Um filme ousado? Um filme muito ousado. E espetacularmente bem feito.
Quando eu era mais novo, eu tinha vontade de fazer um filme inteiro num único plano seqüência. Achava belo, intenso, real... Mas hoje, agora, eu desisti dessa idéia. Não por ser algo difícil, ou talvez inviável. Desisti porque, enquanto eu imaginava que seria dificil fazer um filme num único plano seqüência, um cara conseguiu fazer 4 filmes intercalados num único plano seqüencia cada.
Eu disse ousado? Claro que não. Palavra estúpida essa. É mais que ousado, e mais que bem feito.
Mesmo que você esteja vendo 4 cenas ao mesmo tempo (sim, a tela é dividida em 4 partes), você não se perde. Você pode naturalmente prestar mais atenção àquela cena em que a conversa pode ser compreendida, e depois retornar à outra cena, que continuará a entender todas as outras duas cenas deixadas de lado.
Parece complicado? É. É realmente um filme complicado, que pode assustar à primeira vista. Mas, depois de 20 minutos, você já está mais familiarizado com a estrutura, assim como com os personagens, e a partir daí entenderá melhor à quê veio esse filme.
Enquanto muitas pessoas acham que o desenrolar das relações entre personagens distintos foi bem aproveitada em Magnólia, ou em tantos outros filmes, eu digo que esse sim foi um filme que soube como usar o esquema, e usou bem, e usou de forma inteligente (e, particularmente, de forma inovadora).
Não sei se já foi feito algo como isso antes, mas também não me importa. Sei que fiquei estupefato com o resultado. Com certeza, um filme a ser visto e usado de exemplo.
TIMECODE (Idem, 2000)
Direção: Mike Figgis
Roteiro: Mike Figgis
Com: Stellan Skarsgård, Salma Hayek, Saffron Burrows, Steven Weber, Jeanne Tripplehorn
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Editado pela última vez por Mouris em Quinta Janeiro 18, 2007 00:17, num total de 1 vez
Flags Of Our Fathers: É Mr. Clint, não foi dessa vez que você acertou. Que baita filme lento, sem foco, sem alma e... beirando o chato. Vamos torcer pra Letters... ser melhor. [5/10]
Sabia que o filme ia ser f*** antes mesmo de ver. O trailer era bem legal, tratava de um tema legal, tinha a jennifer connely ( que é se a klen me permite dizer isso uma das mulheres mais perfeitas ), tinha também kate winslet ( que eu adoro, principalmente por seu sutaque ingles ) e ainda tinha um bobão do patrick wilson.
Mas não esperava tanto.
o que eu estou tentando dizer é: que filme genial.
Um narração profunda ao fundo que dá até gosto de escutar, uma direção que até brilha os olhos ( as cenas em camera lenta são magnificas ), e um roteiro que é o que merce ser destacado: Assim como o bandit disse em sua critica eu tenho que concordar, esperava um filme pesado, tenso, cenas fortes e tudo mais...mas logo no começo vi que era totalmente diferente que o diretor queria passar...era algo mais magnifico ainda. Mas ainda não é o ponto que eu quero chegar:
NÃO LEIA SE NÃO VIU O FILME:
Spoiler:
O melhor do filme está pra chegar quando vai aproximando do final e os minutos de tensão. Você espera ver destruição, caos, coisas dando errado, desgraça, pois o filme o manda para exatamente esse ponto de vista. E realmente eu chegou a un ponto em que eu disse: isso aqui vai virar um requiem para um sonho e todo mundo vai se fuder. Mas com o toque de MESTRE o roteiro nos engana. Sabem como?
No meio do filme quando a personagem Sarah vai ao clube de literatura e eles comentam sobre o livro. AQUILO é a explicação do filme. AQUILO resume o filme, preste atenção.... A 'vagabunda' que eles tanto xingam é na verdade a própria Sarah que trai o marido, mas assim como a própria Sarah ela o trai por desejo, curiosidade de querer saber como é ser viva por alguns momentos. pois isso a fazia ficar viva. Então, a outra mulher diz algo parecido como "era tolice dela achar que algum daqueles caras ( Brad ) abandonaria suas vidas ( coma a Kathy ) para ficar com ela", Sarah a olha e diz "possivelmente".
Enfim, coisa de genio. Serio, esse filme é obrigatorio.
Mais do que excelente!
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Rocky Balboa VI
pode-se dizer que a linha ROCKY é uma das melhores, outros dizer que é uma palhaçada...
mas eu gosti deo filme.. esperava bem mais, mas foi bom...
um amigo meu me disse que é meio triste, pois ele não consegue ainda esquecer da mulher que faleceu alguns anos... mas eu gostei.. quando sair no cinema daki de RR que vai dmeorar alguns meses ainda.. eu vou assistir..
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Oldboy (vai ter spoilers...)
expectativa alta, achava que ia ser fodão,muita gente fala que é bom e tal, no começo é tudo muito legal, tudo muito bacana, até que ele sai do prédio, e o cara se suicida, até aí tudo bem, mas depois, que belo pé no saco é esse filme
o filme não empolga, fica a impreessão que ele ainda está pra começar pra valer,
mas não começa nunca, e no final uma surpresinha besta pra tentar fazer a gente ficar assim: , mas fica assim:
sério, não entendo o que todo mundo vê nesse filme
são quase nulas as boas cenas, a luta no corredor até é legal, o final em que ele fica implorando pro cara não contar pra filha, imitando cachorro e cortando a própria também foi boa, mas não salva
aliás a tal surpresa do final foi a primeira coisa que pensei quando eles se encontraram no restaurante
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Ontem eu vi O Libertino (idem,2004).
A atuação de Depp é fantástica, o figurino, cenários também estão ótimos. Mas o roteiro se perde um pouco, por não explicar o porque de Jonh Wilmot, ser considerado um gênio do teatro inglês, ele aparece apenas como um pervertido... e por mais que ele fosse um "libertino" havia algo mais além de sexo e bebidas!
Nota 7.5
Abs.
PS: Parabéns a todos do LostBrasil por esses 02 anos de sucesso! _________________ ...Te vejo em outra vida....
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Hoje fui Ao Cinema e vi
Uma Noite no Museu
Um Filme muito engraçado ri muito! Ben Stiller E Robbin "Roosevelt" Williams Impecáveis até as aparecidas da "Audrey" Eu começei a rir e lembrar do Jack haha. Atuação do Owen Wilson Boa também
Filme nota 8/10
Chegando em Casa no Telecine Emotion Tava dando
Impacto Profundo (Deep Impact 1998)
Acabei revendo pois não lembrava muito do filme E Não me arrependi!
Filme Muito bom Atuações Perfeitas (Elijah Wood Jovem, Morgan Freeman Robert Duvall, Téa Leoni Foram Impecáveis!) Efeitos Especiais Ótimos enfim um filme Excelente Nivel de Armageddon e outros Também com o Stevin "Fucking" Spielber como Produtor Executivo não podia dar outra
Nota 9/10
OLha o que o IMDB pôs de "Erro"
Factual errors: After a press conference, a copy of Newsweek magazine is shown with a glossy, shiny cover. Newsweek's cover is never glossy.
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ldaugusto escreveu:
Flags Of Our Fathers: É Mr. Clint, não foi dessa vez que você acertou. Que baita filme lento, sem foco, sem alma e... beirando o chato. Vamos torcer pra Letters... ser melhor. [5/10]
Quando eu soube dos dois filmes eu já tinha ficado com um preconceito sobre o Flags. Imaginei que seria a mesma chatice de todo filme de guerra dos EUA e nem tive interesse em assistir. Com você falando isso, aí que eu não vou assistir mesmo.
kennewick escreveu:
Meu Deus!! alguém concordou comigo!
Poxa Pai MEi, fico feliz em saber que eu não sou o unico que acha oldboy um
filme chatissimo.
Vixe!!! Sério? Eu assisti só sabendo que o cara ficava preso 15 anos e me surpreendi com o que eu vi. Principalmente com a trilha sonora e com a cena de luta no corredor.
Será que se você ver até o final você não muda de opinião?
Bom, voltando de uma semana de sombra e água fresca em Fortaleza, assisti C.R.A.Z.Y., do Canadá, 2005, com direção de Jean-Marc Vallée.
O que me fez assistir esse filme foi saber que tinha música do Pink Floyd na trilha sonora. A verdade é essa. Não fazia a mínima idéia sobre o que apareceria na tela.
Primeiros quinze minutos muito bons, me encheu de expectativa mas depois foi ficando chato, chato e mais chato.
O filme é centrado no Zach, um rapaz que nasce no dia 25 de dezembro de 1960 e que passa a sua infância lamentando isso, já que seu aniversário sempre era ofuscado pelo natal. Mas o bom era que ele sempre ganhava um presente maior do que os dos outros. Quarto filho da família (depois dele ainda vem mais um), Zach passa a sua vida cheio de dúvidas e tendo que conviver com os preconceitos de sua família, principalmente do seu pai que não se conforma com o comportamento do filho no que diz respeito à orientação sexual.
O filme acompanha o crescimento do Zach a partir dos natais (1960, 1966, 1976, 1980,...) e vai sendo narrado por ele em certas partes.
A tentativa de misturar o trio sexo, drogas e rock and roll (eu esperava mais rock na fase entre os anos 60 e 70) pra mim não funcionou. No começo parecia um Millions e depois ficou parecendo um Beleza Americana.
Nota 2/5 só porque tocou Shine on you crazy diamonds, a melhor música de todos os tempos na minha opinião, principalmente porque me traz ótimas recordações.
Impacto Profundo
o filme é velho e batido, mas eu amo ele. Vejo não importa como, dublado ou com legenda, paro o que tiver fazendo e começo a ver. E eu ainda fico aprenssiva quando o carinha sai 'voando' pelo espaço, choro quando eles (os astronautas) se despedem da família e tudo, como se nunca tivesse visto o filme.
An Incovenient Truth
nossa, melhor documentário que já vi em toda minha vida (até mesmo porque não vi muitos, hahaha). Ali ele sabe tocar os americanos ao falar um pouco do World Trade Center e do Katrina, conseguiu me tocar como brasileira ao falar do furacão na costa do Brasil e quando ele pega as fotos para fazer comparações nos topos de montanhas em relação a quatidade de neve é muito bom. Enfim, um documentário FOD*, que eu faço questão de pegar converter pra dvd e ainda falar pro professor do primeiro ano passa isso quanto tiver ensinando essa matéria. Adorei!