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Por que o Finasa" Osasco" saiu do vôlei |
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
Por que o Finasa saiu do vôlei
A decisão do Finasa de descontinuar o seu time profissional de vôlei pode ser entendida por uma série de fatores, que o blog conseguiu apurar e juntar as peças ao longo do dia (o que explica em parte a ausência de outros posts por hoje).
A primeira decisão foi interna. Em março deste ano, o Bradesco mudou de presidente. Márcio Cypriano deu lugar a Luiz Carlos Trabuco Cappi. A missão do novo mandatário do banco é recolocá-lo em posição de liderança entre as instituições privadas do país, perdida na fusão de Itaú e Unibanco e abalada com a junção de Real e Santander.
Com o novo presidente, uma nova filosofia começou a ser implantada dentro da instituição. E o projeto do Finasa, que nunca foi uma unanimidade no Bradesco, passou a ser questionado pela nova direção do banco. Até aí nenhuma novidade, mas na hora de pesar na balança os prós e os contras de uma decisão dessas, vários outros pontos começaram a ser levantados, e a opção pela descontinuidade do time principal ficou foi ganhando força.
O primeiro deles, mais do que óbvio e seguidamente discutido no meio esportivo, é a rejeição ainda existente de muitos veículos (em especial os das Organizações Globo) em falar o nome do Finasa, que era quem assegurava o aporte de R$ 12 milhões anuais para manter o time.
Outro peso foi o patrocínio do Banco do Brasil à Confederação Brasileira de Vôlei e à Superliga. Posterior ao início das atividades do Finasa (na época ainda BCN), o patrocínio do BB estava começando a sufocar a marca da instituição concorrente nas partidas. E a CBV não fez nenhum esforço para evitar isso, pelo contrário.
Por fim, o desgaste da direção do time com a CBV por conta da fórmula de disputa (em adequação às exigências da Globo, a decisão do título passou a ser em apenas um jogo) ajudou a não ser tão defensável assim a permanência do time principal.
O resultado de sábado, em mais uma derrota para o Rexona, não influenciou em nada a decisão. Em organizações gigantescas, com conselho de administração influente, nunca se muda uma ação estratégica tão rapidamente, ainda mais quando essa tomada de decisão envolve um projeto de 20 anos de patrocínio e apoio ao vôlei. Se o time tivesse ganho a Superliga, o mesmo anúncio seria feito às atletas, mas a saída da empresa teria uma cara extremamente vitoriosa, diferentemente do que foi agora.
Mas o desejo de manter uma ligação com o vôlei continua. Tanto que o projeto de formação de atletas não será alterado, mantendo-se a previsão de inauguração do centro de treinamentos para este ano, tal qual já havia sido definido em 2008, antes mesmo da troca de comando no banco.
A saída do time principal, porém, poderia servir para que as empresas de mídia entendessem que, se não houver patrocínio, não haverá time. E aí, não haverá esporte.
Ou seja: não falar o nome de quem patrocina é, definitivamente, um tiro no pé.
fonte:
Blog Erich Beting/Negocios do Esporte
Realmente essas atitudes da Rede Globo é f***
Espero que os dirigentes esportivos acordem e dê uma banana para rede globo e veja que ela não é a única saida, essas atitudes mata os esporte.
Como é que eu vou patrocinar alguém se não tenho visibilidade? como vou cobrar maiores compromissos de investimento do setor privado se minha marca não aparece... a globo nesse sentido é triste chega dá raiva quando se vê as coletivas onde a globo dá um close gigante no rosto do atleta com apenas o unico intuito de não divulgar o patrocinador.
Engraçado é que o estádio mais moderno da copa da Alemanha se chama Allianz Arena ( nome de uma seguradora alemã) e a seleção Brasileira vive jogando em londres no emirates stadium ( nome de uma empresa aérea patrocinadora do Arsenal).
isso só para citar o Futebol... quando é que vamos deixar de ser amadores?
Mais amador é o dirigente que aceita isso parabéns FINASA por essa atitude espero que os dirigentes caia na real e deixe de aceitar essas imposições babacas de um empresa que apenas trasmite um evento e não patrocina nada.
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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Finasa acaba com seu vôlei. Culpa da Globo?
Trauma no vôlei feminino do Brasil.
Na última segunda, o Grupo Bradesco anunciou o fim do seu time profissional de vôlei feminino, chamado Finasa, mas que a Rede Globo insiste em chamar de Osasco.
E se agora os outros patrocinadores dos chamados “esportes olímpicos” fizerem o mesmo, a emissora líder finalmente deixará de esconder as empresas que acreditam nas modalidades diferentes do futebol?
Sem querer ser pitonisa, mas sendo, leiam dois artigos que escrevi anos atrás:
O Banespa não é banco, é o volei do Brasil
Pobre Luís Roberto, o bom narrador esportivo da Rede Globo.
Na final emocionante da Superliga de vôlei masculino, dia 1º de maio, no Mineirinho, em Belo Horizonte, a capital mundial do Galo, várias vezes ele ia se referir corretamente ao time paulista como “Banespa” e sempre tinha que trocar para “São Bernardo”.
Andou até saindo, na empolgação natural da ótima narração, “Ban…”, “Bane…” ou “Banes…”, mas nunca “Banespa”.
Com tanto “Banespa” na camisa, tradicionalmente vermelha, e com tanta história maravilhosa desse clube em prol do vôlei deste País, você acha que daria, em um passe de mágica, para se trocar o nome dele tão facilmente e impunemente?
É claro que não e tudo soou muito falso no tal “Minas versus São Bernardo”.
Até nas chamadas, o nome Esporte Clube Banespa foi castrado.
Sim, na Globo tudo é controlado por extraordinária que ela é, e, no vôlei, há um acordo da prefeitura de São Bernardo com o Banespa, em mais um desses casamentos itinerantes envolvendo um clube de tradição e o poder público.
Amanhã, será outra cidade, até que o Banespa volte a jogar sozinho ou com os apoios que sempre teve de “Santo Amaro” e do “Vereador José Diniz” que emprestam seus nomes para as avenidas que demarcam os limites do Esporte Clube Banespa, esse clubaço que é um dos berços e o coração do voleibol dourado do Brasil.
Certo, Montanaro?
Toda a mídia noticiou que o Banespa foi o grande campeão em Minas.
Menos a Globo.
Para ela, Banespa é só banco.
Não é não.
No vôlei, é clube.
E dos bons, e dos nobres.
Sem ele, talvez nosso vôlei bicampeão olímpico ainda fosse de segunda divisão.
Eu até torci contra o Banespa, tenho amigos no Minas, mas o resultado foi tão justo quanto injusto foi o tratamento nominal dado ao campeão.
E se os presidentes do Banespa, clube e banco, resolvessem acabar com o apoio ao vôlei, será que a Rede Globo tomaria seu lugar mantendo esse “amor verdadeiro” com a prefeitura de São Bernardo?
Depois, vem a grande imprensa, inclusive a Rede Globo, cobrar medalhas olímpicas.
Medalha você consegue só com muito talento, esforço, dedicação, sorte, apoio e patrocínio.
E quem patrocina, na hora da vitória tão rara, quer um mínimo de retorno e de visibilidade na mídia. Já não basta a Rede Globo – como de resto quase todas as TVs – fechar a imagem no rosto do medalhista entrevistado, do queixo até o fim da testa, e, agora, ainda resolve mudar o nome de um time cujo conhecimento é de domínio público?
Lembrando, por exemplo, que a empresa cimenteira Votorantim agora também é banco, e se amanhã, no futebol e na evolução natural da vida e da economia, um time grande de Rio ou São Paulo resolver estender seu nome para supermercado, banco, marca de celular ou de guaraná?
Aí, em vez de Corinthians e São Paulo vamos ter um emocionante Tatuapé versus Morumbi?
E, por extensão, logo, logo, poderemos não ter mais Fla x Flu, mas sim Gávea x Laranjeiras.
Mas o interessante é que, no vôlei, o Banespa foi transformado em São Bernardo, mas na mesma Rede Globo, na F-1, com o ótimo Galvão Bueno, aliás, como deve ser, a Toyota é Toyota e a Renault é Renault.
Por coerência, a equipe Toyota então não deveria ser chamada de Tóquio e a Renault, de Paris?
Até porque quem patrocina a F-1 da Globo é a GM. Ora, bolas, até quando patrocinador olímpico brasileiro só irá ter seus três direitos básicos que são os de pagar, pagar e pagar?
O texto acima foi publicado no dia 7 de maio de 2005, no jornal “Agora São Paulo” e no site Miltonneves.com.br
fonte:
Blog do Milton Neves
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