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Stardust
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Elenco:Charlie Cox,Sienna Miller,Claire Danes, Rupert Everett, Robert De Niro, Michelle Pfeiffer, Henry Cavill, Peter OToole e Ricky Gervais, entre outros. Sir Ian McKellen, o Magneto da trilogia X-Men e o Gandalf da trilogia O Senhor dos Anéis, será o narrador.
Sinopse:Na história, Tristan Thorn (Charlie Cox), um garoto comum da pequena cidade de Muro, se apaixona pela menina mais bonita das redondezas, Victoria (Sienna Miller). Para provar seu amor, o jovem promete buscar uma estrela cadente que ambos viram cair nas terras além-muro – no mundo das fadas. Longe da realidade a que está acostumado, Tristan precisa juntar coragem para iniciar sua jornada no reino mágico, se quiser conquistar sua amada.
Estréia:10 de agosto. Nos cinemas brasileiros, o filme chega no feriado de 12 de outubro.
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Não gostei do trailer,tenho medo de ser um novo Nárnia.
Mas o livro do Gaiman é excelente,se você ainda não leu,desligue o pc e LEIA AGORA! Junto com Sandman e American Gods !!!
Está aqui um filme que pra mim, vai ser um dos melhores filmes de fantasia, junto com Senhor dos Anéis.
E não esquecendo que tem um filme que eu espero que seja muito bom também que é A Bússola Dourada, que é o primeiro volume da coleção Fronteiras do Universos do escritor inglês Philip Pullman.
Voltando a falar de Stardust, eu não conheço muito esse diretor Matthew Vaughn, só sei que ele foi produtor do ótimo filme Snatch.
Como o kennewick disse, ninguém conta uma história como Neil Gaiman.
Tem tudo para ser uma ótima adaptação, vamos esperar pra ver.
A última adaptação de quadrinhos a ser lançada este ano, "Stardust - O Mistério da Estrela", ganhou um ótimo site oficial, recheado de vídeos, imagens e ficha dos personagens desta promissora produção. Confira o site
clicando aqui.
O filme mostra as aventuras de Tristan Thorn (Charlie Cox, de "O Mercador de Veneza"), um simplório garoto do condado de Wall apaixonado por Victoria (Sienna Miller, de "Alfie - O Sedutor"), a garota mais linda da cidade. Após a dupla assistir à queda de uma estrela cadente, Tristan parte numa busca para encontrá-la com o intuito de provar o seu profundo sentimento a Victoria. A fantasia começa quando é revelado que o paradeiro da tal estrela é, na verdade, o mundo das fadas. Assim, uma inebriante jornada convida o espectador a acompanhar os passos do apaixonado e ambicioso garoto.
O estelar elenco ainda conta com Robert De Niro ("O Bom Pastor"), Michelle Pfiffer ("Sonho de uma Noite de Verão"), Peter O'Toole ("Vênus") e Claire Danes ("Garota da Vitrine"). O filme, baseado na Graphic Novel escrita por Neil Gaiman e ilustrada por Charles Vess, é dirigido por Matthew Vaughn (de "Nem Tudo é o que Parece") e tem estréia prevista no Brasil para 12 de outubro.
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Stardust - O Mistério da Estrela Fantasia resgata os filmes do gênero da década de 1980
11/10/2007 - Érico Borgo
Por um lado, O Senhor dos Anéis e Harry Potter prestaram um certo desserviço ao gênero cinematográfico que tão bem representam nas telonas, a fantasia.
De olho nas barcaças de dinheiro que as duas séries fizeram (e ainda fazem), toda a Hollywood saiu buscando alucinadamente a "próxima grande franquia fantástica". E tome novas séries medíocres, feito Eragon, criadas com o intuito descarado de ter continuações e infames trilogias. Pra quê ganhar uma vez quando você pode ganhar três?
Pois Stardust segue na contramão desse tendência. É um resgate da fantasia oitentista, quando filmes contavam histórias originais com começo, meio e fim. A Lenda, O Feitiço de Áquila, Willow, Labirinto, A História Sem Fim (eu finjo esquecer das continuações) são exemplos dessa excelente década para o gênero.
A adaptação para as telonas do romance de Neil Gaiman, lindamente ilustrado por Charles Vess, segue o visual das pinturas. Quanto ao texto, os puristas certamente vão torcer o nariz. Há diversos momentos condensados, várias ausências notáveis, uma simplificação da mitologia e outras alterações - algumas bem gritantes, como o Capitão Shakespeare. Como a produção conseguiu Robert DeNiro para o papel, fica claro o porquê da participação ampliada do personagem. Mas não dá pra reclamar. Ele está engraçadíssimo.
Aliás, o humor é parte integrante de toda a trama. Isso não significa, porém, que aquela veia sombria de Gaiman, que o tornou tão famoso na indústria dos quadrinhos, tenha sido apagada. Pelo contrário. O filme não é exatamente para os pequenos, por algumas cenas de sangue (azul, mas é sangue) e mortes criativas. O humor também é levemente adulto.
A trama conta a história de Tristan Thorn (Charlie Cox), um garoto comum da pequena cidade de Muralha, que se apaixona pela menina mais bonita das redondezas (Sienna Miller). Para provar seu amor, o jovem promete buscar uma estrela cadente que ambos viram cair. Entretanto, o corpo celeste não caiu no mundo em que vivem, e sim, nas terras além-muro – no mundo das fadas. Assim, cabe a Tristan juntar coragem para iniciar sua jornada e adentrar o reino mágico, se quiser conquistar sua amada. Acontece que há outras forças em jogo, como a bruxa Lamia (Michelle Pfeiffer) e os príncipes de Stormhold, todas igualmente interessadas na estrela...
Quanto à produção, o diretor Matthew Vaughn (Nem tudo é o que Parece), que desistiu de X-Men 3 para fazer este filme, caprichou, mas não exagerou. Os efeitos especiais e cenários são bons, mas jamais tomam a dianteira da produção. Ele preferiu, aliás, usar cenários reais na grande maioria das cenas. Assim, Stardust não quebra paradigmas, revoluciona o mercado ou tenta ser maior do que realmente é. Sua intenção é mesmo aquela já citada retomada do entretenimento simpático das aventuras de capa, espada e magia. Quem foi criança naquela época agradece.
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Stardust - O Mistério da Estrela (e do insucesso nos EUA) Filme prova que é possivel adaptar Neil Gaiman para a tela grande sem quebrar o encanto
11/10/2007 - Soraia Yoshida Evans, de Londres
"O público dos Estados Unidos não gosta de fantasia". Quem diz são os produtores da Paramount, que "espertamente" decidiram vender Stardust como um "Piratas do Caribe encontra Romeu e Julieta". Deu certo? Claro que não. O filme foi mal na temporada de verão e perdeu feio para Harry Potter e a Ordem da Fênix e O Ultimato Bourne.
Dá pena porque Stardust é um filme bacana. Mais do que magia (que virou sinônimo de Harry Potter), Stardust tem um encanto e uma ternura que fazem a gente torcer, sim, por um final feliz. É um filme para entrar e se deixar levar, acreditar que do outro lado do muro que cerca parte da cidadezinha de Muralha, em plena Inglaterra vitoriana, está o reino encantado de Stormhold, em que reis se deliciam com a morte dos filhos e bruxas perseguem estrelas para devorar seus corações.
Do lado de cá a normalidade, o provincialismo e os sonhos que vão na cabeça de Tristan (Charlie Cox), apaixonado pela garota mais bonita da vila, Victoria (Sienna Miller). Para ela, o coitado promete trazer uma estrela cadente que parece cair a umas poucas milhas dali. E é nessa jornada que Tristan, o menino, vai dar lugar a Tristan, o homem e, mais tarde, descobrir finalmente o seu papel nessa história.
A estrela, que não é um pedaço de meteorito e sim uma criatura de aparência humana, Yvainne, é talvez o único problema do filme. No original criado por Neil Gaiman, Yvainne de repente se vê no meio da cratera, aturdida, machucada e zangada por não estar brilhando mais no céu. O que se vê na tela é Claire Danes totalmente loira, metida em um vestido prateado com botas de nobuck. Mesmo esquecendo o figurino, falta aquela química entre Tristan e Yvainne, talvez em parte porque ele parece tão jovem e ela mais envelhecida. Mesmo se tratando do universo de Gaiman, em que nada é convencional e muito menos superficial – mesmo personagens que aparecem e somem sem aviso – fica um pouco mais difícil entrar nesse estado de animação suspensa por duas horas.
Mas quem passar daí vai se divertir muito. Primeiro porque o elenco secundário é sensacional. Ruppert Everett (O Casamento do meu Melhor Amigo, Um Marido Ideal) aparece no máximo uns cinco minutos na tela e é tudo. A lista segue com Peter O’ Toole (o rei moribundo de Stormhold), o comediante David Walliams (de Little Britain, que aparece irreconhecível como um dos príncipes-fantasmas), Julian Rhind-Thut (o Dr Mac da série Green Wing, outro príncipe morto) até chegar a Ricky Gervais (o homem mais engraçado do mundo, segundo Madonna), que tem um status de semi-deus aqui no Reino Unido depois do sucesso de The Office e Extras.
Mas os personagens de quem todo mundo vai sair mesmo com vontade de quero mais ficaram para dois astros de Hollywood. Como o pirata Capitão Shakespeare, qualquer ator ganharia no máximo uns dois minutos na tela. Mas como estamos falando de Robert DeNiro, o pirata é um dos elementos principais para entender como Tristan deixa para trás o desajeitado ajudante da vendinha para virar príncipe. E sem entregar tudo, a cena de can-can em que piratas enfrentam os homens do príncipe Septimus, enquanto ele se digladia com DeNiro é uma glória que só o cinema pode materializar...
E tem Michelle Pfeiffer. De bruxa. Malvada. Linda e horrorosa ao mesmo tempo, com um timing para comédia que dá gosto e que vai assustar quem levar criança pequena para ver o filme. Mas quer saber? As meninas espertas vão deixar o cinema pensando "queria ser igualzinha a ela!"
Eu, por minha vez, continuo achando que o original é melhor. Mas se o próprio Gaiman jura que tem orgulho do filme, quem sou eu para discutir?
Putz. Totalmente diferente do que eu imaginava. Mesmo assim, gostei muito! Ri horrores! Clima de fantasia e aventura anos oitenta, mas com efeitos e roteiro contemporâneos. Lembrou-me Um lugar chamado Notting Hill. Você já adivinha o que vai acontecer, mas o forte estava na direção e nas piadas bem inteligentes.
Mesmo coisa aqui: piadas e situações bastante inteligentes.
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Um filme bom como esse merecia um reconhecimento maior na bilheteria. Gaiman é um escritor de quadrinhos respeitável e essa é uma das boas histórias que ele contou.
Lamentavelmente o filme não caiu nas graças do público.
Vale a pena comentar que uma das músicas que toca no filme é um plágio da trilha do BRAM STOKER'S DRACULA. _________________ ***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
Gaiman é um escritor de quadrinhos respeitável e essa é uma das boas histórias que ele contou.
É por causa dele que imaginei que o filme seria totalmente diferente. Pensei que seria algo sério, altamente filosófico em um tom pesadamente onírico. No fim, o filme é essencialmente romântico, aventureiro e engraçadíssimo.
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O filme é muito bom mesmo.
Citação:
Stardust, o Mistério da Estrela (Stardust, 2007)
Fui ver o filme sem esperar nada, depois de não ter gostado do trailer, mas acabou que o filme foi surpreendentemente bom.
É um conto de fadas com todos elementos e personagens malucos que um deve ter, tem um bom ritmo, nenhuma atuação brilhante,mas tembém nenhuma que seja ruim. A narração do Ian Mckellen caiu como uma luva, e o mais importante de tudo: o filme é divertido,mesmo com um final previsível.
E a Claire Danes está muito linda nesse filme, mais um motivo pra ver.
8.3 / 10
E é como o próprio Gaiman disse: venderam o filme errado. Fizeram um trailer como se fosse um novo Nárnia, por exemplo, quando o filme (graças a deus) é na verdade mais centrado na comédia.
Eu estou gostando bastante dessa onda Neil Gaiman nos cinemas. Gostei de Stardust, gostei de Beowulf e agora quero ver Coraline.
Que coincidência!!
Vi hj esse filme!! Gostei muuiittooooo mesmo!! Achei muito engraçado!
Aquele carinha que trabalh no seriado Tudors (esqueci o nome dele) faz cada cara de asno muito engraçada!
De Niro sem comentários.... bom demais
Esse filme passou nos cinemas aqui em Recife há uns bons meses atrás... mas só veio em cópias dubladas. Não entndi pq e nem sei se foi só aqui, mas acredito que pelo menos no Brasil isso influenciou a bilheteria baixa