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Sicko
O filme denuncia a máfia da indústria farmacêutica, dos planos de saúde e do sistema de assistência médica nos Estados Unidos.
Estréia lá fora: 29 de junho
Brasil: ???
Sneak Peek:
Cannes celebra Michael Moore Documentário 'Sicko' foi aplaudido durante e após exibição para a imprensa.Quanto às acusações do governo, Moore argumentou que vive em um país livre.
O Palácio do Festival de Cannes vibrou neste sábado (19) com a estréia do documentário "Sicko", de Michael Moore, que critica as falhas do sistema de saúde dos Estados Unidos.
O novo filme de Moore foi muito aplaudido, durante e após a exibição. O diretor americano não mede conseqüências para fazer oposição a Bush. Ele diz estar consciente de que corre o risco de ser preso, pois a administração Bush o "denunciou judicialmente" por ter filmado o documentário, em parte, em Cuba. A acusação é de que o diretor teria violado o embargo americano, em vigor há 45 anos, ao entrar na ilha.
As primeiras declarações do opositor de Bush, em entrevista coletiva após a exibição do filme, foram para explicar que ele não viajou a Cuba, mas à base americana de Guantánamo.
Ele foi acompanhado do grupo de bombeiros (e ex-bombeiros) doentes por terem trabalhado nos escombros das Torres Gêmeas, derrubadas nos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York.
O objetivo era fazer com que eles se beneficiassem dos excelentes cuidados sanitários que, segundo as autoridades americanas, os presos recebem no local. O quadro contrastaria com as carências do sistema nos EUA, onde 50 milhões de pessoas não podem pagar por um plano de saúde particular.
Moore diz, no entanto, que ao serem expulsos de Guantánamo, ele e os demais fizeram "o que teriam feito (...) na Espanha, nas Filipinas ou em outro país": foram aos hospitais locais. Ele afirma que não vê problema na decisão.
"Sou americano, vivo nos EUA, este é um país livre, devemos ter o direito de viajar livremente, de fazer o que queremos, sem ter de tomar certas precauções", defendeu.
Segundo Moore, só há "20% de pessoas favoráveis a Bush" nos EUA. Em sua opinião, o povo é "bastante inteligente para compreender" que Cuba só "quis" ajudar os heróis do 11 de setembro, "abandonados à sua sorte pelo governo", e não fazer propaganda "pró-Cuba ou pró-Castro".
Contou, ainda, que quando ele e os bombeiros souberam da denúncia, enviaram cópias de "Sicko" para o exterior, para ficarem seguros de que poderia estrear em Cannes, "acontecesse o que acontecesse".
"Não fazemos nada de ruim mostrando o filme no exterior. Tenho 20 dias para reagir. O prazo termina na terça-feira", acrescentou.
Moore não acredita "na eventualidade de que sejam empreendidas ações legais para que 'Sicko' não estréie em junho nos EUA". Disse não entender, porém, por que foi denunciado "só dez dias antes" de ir a Cannes, onde o filme será exibido nesta noite, fora da mostra competitiva.
Ironicamente, Moore saiu "em defesa" das empresas de planos de saúde denunciadas em "Sicko", e lembrou que elas têm a "obrigação legal de obter o máximo de lucro para seus acionistas, pois, caso contrário, seus dirigentes estariam infringindo a lei". Por isso, "devem atender o mais raramente possível seus pacientes", afirma.
"É totalmente imoral, e, em nossa sociedade, isso não deveria ocorrer", afirmou Moore, lembrando que a França é o país mais avançado do mundo em matéria de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Reino Unido e a Itália também estão em boa posição.
Em relação às críticas que possam ser feitas pela ausência, no filme, de opiniões contrárias às suas teses, comentou que, simplesmente, "não quis lhes dar a palavra" (aos criticados por ele). Michael Moore afirma que quis mostrar, em "Sicko", sua visão pessoal e a de seus entrevistados, vítimas do sistema de saúde americano.
"Quando sair do cinema, o público terá vontade de fazer algo. O filme é uma chamada à ação, ao compromisso", ressaltou.
O diretor reuniu inúmeros exemplos inquietantes dos problemas que critica, como o do homem ferido que costura sua própria perna porque não tem dinheiro para ir ao médico.
Moore diz que o público vai gostar do filme, mas que as indústrias farmacêuticas e as empresas de planos de saúde vão ter uma visão negativa do documentário. Ele admite fazer parte do um terço de americanos que têm cobertura médica.
Entre os métodos para escapar das deficiências do sistema de saúde do país e ser coerente com sua obra, Moore se referiu à idéia de "cuidar bem de si próprio". Por isso, começou a comer mais frutas e verduras e a fazer um pouco de exercício. O diretor disse que já perdeu dez quilos.
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esse eu vou ver na estreia Também...adiaram tanto esse filme que eu não aguento mais ler entrevistas e tudo mais, pois parece que já sei tudo de cor!hehehe
essas semanas com essa parada dele ser denunciado que a coisa anda pegando fogo...vamos ver no que vai dar, pra mim isso é só pra tentar fazer um mídia negativa em cima do filme e do Moore
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ogro,
Citação:
Mas acho que o povo dá crédito demais a ele. Ele é normal, só fala aquilo que a maioria do pessoal tem medo de dizer.
É corajoso? Sim.
Genial? I don't think so.
concordo...mas as vezes a genialidade consiste em fazer o que ninguem mais tem coragem de fazer!!!por exemplo ele fazer no tiros em Columbine que ele faz os caras pararem de vender balas nos mercadinhos (acho que era no Wall-Mart)
poh aquilo qualquer um poderia fazer, mas conseguir aquilo foi genial!e isso pra mim faz dele um genio...mas pelo que escreveram que esse filme ele só vai mostrar um lado e tals talvez não seja tão genial, vai ser mais um alerta mais enfim...questão de opinião...eu entendi o que você quis dizer com 'genialidade' pelas ideias dele...e isso eu concordo com você...mas eu acho que a coragem dele tem um q de genial...
Michael Moore admite lutar na Justiça para defender seu filme
O Departamento do Tesouro comunicou ao cineasta no dia 7 de maio a abertura de uma investigação sobre a viagem a Cuba. Moore levou três pessoas afetadas pelos atentados de 11 de setembro de 2001 para receberem assistência de saúde gratuita na ilha.
O documentário "SiCKO" denuncia as insuficiências do sistema de saúde americano.
Numa entrevista coletiva, hoje, em Nova York, Moore afirmou estar preparado para "ir aos tribunais" contra o que considera um "ataque do Governo de George W. Bush".
"Vamos lutar e seremos muito agressivos. Queremos saber quem está por trás de tudo isto", disse o diretor. Ele pode ser condenado à prisão ou ao pagamento de multa por violar a proibição de viajar para Cuba, em vigor nos Estados Unidos.
O cineasta contratou os serviços de David Boies, o advogado que defendeu Al Gore no polêmico caso da apuração de votos na Flórida, que deu a Presidência a Bush em 2000.
"Estamos preparados para ir aos tribunais e acabar com este caso que atenta contra a liberdade de imprensa. Não se trata de Cuba nem de Fidel Castro, mas de como a Administração utiliza seu grande poder para discriminar um jornalista pelo conteúdo que apresenta", explicou Boies.
O advogado lembrou que "as opiniões jornalísticas são livres e não dependem de regulação do Governo federal".
Boies enviou hoje uma carta de resposta ao Departamento do Tesouro, comunicando suas suspeitas sobre "o tratamento discriminatório, já que o trabalho jornalístico de Moore tem sido crítico à administração Bush". Além disso, pediu informações sobre as pessoas que decidiram investigar o cineasta.
"Estamos diante de um ato de assédio por parte da administração Bush, porque não atentamos contra a lei. Simplesmente praticamos nosso direito previsto na Primeira Emenda da Constituição", explicou Moore, em alusão à liberdade de imprensa estabelecida na Constituição americana.
Moore confirmou que depositou uma cópia de seu filme no Canadá.
"Se tivéssemos trazido charutos de Cuba, poderiam confiscara carga, mas o que vão fazer com os 15 minutos de filme que gravamos na ilha?", perguntou Moore.
A estréia nos Estados Unidos de "SiCKO" está prevista para 29 de junho.
"Isto não é uma piada para mim; não é um jogo com a administração Bush. Vou a lutar para proteger o filme e para que ele possa ser visto por todos", acrescentou o cineasta
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CHOCANTE !!!
Putz!, a vontade que dá quando se assiste esse filme, é de ir morar no Canadá, Inglaterra ou França. Principalmente nesse último.
Notei que EUA é uma terra de mentira e que o cinema não mostra nada da realidade daquele paízinho de merda! que joga uma velhinha pra fora do Hospital.
Nota 10 para os hospitais cubanos e 1000 para o filme.
Eu não ficaria nem um pouco surpreso se um dia o michael moore aparecesse morto por ai. Ele fode,acaba,destroi ( e muito mais ) os estados unidos.
O filme foi sem duvida nenhuma tão fodastico quanto os outros que ele havia feito. Há momentos engraçados, momentos chocantes, momentos inacreditaveis. Eu diria sem pensar duas vezes que o filme foi mais uma obra prima fantastica dele.
Vejam!
Esse filme é sem duvida obrigatorio para todos. Para todos saberem o quanto o americano é um caipira gordo e ignorante.
Embora tenha muita gente que diga que ele exagera e tal, acho que ele é um bom documentarista. Até pq os filmes deles são bacanas de se ver - e são engraçados.
Legal tambem é a vocação do cara para mexer em vespeiros. Em mexer com coisas sérias. Tem que ter balls para isso. sendo verdade ou não.
O filme segue a velha linha do "mostra aqui e mostra lá". É legal tambem em ver o MM como o arquetípico americano middle class. Justamente a parte mais ignorante e númericamente grande do país. E o mais legal de tudo é ver a conciencia dele no meio dessa merda generalizada.
Outra coisa interessante tambem é que o filme é feito por um americano. Acho qlegal isso, pq dá uma visão diferente, um outro enfoque: vai muito mais na base do "pq não mudamos para melhor" do que o velho e chato "fora yankees".
10.29
Citação:
Para todos saberem o quanto o americano é um caipira gordo e ignorante.
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Tem gente que fala mal dele o tmepo todo,dizendo que ele manipula o público nos documentários que faz,e realmente em algumas partes é verdade. Mas e daí? É lógico que ele sabe conduzir o filme,mas isso não muda a grande maioria dos fatos que ele mostra, e contra fatos não tem como argumentar contra.
Gostei muito de Tiros em Columbine,Farenheit e sempre via o The Awful Truth na Sony. O legal do MM é que ao invés de só reclamar e expor as merdas que acontecem,ele vai atrás dos caras,dos figurões da política, e pergunta na cara deles o que eles tem a dizer sobre o assunto. Falta algum MM na mídia brasileira.
Vou tentar pegar esse Sicko logo,porque esperar no Brasil vai ser f***. Mas já tme legenda,ou dá pra ver tranquilo em inglês?
Duvida eu não tenho não, mas tenho certeza que tem gente que ainda tem.
Citação:
Tem gente que fala mal dele o tmepo todo,dizendo que ele manipula o público nos documentários que faz,e realmente em algumas partes é verdade. Mas e daí? É lógico que ele sabe conduzir o filme,mas isso não muda a grande maioria dos fatos que ele mostra, e contra fatos não tem como argumentar contra.
Mas é sem duvida o cara mais chato e impertinente do mundo. Manipulador? acho que não...quem vê os documentários dele sabe o que rola, sabe do problema e só quer arrumar mais 'conhecimentos' ( esqueci qual seria a palavras certa ).
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Vou tentar pegar esse Sicko logo,porque esperar no Brasil vai ser f***. Mas já tme legenda,ou dá pra ver tranquilo em inglês?
Eu achei muito de boa pra ver sem legenda. Não sei qual é o seu nivel de inglês, mas se você consegue entender outros filmes e seriados em inglês, esse não será problema.
Excelente como todos os trabalhos do Moore, como foi dito pelo kenne, o cara sabe como contar uma história (ou manipulá-la, interpretem como quiserem).
Gostei demais das partes fora dos EUA. Principalmente Cuba (quem não riu na hora em que o Fidel é mostrado como o the evil?).
Sicko, novo documentário dirigido pelo sempre polêmico Michael Moore (Fahrenheit 11 de Setembro), já tem distribuição garantida nos cinemas brasileiros. O filme será lançado pela Europa Filmes.
Exibido fora de competição no último Festival de Cannes, Sicko discute o sistema de saúde norte-americano. O documentário está em cartaz nos cinemas dos EUA, mas a data de sua estréia no Brasil ainda não foi definida.
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haendeldias,
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Eu não ficaria nem um pouco surpreso se um dia o michael moore aparecesse morto por ai. Ele fode,acaba,destroi ( e muito mais ) os estados unidos.
eu acho que 'eles' não fazem isso pq se não o cara se torna um mártir...mas com ctz eles vão começar a arrumar um jeito de boicotar os projetos dele ou algo do tipo (ops já tão fazendo isso???)
=D