LostBrasil :: Exibir tópico

andrehgomes

Saudações!

Estava a pensar no experimento do Daniel e me veio uma idéia. Ainda não a desenvolvi direito, mas compartilhando-a aqui talvez cheguemos a possibilidades interessantes. Vamos lá.

Considerações:

Daniel e Regina conversam pelo rádio em tempo real (não é instantâneo, mas a luz é rápida o bastante para podermos fazer essa aproximação, nesse caso). Isso pode ser notado pela ausência de atraso na conversa dos dois.

Regina lança o foguete e começa a contar a distância entre alvo e projétil. Regina diz que o projétil chegou ao alvo, mas Daniel conclui que para ele isso ainda não aconteceu.

Problemática:

Não pode-se observar algo antes de o mesmo acontecer. Regina nunca poderia ter visto (pelo radar) o projétil chegar no alvo antes de o projétil realmente ter chegado. O fato é que ela viu que ele chegou no alvo (com presição, pelo menos, menor que 5 km), mas ele ainda não havia chegado realmente, pois Daniel não o viu!

Com base nas possibilidades de Lost, qual "background" podemos assumir?

Vídeo da estação Orquídea mostrou dois* coelhos de diferentes tempos coexistindo em um mesmo tempo. Ou seja, de alguma maneira um coelho do futuro veio para o passado (vamos assumir que seja isso, futuro->passado).
*como isso é possível? Não deve ser. Mas a premissa de que é possível foi assumida pelos produtores.

Vamos considerar que a Dharma implementou a possibilidade dos frutos desse experimento de alguma forma relacionada ao fato de que a ilha está 30 minutos no passado (como o experimento do Daniel demonstrou).

Possível solução para o problema exposto antes:

Regina dispara o foguete. O mesmo se dirige ao alvo. No meio do caminho, um efeito como o do video da estação Orquídea acontece.

Como resultado temos: um míssel continua no radar da Regina e outro está 30 minutos atrasado (percorrendo o "gap"* entre as duas dimensões temporais, a de dentro e a de fora da ilha).
*não importa o que é esse "gap": só é o responsável pela defasagem temporal.

Naturalmente, Regina vê um dos foguetes atingindo o alvo do radar. O outro míssel (que é o mesmo) não pode ser visto no radar, pois está naquele "gap".

30 minutos depois o foguete chega a Daniel que verifica que ele está atrasado.

Perguntas a serem levantadas com base nisso:

Mas e a comunicação em tempo real?
Como as distâncias são pequenas e a luz viaja a uma velocidade muito rápida, a devasagem devido ao "gap" não é notável às nossas percepções.

E o outro míssel, onde foi parar? Talvez no mar (?). Talvez a ilha não exista de maneira acessível na realidade do futuro (ou seja, aquela fora da ilha). Só sendo acessível através do método usado no vídeo da estação Orquídea.

Seria algo como se a ilha só interferisse no "viajante intruso" àquela realidade. Ou talvez "o universo conspirasse para que existisse apenas um espécime por realidade". Isso explicaria um pouco.

Razoável? Mas, e o título do tópico?

Aceitando o principal da idéia exposta, podemos levantar possibilidades interessantes:

Pelo efeito do vídeo da estação Orquídea o avião da Oceanic, vôo 815, sofreu algo semelhante aqui, mas diferente: o avião do futuro voltou 30 minutos no tempo (coexistindo com o desse tempo), mas esse intruso caiu na ilha e o original dessa realidade seguiu em frente (por azar realmente caiu? Sabotagem? Acaso? Conspiração do Universo? Miss Hawking?).
Com isso, o vídeo visto no episódio 2 não seria uma farsa, mas real. Estão todos mortos de fato. O piloto estar sem o anel (como Frank notou) não necessariamente seria algo relevante - talvez o anel realmente caiu por aí).

Como consequência, a Naomi realmente morreu (no caso, duas vezes - as duas morreram), assim com os 4 novos visitantes da ilha morreram, mas não os 4 "intrusos" - ou talvez os 4 "intrusos" mas não os 4 originais.

Daí talvez possamos extrapolar outras coisas. Não me lembro de muito mais no momento.

Quero apenas deixar claro que isso não é uma teoria. É apenas uma idéia que me veio. Há furos, vários furos que ainda não notei, certamente. Talvez possa-se desenvolver a idéia melhor, estruturá-la melhor. Talvez não, talvez não se adeque. Vai saber Cool