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A crise no The New York Times |
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Autor |
Mensagem |
Kollber
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Sexo: Idade: 39Registrado em: Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2007 Mensagens: 1.378 Tópicos: 48 Localização: Minas Gerais
Twitter: @Kollber
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Opa,
Um pouco grande a reportagem, mas muito interessante...
Inferno na torre do Times
Bíblia do jornalismo americano, o New York Times está sufocado por dívidas, pela recessão e pela nternet – e, se falir, poderá marcar o começo de uma era perturbadora na qual os jornais seriam irrelevantes
Quando um livro revelando bastidores do New York Times chegou às livrarias nos anos 60, o resenhista do jornal abriu sua crítica à obra dizendo que se sentia como se estivesse escrevendo sobre mazelas do Vaticano para L’Osservatore Romano. "É um ritual de mortificação pública", definiu. Na quarta-feira passada, deu-se algo parecido. No alto da página 6 do caderno de economia do Times, uma reportagem noticiou que o grupo proprietário do jornal teve um prejuízo de 74,5 milhões de dólares no primeiro trimestre do ano. A matéria era uma autoflagelação em dezessete parágrafos, mas desincumbiu-se da tarefa com garbo. Afirmou que o prejuízo decorreu da queda na receita publicitária em papel (28,4%) e na internet (8%), contextualizou, comparou e projetou números, e lembrou que o prejuízo de agora é brutalmente superior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado, que ficou em 335 000 dólares. O conteú-do da reportagem é expressão de duas marcas do Times, uma legendária, outra tenebrosa: a excelência de seu jornalismo, que acaba de lhe render cinco Pulitzer, o prêmio mais prestigiado da imprensa americana, e a sua dramática situação financeira. Tão dramática que, aqui e ali, já se ouve uma pergunta que, pouco tempo atrás, era inimaginável: o Times vai fechar ou ser vendido?
Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis classificados, e também serve como fonte – em geral, gratuita – de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas. Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá isenção tributária a investimentos dos jornais na internet. Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois maiores anunciantes – o mercado imobiliário e a indústria automobilística –, e a evolução da tecnologia, com seu impacto sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade alucinante no país. (Agora mesmo, o Twitter, misto de microblog com site de relacionamento criado em São Francisco, passou a ser usado por celebridades, e explodiu: captura 8 300 novos adeptos por hora.)
O binômio recessão-internet está produzindo uma devastação. O Rocky Mountain News, de Denver, no Colorado, encerrou um século e meio de vida em fevereiro passado, fato que mereceu manchete de primeira página do rival Denver Post. O Cincinnati Post, de 1881, fechou. O Philadelphia Inquirer, um dos vinte maiores jornais do país, com 180 anos de circulação, pediu concordata. A Tribune Company, que publica títulos como Los Angeles Times e Chicago Tribune, também pediu concordata. O histórico San Francisco Chronicle está à beira da morte. Se ele fechar, São Francisco será a primeira grande cidade americana a não ter um jornal local. O Seattle Post-Intelligencer, cujos repórteres eram confundidos no exterior com "agentes da CIA" devido ao "intelligencer" no nome do jornal, fechou sua versão impressa e agora só existe on-line. O Christian Science Monitor também encerrou sua operação em papel. Em San Diego, o San Diego Union-Tribune luta para sobreviver num ambiente inóspito: a cidade já conta com dois jornais virtuais e um deles, Voice of San Diego, não tem fins lucrativos. Vive de doações. O Boston Globe, do mesmo grupo do Times, está no abismo. Ou corta 20 milhões de despesas ou será vendido. Ou fechado.
No New York Times, a recessão e o estrago da internet se somaram a decisões duvidosas do grupo empresarial, como a compra do Boston Globe e a construção de uma suntuosa sede na Oitava Avenida, no coração de Nova York. Hoje, o grupo deve 1,1 bilhão de dólares. Já vendeu parte do novo prédio, por 225 milhões de dólares, e tomou emprestados 250 milhões com o bilionário mexicano Carlos Slim, dono da Claro e da Embratel no Brasil. Em 2002, o Times valia 5 bilhões de dólares e sua ação, 52 dólares. Hoje, seu valor caiu para 700 milhões e sua ação é negociada por volta dos 4 dólares – preço de sua edição dominical na banca. "Os analistas acham que, com a venda da sede e o empréstimo, o Times ganhou dois anos de sobrevida", diz Penny Abernathy, que trabalhou com Arthur Sulz-berger Jr., da família que controla o jornal desde 1896. Penny, hoje professora na Universidade da Carolina do Norte, antecipou a VEJA uma análise de 23 páginas que preparou para apresentar num simpósio. No documento, ela discute quatro saídas para o Times. Só uma mantém o jornal como um negócio privado. As outras vão da criação de uma fundação à venda do título a alguma universidade. Só essa discussão, assim serena, dá uma medida dos novos tempos: parece que nem o Times, a bíblia da imprensa americana, há de fazer falta se sumir do mapa.
O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do bom jornalismo, não importa quanto isso custe, como é o caso do Times, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo comum e maior do que os interesses particulares de cada um deles. Desde que os romanos passaram a pregar em locais públicos sua Acta Diurna, o manuscrito no qual informavam sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas. Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio, não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes. A Áustria orgulha-se de ter o diário mais antigo do mundo, o Wiener Zeitung, de 1703. A Suécia lamentou quando, há dois anos, o Post-och Inrikes Tidningar, o mais antigo semanário do mundo, de 1645, passou a existir só na internet. Nos EUA, a agonia dos jornais tem impacto especial pelo papel histórico que tiveram na construção da democracia e na introdução de uma relíquia constitucional – a garantia da liberdade de expressão, que ocupa lugar vital nos valores americanos. O dramático é que muitos leitores não parecem incomodados com a ameaça sobre os jornais. Uma pesquisa mostra que 42% dos americanos sentiriam "pouco" ou "nada" se seu jornal fechasse.
"Vivemos a mais grave crise da história da imprensa", diz o veterano editor Alan Mutter, autor do influente blog Reflections of a Newsosaur – algo como "Reflexões de um Jornassauro" –, em que analisa o impacto das novas tecnologias sobre os jornais. "Mas eu não acredito que o Times vá fechar." Especula-se que o Times poderia operar só na internet de segunda a sábado, preservando em papel a edição dominical – nela, anúncio avulso em cor e página inteira custa 270 000 dólares. Mas ninguém descobriu como viabilizar-se financeiramente na internet, arrecadando o bastante para bancar um jornalismo de alto padrão. O site do próprio Times é um bom exemplo. É uma pérola do jornalismo on-line. Com 20 milhões de visitantes por mês, oferece perfis e gráficos interativos, tem um arquivo com matérias do século XIX, áudios e vídeos de qualidade irretocável e oferece links até para a concorrência. Mas não se sustenta. Para mandar repórteres ao Darfur, à Amazônia ou ao Tibete, o Times gasta 200 milhões de dólares por ano. Sai caro, mas talvez isso esteja ficando desimportante aos olhos de um público aparentemente satisfeito com a qualidade – deplorável – do que se produz na internet. A febre atual nos EUA é o "jornalismo cidadão", já com mais de 450 blogs. O "jornalismo cidadão" é feito por qualquer um que tenha conexão com a internet e seja alfabetizado (ou quase). É até divertido. Mas será pior um mundo em que iniciativas amadoras substituam o jornalismo profissional na busca, seleção e difusão de informações de qualidade.
O Times está se contorcendo para manter o padrão do seu trabalho. "Já cortamos na cobertura nos arredores de Nova York", diz Bill Keller, o diretor do jornal. "Mas o grosso da nossa cobertura, que é a reportagem no exterior, em Washington, em economia, na cultura, isso não foi afetado. A empresa trabalha para preservar o jornalismo." Quem acha que a internet é o nirvana da democratização da informação precisa lembrar que o Google tem seu quase monopólio – e divulga notícias de "25 000 fontes" sem pagar um tostão por elas. E quem acha que a internet, por sua natureza virtual, dissemina mais informação e eleva a cultura das massas precisa ir devagar. O site do Times, com seus 20 milhões de usuários, é o maior site de jornal do mundo. Mas, em média, seus visitantes ficam no site 35 minutos – por mês. Ou 1,10 minuto por dia. Não dá tempo de ler nem um gibi. É como se os internautas passassem numa banca, dessem uma olhada nos títulos expostos e fossem embora. Sem ler nada. É perturbador.
Fonte:
Veja
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Citação: |
A febre atual nos EUA é o "jornalismo cidadão", já com mais de 450 blogs. O "jornalismo cidadão" é feito por qualquer um que tenha conexão com a internet e seja alfabetizado (ou quase). É até divertido. Mas será pior um mundo em que iniciativas amadoras substituam o jornalismo profissional na busca, seleção e difusão de informações de qualidade. |
Realmente, isso de "publique sua notícia", "minha notícia" entre outros do gênero, na grande parte das vezes, chega a ser bizarro. Tanto pelo teor da notícia quanto pelo português mesmo. Sem contar que a maioria das notícias são fofocas extraídas desses "Tititi" da vida...
Aqui em Minas o jornal mais vendido é o "Super". A capa vem sempre recheada com o que chamamos de "fórmula do sucesso" das vendas: mulheres semi-nua, notícias futebolísticas e sangue (aquelas notícias bárbaras sobre assassinatos, acidentes e por aí vai). Detalhe: o preço do jornal é R$0,25 (vin-te e cin-co centavos). Vendido majoritariamente em sinais de trânsito. É até legal pelo lado do acesso do público de classes inferiores a um mídia escrita. Agora pelo lado do bom jornalismo, ...
Ainda me lembro quando o TNYT publicou na capa de seu caderno de Turismo uma reportagem sobre BH falando que ela é a capital mundial dos bares. Ensinava aos turistas, americanos no caso, a, por exemplo, pronunciarem palavras como "saidera" e "desce mais uma".
Abraço!
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guedaumjija
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Sexo: Idade: 36Registrado em: Quinta-Feira, 19 de Outubro de 2006 Mensagens: 149 Tópicos: Nenhum Localização: Itaguaí - RJ
Twitter: @guedaumbr
Grupos: Nenhum |
essa Veja é dessa semana??
AAAh, aqui em Itaguaí, one eu moro, tem o Jornal Atual, o Jornal Impacto [ o mais sensasionalista que eu já vi, junto ao Jornal do Povo] e quase ninguém compra esses exemplares, as pessoas preferem o Extra, que tem poster do galã da novela das 7e às vezes das 8, pouca gente compra o Globo [só pra constar, meu tio saiu no Boa Chance de segunda passada, falando sobre carreira de Game Design.. Rogerio Gomes :lol], "por ser muito caro" ...
Onde fo[va]mos parar?
_________________ Yer Gûnna Diye, Tchálê.
Des.
Editado pela última vez por guedaumjija em Segunda Abril 27, 2009 16:30, num total de 1 vez |
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
Uma futura realidade para a maioria dos jornais impressos do mundo .
Algo normal nada demais
Citação: |
A febre atual nos EUA é o "jornalismo cidadão", já com mais de 450 blogs. O "jornalismo cidadão" é feito por qualquer um que tenha conexão com a internet e seja alfabetizado (ou quase). É até divertido. Mas será pior um mundo em que iniciativas amadoras substituam o jornalismo profissional na busca, seleção e difusão de informações de qualidade. |
Isso no Brasil seria uma benção, se livrar da Veja e da Folha de Sp seria ótimo
na situação que eles se encontra
Kollber
Isso depende de onde se vai buscar a informação, informação de inutilidades se assim podemos chamar vai ter tanto impresso quanto eletrônico não importa a ferramenta o tipo de informação não muda, muda apenas sua forma de disseminação e sua velocidade.
Hoje a maioria dos links dos meus “favoritos" são de blogs de jornalistas de diversas áreas de atuação esporte/política/cidadania entre outros e em sua maioria está longe de ser esse medo que a veja tanto almeja
Exemplo: para quer esperar 1 semana para ler a coluna Radar de Lauro Jardim impresso na Revista Veja se posso ter informação a qualquer hora no blog/site da própria veja?
Com certeza a veja não acha a coluna dele inútil ou amadora e tão informativa quanto a impressa a diferença é a velocidade... a velocidade que vai matar a impressa "tradicional"
Editado pela última vez por rafaelrss em Segunda Abril 27, 2009 17:04, num total de 1 vez |
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Kollber
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Sexo: Idade: 39Registrado em: Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2007 Mensagens: 1.378 Tópicos: 48 Localização: Minas Gerais
Twitter: @Kollber
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Opa,
Sim rafaelrss, concordo com você.
Acho que o "medo" da reportagem está mais ligado a qualidade do material disponível e à irremediável quebra das mídias onde a qualidade é sua marca. Exemplo do TNYT.
Enquanto as fontes de informações de qualidade dubia somente aumentam, as de qualidade garantida sofrem, por exmplo, com a crise.
Detalhe: não sou crítico de jornais. Quando digo "qualidade dubia" e "qualidade garantida"´, minha avaliação está mais ligado ao senso comum do que ao meu conhecimento sobre o assunto.
Abraço!
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
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rafaelrss, Kollber, para mim, para algo desse porte ir para frente com qualidade tem de haver um grande conhecimento para avaliação, e para recepção.
Tomemos como base o LB, existem diversas matérias trazidas para cá, de fontes extremamente duvidosas, porém, que trazem debates brilhantes a tona.
Acredito, que pelo nível cultural, e até mesmo pela disponibilidade de absorção de informação do pessoal.
Prova disso são pessoas chaves em algumas discussões como o: Pedro, Vangelis, Rosana, Gourmet Erótico, +1 Jack e mais uma porrada de gente.
Por outro lado, existem comentários e discussões pífias, geralmente trazidas por usuários "fantasmas" que logo são banidos, ou então deixados de lado até perderem a graça, prova: joão loqui, e sua trupi...
O que quero dizer, é que para agradar um publico, você tem que ter atrativos diversos, tenho certeza que todos que aqui freqüentam, tem um interesse comum, e usam as reportagens e discussões travadas como um complemento para o seu "petisco" inicial, no meu caso, Lost.
No caso do NYT, ou da veja, ou do super, é algo muito complicado de ser tratado, pois, não que a informação não possa ser passada em massa, mas, a fonte é que preocupa, imagina abrir o jornal, e ver uma matéria escrita por alguém, que mal sabe o português discutindo sobre física quântica - por mais correta que estejam os cálculos e idéias, qual o valor que será dado?
Em contra partida, peguem uma matéria muito bem escrita e adequada as novas regras ortográficas falando falando sobre o gala da novela das oito.
Em massa, qual atingirá mais o público!
Acredito que todo esse processo de possível queda do NYT, advém da busca de conhecimento, e da facilidade de acesso a este. Sendo assim, mais cedo ou mais tarde, não vai existir jornal ou revista, o que vai existir é oportunismo.
Abraços!
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
reinaguimar,
Não lembro se foi o Washington Post que tinha informado que iria parar de lançar sua versão impressa e continuar somente com sua versão online, como eu tinha dito a questão é apenas de velocidade de informação nada mais que isso mostrando que jornais e revistas impressos na forma tradicional que hoje se encontra está fadado ao fracasso. Com certeza vão continuar a existir desde que mude seu enfoque ou a forma que se trata a informação, talvez mais especializada ou talvez nem dessa forma resista. EX. normalmente na madrugada de sexta para sábado eu costumo acessar as principais revistas semanais em busca de informações abertas ( Veja, Carta Capital, Isto É, Época, entre outras revistas) há tempos não sei o que é a versão impressa dessas revistas e cada dia mais vejo a quantidade de informação relevante diminuir pois a maioria já li em outros blogs de alguns jornalistas restando as revistas as matérias especiais.
Todas essas informações impressas só chega no domingo ou na segunda feira e eu já estou atualizado a pelo menos 24 horas a frente dos assinantes impressos, essa é a diferença apenas a velocidade da informação algo que nesse formato de negócio tende a diminuir normalmente.
Já sobre a questão de credibilidade como dita antes vai de onde se busca as informações não é porque é um site, um blog, fórum que é mal escrito, mal pautado entre outros com certeza um HT Fórum você vai ter muito mais informações sobre alguns produtos eletrônicos que uma Info Exame, a diferença e o temor é que além da velocidade da informação lá é ainda gratuito esse é o maior medo das organizações se adaptar a uma nova realidade.
Hoje para acompanhar politica bahiana eu leio o site Bahia Noticias que é de Samuel celestino colunista do jornal Atarde... a diferença é que lá no site a mesma informação é gratuita e para ler sua coluna ou suas reflexões no jornal eu tenho que pagar, com a diferença que no site é informação a qualquer hora já no jornal somente no dia seguinte.
E não é porque é tradicional que é a perfeição ou vai passar uma maior quantidade de informações correta, A Folha de SP recentemente publicou um reportagem mais para “reporcagem” sobre uma ficha da ministra Dilma Rousseff dos seus tempos de “terroristas” até aí tudo bem independente do vises político ou não, o problema é que a ficha era falsa, uma ficha SPAM que circula na internet e eles publicaram como se fosse verdade, sem checar a informação sem fazer sem saber se era verdade e depois tentaram pedir uma meia desculpa lá nas paginas perdidas. Quantas pessoas leram e se informaram incorretamente ou quantas massas passaram a ter informação falsa ...isso é reportagem que se faça, isso é trabalho de jornalismo ? Só se o jornalista for “João loquí” não deixa de ser um jornal grande que ainda tem alguns bons jornalistas, mais um jornal tradicional que publica uma reportagem dessa de 1º capa sendo ela falsa e que conclusões tirar? Que o erro é universal? Má vontade? Interesses próprios independente da verdade da informação?
Essa de "O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos últimos redutos do bom jornalismoe blá blá blá ..... é pura piada....
A diferença é simpes: O controle da informação não depende mais de grupos da mesma forma que Johann Gutemberg revolucinou o poder da informação com o tipografo, a internet faz o mesmo na velocidade da dissiminação da informação e independente de grupos, já como negocios é como as músicas e os MP3 ou acorda para uma nova realidade ou vai para falência.
A má informação não é exclusividade do tipo e sim do meio, não depende da forma que se transmita e sim de quem está transmitindo
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
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rafaelrss, cara não sei se vamos fugir do tema proposto no tópico, mas,
Tratando de politicas partidárias, e de informações politicas, acredito, que hoje não temos jornal imparcial, não existe hoje, um jornalismo, na minha opinião que retrate algo sem que aja interesses por trás, ou um mandante!
No caso da Dilma como você mesmo citou, penso que este possa ser um exemplo, assim como aqui na minha cidade:
Betim / MG
Enfrentamos isso diariamente, ou semanalmente.
Focando melhor:
Inciou-se todo o processo com a disputa pela prefeitura entre PMDB, e PT, porém, o candidato do PMDB, nada mais é do que o dono de uns dos jornais de maior circulação da Capital Mineira - Belo Horizonte (para os que tem duvidas) - e aqui em Betim ele distribui uma cópia com informes regionais semanalmente do mesmo jornal, sendo este gratuito.
Pra jogar de formas claras o nome do jornal é: O Tempo.
Bem resumindo, a informação que chegava nos jornais pré-eleição, eram sempre informes contra a candidata concorrente, e conseqüentemente, após a perca da disputa, fora a nota de desgosto, todas as noticias de capa do jornal são sempre contra a prefeitura, e muitas delas sem o menor cunho investigativo, o importante é f**** com a prefeita e a prefeitura.
Deixo claro que não sou a favor de nenhum dos dois lados, e sim do melhor para a cidade.
Mas terminando, resultado, a prefeitura, lançou a mais ou menos 15 dias, um jornal com aparentemente o mesmo intuito do primeiro: "Levantar as questões regionais", po´rem, somente falando bem da Prefeitura.
Daí, eu pergunto a vocês, eu mero cidadão leio qual jornal, aquele que só traz noticias boas, ou aquele que só traz merda.
E quando estão tratando do mesmo assunto? Em qual eu posso confiar???
É osso.
P.S.: Foi mal Kollber, se fugi do assunto proposto!
Abraços
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
reinaguimar,
Eu entendo você, mais no caso que eu exemplifiquei a questão não é se contenha viés político ou não por que na política não tem santinho.. O problema é quando se inventa, quando a noticia é falsa independente de onde ela venha.
Não me importo se na TV Bahia antes a Bahia é O Estado Maravilha da propriedade e só pq o PT assumiu o Governo agora aqui virou o Terra da infelicidade, é engraçado ver deputados que estava no governo há 16 anos e hoje estão na oposição indo cobrar segurança, educação como se aqui estivesse as traças( o que é uma realidade) e seus problemas só apareceram há pouco mais de dois anos... eu dou muita risada mais como tinha dito pouco me importa se somente agora aparece noticias trágicas e no governo anterior dono do principal grupo de noticias do estado antes era tudo era lindo.
Se só agora aparecer noticias que a violência explodiu em Salvador e antes ninguém via isso para mim é normal vou discutir e mostrar que a realidade é a mesma do período anterior, agora se um grupo de um jornal dá uma informação falsa tipo: “Governador através de ONGs financia trafico de drogas” que é o principal motivo de violência em Salvador e depois se descobre que esse financiamento nunca existiu e sim foi um puro blefe ou uma inverdade/maldade isso é crime isso é falso e tem que ser combatido
Qual lado da informação você quer ver ou publicar é problema seu, problema de cada um mais informação falsa é crime e tem que ser punida. O que é o caso da informação falsa do tradicional jornal acima sitado.
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
Grupos:
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rafaelrss, cara é aí mesmo que quero chegar, tipo, se nós, meros mortais temos o poder de publicar informações e repercutir gerando debate e conhecimento, guisá então podemos dizer dos nossos amigos da publicidade que tem o dom de conotar e levar a informação a todos.
Se no caso de jornais e revistas, o povo começar a fazer, apesar de achar que este não é um bom modelo, acaba que o nível de discernimento tem de ser assustador, e afirmar que algo é ou não é verídico, ainda mais quando envolve assuntos políticos ou pessoais, é praticamente impossível!
Até que prove que óleo não é água, já vai ter muita gente pulando no rio pensando que não vai afundar! Hoje convivemos com o basico da informação defasada, em sites como Terra, Uol, Ig, entre outros, informações que você entra e ta lá estampado.
Homem comeu tres de uma vez e sem pedir!
Quando você clica pra ver a real situação é:
Homem comeu tres maças de uma vez sem pedir ao vendedor...
Considero isso até marketing, e até rio quando sou fisgado por uma destas, mas agora o problema é depararmos com informações que não serão corrigidas e manterão o cunho apelativo. E vai saber se é verdade.. ou se é SPAM, ou se vai ser idéias pervertidas de um serial killer, ou estuprador do central park. Afinal, com certeza isso venderá!!!
Abraços
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Kbeludo
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Sexo: Idade: 36Registrado em: Domingo, 19 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.458 Tópicos: 13 Localização: Flores da Cunha, Rio Grande do Sul
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Exatamente Reinaguimar.
O Terra e Uol são campeões nisso =/
apresentam um título...e quando tu vai ler...é outra coisa
eu fico muito brabo!
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Fabiano Costa Figu
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 7 de Março de 2005 Mensagens: 1.217 Tópicos: 22 Localização: Rio de Janeiro.
Grupos: Nenhum |
Essa crise pode dar início a várias grandes transformações, como o fim de grandes empresas e até de grandes jornais.
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+ 1 Jack
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Mastercard
Sexo: Idade: 80Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
Twitter: @robsonpi
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Pra mim nada substitui a tinta nas pontas dos dedos.
Foi dificil me acostumar com o tamanho standart dos jornais de São Paulo depois de ser " alfabetizado " pelo estilo tablóide do Zero Hora de Porto Alegre. Hoje não vivo sem e em São Paulo hoje ainda temos várias opções ( estas já em tablóide ) entregues gratuitamente nos faróis e areas de grande movimentação como saídas de metro, exemplos: Metro News, Destak e Placar. Acho que o jornal impresso não acabará nunca, só mudará o tipo de distribuição, formato, etc... Acho que já estamos começando a ver esta " revolução ".
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