A campanha do Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros - "Cansei" - começou a veicular hoje peças na mídia impressa e eletrônica para expressar a indignação dos brasileiros com problemas do País. O movimento convoca a população para um protesto no dia 17 de agosto, quando completará 30 dias com o avião da TAM.
As peças mostram pessoas de todas as idades, raças e classes sociais descrevendo situações e fatos que contribuem para a sensação de caos, contra a qual a campanha se posiciona.
Liderado pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional São Paulo e com a participação de diversas entidades e lideranças da sociedade civil, a campanha quer sensibilizar os brasileiros a pararem durante um minuto, às 13h, no dia 17 de agosto.
"Não se trata de um ato político, mas de uma manifestação cívica de cidadania e de amor ao Brasil", afirmou Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB SP. "Com o silêncio, a sociedade poderá expressar sua solidariedade e indignação de forma pacífica, equilibrada e organizada", completou.
O protesto silencioso do dia 17 de agosto deverá reunir artistas, personalidades, empresários, formadores de opinião e representantes de várias correntes religiosas em frente ao prédio da TAM Express, em São Paulo. A OAB-SP acredita que o gesto será replicado em outras cidades do País.
A campanha conta com o apoio de um site na Internet - www.cansei.com.br. Nele, o internauta pode fazer comentários e divulgar ações programadas para o dia 17 de agosto. A meta é gerar um grande fórum virtual.
As peças não levam a assinatura de nenhuma agência ou produtora porque foram feitas por publicitários, câmeras, fotógrafos, atores e produtores voluntários.
Confira as associações que apóiam o movimento "Cansei":
OAB-SP Associação Brasileira das Empresas de Rádio e TV (Abert)
Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe)
Associação Comercial de São Paulo
ADVB
Aescon-SP
CJE Fiesp
Crea
Conaje
Conselho Regional de Medicina
Febraban
Fiesp
Fiesp - Jovens Líderes
Fundação PIO XII
Grupo de Mídia
Grupo de Jovens da Associação Comercial
Instituto de Estudos Empresariais - IEE
JLIDE
Lide
Lidem
Sescon-SP
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Empresários lançam movimento "Cansei" contra crise
Luiz D'Urso presidente da OAB-SP
Há uma semana se reuniram no escritório do empresário João Dória Jr. empresários e cidadãos indignados. Surgiu ali a idéia de um movimento que teria como bordões expressões como "Cansei da corrupção" e "Cansei do apagão aéreo".
A articulação ganhou o nome oficial de Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros, mas é informalmente conhecida como "movimento Cansei". O protesto será exposto por meio de uma campanha publicitária no rádio e na televisão.
Não deverá haver menção direta ao governo Lula, mas este é o principal alvo das reclamações. Informado há dias do protesto, o governo monitora a movimentação dos empresários.
Além de Dória, estavam presentes na primeira reunião os empresários Marcus Hadade, Jesus Sangalo (irmão da cantora Ivete Sangalo) e Sergio Gordilho, presidente da agência de publicidade África.
A África, de propriedade do publicitário Nizan Guanaes, ficou responsável pela concepção dos anúncios. Recentemente, Guanaes venceu a primeira concorrência de publicidade do governo federal - a MPM, uma de suas empresas, vai administrar a conta dos Correios.
Procurado por Terra Magazine, Gordilho disse que participou de uma reunião preparatória, mas indicou Jesus Sangalo como a pessoa mais apropriada para falar sobre o assunto.
Sangalo, por sua vez, afirmou que o principal organizador do movimento é Marcus Hadade, sócio da gráfica Arizona, que presta serviços ao mercado publicitário. Procurado em duas ocasiões, ontem e nesta quarta-feira, ele não foi localizado em sua empresa.
A assessoria de imprensa do empresário João Dória Jr. afirmou que ele não se pronunciaria, já que uma coletiva sobre o assunto está marcada para esta quinta-feira.
O presidente da OAB-SP, Flávio D'Urso, não esteve presente ao primeiro encontro, mas disse a Terra Magazine que participa do movimento e que dará nesta quinta-feira uma entrevista coletiva para explicar o assunto. Segundo ele, a campanha será lançada na sexta-feira.
Terra Magazine indagou: A OAB não esteve na reunião da semana passada. Ela vai encampar o movimento?
D'Urso responteu: Não fui porque tinha compromisso, mas estava representado. Nós estamos juntos.
É um movimento que conta, por exemplo, com empresários da Fiesp...
Mas não apenas. A Fiesp também, Paulo Skaf também, e o Alencar Burti, da Associação Comercial.
Pelo que sei é um movimento que tem como slogans 'basta de violência' e 'contra o baixo crescimento', entre outros itens que provocam indignação.
É isso, mas há outras coisas.
João Dória Jr., amigo próximo do ex-presidenciável tucano Geraldo Alckmin, promove anualmente um encontro de empresários e políticos para discutir temas voltados ao desenvolvimento econômico. Para a última edição, ocorrida em abril deste ano, foram convidados ministros como Guido Mantega, Tarso Genro, Hélio Costa, Walfrido dos Mares Guia, Paulo Bernardo, Geddel Vieira Lima e Fernando Haddad, além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Os únicos que compareceram foram Geddel e Meirelles.
FONTE: Terra Notícias
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Advogados da OAB, publicitários de renome, organizações empresariais reconhecidas. Não é qualquer movimento, não. Vamos ver no que vai dar.
Só uma questão: com publicitários e grupos de mídia no meio disso, o movimento podia ter tido um nome melhorzinho, não?
Instituto de Estudos Empresariais - IEE
JLIDE
Lide
Lidem
Sescon-SP
Cansei de ver movimentos politicos de burguesia que só servem pra promover fanfarrões dessa classe como o movimento Quero Mais Brasil que queria colocar o Afif (protetor de empresários) como Senador de São Paulo nas ultimas eleições. _________________ Tem sempre um babaca falando merda. - Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09
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Maggot#9 escreveu:
Quando faz é uma merda, quando não faz é outra merda ...
Acho que esta na hora de começar a pensar diferente.
Desde que não seja demogógicos e interesseiros.
Citação:
Enviado por Ricardo Noblat - 27.7.2007| 2h50m
"A iniciativa tomou forma a partir de reuniões no escritório de João Dória Jr. No ano passado, ele promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência. Oficialmente, a OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) lidera o grupo."
fonte; Blog do Ricardo Noblat" _________________
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Grupos: Nenhum
Recetemente vi o novo filme do Michael Moore, Sicko e nele era notavel a participaçao sobre determinados assuntos pela sociedade francesa, acho que todos os interesses divergem entre a burguesia e trabalhadores mesmo assim é uma boa oportunidade para todos expressarem indignaçao pela icompetencia e roubalheira de autoridades deste pais
"A iniciativa tomou forma a partir de reuniões no escritório de João Dória Jr. No ano passado, ele promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência. Oficialmente, a OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) lidera o grupo."
fonte; Blog do Ricardo Noblat"
"O passado o condena".
Como é um grupo formado por várias organizações, certamente os interesses e objetivos do grupo não são homogêneos.
Agora, com certeza, deve ter gente aí (inclusive esse Dória) que vê nesse movimento uma ótima oportunidade de atacar a popularidade de Lula, o bicho-papão das oposições.
Em vez de mostrar a cara, apoia um grupo.
EDIT: É um movimento mutualista. Enquanto uns têm o desejo legítimo de expôr e dar voz à indignação, outros querem tentar arranhar a imagem do presidente e ganhar força política.
É a fome com a vontade de comer.
Editado pela última vez por RVangelis em Sexta Julho 27, 2007 17:55, num total de 3 vezes
rafaelrss, João Doria Jr. é o Presidende do LIDE (Forum Lideres Empresariais). O LIDEM que aparece nessa lista de oraganizações é um derivado do LIDE, só que para mulheres.
Corja de burgueses oportunistas.
Ahhhhh, sem mais... _________________ Tem sempre um babaca falando merda. - Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09
No auge do mensalão, dos dólares na cueca, da quebra de sigilo bancário de um caseiro, as oposições mal se mexeram, acreditando que aquele lamaçal todo seria suficiente para enterrar a releição de Lula.
Deu no que deu.
Com as novas crises (aérea, Renam Calheiros, violência), uma nova onda de indignação se irrompe, e um grupo resolve não cometer o erro do passado e promove uma ação para atacar a popularidade do presidente. Para dar legitimidade e credibilidade à ação, convidam outras organizações prometendo-lhes dar apoio em suas reinvidicações e voz às suas expectativas.
É mais ou menos assim que eu vejo esse movimento.
De fato, conclamar um país inteiro para um minuto de silêncio é de uma demagogia ímpar.
Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum
Citação:
"O passado o condena".
Como é um grupo formado por várias organizações, certamente os interesses e objetivos do grupo não são homogêneos.
Agora, com certeza, deve ter gente aí que vê nesse movimento uma ótima oportunidade de atacar a popularidade de Lula, o bicho-papão das oposições.
Em vez de mostrar a cara, apoia um grupo.
Cumplicidade Luis Fernando Verissimo
Uma comprida palavra em alemão (há uma comprida palavra em alemão para tudo) descreve a “guerra de mentira” que começou com os primeiros avanços da Alemanha nazista sobre seus vizinhos. A pouca resistência aos ataques e o entendimento com Hitler buscado pela diplomacia européia mesmo quando os tanques já rolavam se explicam pelo temor comum ao comunismo.
A ameaça maior vinha do Leste, dos bolcheviques, e da subversão interna. Só o fascismo em marcha poderia enfrentá-la. Assim, muita gente boa escolheu Hitler como o mal menor. Ou, comparado a Stalin, o mau menor. Era notório o entusiasmo pelo nazismo em setores da aristocracia inglesa, por exemplo, e dizem até que o rei Edward VIII foi obrigado a renunciar não só pelo seu amor a uma plebéia, mas pela sua simpatia à suástica.
Não tardou para Hitler desiludir seus apologistas e a guerra falsa se transformar em guerra mesmo, todos contra o fascismo. Mas, por algum tempo, os nazistas tiveram seu coro de admiradores bem-intencionados na Europa e no resto do mundo — inclusive no Brasil do Estado Novo. Mais tarde estes veriam, em retrospecto, do que exatamente tinham sido cúmplices sem saber. Na hora, aderir ao coro parecia a coisa certa.
Comunistas aqui e no resto do mundo tiveram experiência parecida: apegarem-se sem fazer perguntas ao seu ideal, que, em muitos casos, nascera da oposição ao fascismo, mesmo já sabendo que o ideal estava sendo desvirtuado pela experiência soviética, foi uma opção pela cumplicidade.
Fosse por sentimentalismo, ingenuidade ou convicção, quem continuou fiel à ortodoxia comunista foi cúmplice dos crimes do stalinismo. A coisa certa teria sido pular fora do coro, inclusive para preservar o ideal.
Se estes dois exemplos ensinam alguma coisa é isto: antes de participar de um coro, veja quem estará do seu lado. No Brasil do Lula, é grande a tentação de entrar no coro que vaia o presidente. Ao seu lado no coro poderá estar alguém que pensa como você, que também acha que Lula ainda não fez o que precisa fazer e que há muita mutreta a ser explicada e muita coisa a ser vaiada. Mas olhe os outros.
Veja onde você está metido, com quem está fazendo coro, de quem está sendo cúmplice. A companhia do que há de mais preconceituoso e reacionário no país inibe qualquer crítica ao Lula, mesmo as que ele merece.
Enfim: antes de entrar num coro, olhe em volta
(O Globo, 19/7)
João Dória Júnior, aquele cavalheiro que destrói monumentos e dorme de redinha a lhe enfaixar os cabelos, organizou um almoço homenagem hoje, segunda-feira, para Fernando Henrique Cardoso, em beneficio dos associados da Lide. Trata-se de numeroso grupo de empresários dispostos, se for o caso, a envergarem as roupas de Indiana Jones para festas em Comandatuba. Me causa arrepios pensar que a Lide reúne 40% do PIB nacional. É o que alega o próprio Dória. E a ele coube apresentar FHC nos salões do Hotel Hyatt, como o presidente que mais contribuiu par a democracia brasileira. Lá pelas tantas, um dos convivas perguntou ao homenageado qual seria o risco de Lula pretender governar somente para os pobres. FHC esclareceu, sem solenidade, que um presidente da República tem de governar também para os ricos. Os aplausos da platéia foram ouvidos em Pindamonhangaba.
fonte:
Blog do Mino
Movimento com vies politico eu tô fora..meus neurônios não permite isso.
Parece aquele indignação da "nação Brasileira" com muitos queriam mostrar e passa após o Top Top de Marco Aurélio Garcia
Só faltou a imprensa se indignar com a piadinha do prefeito de Gilberto Kassab