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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Tiroteio em Universidade nos EUA mata 33

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 Tiroteio em Universidade nos EUA mata 33 « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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Earendil
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 20:40  |  Assunto: Tiroteio em Universidade nos EUA mata 33 Responder com Citação





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Grupos: Nenhum
Pior tiroteio em universidades dos EUA deixa 33 mortos
Atentado ocorreu no campus da Universidade Técnica da Virgínia, em Blacksburg.
Tiroteio acontece dias antes do aniversário de oito anos do massacre de Columbine.



Trinta e três pessoas foram mortas a tiros nesta segunda-feira (16), incluindo o suspeito de ser o autor dos ataques, em um tiroteio na Universidade Virginia Tech, disse o reitor da instituição, Charles Steger. Em coletiva de imprensa, ele afirmou que 15 pessoas ficaram feridas e que o atirador ainda não havia sido identificado.

O ataque foi o pior em um campus na história dos Estados Unidos.

O chefe de polícia do campus afirmou que policiais viram disparos em uma área do campus na manhã desta segunda-feira como um incidente isolado e, por isso, a escola não foi fechada. Mais tarde, houve mais disparos.

Ele acrescentou ainda que o atirador se matou.

As autoridades ainda não têm certeza se dois tiroteios estão ligados. O primeiro ataque foi num dormitório e deixou 2 mortos. O segundo foi em salas de aula e resultou em 31 mortes, incluindo o atirador. Os policiais admitiram, entretanto, não estarem buscando mais nenhum envolvido nos ataques.

De acordo com as autoridades americanas, um homem armado teria começado a atirar num dormitório estudantil e, horas depois, numa sala de aulas. A identidade do atirador ainda não foi revelada pela polícia, que não informou se ele era um estudante na universidade ou qual seria o motivo dos ataques. O FBI, polícia federal dos Estados Unidos, disse não haver indícios de relações com o terrorismo.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ter ficado "horrorizado" com o tiroteio. O governo federal estava monitorando a situação e, apesar de autoridades locais e estaduais estarem investigando, forças federais ficarão disponíveis se a Virginia as requisitar, disse a porta-voz do governo, Dana Perino.

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos fez um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do tiroteio. A Presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse que a Casa presta solidariedade às famílias das vítimas e estudantes da Virginia Tech.

Testemunhas brasileiras


Não se sabe ainda se há cidadãos brasileiros entre as vítimas. Um estudante brasileiro, Francisco Müller, que estava a cerca de 200 metros do local do tiroteio contou em entrevista ao G1 que ouviu vários disparos.

O professor da universidade e também brasileiro, Luiz Antonio Silva, afirmou que está "em choque" com o que aconteceu. Ele não estava no campus no momento da matança.

Outra brasileira que estuda na mesma universidade, Deise Galan, de 19 anos, contou que estava em um prédio ao lado do que foi atacado pelo atirador. "Foi desesperador", ela contou em entrevista ao G1.

A polícia encontrou duas pistolas automáticas de 9 milímetros no local, mas, devido ao alto número de mortos e feridos, especula-se que pode ter sido usado armamento mais pesado ainda não encontrado.

As circunstâncias do incidente ainda são muito confusas. Primeiramente foi informado que havia apenas um morto e dois atiradores. Pouco tempo depois chegou a notícia de que um atirador envolvido em dois tiroteios teria sido responsável por pelo menos 22 mortes, mais tarde foram confirmadas as 33 mortes.

As autoridades pediram aos estudantes que permanecessem em áreas seguras, seja nos dormitórios ou nos edifícios da universidade, e que não se aproximem das janelas.

A universidade relatou tiroteios em pontos opostos do campus, a partir das 8h15 da manhã (horário de Brasília). Primeiramente no prédio de dormitórios West Ambler Johnston, que é um dos maiores do campus, com 895 moradores, e duas horas depois no Hall Norris, um prédio de engenharia a cerca de um quilômetro do dormitório.

Segundo a polícia, o primeiro tiroteio estava sendo investigado quando o segundo aconteceu.

Um estudante foi morto no dormitório e os outros em sala de aula, segundo Chief W.R. Flinchum, chefe da polícia local. A Virginia Tech tem 25.000 estudantes.

O pior ataque

Um estudante que conversou com a rede de televisão "CNN" indicou que a situação no campus era de verdadeiro "caos".

Como conseqüência do ataque, a universidade suspendeu todas as aulas destas segunda e terça-feira, e deve reunir os estudantes na terça (17) para oferecer apoio psicológico e discutir a forma como a universidade vai lidar com o tiroteio.

No próximo dia 20, sexta-feira, faz oito anos que estudantes armados mataram 13 pessoas numa escola em Littleton, no Colorado, no que ficou conhecido como o massacre de Columbine.

Até esta segunda-feira, o pior massacre já acontecido em uma universidade dos EUA tinha deixado 17 mortos no Texas, em 1996. Charles Whitman subiu numa torre de observação no 28º andar da Universidade do Texas, em Austin e atirou contra 16 pessoas antes de ser morto pela polícia.

“Hoje a universidade foi atingida por uma tragédia de proporções monumentais”, declarou o reitor da Virginia Tech, Charles Steger. “Estamos chocados e horrorizados.

As autoridades iniciaram o processo de identificação das vítimas e informaram que pelo menos um dos agressores foi morto.

Os feridos foram levados a diversos hospitais da região, e as autoridades preparam sessões de atendimento psicológico para os sobreviventes, segundo Steger.

"Estamos fazendo planos para começar o processo de cura desta terrível tragédia", ressaltou Steger, acrescentando que agentes da Polícia local, estadual e federal (FBI) começaram a investigar o incidente.

Esta foi a segunda vez em menos de um ano que a universidade precisou ser fechada por causa de tiroteios dentro do campus. Em agosto de 2006, um presidiário fugitivo teria se escondido no local. Um xerife que fazia buscas pelo fugitivo foi morto na saída do campus.



G1.com.br


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Manu
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 20:53  |  Assunto: Responder com Citação


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Que notícia triste... imagino o pânico das pessoas presentes... Sad

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mellojack
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:06  |  Assunto: Responder com Citação





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Desesperador é pouco...só de ler os relatos das pessoas que testemunharam...bom, é horrível.

Na CNN ta dando direto isso agora...to vendo aqui.
-------------------------------

Brasileiros contam como foi o tiroteio na Universidade Técnica da Virgínia

Após o tiroteio que matou pelo menos 33 pessoas na Universidade Técnica da Virgínia, ocorrido na manhã desta segunda-feira (16) em Blacksburg, nos EUA, três brasileiros que freqüentam o local deram ao G1 seus depoimentos sobre a tragédia.

A estudante brasileira Deise Galan, de 19 anos, disse que estava em um prédio ao lado do que foi atacado pelo atirador. "Saí da aula e vi muita gente correndo, a gente não sabia o que fazer. Foi um tumulto", contou a paulistana, por telefone.

"Daí encontrei com um amigo meu que disse que tinha visto duas pessoas pulando do segundo andar do prédio e que estava cheio de carros da polícia, havia muitos homens armados e sirenes. Fiquei nervosa e saí pelo outro lado. Peguei o primeiro ônibus que vi e fui para casa", afirmou.

Deise, que vai cursar o terceiro ano de biologia na universidade, disse que, durante a aula, ouviu "boatos" de que estava havendo algo de errado na universidade. Mas a confirmação só ocorreu mesmo nos corredores.

O estudante paraense Francisco Müller, de 27 anos contou que estava no máximo a 200 metros do tiroteio.

“Cheguei a ouvir um tiro quando estava indo para o laboratório.Conheço barulho de tiro”, disse.

Müller afirmou que logo depois a universidade acionou uma sirene avisando todos para ficarem onde estavam. Ele só saiu do local quatro horas depois do primeiro tiroteio.

Apesar de assustado, Müller ressaltou que acha que poderia ter acontecido em qualquer universidade e que ainda se sinte mais seguro nos EUA do que no Brasil.


Segundo o brasileiro Luiz Antonio Silva, de 42 anos, professor de Engenharia Elétrica e Computação na universidade, todos estão em choque. "A cidade e a universidade são dois lugares bem tranqüilos. Mas ainda não temos muitas informações. Meus familiares também estão ligando para saber mais", completou.


Ele comentou ainda que já recebeu um informe do presidente da universidade, Charles Steger. "Ele já avisou que não haverá aula hoje (segunda) e amanhã (terça-feira). E que amanhã fez uma convocação para todos os diretores e professores para discutirmos o assunto", completou Silva, que dá aulas na universidade há nove anos.

Na hora da tragédia, Silva não estava no campus da universidade.

Fonte: G1


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ogro
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:09  |  Assunto: Responder com Citação


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*esperando sair abertura do Leno falando sobre o assunto pra se inteirar*

Sim, essas notícias têm que vir com uma boa dose de humor, senão não rola.


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fferraz
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:11  |  Assunto: Responder com Citação

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Cara, eu vejo isso de uma maneira meio fria... ok ok, foi trágico... mas americanos matam uma PORRADA de gente todos os dias... em várias partes do mundo... e o presidente deles dissemina isso na TV como uma coisa boa e necessária.

A única diferença é que dessa vez é americano matando americano... mas tá na cultura deles, armas, tiros e matança desenfreada.


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ldaugusto
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:22  |  Assunto: Responder com Citação





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asobr
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:41  |  Assunto: Responder com Citação





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É triste...

Realmente muito triste que pessoas, na maioria inocentes sejam mortos por um costume estúpido. Sim, um costume que os Yankees tem de ensinar suas crianças o prazer do tiro.

muito tempo se escuta que a facilidade da aquisição e um forma estúpida de passagem de criança a homem é feita por um cerimonial de caça. Usar armas é como aprender a dirigir, uma obrigação nos tempos modernos nos EUA.

Infelizmente não será o ultimo incidente. A indústria bélica não irá "permitir" que armas sejam vendidas baixo altas restrições. Uma lei como a de desarmamento que há no Brasil iria causar um tumulto maior que a queda das torres gêmeas no atentado de 11 de setembro. Eles choram seus mortos mas nunca "abriram" mão do "direito" ao porte de armas na juventude.

Cada país com sua estupidez.

Por outro lado, tiros numa universidade é coisa comum principalmente no Rio de Janeiro. Até podemso condenar e achar uma bsurdo o que acontece nos EUA, mas somos tão impotentes e incapazes de mudar a nossa realidade nas principais capitais do nosso país.

Como disse antes... Cada país com sua estupidez!!! Doubt


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ChesterBr
MensagemEnviada: Segunda Abril 16, 2007 21:56  |  Assunto: Responder com Citação






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tiro em q universidade do rio de janeiro que eu n to sabendoo ?? Eh?

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Manu
MensagemEnviada: Terça Abril 17, 2007 00:48  |  Assunto: Responder com Citação


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Massacre em universidade dos EUA mata 33

BLACKBURG - Trinta e três pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas na segunda-feira na Universidade Virginia Tech, no pior massacre universitário da história dos Estados Unidos.

Entre os mortos está o autor da chacina, segundo Charles Steger, reitor da universidade, na Costa Leste dos EUA.

O incidente começou num alojamento, quando os alunos começavam a cruzar o campus para as aulas matinais, e prosseguiu cerca de duas horas depois num departamento de Engenharia e Ciências.

Houve pânico e caos. Entre os feridos há pessoas baleadas e outras que saltaram de janelas para fugir do tiroteio, segundo Wendell Flinchum, responsável pelo policiamento do campus.

O policial não informou a idade, nacionalidade ou identidade do atirador, nem as armas que ele usou. "Tudo o que posso dizer a vocês é que é do sexo masculino", afirmou. "Ele não levava identificação consigo, e estamos no processo de tentar fazer tal identificação." O chefe de polícia do campus disse que policiais viram os disparos em uma área do campus na manhã desta segunda-feira como um incidente isolado e, por isso, a escola não foi fechada. Mais tarde, houve mais disparos.

Ele acrescentou ainda que o atirador se matou.

Alunos disseram à CNN que houve múltiplas ameaças de bombas no campus nas últimas semanas. Duas delas foram dirigidas à escola de ciência e engenharia da universidade estadual.

Equipes de resgate retiram vítimas do tiroteio de dentro de edifício na universidade Virginia Tech, localizada em Blacksburg, no Estado da Virgínia (Estados Unidos).

A universidade foi fundada em 1872 com o nome de Virginia Agricultural and Mechanical College ("Universidade Virgínia de Agricultura e Mecânica", em tradução livre). Atualmente, segundo informações da própria instituição, a Virginia Tech abriga a maior comunidade estudantil em período integral do Estado --mais de 25 mil estudantes.

O Departamento de Segurança Doméstica afirmou não haver indício de terrorismo, mas que a hipótese também será investigada.

"Hoje nossa nação está de luto junto com os que perderam seus entes queridos na Virginia Tech", disse o presidente George W. Bush.

Um vídeo feito por um aluno de jornalismo é exaustivamente repetido nas TVs dos EUA, mostrando as pessoas correndo pelo campus, sob o ruído de mais de 20 disparos.

Esse é o pior massacre universitário da história do país, superando o de 1º de agosto de 1966, quando Charles Whitman, um estudante de 25 anos, matou 13 pessoas e feriu 31 num período de 90 minutos. Na véspera, ele havia matado a mãe e a esposa.

O primeiro incidente na Virginia Tech foi notificado à polícia por volta de 7h15 (8h15 em Brasília), num alojamento para cerca de 900 estudantes. Em seguida houve disparos no Norris Hall, um pavilhão dedicado ao ensino de Engenharia e Ciências, disciplinas que renderam grande parte da reputação da universidade como um dos principais institutos tecnológicos dos EUA.

Durante as duas horas que se seguiram ao primeiro tiroteio, os alunos começaram a sair outra vez. A polícia estava investigando o incidente dos alojamentos quando recebeu a notícia de que havia mais tiros num prédio com salas de aula.

O aluno Justin Merrifield disse à Reuters que estava em frente ao alojamento West Ambler às 9h quando viu policiais e um colega gritando, mas não percebeu a magnitude da crise até chegar à sua aula das 10h.

Merrifield disse que os alunos eram alertados por alto-falantes do campus. "Havia uma voz que só ficava repetindo basicamente: 'Atirador no campus, não saiam ao ar livre, fiquem longe das janelas', uma vez depois da outra", disse Merrifield.

Muito questionado por causa da reação inicial da universidade aos primeiros disparos, o reitor Steger disse que houve esforços para alertar os alunos, mas que era impossível avisar milhares de pessoas que estavam se deslocando pelo campus àquela hora. "Não tínhamos nenhuma razão para suspeitar que algum outro incidente iria ocorrer", afirmou.

O aluno Jason Piatt criticou a atuação dos funcionários. "Estou bastante ultrajado que alguém tenha morrido num tiroteio num alojamento às 7h da manhã e que o primeiro email a respeito não fizesse menção a interditar o campus, nenhuma menção a cancelar as aulas", afirmou ele à CNN.

"Eles só mencionaram que estavam investigando os disparos. Isso é bastante ridículo. Enquanto isso, enquanto mandavam esse email, 21 pessoas eram mortas."

O incidente deve reavivar o debate nos EUA sobre o controle de armas.

"Vivemos em uma sociedade em que as armas são muito bem aceitas", disse Jim Sollo, da ONG Virginianos contra a Violência das Armas. " 200 milhões de pistolas nesta sociedade, e obviamente algumas em mãos erradas."

A Virginia Tech, com 26 mil alunos e cerca de 100 prédios em pouco mais de mil hectares, fica na cidade de Blacksburg, numa luxuriante colina no canto sudoeste do Estado, a cerca de 390 quilômetros de Washington.

As aulas estão suspensas na segunda e terça-feira, e psicólogos estão sendo levados para ajudar os alunos.

Fonte: UOL


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asobr
MensagemEnviada: Terça Abril 17, 2007 02:27  |  Assunto: Responder com Citação





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ChesterBr escreveu:
tiro em q universidade do rio de janeiro que eu n to sabendoo ?? Eh?


tsc-tsc-tsc... Ô País sem memória mesmo!!! Doubt

Luciana Gonçalves, estudante de 19 anos, baleada dentro da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Luciana foi atingida na mandíbula por um dos tiros disparados na direção do campus, onde cerca de 60 alunos circulavam no intervalo entre as aulas.


Essas são as tragédias diárias que vivemos no Brasil... Isso, ninguém contabiliza... se tornou BANAL!!! Emocionar-se com a tragédia dos EUA e fechar os olhos para a nossa tragédia diária!!!


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ChesterBr
MensagemEnviada: Terça Abril 17, 2007 21:16  |  Assunto: Responder com Citação






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asobr escreveu:
ChesterBr escreveu:
tiro em q universidade do rio de janeiro que eu n to sabendoo ?? Eh?


tsc-tsc-tsc... Ô País sem memória mesmo!!! Doubt

Luciana Gonçalves, estudante de 19 anos, baleada dentro da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Luciana foi atingida na mandíbula por um dos tiros disparados na direção do campus, onde cerca de 60 alunos circulavam no intervalo entre as aulas.


Essas são as tragédias diárias que vivemos no Brasil... Isso, ninguém contabiliza... se tornou BANAL!!! Emocionar-se com a tragédia dos EUA e fechar os olhos para a nossa tragédia diária!!!


realmente eu imaginava q você estava falando dessa noticia... mas essa n tem relacao nenhuma com a dos EUA já que ai foi bala perdida e n uma pessoa invadindo a universidade matando tdos e se suicidando ... por isso q eu fiz a pergunta ...

a estacio de sa fica bem perto das favelas e quando ha confronto qm sofre é qm ta no meio ...


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giuliano'
MensagemEnviada: Terça Abril 17, 2007 21:21  |  Assunto: Responder com Citação





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, nem me surpreendi na hora que vi a notícia. @@ Milésima vez que alguém mata mata mata e depois se mata la.

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bibs
MensagemEnviada: Terça Abril 17, 2007 22:04  |  Assunto: Responder com Citação





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O caso brasileiro é um...o amerciano, outro.

Nosso problema é um pronfundo e lamentável caos social, com as pessoas, desde o nascimento, sem o amparo de políticas sociais e econômicas que possibilitem o seu desenvolvimento, o seu crescimento. E é esse caos social que gera essa guerrilha urbana sem fim, patrocinada pelo tráfico de drogas e armas.... esse poder paralelo muito mais forte que o Estado, pois esse Estado é comandado por políticos que legislam em causa própria e só fazem algo quando provocados pela mídia. Somos um País sujo de sangue e de lama.

O problema americano são casos isolados de pessoas doentes, insanas, que não possuem nenhuma passagem policial, são criadas na melhor infra-estrutura econômica que se pode ter e, de repente, à sombra de sua psicose, matam 33 pessoas inocentes, num piscar de olhos.

Os dois cenários são trágicos...são pessoas inocentes que morrem, ficam paraplégicas... sem ao menos terem condição de se defenderem.

Eu acho, portanto, que o cidadão de bem deve se revoltar tanto com uma bala perdida de traficantes que matam uma criança de 3 anos na Av.Copacabana, quanto com uma chacina contra estudantes americanos patrocinada por um psicopata enrustido.

Os dois casos são completamente chocantes e deprimentes, mas são diferentes em sua origem.


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Manu
MensagemEnviada: Quarta Abril 18, 2007 09:29  |  Assunto: Responder com Citação


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"Olá, como voce está?", teria perguntado o assassino de Virginia Tech

SEUL, 18 abr (AFP) - "Olá, como você está?", teria perguntado o assassino antes de matar suas vítimas no campus da Universidade Virginia Tech, em Blacksburg (Virginia), afirma um sobrevivente do massacre citado pela imprensa sul-coreana.

"Tinha o rosto escondido por uma máscara e um gorro marrom que cobria quase até os olhos. Usava óculos e algo como um colete a prova de balas negro", afirmou no leito hospitalar Park Chang-Min, um estudante sul-coreano de engenharia citado pelo jornal JoongAng Ilbo.

Ferido pelos disparos no torso e em um braço, a testemunha de 27 anos relatou o ataque contra sua sala de aula pelo atirador, também sul-coreano.

"Havia uns 15 estudantes na sala. Eu estava sentado no fundo. Chegou com duas pistolas e muita munição", disse.

"Atirou contra o professor e abriu fogo contra nós. Em um piscar de olho a situação se transformou em um pesadelo", lembrou o estudante, que se jogou no chão imediatamente.

"Nem senti que uma bala raspou meu peito e meu braço", acrescentou.

O assassino entrou em seguida em outra sala, onde acontecia uma aula de alemão. "Me pareceu ter ouvido dizer 'olá, como você está?' antes de começar a disparar", prosseguiu o estudante.

Na manhã de segunda-feira, o estudante sul-coreano Cho Seung-Hui, 23 anos, matou 30 pessoas nas salas de aula de Virginia Tech antes de cometer suicídio.

Duas horas antes, duas pessoas haviam sido assassinadas, provavelmente pelo mesmo atirador, em um alojamento universitário.

Fonte: UOL


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RVangelis
MensagemEnviada: Sexta Abril 20, 2007 08:19  |  Assunto: Responder com Citação


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Onde estão com minha cabeça?

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EUA: quando um país é vítima de suas virtudes
Se a Al Qaeda ataca as Torres Gêmeas, a culpa, como sabemos, é dos americanos. Se os terroristas iraquianos matam centenas de outros iraquianos, a culpa, é óbvio, é dos americanos. Se um psicopata sul-coreano mata 32 pessoas numa universidade, a culpa, é inescapável dizer, é dos americanos. Um americano sempre sabe por que está morrendo, ainda que os homicidas possam não saber direito por que os estão matando. Um massacre como o ocorrido na universidade de Virgínia Tech, diz-se com a maior ligeireza do mundo, seria “típico” da sociedade americana, como se fosse a expiação de uma falha moral, um castigo aplicado por causa de algum pecado, uma vingança da natureza contra aquele povo por sua, sei lá eu, ousadia, arrogância, prepotência. Sempre que um maluco invade algum ambiente e sai matando pessoas, é como se houvesse a punição da personagem má da história; boa parte do mundo sente a tragédia como a revolta de um oprimido contra o opressor.

Esse é o fundo regressivo, quase místico, subjacente a boa parte das reportagem que tentam entender por que fatos como aquele acontecem. E as perguntas não param, muitas delas enviadas, de boa fé, para este blog: “Mas por que esse tipo de ocorrência é mais comum nos Estados Unidos? Isso me lembra uma vaga noticiosa muito influente no fim dos anos 70 e início dos anos 80: dava conta de que o número de suicídio nos países nórdicos era proporcionalmente muito maior do que em outros países. E não faltava quem visse naquilo uma espécie de tédio da abastança. Era como se, não tendo mais com que se ocupar, aquela gente se voltasse, então, para misérias íntimas. À frieza nórdica, não faltava quem opusesse o calor do nosso Carnaval. O corolário era o seguinte: “Brasileiro é pobre, mas, ao menos, é feliz”. É o orgulho que temos do nosso ziriguidum, do nosso balacobaco, do nosso telecoteco.

Cada povo, num dado momento de sua história, é fato, vive e morre à sua maneira. Em que medida os nossos psicopatas se confundem com a nossa pobreza? Não sei. Todas as tentativas de explicar o que seria a gênese dos massacres nos Estados Unidos esbarram naquela esfera de preconceito e antiamericanismo rombudo a que me refiro no primeiro parágrafo. Peguem os adolescentes assassinos de Columbine. Sua história em nada se parece com a de um imigrante sul-coreano que decide matar colegas e professores a não ser pelo quase metódico planejamento da ação o que é próprio de psicopatas. A história do estrangeiro desintegrado parece fácil demais, não é mesmo? E falsa. estava ele, dividindo a universidade com aqueles que, no fundo, repudiava. Discriminado?

Se um traço da cultura americana tem relevância na tragédia, se alguma antropologia deve ser evocada em socorro daqueles que pretendem encontrar algum porquê além da óbvia psicopatia dos assassinos, um bom começo é pôr de lado o rancor. Eu diria que em poucas sociedades, e isto me parece relevante, crimes como o da universidade de Virgínia Tech chocariam tanto e teriam tamanha repercussão. Um presidente brasileiro, por exemplo, não é convocado a falar quando 19 pessoas são assassinadas num só dia porque o dia seguinte reservará outras 19; num prazo de 10 anos, são perto de 500 mil assassinados só com armas de fogo. Ficamos um pouco chocados, mas logo passa. Porque vamos nos habituando à tragédia, racionalizando os seus motivos: violência urbana, impunidade, pobreza, narcotráfico etc. Causas e conseqüências vão-se misturando no nosso discurso, e vamos ficando calejados, achando tudo, de algum modo, normal.

Nada mais fere a nossa individualidade. Nada mais fere a nossa família. Nada mais fere a nossa cultura. Nada mais afronta o nosso padrão. Nada mais mancha o nosso estilo de vida. Não o temos. Comportamo-nos como sobreviventes de uma guerra civil. Felizmente para eles, com os americanos, a coisa não se dá assim. Nos EUA, a inviolabilidade da individualidade é um dado da vida cotidiana. Isso a que se chama, de forma crítica, caricata até, “egoísmo americano”, é um dos pilares da sociedade. Uma ocorrência bárbara como as 32 mortes choca, constrange, deixa o país em transe.

E tem início, então, uma reação , sim que é o paraíso do psicopata em busca de notoriedade, ainda que póstuma. A tragédia mesmeriza a sociedade e enfeitiça a mídia. No caso de Cho Seung-hui, tanto pior. Ele havia preparado um verdadeiro espetáculo para ser apresentado depois da carnificina. E, vejam só, a sua vontade foi, em boa parte cumprida. Até que o bom senso tomasse conta sobretudo das televisões e se percebesse que o roteiro mórbido do assassino estava sendo meticulosamente seguido. Entendam: não estou advogando nenhuma forma de censura. O que me pergunto é se era mesmo necessário levar ao ar as gravações feitas por Seung-hui. Não colaboram com a investigação (afinal, o material é de interesse da polícia, que tem acesso a ele); não ajudam a sociedade a se proteger de casos semelhantes; não servem para responder às indagações de uma população perplexa.

Esta sociedade agredida no que tem de mais virtuoso a sua crença no futuro e, por que não?, na racionalidade, no progresso e no individualismo fica especialmente exposta a esse tipo de ação. Na medida em que reage, dando ao escândalo humano a dimensão que ele de fato tem, expõe-se ainda mais. Poranto, se houver alguma razão tipicamente americana que explique um massacre como o que se viu (ou uma série deles), ela é, estejam certos, evidência de uma virtude.

FONTE: Blog do jornalista Reinaldo Azevedo


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