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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Rio estuda aprofundar política de cotas

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 Rio estuda aprofundar política de cotas « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 02:41  |  Assunto: Responder com Citação





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guicn escreveu:
Então comece a vomitar. O movimento dos negros contra as cotas sustentam a argumentação nesse aspecto, o do aumento da segregação. Na UFRGS isso já se nota. posso falar dessa federal porque é a única que tenho contatos, mas não me espantaria ver mais casos em outras universidades.

E se prepare, porque com o super projeto de 50% das vagas, a distorção será ainda maior. É triste ver as coisas indo para esse caminho, mas enfim...

hum... se refere aos pequenos movimentos de origem neo facista que resolveram prejudicar cotistas? Sério mesmo que você considera segregador obrigar um bando de playboyzinho doente a conviver com negros? Mais cedo ou mais tarde eles acabam engolindo. O que me faz ter vontade de vomitar é o conceito de que se expulsar os negros da universidade seja um ato contra a segregação!
O sistema de cotas nos EUA fazia os primeiros alunos serem atacados abertamente pelos brancos que não aceitavam que pessoas negras fossem "especialmente favorecidas". Hoje em dia em nenhum outro país do mundo os negros tem tanto espaço cultural e financeiro. Nem mesmo em países africanos democráticos os negros obtem tanto espaço dentro do PIB.


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guicn
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 03:59  |  Assunto: Responder com Citação





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Quem disse que é para expulsar negros das universidades?
Quer queria ou não, a segregação com os cotistas acontece. Seja do parente daquele cara que não passou no vestibular por causa da cota, seja pelos que acham injusta a política governamental ou outros N motivos.

Pelo sua visão, vamos agora reservar 50% dos empregos. Que tal? Poxa vida, é injusto um grupo não conseguir um emprego, vamos então impor cotas.

E eu repito: cotas num país tão miscigenado como o nosso chega ser piada. Quem não lembra dos gêmeos? Um entrou na cota e o outro não.

Ou a cota é para quem é MUITO negro? Como se classifica um pardo? Moreno entra na cota? Moreno claro ou escuro? Quem sabe, até um cidadão que resolva tomar um belo banho de sol no verão consiga entrar nas cotas...


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"bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."

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luisfeliperasmuss
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 11:40  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Sábado, 13 de Janeiro de 2007
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PedroJungbluth escreveu:
guicn escreveu:
Então comece a vomitar. O movimento dos negros contra as cotas sustentam a argumentação nesse aspecto, o do aumento da segregação. Na UFRGS isso já se nota. posso falar dessa federal porque é a única que tenho contatos, mas não me espantaria ver mais casos em outras universidades.

E se prepare, porque com o super projeto de 50% das vagas, a distorção será ainda maior. É triste ver as coisas indo para esse caminho, mas enfim...

hum... se refere aos pequenos movimentos de origem neo facista que resolveram prejudicar cotistas? Sério mesmo que você considera segregador obrigar um bando de playboyzinho doente a conviver com negros? Mais cedo ou mais tarde eles acabam engolindo. O que me faz ter vontade de vomitar é o conceito de que se expulsar os negros da universidade seja um ato contra a segregação!
O sistema de cotas nos EUA fazia os primeiros alunos serem atacados abertamente pelos brancos que não aceitavam que pessoas negras fossem "especialmente favorecidas". Hoje em dia em nenhum outro país do mundo os negros tem tanto espaço cultural e financeiro. Nem mesmo em países africanos democráticos os negros obtem tanto espaço dentro do PIB.


Negros neo-fascistas? WTF? Laughing


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Gourmet Erótico
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 14:14  |  Assunto: Responder com Citação





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Idade: 54

Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005
Mensagens: 2.537
Tópicos: 146
Localização: Secreta



Grupos: Nenhum
PedroJungbluth escreveu:
Gourmet, se você realmente acredita nos seus argumentos, a coisa é séria. Se acontecesse alguma discussão sobre "distribuição gratuita de vagas", entre pessoas "desprovidas de conhecimentos elementares", sua argumentação teria algum valor. Mas como se trata apenas de argumentação esportiva, vale menos que zero.
Um advogado que fosse argumentar contra o sistema de cotas, para ganhar algum processo, faria como você fez: ignora argumentos contrários, para retirar-lhes o valor, depois contra argumenta com exageros que distraem os leitores, para que na sua balança psicológica, que soma os argumentos, aquele que mais se aproxima da verdade pareça o mais fraco.

Técnicas argumentativas assim só servem como ferramenta de alienação. Eu não estou disposto a tais joguinhos de futilidade, passei dessa fase da minha vida, evolui, amadureci, percebi que tinha que desistir da minha sonhada carreira como advogado, pois só existem dois caminhos para essa profissão: morrer de fome ou virar um sociopata.

Infelizmente seu último depoimento, que iniciou absolutamente racista, depõem contra os que procuram ofender o sistema de cotas sem qualquer conhecimento da questão.

Por fim, no sul não existem poucos negros não. Basta verificar dados a respeito, e comparar com São Paulo e Rio. O que existe de diferente no sul é o aberto e intolerante racismo dominante, fazendo com que por aqui negros só sejam encontrados em favelas. Se o sistema de cotas conseguiu fazer um negro se sentir capaz de enfrentar todas as dificuldades de cursar medicina, o que não foi absolutamente de graça e ele jamais conseguiria se não tivesse conhecimentos elementares, então esse sistema é ótimo como, pelo menos,ão afirmativa. Fazer alguém pensar "puxa, talvez eu possa", não tem preço. Por que no fundo o racismo não afeta apenas mentes brancas, também afeta mentes negras, onde os negros vivendo em uma sociedade em que negros são menores, acredita nisso, acredita que é burro e nunca vai fazer faculdade, aceita ganhar salário menor para pelo menos conseguir emprego, e todos os demais problemas sociais que tal mentalidade cria, e que afetam muito a vida dos brancos também.

E desculpe, mas ter que ouvir que segregação vai aumentar ao se colocar negros em faculdades me faz ter vontade de vomitar.


Por favor, não me chame de racista. Seja homem de me respeitar.

Segundo, não sou advogado. Meu discurso também é incompatível com a formalidade que se impõe a uma peça processual ou uma sustentação oral.

A faculdade nunca foi nicho para ensinar a matemática ou o português elementares. Tenho visto gente inepta ingressar nas faculdades.

Mas esse não é principal problema. Pior é a pessoa sair de lá inepta.

É lamentável que alguém no 8º período de direito de uma faculdade pública barbarize com a língua portuguesa e sequer saiba explicar pra que serve um mandado de segurança. Eu li numa das avaliações a seguinte pérola:

"Mandato de segurança é quando no processo penal..." Vapaputaquepariu. Todas as barbáries do mundo em menos de uma linha.

Não sou contra os negros nas faculdades. Acho que eles devem disputar o processo seletivo nas mesmas condições, sem privilégios. Essa medida não é assistencial, nem educacional, é meramente populista. O governo poderia implementar um controle decente da educação básica aos mais carentes, que INCIDENTALMENTE são negros/pardos. O governo tem o dever de assistir a essas pessoas.

Mas o critério de cor da pele é um absurdo! Uma ignorância sem precedentes. Conjugar a noção de cotas ao critério da cor nunca será justo e representa um grande föda-se social. O que o governo ofereceu às faculdades para suprir a deficiência dos cotistas? A média da nota deles é menor. O que o governo vem fazendo para que o cotista saia da faculdade em igualdade de condições? Daqui a pouco você vai começar a defender cotas nas empresas, cotas nos desfiles de moda.

Essas cotas não são muito diferentes do apartheid. E cria situações insólitas. Se o critério é a cor, o albino se dá mal, embora tenha nascido numa favela e tenha pais negros...

acho que o critério tem que ser intelectual. Entra o inteligente, independente da cor. Se você acha que o problema é educacional e censitário, saiba que os "brancos de olhos azuis" vêm sendo expropriados ao limite por nosso sistema tributário e que toda essa grana poderia ser revertida aos mais necessitados.

Mas obviamente é mais fácil você achar que o "jeitinho" das cotas resolve, ignorando que moralizar os desonestos que gerem o nosso dinheiro é que solucionaria o problema.


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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin



Editado pela última vez por Gourmet Erótico em Terça Março 31, 2009 14:44, num total de 1 vez
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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 14:43  |  Assunto: Responder com Citação





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Que seu comentário foi racista, ao falar do pênis dos negros como regra absoluta, isso é óbvio. Se avisar que seu comentário foi racista é desrespeito, lamento.
Na sua opinião, e isso dá pra ler nas entrelinhas do seu texto, é que os negros tem pinto maior, e cérebro menor. Por isso acontece, por acaso, como lógica da natureza, dos negros acabarem na favela, por que são incapacitados.

Como eu disse, e repeti, se um advogado chega ao oitavo período sem saber falar português, o problema não é das cotas, e sim da avaliação da faculdade. Ela não tem que ensinar ninguém a escrever, e se o cara não sabe, deve reprovar, como qualquer aluno. Se um não cotista semi-analfabeto passa por que fez cursinho e aprendeu macete, o problema é o mesmo. Até no Fanástico apareceu certa vez um analfabeto passando no vestibular. Você fala como se vestibular fosse realmente uma séria maneira de avaliar conhecimentos básicos.

Você afirma que tem visto cotistas incapacitados entrando na faculdade. Ótimo, mostre onde, por que isso parece mesmo uma mentira, que vai contra os dados colhidos pelas pessoas que trabalham na Universidade Federal do Paraná.
Minha irmã é da Prograde da UFPR, e também era contra cotas até ver os dados reais.

O que vejo você falando, Gourmet, é que viu pessoas incapacitadas de faculdades e os julgou, por lógica, cotistas. Se é essa sua base, lamento pela segunda vez.

E por fim, o critério não é a cor, e sim a raça. um negro é diferente de um preto, não são exatamente o mesmo conceito, preto é aquele que tem pele escura, e negro é aquele que pertence a uma raça. Um negro albino não é excluído não, onde que você viu isso?


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Gourmet Erótico
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 15:06  |  Assunto: Responder com Citação





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Cara, pra mim basta de ler merda. Você foi longe demais com seus comentários caluniosos e merecia um murro na cara para aprender a ser um homem com dignidade.

Sou contras as cotas, não sou contra os negros. Toda minha postagem é sobre isso.

Quero que a própria moderação adote providências se entender que eu sou um racista, mas não vou aceitar que você manipule meu texto covardemente e ainda afirme que meu texto é criminoso. Não seja canalha.


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rafaelrss
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 16:02  |  Assunto: Responder com Citação


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Eu li muita besteira, li muita abobrinha, sei que todo mundo tem direito de dar sua opinião, mais se pelo menos a maioria lê se todos os post e contra-argumenta-se as coisas ficariam melhores... tanto que deixe de postar aqui pois achava há essa altura o tópico simplesmente estéril já que na sua maioria não havia uma troca de idéia e sim apenas uma afirmação de posições.

Realmente uma pena. Sad

Tinha até falado com Pedro, mais como pelo andar da carruagem esse tópico não vai durar muito devido alguns comportamentos em geral vou postar essa noticia abaixo antes que feche isso aqui, até espero quem sabe possa ser mais um argumento de discussão e não apenas luta de posições.


Mito derrubado: cota abre portas e revela talentos na universidade



Flávio Costa | Redação CORREIO
Os estudantes Gilcimar, Neomar e Ícaro Luiz têm mais coisas em comum do que a cor da pele. Eles dividem seu tempo entre o trabalho e o estudo e entraram na mais tradicional universidade baiana através do sistema de cotas. E têm ótimas notas.

O desempenho dos alunos cotistas jogou por terra um dos principais argumentos dos que são contrários às cotas nas universidades públicas, cujo projeto de implantação em todas as instituições federais de ensino do país foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Deputados, na última quinta-feira.


Gilcimar é um dos cotistas da Ufba. Cursa psicologia, tem boas notas e quer mudar outra realidade:
a falta de professores negros (Foto: Antonio Saturnino/ CORREIO)


Pelo menos é o que demonstra a pesquisa sobre impacto do programa de ações afirmativas na Universidade Federal da Bahia (Ufba). De um total de 57 cursos de graduação, em 32 os cotistas apresentaram rendimento igual ou melhor do que os não-cotistas no intervalo de notas entre 5,1 e 10.Um percentual de 56%. São ao menos quatro mil estudantes num universo que beira as 20 mil pessoas.

A pesquisa na Ufba revela ainda que, em 11 dos 18 cursos de maior concorrência no vestibular, os cotistas obtiveram coeficiente de rendimento igual ou melhor do que os não-cotistas. Entre eles, medicina, direito e jornalismo. Segundo explica o antropólogo Jocélio Teles, coordenador da pesquisa, o coeficiente de rendimento é a média aritmética de todas as matérias cursadas em um determinado período, varia de 0 a 10, e o limite de aprovação é de 5.



'Nunca tive dificuldade em acompanhar os assuntos em sala de aula. Na verdade, minha maior dificuldade foi encontrar meios de permanecer estudando, que meu curso exige, às vezes, que se fique o dia todo estudando', explica o estudante do 4º ano de psicologia Gilcimar Santos Dantas, 28anos. Suas médias na maioria das matérias cursadas estão acima de 8. Ele foi o primeiro universitário da rua onde mora, no Beiru, um dos bairros com maiores índices de homicídios na cidade.

'Ao contrário da expectativa daqueles que se mostravam resistentes à implantação do sistema de cotas, e que temiam uma desqualificação do ensino pelo ingresso de estudantes, supostamente, despreparados n auniversidade, o desempenho dos cotistas revela resultados bastante animadores, nos cursos das diversas áreas de conhecimento', afirmou Teles, por e-mail, ao CORREIO. Ele é ex-diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba.

INSISTENTE Gilcimar entrou na universidade após seis anos de revezes em vestibulares. Diz não ter passado por constrangimento por ser cotista. Nos primeiros dois anos, dividiu o tempo entre as aulas e os empregos esporádicos até conseguir uma das bolsas disponibilizadas pela Ufba. Recebe R$300 para custear despesas de alimentação e transporte. Seu próximo passo é a pós-graduação.

'Não temos professores negros efetivos no meu curso e se discute a colaboração de pesquisadores negros para a psicologia. Quero mudar este quadro', revela. Os dados dos estudos são de 2005 e 2006, anos de início da vida acadêmica da primeira leva de cotista da Ufba.

A universidade começa a realizar no momento uma pesquisa mais abrangente sobre o tema. 'Os primeiros resultados estão previstos para serem conhecidos em dois anos', informa o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo Antônio Alfredo Guimarães.

Em maio passado, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o resultado de um estudo que já havia concluído que cotistas apresentam rendimento similar ou até melhor em relação aos não-cotistas em 54 universidades públicas que têm sistema de cotas

Falta apoio para permanência
Maiores beneficiários com o sistema de reserva de vagas pelo critérios racial e social, mas longe de se considerarem satisfeitos. 'A universidade resolveu um problema: o do acesso. Possibilitar que o estudante negro e pobre chegue até o fim do curso é outro problema que não foi resolvido até agora'.

Quem fala é o mestrando em administração Ademário Júnior. Ele integra o Núcleo de Estudantes Negros da Ufba (Nenu), criado ainda em 2002, três anos antes da implantação do sistema de cotas. O grupo é uma espécie de representante do Movimento Negro Unificado (MNU) dentro da instituição e já chegou a ocupar a Reitoria para pressionar pela aprovação do programa de ações afirmativas.

'O programa não foi implantado na sua totalidade. Falta um restaurante universitário para que os estudantes pobres possam fazer suas refeições na universidade, falta um número maior de bolsas de estudo. E uma ouvidoria para que estudantes cotistas que passem por constrangimento na universidade possam denunciar essas situações', diz a cotista Jamile dos Santos Carvalho, 24 anos, estudante de sociologia.

O sistema de cotas foi implantado em 2005 e estabelece 36,55% do total de vagas da universidade para quem estudou em escola pública e se declara preto ou pardo. Outros 6,45% para estudantes de escola pública não-pretos. E 2% é reservado para os descendentes de índios.

O vôo de Ícaro teve destino certeiro: o curso de Medicina da Ufba

O caminho até o diploma da profissão mais concorrida no vestibular da Ufba é pedregoso para o estudante Ícaro Luiz Vidal dos Santos, 21 anos. Entre os obstáculos estão os caudalosos livros de medicina enfrentados com o cansaço de quem precisa trabalhar para se manter nos estudos. Não são poucas as noites em que dormiu estudando após a jornada dupla.



Ícaro trabalha e estuda: dedicação será paga com o diploma
(Foto: Marina Silva/CORREIO)


Soma-se a isso a dificuldade de adaptação a um novo ambiente, em que alguns professores criticavam abertamente o sistema de cotas. 'Tive um professor de microbiologia para quem todos os problemas da universidade eram culpa do sistema de cotas', diz o morador da Liberdade, bairro ícone da cultura negra de Salvador.

No começo, ele chegou a pensar em desistir, mas sua formatura representa a possibilidade de ascensão social da sua família. Servidor público desde o início do curso, Ícaro não pode se dar ao luxo de largar o emprego para estudar num curso onde o nível de exigência é um dos mais elevados. 'Sou um bom aluno, mas acho que poderia render mais sem o emprego. Mas não vou abrir mão dele nem da faculdade'.

Neomar é o melhor da turma
Filho de um gari e de uma dona de casa, o estudante de jornalismo Neomar Almeida Rosário, 21anos, em média geral 9, a maior da turma. O cotista tem pouco tempo para fixar os ensinamentos em sala de aula. Após o término das aulas, ele dispara para o Instituto do Meio Ambiente (IMA), em Mont Serrat, onde trabalha por seis horas.


Neomar estuda, trabalha e tem média 9 (Foto: Paulo M. Azevedo/ CORREIO)


Depois, viaja pelo menos uma hora até Pernambués, para casa. 'Como não tenho muito tempo para estudar, tento apreender ao máximo o que é dito em sala. Preciso otimizar o pouco tempo que tenho'.

(Reportagem publicada na edição de 23/11/2008 do jornal CORREIO)

fonte: Correio da Bahia

O mais engraçado dessa reportagem é que ela foi feita pelo "Correio da Bahia" que pertence a "famiglia" de ACM

Foi o maior comentário na época aqui, onde não se acreditava que o correio jamais faria um reportagem dessa , pelo menos quem acompanha política e sabe o que eu estou dizendo.

Talvez fosse apenas efeito pós morte do patriarca Rolling Eyes


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rafaelrss está offline  Ver o perfil do usuários Enviar Mensagem Particular MSN Messenger
RVangelis
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 16:40  |  Assunto: Responder com Citação


Colaboradores


Onde estão com minha cabeça?

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Pôxa, cara. É um reportagem de novembro do ano passado. Por que não postou logo isso???

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qwertt
MensagemEnviada: Terça Março 31, 2009 22:11  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: 
[ABC]
Não sou a favor de cotas não, mas se me mostrarem que eu tô errado (principalmente quanto à manutenção do cotista dentro da universidade, como diz a matéria) eu mordo minha língua e fico feliz. Pombas, dando certo, é bom pro país, pra quê?

Mas ainda tenho lá minhas objeções quanto a utilização de cotas somente. E a Educação Básica e Média?


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guicn
MensagemEnviada: Quarta Abril 01, 2009 00:02  |  Assunto: Responder com Citação





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PedroJungbluth escreveu:

E por fim, o critério não é a cor, e sim a raça. um negro é diferente de um preto, não são exatamente o mesmo conceito, preto é aquele que tem pele escura, e negro é aquele que pertence a uma raça. Um negro albino não é excluído não, onde que você viu isso?


Esse critério de raça é mais absurdo ainda. Não há embasamento que sustente que um branco e um negro são de raças diferentes. Isso é algo arcaico, sem comprovação científica ou pelo menos muito discutível, mas que se sustenta até hoje.


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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Quarta Abril 01, 2009 01:39  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: 
[ABC]
conceito de raça não é algo genético.
Judeu é raça. Tem a ver com continuidade.
Querer anular a existência de raça por que não consegue se definir uma diferença clara e absoluta é negar a verdade. Existe raça sim., basta olhar para as famílias. É uma questão que envolve continuidade, cultura. O fato de termos enormes miscigenações, culturais e genéticas, não muda o conceito, o torna mais difícil de enxergar.
Não tem nada a ver com tamanho de pênis ou de cérebro, garanto.

Lógico, definir por raça é a definição clara de racismo. Eu concordo, portanto, que o sistema de cotas é racista. Foi meu primeiro argumento, na primeira página, que o sistema de cotas é uma solução cheia de defeitos. Mas as vezes para ser antagônico ao racismo, precisamos ser racistas também.
É como a violência. Sou contra violência, abomino isso, mas se alguém me dá um murro na rua, eu respondo na hora, não é minha defesa na hora, mas também a garantia que pelo menos um nunca mais pensa em me dar um murro. E considero que a polícia tem que usar violência para combater a violência. Se a polícia não anda armada, e se dói de educação com os bandidos, o problema aumenta.
Eu disse, não é justo, não é bacana, mas o problema das raças no Brasil é grave, muito mais grave do que se pensa, e é mascarado pela miscigenação. Mas não muda o fato que em geral a empregada de uma casa de brancos é morena, e que ela nunca pensa em fazer um curso e se tornar secretária, por que secretária é branca.

Gourmet, realmente lamento que você tenha se ofendido assim. Não considero você um mal intencionado, nem um criminoso de racismo. Mas quis mostrar o que o seu raciocínio absurdo chega. Argumentação é uma ferramenta poderosa, como uma arma de fogo, não se sai atirando sem ferir alguém. Mesmo que sua intenção seja isonomia, saiba que a igualdade de tratamento é muito diferente de equivalência de tratamento. A melhor isonomia é a da equivalência, agir de acordo com as diferenças de cada um.

Se por um instante você se colocar no lugar de um negro que lê um argumento sobre raça, definindo a sua como os melhores dotados, e que se os negros se concentram na favela, é incidental, talvez você abrande seu coração e compreenda o que eu quis dizer, e a minha nescessidade de ser o mais implacável possível para um assunto tão importante.

Se você considera isso covardia da minha parte, talvez até tenha razão. Combatemos racismo com racismo, combatemos violência com violência, talvez o mesmo valha para covardia.

Abraços para todos.


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mstrey
MensagemEnviada: Quarta Abril 01, 2009 22:12  |  Assunto: Responder com Citação





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PedroJungbluth escreveu:
conceito de raça não é algo genético.
Judeu é raça. Tem a ver com continuidade.
Querer anular a existência de raça por que não consegue se definir uma diferença clara e absoluta é negar a verdade. Existe raça sim., basta olhar para as famílias. É uma questão que envolve continuidade, cultura. O fato de termos enormes miscigenações, culturais e genéticas, não muda o conceito, o torna mais difícil de enxergar.
Não tem nada a ver com tamanho de pênis ou de cérebro, garanto.


PedroJungbluth, até agora eu tava achando que tu tinha um pouco de esclarecimento e só era um pouco revoltado com este negócio de cotas, mas com essa declaração de que raça existe tu mostrou que é muito, mas muito ignorante a ponto a de não saber a diferença entre raça e etnia.
A descrição de raça que tu fez ai em cima é a descrição de etnia.
Raça é outra coisa e negro ou branco pertencem a mesma raça, Homo Sapiens.

Sobre a discussão de cotas:
Até agora li todos os depoimentos e só vi as pessoas falando de suas próprias opiniões ou suposições. Em alguns casos citando alguns fatos não comprovados.
Os únicos que citaram alguma fonte para comprovar os seus argumentos foram o rafaelrss e o GaBa, todos os outros, favoráveis ou contrários às cotas não apresentam fontes para os dados que citam.

Eu também posso dizer aqui que na minha universidade 30% dos cotistas desistiu do curso até o final do primeiro ano e outros 30% tem condições financeiras para pagar uma boa universidade mas estão tirando vaga dos pobres que não a mesma condição.

Este é um argumento bom não?!
Pena que não tem comprovação e eu acabei de inventar ele.
Não estou dizendo qual universidade nem comparando com os dados dos não cotistas.

Não adianta me dizer que 25% dos cotistas desiste se eu não sei quantos não cotistas também desistem.
Não adianta me dizer que cotista não consegue acompanhar os demais sem mostrar os números comprovando isso.
Assim como pra mim não adianta mostrar só os números da Bahia. Tenho motivos para acreditar que a realidade é diferente no sul do pais.

E mais uma coisa PedroJungbluth, tu é do paraná e não sei se já teve a oportunidade de ir para o nordeste do pais, ou até para o sudeste mesmo, mas em um dos comentários tu diz que o número de negros no sul não é diferente do sudeste e que aqui os negros ficam somente em favelas. Não conheço Curitiba, mas creio que essa seja uma característica somente da tua cidade, pois aqui no RS tem negro em qualquer lugar mas em uma proporção muito menor do que no sudeste e numa proporção inversa em relação ao nordeste.

Como falei no inicio ainda não decidi se sou contrario ou favorável mas o que não acho justo é que como o sistema está hoje o melhor colocado dos cotistas acaba tendo uma nota melhor do que o ultimo colocado entre os não cotistas e portanto ele poderia ter entrado sem cota e se a idéia é inclusão o tiro sai pela culatra já que o sistema deixa de incluir mais gente se esse aluno não fosse favorecido pelas cotas.


_________________
Conhece o Fabio?
O celular dele é 51 9379 0389.
Ele me atropelou (ele de carro e eu de moto) e agora não quer me pagar R$ 49,00 (vamos combinar que é quase nada) pra arrumar a moto.
Eu não escolhi ser atropelado.
Se você se sensibilzou ligue pra ele e peça para ele me pagar.
Obrigado.

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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Quinta Abril 02, 2009 01:54  |  Assunto: Responder com Citação





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O pessoal usa internet pra acessar isso aqui.
E sinceramente, se não pesquisam e vem dar opinião, a vergonha é deles, não minha.

Não sou jornalista para precisar citar fontes. E também não inventei nada do que disse. Tenho a minha palavra, ponto.

Sobre a definição de etnia, é a mesma de raça. a definição que você deu para raça, na verdade é de espécie. Homo Sapiens é definição de espécie, biologia básica.

Quer fonte pra isso?

Sobre os cotistas terem nota suficiente para entrar sem cotas, deve lembrar que o sistema de cotas funciona como afirmação, não tanto uma questão técnica.


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mstrey
MensagemEnviada: Quinta Abril 02, 2009 20:05  |  Assunto: Responder com Citação





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Grupos: Nenhum
PedroJungbluth escreveu:
Minha fonte: google.com

O pessoal usa internet pra acessar isso aqui.
E sinceramente, se não pesquisam e vem dar opinião, a vergonha é deles, não minha.

Não sou jornalista para precisar citar fontes. E também não inventei nada do que disse. Tenho a minha palavra, ponto.

Sobre a definição de etnia, é a mesma de raça. a definição que você deu para raça, na verdade é de espécie. Homo Sapiens é definição de espécie, biologia básica.

Quer fonte pra isso?

Sobre os cotistas terem nota suficiente para entrar sem cotas, deve lembrar que o sistema de cotas funciona como afirmação, não tanto uma questão técnica.


Pois é,
No post anterior eu não procurei as fontes de propósito pois sabia que tu ia tentar manipular as informações pro teu lado.
O ruim é que esse fanatismo que não mede esforços pra conseguir o que quer acaba denegrindo a imagem do movimento cootista.
Volto a dizer que não sou a favor nem contra pois ainda não conheço dados suficientes dos dois lados para ter uma opinião segura sobre o assunto, mas atitudes como a tua me fazem pender pra um lado mesmo não tendo todas as informações que julgo necessárias para ter uma opinião.

Eu realmente errei ao dizer que Homo Sapiens é raça pois o correto seria dizer que Homo Sapiens é espécie.

Mas minha posição sobre as diferenças entre raça e etnia estão totalmente corretas do ponto de vista cientifico

Como tu mesmo disseste:
"Se não pesquisam e vem dar opinião, a vergonha é deles, não minha. "

Agora só falta dizer que a posição cientifica é manipulada pela maioria branca que quer deturpar a visão de sociedade das pessoas para poder dominar o mundo!!
muuaaahahaha!!

Portanto va pesquisar antes de sair criticando os outros e tentando se justificar com alegações fajutas.
Como eu disse no post anterior, eu estava achando que tu era um cara esclarecido mas agora penso que tu é um bacharel em direito que deve estar meio recalcado por não ter passado no exame da ordem então descarrega nos outros internet afora já que aqui ninguem pode te cagar a pau depois de ser agredido.
Mas lembre que o mesmo vale para nós.
E por mim a moderação pode fechar este tópico pois o nível só tende a piorar.
O gourmet pelo que vi já abondou porque viu que não vai dar em nada mesmo.


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O celular dele é 51 9379 0389.
Ele me atropelou (ele de carro e eu de moto) e agora não quer me pagar R$ 49,00 (vamos combinar que é quase nada) pra arrumar a moto.
Eu não escolhi ser atropelado.
Se você se sensibilzou ligue pra ele e peça para ele me pagar.
Obrigado.

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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Quinta Abril 02, 2009 21:02  |  Assunto: Responder com Citação





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cara, você brincando? Dando uma bola dessas sendo que errou um monte no primeiro post? todo feliz me acusando dos erros que você mesmo sabe que cometeu?
Baixa a bola.

E sinceramente, acho que o Gourmet abandonou por que viu os dados do rafael, sacou que tudo que ele afirmava de peito aberto como certo e absoluto estava errado, e viu que o que eu afirmava estava correto. E também que ele foi um completo imbecil ao me ameçar, como se ele fosse capaz de me dar um murro.

Daí aparece você, sem nenhum intuito de dar opinião, querendo apenas me atacar. Não tem mais o que fazer? Deixe assuntos mais sérios para quem tem cérebro, seu incapaz.


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