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23/05/2010
ABC: 6x17/18 - The End
25/05/2010
AXN:
6x17/18 - The End
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[Info] I am Legend |
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Autor |
Mensagem |
Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
Citação: |
O filme não tem sangue justamente pra reduzir a censura e atrair os adolescentes que você considera tão idiotas. Foi assim que o filme conseguiu bater recordes de bilheteria, trazendo crianças pro cinema... se Neville fosse alcoólatra, cortasse a própria mão e tomasse um tirambaço no peito a censura seria mais alta. |
A quantidade de sangue ou a falta dele não consegue melhorar ou piorar um roteiro. Ou por acaso você teria gostado do filme se o Smith tivesse sangrado pra caramba e a cada cena 2 litros de sangue jorrasem pela tela? Não, porque a história continuaria sendo decepcionante. Não adianta querer fazer um filme mais pesado tipo a sequência de Extermínio e ele ser um porcaria.
E hoje em dia os adolescentes idiotas são muito mais atraídos por sangue e mutilações do que pela falta dos mesmos. Basta ver o sucesso de inutilidades como O Albergue e a quantidade de sequências de Jogos Mortais. Mas concordo que uma censura mais baixa ajuda na bilheteria, óbvio, e não vejo mal nisso, desde que a trama tenha qualidade. Dexter, por exemplo, é uma série de tema adulto, muito polêmica, mas que te prende mais pela história do que pela violência. Mas acredito que o livro tenha muito mais profundidade que o filme.
Citação: |
Ocorre uma guerra biológica e em 1975 a humanidade é exterminada. No livro não é um vírus, é um bacilo. |
Muito obrigado.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
O excesso de sangue é tão infantil quanto o sumiço dele. Na medida em que um personagem toma um mordida violenta e não sangra isso compromete o roteiro sim.
Aquele ombro da mordida continuou inteiro simplesmente para baixar o rating do MPAA pra PG-13. Se fosse R, qualquer um abaixo de 17 só entraria acompanhado.
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The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
Twitter: @Gabriel_GFV
Grupos: Nenhum |
A mordida eu achei estranho mesmo, o zumbi suspendeu o Smith no alto e jogou na parede e depois não tinha ferimento,parecia que ele tinha sido pego só pela camisa,o que não aconteceu.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
E ainda acontece um erro feio. Quando ele está no laboratório, no final do filme, a mordida aparece no ombro esquerdo dele, quando na verdade a mordida foi no direito. Depois isso volta ao normal.
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rcampos
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Moderador
Stay Hungry, Stay Foolish
Sexo: Idade: 36Registrado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 9.922 Tópicos: 2.641 Localização: Behind You
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Will Smith fala ao Omelete sobre final alternativo de Eu Sou a Lenda - e mais!
Enquanto você lê esta notícia, o editor Érico Borgo está no Rio de Janeiro. Férias? Que nada! Ele está lá entrevistando Will Smith. O astro vem pela segunda vez ao Brasil a trabalho, agora para promover o lançamento de Eu Sou a Lenda (I am Legend), nesta sexta nos cinemas.
Acabou a entrevista e o Érico ligou para a Cozinha:
- Anota aí! Perguntei para o Will Smith sobre o final alternativo, que estava no roteiro inicial, e ele me confirmou que realmente foi filmado, mas que este desfecho mais filosófico ficou para os extras do DVD especial. Mas ele disse também que se você assistir a um dos teasers trailers, há alguns segundos que fazem parte deste final alternativo.
Mas o papo entre os dois não ficou só nisso. A
notícia mais recente que tínhamos publicado sobre o ator aqui no Omelete falava do possível próximo filme de Steven Spielberg, The Trial of the Chicago Seven. Como a notícia ainda não era um anúncio oficial, "exigimos" do ator uma explicação e ele não negou. Disse que o projeto realmente está em andamento e que quando ele conversou com Spielberg, o cineasta pediu para que ele guardasse um espaço na sua agenda, para evitar o risco do ator não estar disponível, e garantiu que assim que o roteiro estivesse pronto, ele o receberia.
A entrevista completa com Will Smith e a cobertura da tour brasileira do filme você verá aqui no Omelete nos próximos dias (com direito a entrevista em vídeo com a brasileira Alice Braga, na OmeleTV).
Fonte: Omelete
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rcampos
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Moderador
Stay Hungry, Stay Foolish
Sexo: Idade: 36Registrado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 9.922 Tópicos: 2.641 Localização: Behind You
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Eu Sou a Lenda - Detalhes de produção
Eu Sou A Lenda (I Am Legend, 2007) é um desses projetos que circulam há séculos por Hollywood. A adaptação de Mark Protosevich (A cela) para o livro de Richard Matheson estava parada na Warner Bros. desde meados da década de 1990 e um sem-fim de cineastas e astros tentou tirá-la do papel. Arnold Schwarzenegger quase conseguiu, mas foi cuidar de um trabalho diferente... governar a Califórnia. Além dele Ridley Scott, James Cameron e Michael Bay também analisaram o projeto. Até que Francis Lawrence surgiu.
Em 2004, o diretor impressionou a WB com o resultado de Constantine, e ganhou o direito de dirigir o projeto. Nessa época, Will Smith já desejava fazê-lo e os dois se encontraram para discutir a produção. Completando a equipe principal estava o produtor e roteirista Akiva Goldsman (dono de um Oscar por Uma Mente Brilhante e do desprezo dos fãs de quadrinhos por Batman Robin). Com as peças-chave no lugar, mais dois anos seriam necessários para uma nova versão do roteiro.
Eram dezenas de versões diferentes do filme, inúmeras idéias e conceitos criados por Protosevich ao longo de uma década. Assim, Goldsman, Lawrence e Smith encontravam-se para discutir os rumos da nova produção. "Trabalhávamos juntos, eu voltava pra casa, escrevia. Encontrava eles, trabalhávamos mais, eu voltava pra casa, escrevia... Trabalhei bem mais que eles. Deveria ganhar mais", comentou Goldsman em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro para divulgação do filme. "Mas é justamente por isso que você está em greve!", retrucou o brincalhão Smith, também em visita à Cidade Maravilhosa, ao lado de Lawrence.
O novo filme deveria atualizar as idéias da obra original, refletindo preocupações atuais e ser mais realista que as duas versões que já foram adaptadas no passado: Mortos que matam (The Last Man on Earth, 1964) e A Última Esperança Sobre a Terra (The Omega Man, 1971).
Na história, Robert Neville (Smith) é um brilhante cientista que não foi capaz de conter um terrível vírus incurável, fabricado pelo homem, que transforma pessoas em monstros mutantes. Porém, de alguma forma, Neville é imune ao vírus. Por isso, é também o último humano sobrevivente no que restou de Nova York e, talvez, do mundo. Por três longos anos ele tem enviado desesperadas mensagens de rádio em busca de possíveis sobreviventes e tentado encontrar uma maneira de reverter a devastação. E ele não está sozinho...
"O vírus foi modernizado para tentar adequar o conceito dos vampiros [do original] para a atualidade. Buscamos uma maneira de transformar humanos em monstros de forma científica", seguiu Goldsman. "Li o roteiro há 10 anos e o conceito segue perfeito. As idéias primárias dele, o medo de solidão, de escuro, de errar, de perder, estão pré-programados na humanidade", completou Smith. O fato do longa-metragem ser um amálgama de gêneros, e não um típico filme-de-gênero, também empolgou o trio a começá-lo pra valer.
Quando a história finalmente foi acertada, vieram outros problemas. Com a passagem da ação de Los Angeles para Nova York - "a cidade é muito mais icônica que LA e tem maior apelo para o público mundial", segundo Lawrence - era necessário pensar em como fazê-lo. E o cineasta sabia exatamente o que queria. "Desde o início quisemos o filme mais realista, então fomos até Nova York, pedimos autorização e nos deixaram gravar nas ruas da cidade, de verdade. Os nova-iorquinos é que não gostaram muito", continua o cineasta, referindo-se ao enorme transtorno causado pelo fechamento de quarteirões inteiros do superpopuloso conglomerado urbano, além de outros locais igualmente complicados, como a entrada da Estação Grand Central, simplesmente a mais movimentada do planeta.
"Eu já acho que eles adoraram a gente lá. Viviam me fazendo sinais de 'Will, você é o número um!'... só que estranhamente usavam o dedo errado...", brincou o astro Will Smith sobre as dificuldades.
As filmagens começaram no final de 2006, mas faltando poucos meses para as câmeras começarem a rodar ainda faltava um elemento importante do filme: a personagem principal feminina. "Tínhamos basicamente apenas dois personagens no filme, um simbolizando a ciência e o outro a fé", explicou Lawrence. "Nos encontramos com Alice Braga em Nova York e ela imediatamente me convenceu de que seria uma ótima sobrevivente. E há algo de angelical nela... seu rosto, seus olhos... e a idéia de ela ser brasileira dava ao filme um ar mais global - de que aquilo estava acontecendo em outras partes também". A brasileira de Cidade de Deus, A Via Láctea, Só Deus Sabe e Cidade Baixa foi imediatamente contratada. "Ela foi o primeiro e único teste que fizemos. Ficou com o papel imediatamente", comentou Lawrence.
"Alice é tão autêntica que eu vi Cidade de Deus e quis imediatamente trabalhar com ela", seguiu Will Smith."Ela atua de maneira natural, trabalha maravilhosamente bem". Mas será que o apreço do ator pela paulistana e pelo Brasil o levariam a trabalhar por aqui? "Akiva e eu sempre falamos sobre filmar no Brasil. É só uma questão de tempo".
Muito mais difícil foi escolher a parceira de Smith na primeira hora do filme, a cadela Sam. Os produtores testaram diversos animais treinados, mas o diretor simplesmente recusava todos. Faltava "algo mais" nos cães treinados. Até que um treinador encontrou a cadela Abbey num canil e decidiu levá-la ao cineasta. Lawrence aprovou-a, apesar de um certo nervosismo. "Já é difícil trabalhar com animais, mais ainda se eles não forem treinados", mas a cadela - que ninguém fala com todas as letras, mas aparentemente aguardava sacrifício - demonstrou uma inteligência acima do comum. "Ela é tão inteligente que parecia que entendia inglês. O lado ruim é que depois disso pude perceber como os meus cães são incrivelmente burros!", impressiona-se Smith com a companhia canina. Só havia uma regra no set em relação a ela: ninguém podia tocá-la, para que ela não se desconcentrasse.
As gravações aconteceram até março de 2007 em Nova York e no Arsenal de Kingsbridge, no bairro do Bronx. O local histórico, que se deteriorava, foi convertido em estúdio e serviu exclusivamente para as internas e uma das mais impressionantes cenas: a da Times Square deserta. Essa cena foi a única externa a ser totalmente gerada a partir de computação gráfica. Os computadores entraram também em todas as cenas envolvendo os monstros. Os atores estavam vestidos com macacões de captura de movimento (segundo Alice Braga, "eles pareciam teletubbies" com aquelas roupas) e foram mais tarde trocados por bonecos 3-D.
Nenhuma cena, porém, exigiu tanto quanto a cena no porto ao lado da Ponte do Brooklyn. Centenas de extras, colaboração do exército, meses de burocracia para obter as permissões necessárias, caríssimos efeitos especiais e a própria construção do porto - que dava uma visão privilegiada da cidade atrás -, foram alguns do elementos que chamam a atenção pela complexidade. O resultado é uma das mais incríveis cenas da ficção científica recente.
O público de todo o mundo respondeu muito bem ao filme. Recorde de abertura em dezembro nos Estados Unidos e o maior filme da carreira de Will Smith até hoje, Eu Sou a Lenda se aproxima de impressionantes 450 milhões de dólares mundialmente. E como em Hollywood tal soma é sinônimo de continuação, a Warner Bros. apressou-se em garantir os direitos para mais um filme nesse universo. Mas como seria? "Obviamente estamos pensando nisso, mas tudo vai depender da história e da idéia; se conseguiremos criar algo emocionante, dramático e empolgante. Tomara que sim. Adoro o mundo que criamos, as personagens e as idéias contidas ali. Se conseguirmos dar seqüência a elas, eu adoraria voltar. Seria ótimo", concluiu Lawrence em entrevista exclusiva ao Omelete. Boa sorte a eles. Nós certamente voltaríamos para uma segunda viagem.
Eu Sou a Lenda estréia em 18 de janeiro no Brasil.
Fonte: Omelete
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Earendil
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Domingo, 3 de Julho de 2005 Mensagens: 6.976 Tópicos: 159 Localização: Rio de Janeiro
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Eu Sou a Lenda
Como seus antecessores, adaptação é reflexo de seu tempo
17/01/2008
Érico Borgo
Lançado em 1954, o romance Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, está em sua terceira adaptação para o cinema - e deve ganhar muitas mais no futuro. O motivo são as excelentes idéias contidas na obra, que se relacionam com os temores mais primais da humanidade, que não envelhecem. Essa base é a mesma nos três filmes, Mortos que matam (The Last Man on Earth, 1964), A Última Esperança Sobre a Terra (The Omega Man, 1971) e o atual, Eu Sou a Lenda (I Am Legend, 2007), todos absolutamente distintos esteticamente e icônicos representantes de suas épocas.
Enquanto o primeiro, com Vincent Price, é um "filme B" puro, e o com Charlton Heston um berrante exemplo dos filmes exploitation setentistas, Eu Sou a Lenda é um blockbuster típico, carregado da competente megalomania hollywoodiana, mas com o "algo a mais" que marca os bons representantes do gênero, feito os filmes de Sam Raimi e Peter Jackson. A produção do oscarizado Akiva Goldsman, o competente cineasta Francis Lawrence e o astro Will Smith dá certo justamente ao exercer o poder da maior indústria cinematográfica do planeta. Se Exterminío tem uma das mais legais cenas de cidade abandonada já feitas, Eu Sou a Lenda tem um filme inteirinho delas - e gravadas na Nova York de verdade, interrompendo as veias da frenética capital do mundo em prol da diversão. Cinema superlativo é isso aí.
Mas se a indústria dá ao filme o orçamento necessário para levar as imagens concebidas por Matheson às telonas de maneira surpreendente, também cobra seu preço.
Lawrence não esconde que duas versões do final da produção foram gravados - e que o primeiro, mais filosófico, subjetivo e (ele não usa essa palavra, mas fica claro que é exatamente isso o que quer dizer) "inteligente", foi removido em detrimento de um final "mais comercial", nas palavras do próprio diretor. Acontece que o grande problema do filme é justamente seu final... o clímax é destoante do resto do filme, lembra demais a obra de outro cineasta, M. Night Shyamalan, com uma reviravolta gratuita, que emula aquele estilão esotérico-família do diretor indiano.
Pena, pois até ali o filme beirava o irretocável. Lawrence entende perfeitamente um dos conceitos mais óbvios e ignorados da Sétima Arte: você não precisa contar o que está mostrando - e o filme silencioso, que tem quase dois terços apoiados apenas em um personagem - é perfeito para explorar isso. O cineasta conta sua história com imagens e Will Smith responde a isso. O bom ator, perfeito no papel de Robert Neville, último homem em uma cidade infectada, tem alguns monólogos, mas acompanha seu diretor nos pequenos momentos que dão toda a riqueza do filme. É nos detalhes e na pesquisa que está a história de fundo, não nos flashbacks e texto.
A necessidade do apelo comercial é visível também na criações dos monstros. Os humanos transformados por um terrível vírus, criado originalmente pela ciência para erradicar o câncer, foram gerados por computação gráfica. O recurso, que já não havia funcionado muito bem em Constantine (os Sem-Mente são muito falsos) parece deslocado aqui. Afinal, todo o resto do filme tem enorme preocupação com a fidelidade científica, então como explicar que pessoas infectadas ganhem superforça, supervelocidade, maxilar inumano, tornem-se capazes de escalar paredes, etc? Ok, isso é um certo preciosismo, afinal, a obra de Matheson falava de humanos-vampiros... mas se Eu Sou a Lenda buscou o tempo todo o realismo, os bichos simplesmente não convencem no final. Monstros na tradição de um George A. Romero seriam muito mais assustadores - mas bem menos comerciais...
De qualquer maneira há qualidades de sobra para justificar uma visita ao universo de Matheson através dos olhos de Lawrence. Smith está competente como nunca (atenção para a cena com o cachorro no laboratório e as discussões com Ana, vivida pela brasileira Alice Braga), o cineasta sabe direitinho o que faz e o roteiro tem um ritmo diferente do que normalmente se vê por aí. E se as concessões comerciais existem, bom, ao menos funcionaram perfeitamente dentro das intenções do estúdio. Afinal, ninguém esperava o tamanho do sucesso do filme no mundo todo. Vai ver eu é que estou querendo demais.
3 Ovos!
OMELETE
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Bem,concordo com praticamente todo o texto, do começo ao fim.
E agora fiquei curioso pra ver esse final alternativo.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
Exagero do Omelete esses 3 ovos. É 2 no máximo. Como diria o velho broxa: "5 real pá fazê caridade."
Desde que o Omelete participou da fase de produção, conseguiu entrevista com elenco e o cacete a 4, estava na cara que a resenha ia ser parcial e tendenciosa. Essas coisas sempre têm um preço.
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Darin
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Quinta-Feira, 16 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.107 Tópicos: 1 Localização: Brasília/Teresina
Grupos: Nenhum |
rapaz...mas o max não é 5? acho q 3 ta bom sim ue
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Hustler
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Sexo: Idade: 32Registrado em: Domingo, 30 de Abril de 2006 Mensagens: 1.179 Tópicos: 7 Localização: Minas
Grupos:
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Pelo jeito esse filme não é tão bom quanto eu esperava, mas mesmo assim eu fiz questão de esperar lançar no cinema. É hoje que eu vejo !
Coloca 'em cartaz' ai galera !
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skater
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Domingo, 30 de Julho de 2006 Mensagens: 519 Tópicos: 2 Localização: Portugal
Grupos: Nenhum |
Olhem eu fui no cinema ver esse filme ontem, mas desmoralizada, porque eu conhecia muita gente que já tinha ido ver e não gostou, achando que o filme era muito aborrecido, então eu até pensei em lvar uma revista para o cinema lol
Mas a verdade, é que me enganei. Eu gostei do filme, sim! Não existiu muito sangue não, mas tambem o que importa isso???
Adorei a interacção do Neville cm o seu cão..
Spoiler:
quando o ele foi infectado e depois morreu
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foi das partes mais marcantes para mim e que me deixou muito triste, porque eu detesto ver os animais a sofrerem..
O final podia ter sido outro.. massss.. assim foi mais lendário lol
Não deixa d ser um bom filme
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*Observador*
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Sexo: Idade: 48Registrado em: Quinta-Feira, 14 de Julho de 2005 Mensagens: 58 Tópicos: 2
Grupos: Nenhum |
O filme é fera! Gostei muito, nos deixa tensos durante quase toda sua exibição. Os primeiros minutos, ao mostrar um mundo vazio, contém uma nostalgia que achei muito interessante. Para os fâns do gênero, nota 10.
_________________ FÓRUM DE MUSCULAÇÃO E FISICULTURISMO
www.supermusculos.com
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xmen
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Sexo: Idade: 52Registrado em: Terça-Feira, 7 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.066 Tópicos: 13 Localização: Rio de Janeiro
Grupos: Nenhum |
Vi o filme ontem no cinema e não li o livro.
Minha leitura do filme foi mais "estrogonoficamente sensível"
Lembrei dos filmes de ficção antigos tipo "O incrível homem que encolheu", "a mosca da cabeça branca" e, principalmente, "O dia em que a terra parou".
Nesses filmes a ficção científica serve de pano de fundo para questões filosóficas/existenciais mais profundas, tem muito mais reflexão que ação.
Na minha opinião o filme fala sobre solidão (óbvio), sobre a necessidade que o homem tem de viver em sociedade (mesmo os zumbis) e o conflito decorrente dessas necessidades caso a sobrevivência de dois grupos humanos entre em conflito direto.
Vamos lá:
A parte da solidão, como já disse, é óbvia, fica claro no filme que o Neville não consegue viver sozinho, necessitando interagir com a cachorra e até com os manequins. Uma referência clara à necessidade geral do ser humano de viver em sociedade.
Apesar de o filme não deixar claro, achei que, em determinados momentos, essa necessidade de viver em sociedade também pode ser vista nos zumbis/vampiros
Spoiler:
as passagem dos bichos aglomerados no escuro, o episódio da armadilha e dos cachorros zumbis domesticados, a liderança do zumbi apaixonado - achei que o zumbizão passa a perseguir o Neville porque ele roubou a mulher do bicho, o Neville já tinha raptado um monte de zumbis antes e eles nunca tinham se organizado pra pega-lo
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e a inteligência dos bichos, como já foi dito aqui no tópico e pelos episódios acima expostos, pra mim é evidente no filme.
Se os bichos não perderam a inteligência nem a necessidade de viver em sociedade ainda seriam seres humanos, apesar da necessidade gastronômica especial.
E aí é que o conflito moral fica interessante e nos dá a oportunidade de extrapolar a idéia básica do filme pra um monte de questões sobre a natureza humana.
Só achei que tudo ficou muito "raso" pelos motivos que todo mundo já comentou - necessidade de ampliar a audiência - tempo do filme etc...
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
Se a questão existencialista fez você gostar do filme, então leia o livro. O livro trabalha num nível muito mais profundo e o questionamento vai muito além do que foi visto no filme.
Se o filme tivesse seguido os passos do livro, teria se tornado um novo BLADE RUNNER.
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xmen
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Sexo: Idade: 52Registrado em: Terça-Feira, 7 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.066 Tópicos: 13 Localização: Rio de Janeiro
Grupos: Nenhum |
Já baixei o livro e depois de ler posto de novo!
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