tipo de base que ainda não vimos. Mas, de repente, vai que tudo é controlado de fora da ilha?
Que agonia!
_________________ See you in another life, yeah..
Brothaaaa!!
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syllost
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Sexo: Idade: 63Registrado em: Sexta-Feira, 17 de Março de 2006 Mensagens: 339 Tópicos: Nenhum Localização: São Carlos
Grupos: Nenhum |
Podemos, sim, estar enganados por partir de premissas erradas. Se a gente "infere" que o mapa da porta da escotilha, sendo sobreposto à ilha, ficaria centro sobre centro, então, o ponto de interrogação do mapa deveria, mesmo, estar no centro da ilha! Mas, só se isso for verdade! E se não for ? E se nossas suposições a respeito do mapa da porta/mapa da ilha estiverem erradas ? Aí, podemos estar concluindo coisas sobre premissas falsas....
Mas que é um pouco frustrante constatar que o ponto central da coisa toda, o grande mistério, prá onde estariam convergindo todas as demais estações, é apenas uma sala de "observação" com um monte de monitores de TV que mais se parecem com a TV Telefunken que a minha avó tinha quando eu era pequena, prá um povo ficar assistindo e tomando nota nuns caderninhos fuleiros ! Ah! Isso é !!!
Mas estamos esquecendo de teorizar sobre uma coisa importante que o episódio mostrou:
A citação, no vídeo, de um Porto de embarque (Pala Ferry), prá onde os habitantes da Pearl deveriam ir quando acabassem suas jornadas. Isso significa que havia/há um local prá entrar e sair gente/suprimentos da ilha, com estrutura de embarque e desembarque de barco/navio.
Seria de onde partiu o barco que seqüestrou o Walt ?
Seria prá levar e trazer o povo de onde (já que nessa parte o filme está danificado e a fala é cortada)?
Estaria esse porto ainda funcionando ?
Então os "others" ou o pessoal da Dharma poderiam estar, sim, entrando e saindo da ilha com certa facilidade durtante esse tempo todo ?
E qual seria o local de/prá onde eles vem/vão ??
Uma estação/escotilha submersa ? Uma outra ilha próxima ? Um ponto num continente próximo ao qual a ilha de Lost estaria localizada ???
Deixa muuuuitas dúvidas....
_________________ ~~~~~
syllost
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Edgar Stein Jr.
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Sexo: Idade: 64Registrado em: Quarta-Feira, 12 de Outubro de 2005 Mensagens: 569 Tópicos: 2 Localização: São José dos Campos - SP
Grupos:
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rosanapf
Citação: |
Mas será que ele não acretida mais que estão ali por uma razão, não apenas por um acidente? |
Acho que ele continua acreditando numa razão maior, afinal voltou a andar (embora não saibamos ainda o motivo de sua paralisia). Mas ele tá confuso, isso fica claro.
Peneirado
Citação: |
Mas, de repente, vai que tudo é controlado de fora da ilha? |
Você leu o tópico Sussurros? Segundo consta, na autópsia eles aparecem na forma de ruidos (dá pra houvir alguma coisa confusa a "ouvido nu"). E aconteceu fora da ilha!
syllost
Citação: |
A citação, no vídeo, de um Porto de embarque (Pala Ferry), prá onde os habitantes da Pearl deveriam ir quando acabassem suas jornadas |
Bem lembrado!!! Aliás, Pala não parece nome latino? Será que tem algum significado relevante?
_________________ Vulgar Notions suit vulgar Discourses
John Locke (1632-1704)
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syllost
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Sexo: Idade: 63Registrado em: Sexta-Feira, 17 de Março de 2006 Mensagens: 339 Tópicos: Nenhum Localização: São Carlos
Grupos: Nenhum |
Revendo a legenda do episódio, dá prá constatar umas coisas:
A estação Pearl deveria observar um único experimento de psicologia - a estação Swan. A fala do japa do vídeo de orientação:
" Olá. Sou o Dr. Mark Wickmund, e esse é o vídeo de orientação... da estação 5 do Projeto Dharma. A Estação 5, ou "A Pérola", é uma estação de monitoramento, onde as atividades dos participantes... do Projeto Dharma podem ser observadas e registradas. Não apenas para a posteridade, mas para a contínua melhoria... do Projeto como um todo. Como Karen Degroot escreveu, "a observação cuidadosa é o único... segredo para uma verdadeira e completa conscientização". Seu tempo de trabalho na Estação Pérola vai durar 3 semanas. E, durante esse tempo, você e seu companheiro observarão o... progresso de uma experiência psicológica. Sua tarefa é observar os membros da equipe em uma outra estação na ilha. Essas pessoas não sabem que estão sendo observadas, ou que são parte de uma experiência. Trabalhando em turnos de 8 horas, você e seu companheiro irão... registrar tudo que observarem nos cadernos... que fornecemos. "Qual a essência do experimento?", você deve se perguntar. O que essas pessoas acreditam estar fazendo, para que se esforcem em cumprir suas tarefas? Você, como observador, não precisa saber. Tudo que você precisa saber é que essas pessoas acreditam... que suas tarefas são de suma importância. Lembre-se, tudo que acontecer, não importa o instante ou que... pareça sem importância, deve ser registrado. Cada vez que o caderno estiver... preenchido com os resultados de sua observação cuidadosa... ...um dos recipientes fornecidos. Então, coloque o recipiente... no tubo pneumático e... rápido. Ele será transportado diretamente até nós. Ao final do turno de 8 horas, siga até a balsa de Pala, que o levará de volta... ...em nome dos Degroot, Alvar Hanso... e de todos nós do Projeto Dharma, obrigado. Namaste... e boa sorte."
1. A estação era exclusivamente prá observar o povo da Swan;
2. Se os caras ficavam lá por 3 semanas mas deviam ir ao porto da balsa a cada 8 horas, prá troca de turno, então o local de onde vinham/prá onde iam não pode ficar tão longe assim, certo ??
3. Nem a estação poderia ficar muito longe do tal porto, senão o cara não ia conseguir descansar prá outra troca de turno. Se ele demorasse mais de meia hora prá ir e vir do porto prá The Pearl, mais o tempo de viagem prá onde a balsa iria levá-lo, ele não teria nem 6 a 7 horas de descanso, até assumir seu turno novamente (pressuponde que seriam dois a cada 3 semanas. Se fossem 3 a cada 3 semanas, dariam, então, 3 turnos de 8 horas, perfazendo um dia (24horas). Mesmo assim, o cara não deveria caminhar mais do que 1 hora entre a estação e o tal porto. Será que daí daria prá gente ter uma idéia melhor da localização da estação (e do ?) e do tal porto ??? O que nos leva a supor que essa tal escotilha não estaria assim, tão loge da praia..... Portanto, não no centro da ilha !!
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syllost
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Edgar Stein Jr.
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Sexo: Idade: 64Registrado em: Quarta-Feira, 12 de Outubro de 2005 Mensagens: 569 Tópicos: 2 Localização: São José dos Campos - SP
Grupos:
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syllost
Citação: |
Portanto, não no centro da ilha !! |
Muito bem pensado.
Agora, pesquisando Pala no Google, achei um link pra lá de bizarro, aparentemente sem conexão com Lost, mas fala de uma ilha!
http://br.geocities.com/janosbiro/pala.htm
_________________ Vulgar Notions suit vulgar Discourses
John Locke (1632-1704)
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AMG
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Sexo: Idade: 40Registrado em: Segunda-Feira, 15 de Maio de 2006 Mensagens: 3 Tópicos: Nenhum
Grupos: Nenhum |
Na minha opinião, a The Pearl não é a estação com a ? que fica no centro do mapa da Blast Door, até porque, como foi dito acima, se tinham que ir ao suposto porto, ela não ficaria tão longe da praia, e no mapa que tá desenhado na BlastDoor, podemos ver que o local onde tem escrito The Pearl? fica perto do litoral da ilha, ideal pra uma rápida torca de turnos...
ah, o link achado no Google para a palavra Pala é muuuuuuito sinistro, tudo a ver com a nossa série, parabéns
_________________ Laugh, and the world will laugh with you;
Cry, and you will cry alone...................
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ogro
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Chaos will rise again.
Sexo: Idade: 37Registrado em: Quinta-Feira, 22 de Setembro de 2005 Mensagens: 14.773 Tópicos: 331 Localização: Olympus
Twitter: @ogrotouro
Grupos:
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Quem fez o mapa sabia que ali tinha uma escotilha, mas não sabia nem o nome, nem a função dela, por isso usou o "?".
Não existe um escotilha de nome "?".
E como eles seguiram as direcoes dadas na mapa para chegar até a "?", e encontraram a Pearl, temos que:
? = Pearl.
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betão Avisos: 1 |
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Sexo:
Registrado em: Sábado, 1 de Abril de 2006 Mensagens: 726 Tópicos: 18
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O vidente que falou com o Eko é o mesmo vidente da Claire?
O Monsenhor do Eko é o mesmo padre que fez o enterro do Antony Cooper?
Esses sonhos estão bem estranhos
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ogro
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Chaos will rise again.
Sexo: Idade: 37Registrado em: Quinta-Feira, 22 de Setembro de 2005 Mensagens: 14.773 Tópicos: 331 Localização: Olympus
Twitter: @ogrotouro
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Sim, e não.
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fell
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Sexo: Idade: 49Registrado em: Quarta-Feira, 16 de Novembro de 2005 Mensagens: 1.719 Tópicos: 20 Localização: São Paulo - SP
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syllost....... agora PhD em localização de bunkers, não bastasse o minucioso estudo sobre os sussuros, vem agora com essa brilhante argumentação, onde assino embaixo (como se minha assinatura tivesse algum valor ).........
Pelos fatos apresentados até agora, ainda creio em Pearl ser diferente de "?" ...
Edgar, link sinistro e thanks pelos parabéns.... Nicollas chegou para abalar as estruturas.... longa vida ao REI!!! ......
Editando..... não tinha visto esse post do Ogro..... mas enton alguém errou nessa história:
ou quem fez o mapa que Locke viu (já que "Pearl" fica à direita e "?" no centro do dito);
ou os autores;
ou nós, telespectadores, tentando adivinhar algo que ainda não foi mostrado....
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http://felldesign.wordpress.com/
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syllost
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Sexo: Idade: 63Registrado em: Sexta-Feira, 17 de Março de 2006 Mensagens: 339 Tópicos: Nenhum Localização: São Carlos
Grupos: Nenhum |
Vejam o que encontrei sobre Pala:
A Ilha, - ALDOUS HUXLEY
Escrito em fins da década de 60, traz a história de um jornalista, Will Faranaby, e seu encontro com uma sociedade baseada na liberdade. Tal paraíso fica em Pala, uma ilha situada na Indonésia.
O nome do livro vem do local onde a estória ocorre, a ilha proibida de Pala, um paraíso natural no Pacífico onde a Utopia é uma realidade. É contada do ponto de vista do jornalista Will Farnaby, que naufraga na ilha e, com duas motivações diferentes, pede e recebe permissão para permanecer um mês. Sua primeira motivação é uma curiosidade real para entender e verificar a realidade da utopia e, através disso, compreender a si mesmo. A segunda é tentar um acordo entre o governo palanês e uma companhia petrolífera, para cujo dono ele trabalha, interessada em explorar os recursos da ilha. Ao longo da estório, Farnaby, se sente culpado por sua hipocrisia, mas justifica-se com o pensamento de que se ele não o fizer, alguém mais o fará.
A estória possui um tom esperançoso, obviamente em oposição ao terror distópico de Admirável Mundo Novo. Farnaby tipifica o próprio Huxley na busca de um entendimento pessoal, tentando acreditar na possibilidade de que a espécie humana seja capaz de alcançar a maturidade mental e espiritual. Em Pala, essa transcendência foi encontrada em uma combinação de Budismo, ciência e uma droga de expansão da realidade, aliadas à educação precoce do povo. A esperança permanece por todo o livro, embora o fantasma do fim se faça presente à todos instantes, representado pelas forças de oposição que desejam o “progresso” de Pala e a sua entrada do mundo civilizado. (http://logbr.reflectivesurface.com/2002/12/08/a-ilha/)
A Ilha é um livro precioso, até mesmo porque é uma espécie de livro-testamento, escrito pouco antes da morte do autor, com câncer, em 1963 e que revela muito sobre o autor e sua proposta, que ficou meio que escondida em sua obra predominantemente crítica. Mostra um Huxley místico, simpatizante da contemplação e espiritualidade orientais, do uso limitado de drogas em cerimônias transcendentais e já com uma certa esperança na possibilidade da humanidade se constituir com liberdade e sanidade. Um tanto quanto diferente do Huxley dos primeiros anos de sua carreira, racionalista, cético e pessimista. (http://www.duplipensar.net/artigos/2005-Q4/as-alternativas-de-huxley-a-ilha.html)
O romance alegórico se passa na Ilha de Pala, na indonésia, em meados do século XX, de cultura originalmente indiana, onde existe um pequeno Estado, pacífico, autosuficiente, em que prevalece um regime original, inusitado, independente do resto do mundo, que foi criado em conjunto por um monarca nativo, um “Rajá” e um médico inglês, durante o século XIX, que procuraram unir “o melhor dos dois mundos” (ocidental e oriental). Ou seja, o perfeito equilíbrio entre espiritualismo e ciência, entre contemplação e espírito prático. Este regime é baseado na economia de subsistência, contenção da tecnologia e do consumismo, no sistema cooperativo, na democracia de representação real e direta. Busca a verdadeira liberdade e realização do ser humano, através de um sistema de educação e cultura evoluídos e de aspectos preventivos dos males que assolam a humanidade, como violência e doenças. Busca relações de humanização, através de medidas progressistas, como por exemplo, os C.A.M. (Clubes de Adoção Mútua), que substituem ou complementam as famílias biológicas com problemas de relacionamento.
Há na Ilha, uma igualdade social considerável, onde os cidadãos em sua totalidade têm acesso aos meios materiais de sobrevivência e a educação satisfatória, inclusive de nível elevado, nos aspectos intelectual e humano. Pelo que se depreende do livro, a população vive em relativa harmonia, sem a maioria dos conflitos e problemas que afligem as populações ocidentais e mesmo orientais, com desigualdade social, fome, miséria, violência, opressão, corrupção, poluição, guerras, ditaduras, etc.
Enfim, prevalecem a inteligência e a harmonia. Não há também as manipulações de massas para o consumismo ou política. Há uma ênfase na prevenção da violência e na área da saúde pública por exemplo. Os crimes são muito mais prevenidos do que punidos, através de estudos e medidas de caráter psicológico. A medicina, também, ao contrário da nossa, é muito mais preventiva do que curativa. Baseia-se no incentivo de formas corretas e saudáveis de se alimentar e viver. Procura-se evitar por exemplo, aquela ênfase nas notícias negativas e violentas que trazem os “nossos” jornais.
Os avanços tecnológicos são congelados, no limite da capacidade financeira de Pala e também no limite em que a tecnologia sirva para o bem do ser humano e do bom funcionamento do sistema do país. Eles não permitem que se avance para o consumismo desnecessário fetichista ou para a corrida armamentística.
Além desta estrutura de paz, harmonia e democracia, há o cultivo do espiritualismo e contemplação orientais, com presença de yoga, tantrismo, budismo e rituais religiosos com presença de uma droga sintética inspirada nas drogas primitivas ou indígenas utilizadas como alargamento da percepção espiritual. Tais práticas ou valores são compartilhados tanto pela facção oriental, como a ocidental da Ilha, ou seja, pelos líderes nativos e pelo Dr. MacPhail, descendente de Andrew MacPhail, o médico co-fundador da Ilha. (do mesmo site)
Outro aspecto polêmico de A Ilha é o sexo livre, com toques de tantrismo e yoga, que tem seus aspectos potencialmente positivos em contraposição com a repressão “idealista” cristã da sexualidade ou a repressão estatal descrita em “1984” de Orwell, mas a questão tem que ser melhor analisada no caso de uma aplicação prática na nossa sociedade, por exemplo, em que predominam valores e circunstâncias incoerentes com a liberdade sexual irrestrita.
No entanto, como um personagem diz em certo momento, Pala não é o paraíso, lá existem também problemas. A diferença está em como estes problemas são encarados. A Ilha é apenas um oásis de democracia e decência.
Mas este oásis é ameaçado pelos interesses capitalistas das grandes potências, que querem ali abrir mercado consumidor, inclusive no campo bélico, principalmente após serem descobertas jazidas de petróleo na Ilha, o que provoca concorrência acirrada entre as grandes companhias ocidentais.
Por outro lado, paralelo e interligado a este mundo ocidental e seus interesses, um vizinho também causa séria ameaça à sanidade de Pala. A republiqueta Rendang-Lobo, uma espécie de uma versão menor do Iraque ou da Líbia, chefiada pelo Coronel Dipa, um ditador típico do 3º mundo, tem intenções bélicas e expansionistas para o lado do seu pequeno vizinho pacífico, que não tem exército...
Internamente a ameaça vem de membros da família real nativa, que têm tendências de se associarem ao ditador vizinho e às grandes companhias de petróleo. O regime na Ilha vinha sendo mantido desde meados do século XIX, através do perfeito equilíbrio entre os líderes orientais e ocidentais, ou seja, os descendentes por cerca de três gerações do Rajá Murugan e do Médico, Dr. Andrew MacPhail, chamados de os reformadores, responsáveis pela instalação do exótico regime em Pala. Porém o rajá atual havia morrido e deixado como herdeiro, o jovem Murugan, homônimo do reformador, seu ancestral e este aspirante ao trono, orientado pela sua mãe, a Rani, mulher fútil e ambiciosa, foi seduzido pelos valores ocidentais (e orientais) tradicionais, como consumismo, amor à tecnologia, apego ao poder, espírito bélico e ditatorial.
A sorte da utopia de Pala estava lançada. Mas o que levou Huxley a imaginar sua utopia “positiva” para um lugar isolado e ameaçado, uma Ilha, frágil em relação a todo o mundo que a cerca? Porque ele não imaginou sua utopia para o mundo todo, “uma sociedade global”, como em Admirável... ou mesmo na sua distopia atômica “O macaco e a essência”?
Será que isto é uma pista do autor de que após seu ceticismo, passa a acreditar em alguma possibilidade de sanidade, mas acha esta possibilidade remota de aplicação em uma realidade mais ou menos imediata? Mas realmente é muito mais fácil de se imaginar uma sociedade mundial com ditadura e alienação do que uma sociedade de democracia real e autonomia do ser. Até mesmo porque a primeira faz parte da rotina histórica, enquanto a segunda, talvez nunca tenha ocorrido de fato, a não ser no sonho de alguns loucos. (de novo, do mesmo site)
Acharam alguma coisa parecida com o que ocorre em Lost ?!?!?!?!
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syllost
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Chico Amaro
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Sexo: Idade: 51Registrado em: Terça-Feira, 1 de Agosto de 2006 Mensagens: 24 Tópicos: Nenhum Localização: Ribeirão Preto/SP
Grupos: Nenhum |
Já apareceu aqui uma discussão sobre se Eko seria padre realmente, ou não. Afinal, para ser padre é preciso mais do que vestir uma batina e jogar água benta enquanto reza o pai nosso...é preciso ser ordenado receber o sacramento. E até então pelo o que a série tinha revelado Eko fingiu-se de padre na operação de transportes de drogas.
Agora nesse episódio aparece o Eko tomando confissão e se relacionando com a hierarquia clerical...então em algum momento não mostrado ele de fado se ordenou padre...ou levou a farsa adiante?
_________________ Madeira calada, machado assovia.
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leoff
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Sexo: Idade: 47Registrado em: Sexta-Feira, 8 de Abril de 2005 Mensagens: 671 Tópicos: 2 Localização: Rio de Janeiro
Grupos: Nenhum |
Callista escreveu: |
Expliquem uma coisa: como é que os Losties estão na Ilha há uns três meses apenas e já descobriram 4 escotilhas e a Rosseau estando lá há 16 anos ainda não tinha visto nenhuma? E tem uma dúvida que eu não consigo entender e que persiste desde a primeira temporada: porque não foram em busca da fonte de energia que passa através dos cabos na praia?
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Pelo que percebi, Rousseau praticamente se isolou no Território Sombrio por 16 anos; justamente onde aparentemente não há escotilhas para se achar (ainda que tenha achado o Black Rock). Só com a chegada dos losties é que passa a se aventurar em outras bandas, deixando armadilhas como a que capturou Jack e Kate. Não sei se é certo que o cabo é uma fonte de energia e dele Rousseau tirava energia. Seja como for, os losties abominam o Território Sombrio, especialmente depois dos eventos vistos na trilogia Exodus, e só entram lá com um ótimo motivo.
Já que mencionei as armadilhas de Rousseau queria compartilhar um pensamento. A francesa usou uma boneca como chamariz da armadilha vista em 2x19!!! Isso não os faz lembrar de algo? As bonecas que Jack achou nas cavernas em 1x05 junto do corpo do pai. Como as cavernas hoje estão abandonadas Rousseau poderia ter passado por lá e pego algumas bonecas.
Edgar Stein Jr. escreveu: |
(a) Quanto a monitoração da estação Cisne a partir da Pérola, só seria possível se houver outro acesso a ela, pois estava bloqueada pelo avião na ocasião em que Michael "conversa" com Walt.
(b) Outra dúvida: como o Eko pode deduzir que a entrada estava em baixo do avião?
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(a) Exatamente a minha opinião. Sabemos pelo mapa que há passagens subterrâneas interligando as estações, onde por exemplo tem de passar a fiação das câmeras e da Dharmatel. Até o Lostzilla pode usar essas passagens, lembra de quando tentou puxar Locke para sob a terra? Alguém que conheça a infraestrutura da Dharma, como os Outros, pode fazer um cabeamento pirata para obter o sinal de todas as câmeras existentes. Isso se houver necessidade de uma estação pirata, pode haver uma estação central já com esse recurso.
(b) Acho que houve uma passagem de tempo acelerada nessa parte para chegar ao que interessava. Imagino que Eko tenha analisado todo o círculo sem ver sinal algum de uma entrada, daí deduziu que só podia estar oculta pelo avião.
Mascheroni escreveu: |
Em meu 1º post perguntei se o "?" era mesmo equivalente ao que vimos no mapa em Lockdown!! Eu tinha essa dúvida justamente porque já tinha ouvido falar da "Pearl"!! Se o "?" é propósito desconhecido para quem fez o mapa, como pode a "Pearl" ter sido citada neste mesmo mapa?? To meio confuso !!!
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Não descarto que a "?" possa ser outra estação que não a Pérola mas não acredito que seja assim. O autor do mapa poderia saber que (1) havia uma estação central, (2) algo chamado "pérola" e (3) uma estação de monitoramento mas não saber que todas eram a mesma coisa.
E para mim o símbolo desenhado na grama é um "O" (círculo).
_________________ Quero dizer... na essência, o seriado é constantemente sobre a Fé versus a Ciência. Muitas das coisas que acontecem estão nessa linha de discussão. Isso aconteceu naturalmente ou existe uma explicação lógica? E qual delas é a correta? Isso basicamente é Lost, e nós gostamos da ambigüidade dessas duas escolhas que fazemos porque permite que a audiência debata e participe das discussões sobre o seriado. (Carlton Cuse)
LOST - Mantenha a mente aberta
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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Tem uma outra possibilidade para as dúvidas de vocês, talvez tenham colocado o círculo símbolo da pearl, e depois esse símbolo ter sido alterado para a interrogação.
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