67 anos de direção: sem acidentes, sem multas... e sem habilitação
Com tanto turista que vai a Holanda em busca de satisfazer sua curiosidade em provar coisas que são proibidas em seus países de origem, a polícia daquele país deve estar acostumada a presenciar coisas raras.
Mas desta vez, o acontecimento incomum veio não de um estrangeiro e sim de um cidadão holandês de 84 anos de idade. O bom velhinho conduzia seu carro tranqüilamente, quando foi detido pela polícia durante uma ação de rotina. Os polidos oficiais ficaram estupefatos: o ancião não tinha seguro do automóvel e nem carteira de motorista. Mas apesar de dirigir há 67 anos sem habilitação, jamais havia causado (ou sofrido) um acidente e nem levado qualquer tipo de multa. Os policiais acabaram liberando o bom motorista, mas aconselharam-no a tirar a habilitação. Antes tarde do que nunca.
Um aposentado está internado em estado grave, em Salvador (BA), depois de ter sido agredido na fila de um caixa eletrônico, na terça-feira (19). José Sérgio Fontes, que é diácono da Igreja Católica, levou um soco no rosto e teve traumatismo craniano. Um perito do Instituto Médico Legal (IML) foi preso, suspeito de ser o responsável pela agressão.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando Fontes tentou evitar que o perito-técnico E.S.S.J. furasse a fila. Irritado, o suposto "penetra" teria agredido o aposentado. Ele está preso na Corregedoria da Polícia Civil.
A corporação informou que o perito deve responder ação na Justiça por agressão com lesão corporal grave e tentativa de homicídio, além de processo administrativo.
Os médicos disseram que o estado de saúde do aposentado é grave. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Sushi feito de carne de cervo, estão servidos? E que tal uma fatia de carne de cavalo crua para acompanhar aquele arroz? Essas são algumas das alternativas mais extremas que estão sendo propostas por chefs de cozinha japoneses devido a uma escassez de atum, que ameaça remover o peixe dos cardápios de sushi do país - algo tão impensável quanto imaginar um jogo de beisebol sem cachorros quentes, nos Estados Unidos, ou Texas sem churrasco.
Em um país alucinado por frutos do mar, o atum é rei. De maguro a otoro, o idioma japonês parece ter quase tantas palavras para o peixe e suas porções comestíveis quanto os franceses têm para o queijo. Assim, quando as organizações mundiais de pesca começaram recentemente a reduzir os limites de exploração dos cardumes mundiais de atum, que vêm sendo dizimados rapidamente, no Japão surgiu pânico nacional.
Os jornais noturnos de TV veicularam longas matérias sobre o desaparecimento do atum de alta qualidade nos supermercados e nas lojas de suprimentos para sushi. Nos restaurantes mais elegantes, os sushimen começaram a experimentar substitutos, de variedades mais baratas de peixe a alternativas terrestres e variantes norte-americanas de sushi, como os rolinhos de abacate.
"Seria como se não houvesse mais filé nos Estados Unidos", disse Tadashi Yamagata, vice-presidente do sindicato nacional dos sushimen japoneses. "Sushi sem atum simplesmente não seria sushi".
O problema é o crescente apetite por sushi e sashimi fora do Japão, não só nos Estados Unidos, mas em países que começaram a prosperar recentemente, como Rússia, Coréia do Sul e China. E o problema não vai desaparecer. Os especialistas em pesca dizem que a escassez e a alta dos preços só vai se agravar, à medida que a população da variedade bluefin de atum, a mais procurada para o sushi e também aquela na qual os peixes demoram mais a amadurecer, cai abaixo do necessário a sustentar a demanda mundial.
No ano passado, dezenas de países reagiram, concordando, pela primeira vez, em reduzir a captura anual de atum no Atlântico Leste e no Mediterrâneo por um total de 20%, em um esforço por estabilizar os cardumes. Mas a decisão parece ter servido apenas para cristalizar os crescentes temores japoneses sobre a possibilidade de que a escassez de atum cause alta nos preços das três espécies de atum bluefin - setentrional, meridional e do Pacífico - que são vistas como as melhores para serem consumidas cruas.
Desde o começo do ano passado, o preço médio do bluefin setentrional e do Pacífico congelado subiu em mais de 30%, para US$ 29 o quilo, de acordo com a Agência de Pesca japonesa.
Os atacadistas dizem que a concorrência de frotas pesqueiras e compradores estrangeiros torna cada vez mais difícil obter atum de qualidade no Japão. Tadashi Oono, que vende grandes postas de atum em uma barraca no grande mercado de pesca Tsukiji, em Tóquio, diz que três anos atrás ele costumava vender dois ou três atuns bluefin de primeira a cada dia. Hoje em dia, ele alega que só consegue encontrar peixes dessa qualidade para vender cerca de uma vez por mês.
A escassez de atum também está tendo efeito mais concreto sobre os cardápios das casas de sushi japonesas. O Fukuzushi, um restaurante de preço médio em um bairro residencial de Tóquio, está encontrando muito mais dificuldade para obter peixe de qualidade a preços razoáveis.
O proprietário da casa, Shigezaku Ozoe, 56 anos, diz que a situação atual o lembra da última ocasião em que faltava atum no mercado -em 1973, durante uma onda de pânico sobre envenenamento de mercúrio nos oceanos, quando os consumidores se recusavam a comprar. Na época, ele tentou procurar substitutos de carne avermelhada, como carne de cervo defumada e carne crua de cavalo, considerada como iguaria em certas partes do Japão.
"Nós testamos, e o sushi de carne de cavalo era bom", relembra. "Era macio, fácil de mastigar, não tinha cheiro".
Caso o pior venha mesmo a acontecer, ele afirma, seria sempre possível voltar a experimentar com carnes alternativas. O único obstáculo de que ele se lembra foram alguns consumidores que protestaram contra a exibição de amostras de carne vermelha sob o balcão envidraçado do bar.
"Um cliente apontou para o balcão e disse: 'você tem alguma coisa de quatro patas aí? Que coisa mais estranha'".
Até agora, os mais sofisticados restaurantes de sushi vêm evitando a escassez por meio de compras de atum bluefin de primeira qualidade pescado em águas nacionais japonesas e adquirido, a peso de ouro, em portos como Ouma, no norte do país.
"Os preços do atum de primeira como o de Ouma já subiram ao máximo possível", disse Yosuke Yamada, proprietário do Kyubey, uma casa de sushi em Ginza, um dos bairros mais afluentes de Tóquio. "O que vai acontecer agora é que os preços do atum de menor qualidade subirão para acompanhar essa tendência".
A perspectiva causa preocupação a Yamagata, do sindicato dos sushimen.
Yamagata, 59 anos, vem experimentando com alternativas mais criativas ao atum no Miyakozushi, um restaurante cujo público preferencial são os profissionais em horário de almoço e que está sob o controle de sua família há quatro gerações. Ele diz que as idéias de substituição mais bem sucedidas foram "importações reversas" dos Estados Unidos, como o uso de carne de pato defumada, com maionese, ou ouriços marinhos e rabanetes moídos. Ele conta que faz visitas anuais a restaurantes de sushi em Nova York e Washington, em busca de inspiração.
"Podemos aprender com os sushimen norte-americanos", afirma. "O sushi precisa evoluir para acompanhar a era"
O aposentado José Sérgio Barbosa Fontes, de 57 anos, morreu nesta segunda (25), no Hospital São Rafael, em Salvador, depois de ter sido agredido, há uma semana, por um perito do Instituto Médico Legal (IML), Edilson Santos Souza Júnior, que tentava furar a fila de um caixa eletrônico localizado dentro de um supermercado.
Fontes, que era diácono da Igreja, discutiu com o perito, que o agrediu com um soco no rosto. Na queda, Fontes bateu com a cabeça no chão e sofreu traumatismo craniano.
Internado, o aposentado chegou a sofrer uma neurocirurgia, mas não resistiu ao ferimento. Amigos e parentes do diácono prometem fazer uma manifestação, nesta terça, pela paz, no bairro do Cabula -- onde morava Fontes, com a mulher e quatro filhos. Souza Junior está preso na Corregedoria da Polícia Civil, na capital baiana, e vai ser processado por homicídio.
Em depoimento, para justificar a agressão, ele alegou ter confundido o aposentado com um assaltante.
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luisfeliperasmuss, algumas da notícias que você postou, poderiam estar no tópico do fell.
'Não é pecado comprar carro', diz Ferrari ao rebater Vaticano
Quando se trata de carros esportivos luxuosos, a Ferrari discorda até do Papa. Na semana passada, o Vaticano publicou um documento com os "Dez Mandamentos do bom motorista" católico. O texto advertia contra a prática de usar carros "com o objetivo de ofuscar outras pessoas e estimular um sentimento de inveja".
Um dos principais executivos da Ferrari, Amadeo Felisa, ficou sabendo do manual do Vaticano e das preocupações da Igreja com motoristas que usariam carros como "símbolos de status" e afirmou que a maioria das pessoas que compram Ferraris o fazem porque "amam dirigir".
"A menos que se divertir tenha se tornado um pecado, eu não acredito nisso", disse Amadeo Felisa à Reuters durante as comemorações do aniversário de 60 anos da Ferrari.
A Ferrari produz os carros mais exclusivos do mundo, cada um avaliado em 100 mil euros. Felisa afirmou estar convencido de que comprar uma Ferrari não é um pecado. "Eu espero que não - mas se for, você deveria cometê-lo ao menos de tempo em tempo", disse.
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imagino que boa parte compra so pra tirar onda mesmo.não acredito que eles conseguem realmente tirar o que so uma ferrari poderia proporcionar a eles, aceleracao e os 300km/h, e dirigem so "na manha"(quando dirigem..).Pelo prazer de dirigir poderiam dirigir outro carro, o que eles querem é aparecer.
Acho que nem se eu fosse trilhardario eu comprava uma Ferrari.