Registrado em: Domingo, 19 de Junho de 2005 Mensagens: 514 Tópicos: 15 Localização: Rio de Janeiro/RJ
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Hoje fazem 62 Anos que acabou o Holocausto, um dos piores massacres da história.
Um Exterminio sem sentido que matou não apenas Judeus, como negros, ciganos, homossexuais enfim, qualquer um que não era ariano.
Peço a todos que como seres humanos, parem 1, 2 minutos e reflitam sobre esse que foi o maior exterminio de SERES HUMANOS antes de tudo sem motivo algum!
Escrevi um pouco so porque apenas voltei para casa agora, hoje tiveram varios atos em sinagogas aqui no RJ e fui neles, é impossivel não se emocionar com o relato de varios sobreviventes!
Pra quem quer ver um filme, A Lista de Schindler é bem recomendado, pra se emocionar mesmo, assistam BAND OF BROTHERS episodio 9
algumas Imagens Fortes!
Inacreditável, simplesmente inacreditável que o mundo tenha ACEITADO o que aconteceu!
Admiro muito a cultura do povo Judeu, bem como a PERSEVERANÇA deste povo que várias vezes sofreu nas mãos de tiranos e no entanto sobrevive a mais de 5 mil anos.
Hoje em minhas orações elevarei muito meu pensamento ao nosso Deus para que isto nunca mais aconteça. _________________
Não desconsiderando a data, nem a homenagem...
Mas alguém lembra dos índios nativos dessa terra que foram dizimados pelos Colonizadores do outro lado do Mundo?
Ou será que alguém lembra do pessoal que foi arrancado da sua terra natal e obrigado a trabalhar como escravos numa terra distante e depois ajudou a formar a cultura do nosso país , os chamados "afro-descendentes".
Acho, Dowcker, que é super justa a lembrança que sua comunidade faz e nos bombardeia constantemente para não esquecermos sobre as atrocidades do Holocausto.
Burros somos nós, que não recebemos crédito algum dos colonizadores por terem exterminado os nativos, sugado a nossas riquezas e ainda somos obrigados a pagar uma dívida externa. Não contamos com a mídia pra fazer um filme ganhador de Oscar de 4 em 4 anos com nossas histórias tristes...
Não sei a veracidade da história, mas mesmoa sism irei compartilhar porque é um lindo exemplo a seguir frente aos que usurpam e se "auto-denominam" primeiro-mundo:
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente.
Os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.
embaixador Guaicaípuro Cuatemoc escreveu:
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país - com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.
Eu também posso reclamar pagamento de juros.
Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos. Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e
seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
Registrado em: Domingo, 19 de Junho de 2005 Mensagens: 514 Tópicos: 15 Localização: Rio de Janeiro/RJ
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Muito bom esse discurso já tinha lido e aso,
sim eu sei dessas atrocidades por isso que no topico, escrevi:
"Hoje fazem 62 Anos que acabou o Holocausto, um dos piores massacres da história."
Claro que não esqueco de Rwanda, por exemplo. Atrocidades não devem nunca serem esquecidadas para nunca serem repetidas .. enfim vo ver OLGA que é um filme muito bom! E BRASILEÑO Laughing volto dpos pra comentar tudo que comentarem de meu post haha
Registrado em: Sexta-Feira, 18 de Agosto de 2006 Mensagens: 1.199 Tópicos: 18 Localização: Rio de Janeiro
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Dowcker,
Minha bisavó era polonesa. (Temos nossas dúvidas se ela era judia ou não, parece que os sobrenomes dos avós dela era tipicamente judeus). Ela foi concebida na polônia, mas seus pais fugiram para o Brasil com ela na barriga da mãe, ainda na 1a guerra mundial.
Graças a Deus! Não sei se eu existiria, ou pelo menos, se eu teria as mesmas origens que hoje eu tenho, caso eles não tivessem tomado esta decisão. Como a vida deles seria diferente se eles tivessem ficado na Polônia durante a 2a guerra mundial...
São aqueles momentos na vida que a gente passa por uma bifurcação, e fazemos a nossa escolha...
Agora gostaria que você contasse a história da sua família, se isso não for indiscrição a minha, e se você não se importar de tocar no assunto
Registrado em: Domingo, 19 de Junho de 2005 Mensagens: 514 Tópicos: 15 Localização: Rio de Janeiro/RJ
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sem problemas vivi,
Minha avó paterna veio no ULTIMO navio que veio da polonia, viva ate hj
Meu avô fugiu de um campo correndo, conseguiu entrar em um navio clandestinamente, vivo até hj.
Meus 2 avós maternos vieram antes da guerra, e fizeram aliá(Foram pra israel viraram cidadoes e não se adaptaram voltaram pro brasil, infelizmente já faleceram)
qualquer coisa so perguntar
OBS: sim tenho nacionalidade polonesa
Registrado em: Sexta-Feira, 18 de Agosto de 2006 Mensagens: 1.199 Tópicos: 18 Localização: Rio de Janeiro
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Poxa, que história, principalmente a do seu avô! Deve ser muito interessante conversar com seus avôs, eles tem muita história para contar...
A minha descendência é mais distante, até porque a minha bisavó não se casou com polonês. Mas eu tinha tanto carinho por ela, que tudo que se refere ao passado dela e dos seus antecedentes me toca muito.
sem problemas vivi,
Minha avó paterna veio no ULTIMO navio que veio da polonia, viva ate hj
Meu avô fugiu de um campo correndo, conseguiu entrar em um navio clandestinamente, vivo até hj.
Meus 2 avós maternos vieram antes da guerra, e fizeram aliá(Foram pra israel viraram cidadoes e não se adaptaram voltaram pro brasil, infelizmente já faleceram)
qualquer coisa so perguntar
OBS: sim tenho nacionalidade polonesa
Fica até meio boiola falar mas juro que me arrepiei brother! _________________
Dowcker, quando estive em Washington tive curiosidade de visitar o United States Holocaust Memorial Museum... não posso descrever a sensação que se tem lá dentro... só lembro que fiquei tão impressionada... que comecei a passar mal...
O museu foi idealizado para que os visitantes tivessem a sensação de uma viagem no tempo... as paredes internas são de vidro com fotos gigantes... tipo as que você postou... para que ninguém jamais esqueça os horrores do holocausto... realmente é inesquecível...
Bem, quem quiser, leia "MAUS", um dos melhores gibis de todos os tempos.
Foi escrito por um filho de sobrevivente do holocausto, com relatos exatos iguais o pai dele deu.
É um soco no estômago. Acho que a pior parte é quando, no final da guerra e sem tempo de usar o esquema de gas para matar os judeus em Auschwitz, eles começam a jogar as pessoas vivas em enormes buracos e ater-lhes fogo. Depois, coam os corpos para aproveitar a gordura para quemair mais gente depois...
Kol od balevav penimah
Nefesh yehudi homiyah,
Ulfaatei mizrach kadimah
Ayin lezion zofiyah.
Od lo avdah tikvatenu
Hatikvah bat shnot alpayim,
Lehiyot am chofshi bearzeinu,
Erez tzion viyerushalayim.
Lehiyot am chofshi bearzeinu,
Erez tzion viyerushalayim.
Tradução:
Enquanto no fundo do coração
Palpitar uma alma judaica,
E em direção ao Oriente
O olhar voltar-se a Sião,
Nossa esperança ainda não estará perdida,
Esperança de dois mil anos:
De ser um povo livre em nossa terra,
A terra de Sião e Jerusalém.
O Que mais me incomoda são declarações como as do presidente do Irã, que falam que o holocausto é uma invenção, que nunca aconteceu. E o pior é como era a propaganda de Hitler,
“Uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade”