Sinopse: Os sobreviventes que estão na balsa são surpreendidos no mar por algo inesperado. Enquanto isso, as pessoas que ficaram na ilha tentam "explodir/abrir" a escoltilha, e um visitante ao acampamento pode ser uma ameaça ao filho da Claire.
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Este tópico será aberto dia 10/07/09 ás 18:00 hs
-tópico fechado- _________________ _________
Uma nabucada é uma cheligada ao quadrado. PERIOD - By Giraia
- Lost has to go back! Has to go baack!
- This Island is diferent, it's special. I belong here. We crash here, life were left behind, some survivers think was a freak accident, others think it's fate. They want believe that everything happens for a reason. I dont know what believe anymore.
- Eu olhei bem dentro dos olhos desta ilha e o que eu vi... foi lindo!
- Topico Aberto - _________________ _________
Uma nabucada é uma cheligada ao quadrado. PERIOD - By Giraia
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- Eu olhei bem dentro dos olhos desta ilha e o que eu vi... foi lindo!
Season finale muito bom... Jack e Locke se confrontando, rapto do Walt e explosão da escotilha... Não lembrava que era tão emocionante esse episódio...
Me lembro que na primeira vez que vi o final dele xinguei bastante por ter que esperar a próxima temporada pra ver o que era a escotilha... _________________
O dialogo do Jack e Locke é
Man os science, man of faith.
Dou you think we crash on this place by conicidence??
Each one of us was brought here for a reason!!
The Island broght us here.... It's Destiny...
E tem Sun e Claire Também conversando... Sera q nos estamos sendo punidas? Punidas por quem? Pelo destino. Claire disse: não existe destino.
That's Lost!!!
Parte na balsa!! We have to take the boy... os Walllltttt
Abriram a escotilha .... abram alas agora vem o mestre brotha Desmond.
Make you kind of music, sing your own special song.... _________________ _________
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Me lembro que na primeira vez que vi o final dele xinguei bastante por ter que esperar a próxima temporada pra ver o que era a escotilha...
Também senti a mesma coisa!
Nabuco escreveu:
PS: Só uma dúvida. Foi a Rosseau que montou a fogueira, certo?
Eu tinha como certo de que foi a Russeau, mas agora fico na dúvida, pois ela disse que ouviu os outros dizendo que queriam o garoto e o garoto era o Walt...
O final em que todos entram no avião tem tudo a ver com o destino mesmo. Detalhe que a revista em quadrinhos em espanhol era do Hugo (eu não lembrava).
Não pude assistir junto com o pessoal, mas é isso aí, esse season finale foi realmente sensacional, deixando a gente com gosto de quero mais...
É mesmo tem esse detalhe da Rousseau ter ouvido que eles queriam o garoto, tudo levou a crer que seria Aaron, e na verdade foi o Walt.
Como ela ouviu isso?
Nada me tira da cabeça que tem coisa ai, quer dizer no Walt. _________________ _________
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Registrado em: Sexta-Feira, 23 de Junho de 2006 Mensagens: 1.551 Tópicos: 24 Localização: São Paulo (SP)
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1x24 - Exodus, II
Destino
Escrito por: Carlton Cuse e Damon Lindelof
Dirigido por: Jack Bender
E chegamos ao final da primeira (e melhor) temporada da série. Muita ação, tensão, emoção e reviravoltar neste season finale que, como qualquer outro, nunca deixa a desejar.
A começar pelos ótimos flashbacks, o meu favorito é do de Locke, sentindo-se humilhado e vulnerável ao ser carregado até seu assento no avião, trocando olhares despretensiosos com Jack, sem desconfiar se sua futura rivalidade na ilha, onde sua mudança de estado de espírito torna-se visível. Em seguida, gosto muito do de Hurley, engraçado, e repleto de Números para caçarmos.
Na ilha, temos tudo para acharmos que Rousseau, além de louca, tentou sequestrar o bebê de Claire pela primeira vez, especulação que futuramente será corrigida quando descobrimos que ela tinha a salvo de Ethan.
No momento que a francesa ouviu os sussurros de que os Outros estavam vindo pelo "garoto", ela e todos nós inferimos Aaron, o recém-nascido, que lhe dava uma oportunidade para trocar por Alex. Charlie e Sayid correndo contra o tempo em direção à fumaça até então misteriosa me deixava apreensivo. O modo como o iraquiano cura a cicatriz do parceiro eu tenho pesadelos até hoje! No final, Charlie resgata o bebê ameaçado de ser raptado como prometera a sua amada. Mais tarde, entretanto, descobrimos que era o Walt.
Seu sequestro na jangada abre uma janela com vista para novos horizontes na série: a introdução dos passageiros da cauda, o fortalecimento da amizade dos três mosqueteiros Sawyer, Jin e Michael, e, Deus nos ajude, uma constante gritaria de bordões que nos fazem querer explodir nossos próprios miolos, como "WAAAAALT!" ou "They took my son!", frases tão chatas que vocês, certamente, nunca mais verão na minha seção de "Citações".
Aliás, o estado das vestimentas dos Outros neste finale e ao longo da 2ª temporada era para ficarmos cada vez mais confiantes de que eram nativos bárbaros sem acesso à misto-quentes e água encanada. No 2x15, quando encontram as roupas no armário, alguém menciona um kit teatral, porém podemos supor que eram as antigas roupas do grupo de Richard Alpert, guardadas para uma certa ocasião. Não me lembro por que eles se vestiam assim, mas devia ser para botar medo nos sobreviventes, né?
Do Black Rock à escotilha foi 100% adrenalina, seja na corrida para escapar do Monstro, ou nos diálogos profundos. A cena da perseguição do Lostzilla aos losties com dinamite nas costas é animal e muito tensa. Vemos que Jack, mais uma vez afetado por seu heroísmo obstinado, arrisca sua vida por Kate ao contrariar o palitinho e levar seus explosivos, e por Locke, tentando salvá-lo do poço escuro contra à vontade do careca.
O retorno às cavernas são bem bacanas também, com Claire revendo seu filho e o bebê, e Shannon super aliviada com o Sayid são e salvo. Mas o foco da câmera no background de Charlie, revelando a estátua da Virgem Maria, é genial, mas de dar raiva.
O segmento final é sem dúvida umas das cenas mais impactantes e que fizeram história entre os cliffhangers da série. Os explosivos preparados; Hurley vê os números e tenta impedir; Locke, obstinado em cumprir o que a ilha manda, segue em frente a cende o pavio; Jack salva Hurley do mesmo destino de Artz; há uma explosão e a porta voa; Jack e Locke dão uma espiadinha dentro, a câmera vai descendo, vemos uma escada precária, vai descendo, descendo, descendo e... LOST.
Observações
- A cena de resgate de Locke do buraco nunca mais será a mesma para mim depois que, lembro até hoje, RVangelis compartilhou o freeze frame de Kate apalpando bem o cofrinho do careca.
- Outra cena muito engraçada, porém significativa, é Locke e Jack retirando as dinamites da caixa, quando o primeiro compara a ação ao jogo "Operação", e dá um sustinho no segundo. "You like to play games, John?" - "Absolutely".
- A rendição de Charlie às drogas é o que faz a personagem ficar um porre na 2ª e no meio da 3ª temporada. É uma pena...
- As conexõs das personagens no aeroporto e em suas proximidades são quase que inevitáveis, mas aí vem um Crossover inusitado: a mulher que permite Hurley entrar no avião de última hora volta como atendente da Universidade de Oxford, no 5x03.
- Na jangada, Sawyer canta "Redemption Song", do Bob Marley. "Exodus" também é o nome de uma música dele.
- Sempre lembrava que a revistinha do Flash era do Hurley, mas foi legal rever sua entrada maleitosa no avião.
Citações
No tópico passado, digo que reparei em duas coisas peculiares que me fizeram ver certa cena com outros olhos. Uma delas foi a fogueira de Rousseau. A outra vem agora. Frases de extrema importância presentes num diálogo histórico não poderiam ser deixadas de fora. Logo, coloquei a conversa inteira entre Locke e Jack se aproximando da escotilha, um clássico incomparável ao de muitas séries que assisto.
JACK: What the hell was all that about back there, John?
LOCKE: What was what about?
JACK: You asked me to let you go.
LOCKE: That's right.
JACK: That thing was taking you down the hole and you asked me to let you go.
LOCKE: It wasn't going to hurt me.
JACK: No, John, it was going to kill you.
LOCKE: I seriously doubt that.
JACK: Look, I need for you -- I need for you to explain to me what the hell's going on inside your head, John. I need to know why you believe that that thing wasn't going to...
LOCKE: I believe that I was being tested.
JACK: Tested?
LOCKE: Yeah, tested.
JACK: I think...
LOCKE: That's why you and I don't see eye-to-eye sometimes, Jack -- because you're a man of science.
JACK: Yeah, and what does that make you?
LOCKE: Me, well, I'm a man of faith. Do you really think all this is an accident -- that we, a group of strangers survived, many of us with just superficial injuries? Do you think we crashed on this place by coincidence -- especially, this place? We were brought here for a purpose, for a reason, all of us. Each one of us was brought here for a reason.
JACK: Brought here? And who brought us here, John?
LOCKE: The Island. The Island brought us here. This is no ordinary place, you've seen that, I know you have. But the Island chose you, too, Jack. It's destiny.
JACK: Did you talk with Boone about destiny, John?
LOCKE: Boone was a sacrifice that the Island demanded. What happened to him at that plane was a part of a chain of events that led us here -- that led us down a path -- that led you and me to this day, to right now.
JACK: And where does that path end, John?
LOCKE: The path ends at the Hatch. The Hatch, Jack -- all of it -- all of it happened so that we could open the Hatch.
JACK: No, no, we're opening the Hatch so that we can survive.
LOCKE: Survival is all relative, Jack.
JACK: I don't believe in destiny.
LOCKE: Yes, you do. You just don't know it yet.
Meu Deus, eu me arrepio só de lembrar. A fé inabalável de John Locke move montanhas, para Jack, move Beechcrafts. O eterno debate de homem de ciência x homem de fé, ainda dando uma brecha para a próxima temporada. O que mais me chamou a atenção, porém, foram as últimas duas falas: Jack nega sua crença em destino, e John Locke revida, dizendo que ele acredita, sim, que cada um foi trazido a ilha com um propósito. Ele só não sabe ainda.
Lembrei na hora da 5ª temporada, pois Jack não sabia por qual razão veio à ilha da primeira vez, mas descobriu os motivos que lhe trouxeram uma nova chance naquele lugar especial. Os papéis se invertem, e Jack, discípulo do falecido Locke, está disposto a honrar este sábio que iluminou seu caminho, convencendo até Alpert a dar uma nova chance a John, no passado. Fanático pelo destino e pelo heroísmo-inato de salvar a todos, Jack acredita que retornou a ilha para explodir a bomba de hidrogênio e colocar os acontecimentos de volta aonde pertenciam, um voo sem queda, sem vidas perdidas, sem romances desperdiçados. Se deu certo ou não, descobriremos em um mês.
Fé no destino era tudo que movia Locke, e no momento que perdeu isso, perdeu sua vida. Agora, é Jack quem depende desta cega e milagrosa crença.
- "Dude, you got some Arnzt on you." - Hugo Reyes.
- "Well, I sure ain't no hero, Mike." - James "Sawyer" Ford.
- "Hope. I think hope's inside." - John Locke, quando questionado sobre o que há dentro da escotilha.
Conclusão: Balanço Geral - 1ª Temporada
A 1ª temporada foi uma focada nos conflitos internos das personagens que, dadas uma nova chance para se redimir na ilha, tentam enfrentá-los, mas a Ilha está disposta a fazê-los dar o máximo de si para sobreviver a esses fantasmas do passado.
A temporada também focou na relação entre essas personagens, aprofundando amizades, antagonismos e triângulos amorosos que persistiriam até o final da 5ª temporada.
Foi perfeita por que nos fez refletir sobre esta profundidade, nos fez sentir na pele os dilemas de cada personagem. Nos fez presenciar o começo de uma progressiva evolução de personalidades, as quais, ao longo da série, ainda darão uns tropeços e retrogredirão, aflitas, com medo de mudanças.
Foi essencial porque focou na sobrevivência dos sobreviventes de um acidente aéreo, e em como estas pessoas, estranhas, agiam entre si para garantir sua vida numa ilha dieferente da soutras por mais um dia.
Foi especial porque marcou um novo estilo de fazer séries. Já não bastassem os mistérios intrigantes e inigualáveis, as personagens carismáticas e mártires de si mesmas vivendo num ambiente hostil, os debates de personagens e fãs sobre destino x livre arbítrio, ciência x fé, LOST nos apresentou uma realidade totalmente abrangente e arrebatedora no mundo real, cheia de ARG's, livros, e curtas contendo parte da mitologia da série.
A partir daqui não piora. Não decai, não perde o rumo, nada disso. A série passa a ter um tema novo a cada temporada, cada vez mais focado na mitologia, para saciar também nossa fome de respostas aos mistérios. Os conflitos não desaparecem, muito menos as emoções que sentimos pelas personagens únicas. Apenas perdem um pouco de seu espaço.
E, à medida que estas perguntas vão sendo respondidas e a série caminha para os episódios finais, nós voltamos, sim, como tudo na vida, às origens. E por isso a 6ª temporada terá tudo para ser a melhor. Com aparência encantadra de última e gostinho nostálgico de primeira, tenho certeza que não nos desapontaremos com os mistérios, e muito menos como as personagens se sentirão em relação ao desfecho dos mesmos.
E a maratona continua! Se der ainda hoje, 2ª temporada!