Participantes: 32
Anfitrião: África do Sul
Período: 11 de junho - 11 de julho
A Copa do Mundo FIFA de 2010 ocorrerá na África do Sul, sendo a primeira a ser organizada no continente africano.
Candidatos
O processo oferecendo a primeira Copa do Mundo FIFA sob a rotação continental (o processo de girar hospedando a Copa a cada confederação por vez) era a Copa do Mundo FIFA de 2010. Será o maior evento ostentado neste continente, que como as Olimpíadas, ainda não tinha sido organizado no continente africano. Assim, candidataram-se a África do Sul, o Marrocos, o Egito e Líbia-Tunísia numa candidatura binacional, tal como foi a de 2002.
Em 15 de maio de 2004, em Zurique, Suíça, a África do Sul derrotou Marrocos por 14 votos a 10. O Egito não recebeu nenhum voto e Líbia e Tunísia retiraram-se em 8 de maio de 2004 depois de oferecerem sua junção, que não foi permitida.
Preparativos
A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo FIFA de 2010. Será a primeira vez da história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Sob o antigo governo do Apartheid, os estádios eram construídos exclusivamente para o rúgbi e o críquete.
A África do Sul tem pouca tradição no futebol, em 2002 participou da Copa da Coreia e Japão no grupo B, sendo eliminada na 1ª fase da copa num grupo que em que participavam as seleções da Espanha, da Eslovênia e do Paraguai, participou também da Copa de 1998, na França.
Uma delegação da FIFA completou uma primeira visita à África do Sul depois que o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2010. Os dirigentes disseram em seguida que vários aspectos técnicos e legais foram debatidos antes de os membros da FIFA deixarem o país.
"A FIFA está procurando cumprir todo o processo do país-sede o mais rápido possível e vai montar um escritório na África do Sul no início do ano que vem", disse Danny Jordaan, que encabeça o Comitê local.
Um comitê de quatro homens, do qual Jordaan é um dos integrantes, foi composto para acertar a organização local.
Porém a Copa pode ser trocada de sede, devido à possibilidade da África do Sul não terminar a tempo as obras necessárias. Se isso ocorrer, é provável que a Alemanha realize a Copa, pois possui toda a estrutura montada para a Copa do Mundo 2006. Espanha e Austrália também têm possibilidades.
Uma greve foi iniciada pelos operários sulafricanos no dia 8 de julho de 2009. Obras nos estádios, rodovias, ferrovias, aeroportos e hospitais foram interrompidas. Os operários pedem algo em torno de 15% de aumento salarial. Os atrasos, que já eram evidentes podem ficar mais complicados com a greve. Representantes da organização do torneio admitem que o cronograma das obras pode sofrer alterações
Mascote
Em 22 de setembro de 2008, foi apresentado o mascote oficial da Copa: o leopardo Zakumi. O nome vem dos termos "ZA" (abreviação de África do Sul) e "Kumi" ("dez", o ano da Copa).
Sedes
Em 2005, os organizadores liberaram uma lista provisória de treze cidades-sedes a serem usadas para esta Copa do Mundo, a quais foram: Bloemfontein, Cidade do Cabo, Durban, Joanesburgo (duas), Kimberley, Nelspruit, Orkney, Polokwane, Porto Elizabeth, Pretória, e Rustenburgo.
Entre os estádios, quatro foram sedes da Copa do Mundo de Rugby de 1995 (Free State Stadium, Ellis Park Stadium, Loftus Versfeld Stadium e Royal Bafokeng Stadium).
Em 17 de março de 2006, a FIFA anunciou oficialmente a lista de sedes da Copa da África do Sul:
Países classificados
Editado pela última vez por limav em Quinta Novembro 19, 2009 08:21, num total de 2 vezes
África do Sul discute legalizar prostituição antes da Copa de 2010
Projeto de lei deve chegar ao Parlamento no segundo semestre deste ano.
De Johanesburgo (África do Sul) para a BBC Brasil - Uma proposta de lei que descriminaliza e regulariza a indústria do sexo na África do Sul deve chegar ao Parlamento no segundo semestre deste ano. Se adotada, a nova lei poderia entrar em vigor antes da Copa do Mundo, em junho do próximo ano.
A ideia é polêmica já que o país é o líder no número de casos de Aids no mundo. Segundo dados de 2007, cerca de 5,7 milhões de sul-africanos, mais de 10% da população, tem o vírus HIV.
A proposta de legalização do trabalho sexual está sendo analisada pela Comissão de Reformas Legislativas da África do Sul, que deve enviar um parecer ao Parlamento em junho ou julho deste ano.
Na prática, a lei é uma forma de permitir o trabalho em determinadas áreas e fiscalizá-lo. Se a conclusão for favorável, o Parlamento vai iniciar as discussões para aprovação ou não de uma nova lei.
Experiência alemã
Desde 1994, quando a África do Sul realizou as primeiras eleições livres de sua história, a possibilidade de legalização da prostituição vem sendo discutida e apoiada por grupos de defesa dos direitos dos profissionais do sexo, como a organização não-governamental SWEAT.
O diretor da ONG, Eric Harper, acredita que o fato de a próxima Copa do Mundo ser na África do Sul pode contribuir para a aprovação da lei.
Ele cita a Alemanha, sede do Mundial de 2006, como exemplo. Lá, a indústria sexual é legalizada desde 2002, os profissionais têm direitos trabalhistas como férias e seguro-saúde e não houve um aumento significativo na prostituição durante o evento. Eric defende que o mesmo deva ser feito para 2010 por questões de segurança.
"As pessoas que vem pra cá, normalmente torcedores homens, vão usar os serviços dos profissionais do sexo. Quando o trabalho sexual não é regulamentado, você dá oportunidade de criminosos tirarem proveito desta situação e coloca em risco tanto os trabalhadores como os torcedores. Se você quiser prevenir desastres durante o evento, o melhor caminho é a legalização."
Para Aneeke Meerkotter, advogada especialista em combate à violência contra a mulher, a regularização da indústria do sexo poderia até contribuir para combater a Aids na África do Sul.
"Nós queremos ter certeza de que todos aqui têm os mesmos direitos de acesso ao sistema de saúde", disse Aneeke Meerkotter à BBC Brasil.
"Se você é um profissional do sexo, e sua profissão não é regulamentada, é muito difícil ser atendido porque você sofre discriminação e é julgado por todos."
No entanto, a proposta é rechaçada por grupos conservadores e também pela Organização Internacional de Migração (IOM em inglês), que teme que ela estimule o tráfico de pessoas de países vizinhos para a África do Sul durante a Copa do Mundo.
Segundo a entidade, legalizar a prostituição facilitaria o trabalho dos traficantes principalmente porque a África do Sul, ao contrário da Alemanha, ainda não teria estrutura suficiente para se adequar à nova lei.
"Nós somos contra a legalização porque nem a polícia nem o Departamento de Migração têm condições de controlar esta situação. A África do Sul simplesmente não tem capacidade para isso", diz Bongiwe Mlatsha, que dirige o escritório da IOM na província de Kwazulu-Natal.
Partidos políticos
Até agora, nenhum dos principais partidos do país se posicionou claramente a favor da questão. A Aliança Democrática e o Partido da Liberdade Inkhata condenaram a legalização em outras oportunidades.
O Congresso Nacional Africano, que hoje ocupa 70% das cadeiras do Parlamento, já se mostrou simpático à ideia, mas nunca colocou em prática uma reforma na constituição.
"Para o CNA, ainda é mais fácil apenas sustentar programas de assistência aos profissionais do sexo do que tentar legalizar a profissão. Se eles fizerem isso, podem perder o apoio dos eleitores mais conservadores", analisa Aneeke.
Não há estatísticas precisas sobre a indústria sexual na África do Sul, mas um estudo feito no bairro de Hillbrown, um dos pontos de maior prostituição de Johanesburgo, revelou que lá trabalham entre 5 mil e 10 mil pessoas - 98% são negros, a grande maioria mulheres, e cerca de 5% são menores de idade.
"Não há trabalho para nós, a maioria tem filhos e essa é a forma que temos de nos sustentar. Não estamos prejudicando ninguém, só trabalhando como qualquer pessoa. A polícia se aproveita da gente, tira nosso dinheiro e ameaça nos levar para a cadeira se não dormirmos com eles", denuncia uma prostituta que não quis se identificar.
Chandre Gould, autora do livro Vendendo sexo na Cidade do Cabo, acredita que a regulamentação é a forma de acabar com o medo dos profissionais do sexo.
"Se a indústria sexual for legalizada e descriminalizada, esses trabalhadores vão poder se manifestar e não ficarão tão vulneráveis aos abusos e extorsões que sofrem de policiais", defende a autora.
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Momento fanfarrão on
Victor Cheliga escreveu:
PS: falando nisso, camiseta azul no futebol (tirando Grêmio e Cruzeiro) é escroto pra caramba.
Momento fanfarrão off
Não é por nada não e nem tem muita coisa a ver com o tópico, mas as camisas número 3 esse ano de Cruzeiro e Palmeiras são muito bonitas. A do Cruzeiro é show de bola.
Essa da Alemanha é uma lindeza, mas sei lá... é meio sem cor...
Uma que eu vi e gostei bastante é a da Rússia. As da Argentina e Espanha enfeiaram.
Pelo que reparei, somente as seleções cujo material é fornecido pela Adidas, apresentaram suas camisas. E diga-se de passagem, ficaram todas muito boas. Essa da Alemanha rola demais de comprar.
Não consegui ver a da Argentina, mas as de Rússia, Japão e Alemanha estão lindonas mesmo. Até a da França ficou bonita.
Adidas sabe o que faz, no futebol brasileiro dá pra ver isso direitinho. Menos com o México. Ô coisa feia.
E eu sou estranha mesmo: gosto de uniforme de futebol branco, prefiro a camisa azul da seleção brasileira e tenho nojo de camisa com cores "cheguei", que parecem cone de sinalização de trânsito ou uniforme de trabalhador de rodovia. Só servem pra atrair aqueles bichinhos que gostam de luz ou pro cara não ser atropelado quando anda no acostamento à noite. _________________
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Me ajudem, a Déia vai pra França e Inglaterra mês que vem, me digam uma camisa bonita pra ela me trazer, de qualquer coisa, time, seleção, rugbi, polo, sei lá, me ajudem!!!