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LostBrasil - Índice do Fórum  » ABC | Teorias e Especulações » Análise de Lost sob a teoria Kardecista, completa.

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 Análise de Lost sob a teoria Kardecista, completa. « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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Gourmet Erótico
MensagemEnviada: Quarta Maio 26, 2010 23:22  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
Idade: 54

Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005
Mensagens: 2.537
Tópicos: 146
Localização: Secreta



Grupos: Nenhum
como fundir esse tópico com o do lokimal?

_________________
***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.

***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
***
Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin

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jackelinediniz
MensagemEnviada: Quarta Maio 26, 2010 23:46  |  Assunto: Responder com Citação

Administrador
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Lost connecting people!!

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Uma nabucada é uma cheligada ao quadrado. PERIOD - By Giraia


- Lost has to go back! Has to go baack!
- This Island is diferent, it's special. I belong here. We crash here, life were left behind, some survivers think was a freak accident, others think it's fate. They want believe that everything happens for a reason. I dont know what believe anymore.
- Eu olhei bem dentro dos olhos desta ilha e o que eu vi... foi lindo!


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BrunoSanches
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 00:24  |  Assunto: Re: Reanalisando LOST sob a ótica espiritual Responder com Citação





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Gourmet Erótico escreveu:
Voltando à série, alguém sabe explicar qual a diferença entre o afterlife daquela rapaziada morta que ficava zanzando ali na ilha, tipo o Michael, as vozes que o filho do Marvin Candle ouvia e os losties naquele mundinho paralelo?

Boa pergunta. Quem mais apareceu morto pro Hurley na ilha, nessa temporada, além de Michael e Isabella? Teve mais algum? Porque o Michael disse que estava 'preso' na ilha e de fato ele não aparece na igreja no último episódio.


_________________
Make your own kind of music
Sing your own special song

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lady of moon
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 00:40  |  Assunto: Responder com Citação





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Mensagens: 274
Tópicos: 3
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@albertoooo @lokial
A ilha é um lugar físico, como Crishtian disse. Tudo o que aconteceu na ilha foi REAL, no plano "físico". Jack morreu na Ilha.

O lugar de aprovação é a realidade alternativa do futuro, flashsideways.


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albertoooo
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 10:54  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009
Mensagens: 33
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Localização: loop



Grupos: Nenhum
lady of moon escreveu:
@albertoooo @lokial
A ilha é um lugar físico, como Crishtian disse. Tudo o que aconteceu na ilha foi REAL, no plano "físico". Jack morreu na Ilha.

O lugar de aprovação é a realidade alternativa do futuro, flashsideways.


Sim aceito que seja real. O crhistian nem precisava de dizer isso, os argumentistas já tinham avisado que não era um sonho, nem estavam mortos nem era realidade paralela. Que é real ninguem duvida.

Mas se é real, como pode ser um estado de consciencia? E se é as duas coisas, como elas se relacionam? Chega-se à ilha e ganha-se esse estado, e depois quando se sai perde-se o estado de consciencia?

Mas esta é apenas uma das respostas que questionei.

O meu ultimo post da pagina anterior mostra mais duvidas sobre esta solução apresentada.

Gostava principalmente de ver como compatiblizam as "cinzas magicas" com os paineis eléctricos do widmore.


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Lord_RaydeN
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 11:24  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Terça-Feira, 17 de Outubro de 2006
Mensagens: 65
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pra constar, no 5x04, a VAN do BEN é de uma empresa chamada:

CANTON-RAINIER

Que se colocarmos na ordem certa, o nome da empresa se chama:

REINCARNATION


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lady of moon
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 11:36  |  Assunto: Responder com Citação





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Registrado em: Terça-Feira, 21 de Março de 2006
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Tópicos: 3
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albertoooo escreveu:
lady of moon escreveu:
@albertoooo @lokial
A ilha é um lugar físico, como Crishtian disse. Tudo o que aconteceu na ilha foi REAL, no plano "físico". Jack morreu na Ilha.

O lugar de aprovação é a realidade alternativa do futuro, flashsideways.


Sim aceito que seja real. O crhistian nem precisava de dizer isso, os argumentistas já tinham avisado que não era um sonho, nem estavam mortos nem era realidade paralela. Que é real ninguem duvida.

Mas se é real, como pode ser um estado de consciencia? E se é as duas coisas, como elas se relacionam? Chega-se à ilha e ganha-se esse estado, e depois quando se sai perde-se o estado de consciencia?

Eu realmente não entendi nada do que você quis dizer!
Chega-se na Ilha no estado normal de consciência. Em um estado normal de consciência, você grava memórias da realidade. O que foi passado na Ilha foi real. Logo, ele gravou memórias da realidade na Ilha que foram lembradas na realidade alternativa (plano espiritual) quando se deram conta que estavam mortos.
Que "estado" de consciência é esse que você fala? Essa falta de percepção só acontece na realidade alternativa - e por um tempo apenas.


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cmtealmeida
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 11:46  |  Assunto: Responder com Citação


Colaboradores



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Twitter: @SBDA_

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Lord_RaydeN escreveu:
pra constar, no 5x04, a VAN do BEN é de uma empresa chamada:

CANTON-RAINIER

Que se colocarmos na ordem certa, o nome da empresa se chama:

REINCARNATION


Certa sob sua ótica.


_________________________

Posso opinar de uma maneira nua e crua?!?

Morreu, acabou.

Vermes, minhocas, e nada mais.

Nem Kardecista, nem evangélica, nem budista, nem católica, nem 'h'induísta, nem o escambau.

Sem céu e nem inferno. (Que pra mim são exatamente aqui e agora, se é céu ou inferno, depende de como cada um encara).

Portanto CARPE DIEM

Very Happy


_________________
'I don't think you understand. I didn't come to rescue Rambo from you. I came here to rescue you from him.'

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Mr. Phatherpharnel
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 12:15  |  Assunto: Re: Reanalisando LOST sob a ótica espiritual Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
Idade: 38

Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Maio de 2007
Mensagens: 395
Tópicos: 28
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BrunoSanches escreveu:
Gourmet Erótico escreveu:
Voltando à série, alguém sabe explicar qual a diferença entre o afterlife daquela rapaziada morta que ficava zanzando ali na ilha, tipo o Michael, as vozes que o filho do Marvin Candle ouvia e os losties naquele mundinho paralelo?

Boa pergunta. Quem mais apareceu morto pro Hurley na ilha, nessa temporada, além de Michael e Isabella? Teve mais algum? Porque o Michael disse que estava 'preso' na ilha e de fato ele não aparece na igreja no último episódio.


Dave provavelmente estava morto; aquele careca que tira o Hurley do manicomio...

Essas respostas para explicar as 5 temporadas que o colega deu ai em cima a maioria não bate com o que o proprio pai do Jack disse...eles estavam vivos...a trama em VIDA acaba com Jack morrendo e o aviao passando em cima dele...o sideway aconteceu depois de tudo isso...impossivel ter sido antes porque as 'feridas' do corpo ..sangue escorrendo no pescoço do jack..e tal..são depois..


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albertoooo
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 22:29  |  Assunto: Responder com Citação





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Idade: 46

Registrado em: Domingo, 15 de Fevereiro de 2009
Mensagens: 33
Tópicos: Nenhum
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lady of moon escreveu:
albertoooo escreveu:
lady of moon escreveu:
@albertoooo @lokial
A ilha é um lugar físico, como Crishtian disse. Tudo o que aconteceu na ilha foi REAL, no plano "físico". Jack morreu na Ilha.

O lugar de aprovação é a realidade alternativa do futuro, flashsideways.


Sim aceito que seja real. O crhistian nem precisava de dizer isso, os argumentistas já tinham avisado que não era um sonho, nem estavam mortos nem era realidade paralela. Que é real ninguem duvida.

Mas se é real, como pode ser um estado de consciencia? E se é as duas coisas, como elas se relacionam? Chega-se à ilha e ganha-se esse estado, e depois quando se sai perde-se o estado de consciencia?

Eu realmente não entendi nada do que você quis dizer!
Chega-se na Ilha no estado normal de consciência. Em um estado normal de consciência, você grava memórias da realidade. O que foi passado na Ilha foi real. Logo, ele gravou memórias da realidade na Ilha que foram lembradas na realidade alternativa (plano espiritual) quando se deram conta que estavam mortos.
Que "estado" de consciência é esse que você fala? Essa falta de percepção só acontece na realidade alternativa - e por um tempo apenas.


Que estado de consciencia eu falo? Atencao! Eu não defendo nenhum estado de consciencia. Tudo o que disse foi questionando isto que foi dito na primeira pagina deste topico. Vou citar:

O que é a ilha?
A ilha é um mundo inferior e de provação (Karma), e não o inferno como alguns dizem. A ilha é um lugar, ou estado de consciência, no qual os losties e os outros personagens teriam que passar para alcançar um plano superior, que seria a "realidade alternativa". Pode-se perceber pelos flashbacks que todos os habitantes da ilha possuía algum tipo de pendência para evoluir espiritualmente.


Foi daqui que vieram as minhas questoes. É normal que voce não entenda nada. Para mim tambem não faz sentido nenhum.. Estou so tentando perceber esta teoria que lançaram.


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Bufo
MensagemEnviada: Quinta Maio 27, 2010 23:23  |  Assunto: Responder com Citação





Sexo: Sexo:Masculino
Idade: 52

Registrado em: Sábado, 5 de Março de 2005
Mensagens: 177
Tópicos: 3
Localização: São Paulo/SP



Grupos: Nenhum
Eu escrevi o texto abaixo em um comentário e um outro site, depois que terminei vi que poderia virar um tópico aqui em "Teoria e Especulações", mas deparei com esse tópico aqui e vi que tinha algumas coisas em comum:

Citação:
A ilha é real (assim como tudo que aconteceu com os personagens), mas também é um purgatório como o flashsideways (vide os sussurros). A diferença é que são estágios diferentes, a ilha é a porta de entrada e o flashsideways a saída. Ou um é o purgatório-inferno e outro purgatório-paraíso. No último, os mortos não sabem que estão mortos, os problemas que tiveram em vida continuam, mas de forma mais amena já que cada um tem algo que alivia (Jack tem o filho, Kate a convicção de inocência, Locke tem Helen, etc), alem de terem uns aos outros como ajuda para superar essa etapa e alcançar a iluminação.

Porém na ilha, a situação é diferente: os mortos tem consciência que estão mortos, se lembram de quando eram vivos, sabem que estão presos em um lugar real, assim como podem contatar o mundo real, seja através dos sussuros, seja através de pessoas que são sensíveis a isso como Hurley e o menino de preto. Também é um lugar de sofrimento, onde eles pagam o sofrimento que causaram em vida. Mas ao invés de pagar seus pecados, eles contemplam voltar a viver, manipulando os vivos para que destruam a ilha.

Ao se transformar em monstro de fumaça, o MiB virou a personificação desses mortos, mas é evidente que eles já estavam agindo antes, com a aparição da mãe verdadeira ao menino de preto e revelando os segredos da ilha para ele adulto. Por isso que impedir que ele saísse da ilha era impedir que nosso mundo acabasse como os filmes do George Romero (a sétima temporada "zumbi" que eles tanto faziam piada no podcast).


Para finalizar, gostaria de dizer que gostei muito de ler essa visão kardecista apresentada pelo andreymattos e o lokimal. Mas é bom lembrar que o Lost é essencialmente multi-referencial, não dá para ficar na referência de uma religião só, ainda mais que eles citam explicitamente diversas religiões no vitral da igreja. Eu fiz minha teoria baseado no catolicismo e budismo, mas vi que acabei citando Kardec, mesmo que inconsciente. Portanto acho que a resposnta espiritual do Lost não está em uma religião, e sim num mashup de diversas.


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ottoth
MensagemEnviada: Sexta Maio 28, 2010 11:59  |  Assunto: Diferença entre Religião e Doutrina Responder com Citação







Registrado em: Terça-Feira, 24 de Janeiro de 2006
Mensagens: 14
Tópicos: Nenhum




Grupos: Nenhum
Pessoal, é importantíssimo salientar que todos estão confundindo a Doutrina Espírita com religião. Para esclarecer, coloco as palavras do dicionário aurélio. Encarando desta forma, acho que muitos entenderão com uma visão diferente, algumas idéias formuladas aqui.

(Um pouco longo, mas muito útl para este debate)


Qual a diferença entre Religião e Doutrina?

Segundo o dicionário “Aurélio”, “Religião é a crença na existência de uma força ou força sobrenatural, considerada como criadora do Universo, e que como tal deve ser adorada e obedecida”.

Uma Religião se sustenta em dogmas e em aspectos metafísicos, ou seja, em fatos aceitos como verdadeiros, fundamentais e indiscutíveis, mesmo que sem comprovação lógica ou cientifica;

uma doutrina é um conjunto de princípios baseados em comprovação lógica, filosófica ou cientifica que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, etc.


Outras perguntas interessantes:

Existe vida depois da morte?[b]



As pesquisas científicas indicam que sim, e as religiões também afirmam que, de alguma forma, a vida continua depois desta vida, nem que seja em estado latente, aguardando a ressurreição dos mortos.

que aí surge uma questão da mais alta importância: se todos havemos de morrer um dia, como estaremos nesse além da vida? Será que vamos ficar armazenados em algum galpão celestial, aguardando o juízo final? Ou quem sabe, prostrados diante do trono divino, em adoração, pela eternidade afora? Ou talvez sentados no beiral de uma nuvem tocando harpa?

Será que uma natureza dinâmica, como a do ser humano, iria suportar um estado de inatividade, inócuo e vazio, por toda a Eternidade?

São os próprios espíritos que têm dado as mais completas explicações sobre esse outro lado da vida. Essas informações têm chegado, principalmente através da psicografia, por intermédio de inúmeros médiuns, nos mais diferentes pontos da Terra e nas mais diversas épocas. Nessas mensagens, dirigidas em sua maioria a parentes e amigos, os espíritos contam como foi a sua passagem para o mundo ou dimensão espiritual, e como é essa nova realidade. Também pela TCI Transcomunicação Instrumental, os espíritos se comunicam através de aparelhos eletrônicos, passando informações semelhantes.

Um dos portadores das mais amplas e detalhadas notícias sobre o mundo espiritual, a vida e atividades dos seus habitantes - através da mediunidade - é o espírito André Luiz, nos 11 livros psicografados por Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier): Nosso Lar, Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade,ão e Ração, Sexo e Destino, E a Vida Continua.

André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá. muitas semelhanças. Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem. O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.

[b]É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram. São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez. Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes. Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer. Vêem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção. Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável. Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a idéia de que aqueles funerais sejam os seus. Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.


Uma das atividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados. Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade. O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor. É como ele se alivia e consegue melhorar a própria freqüência vibratória.

Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.

Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.

Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações.

Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces. Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.

Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece. O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.



PERGUNTA OPORTUNA

Que é freqüência vibratória?

O pensamento e a emoção produzem o que se conhece como vibração, e o seu teor reflete o que há em nossa alma, definindo a freqüência dessa vibração, desde a mais baixa até a mais elevada que a nossa condição possa gerar.

O escritor Francisco Carvalho, no livro Influências Energéticas Humanas, elabora uma escala imaginária que vai de zero a cem graus, com os seguintes valores: no grau zero teríamos o ódio, emoção de mais baixo teor vibratório; nos 10 graus os desejos de vingança; nos 20, a inveja, o ciúme; nos 30, o rancor, o azedume, os ressentimentos e assim por diante, até os neutros, nos 50 graus. Nos 70, numa faixa positiva, teríamos a esperança; nos 80, a fé; nos 90, a oração e a alegria e, finalmente, nos 100, o amor, a mais forte vibração de teor positivo.

Ainda na escala de vibrações de baixo teor podemos acrescentar as inúmeras “curtições” de natureza inferior, como as mais diversas taras, a crueldade, a perversidade, os muitos tipos de perversão, as conversas voltadas às baixas paixões, os mais diversos vícios, etc.

, para elevar o teor vibratório, também podemos acrescentar os sentimentos nobres, as leituras e conversas voltadas para assuntos ligados à religiosidade, à fraternidade, ao amor puro; a alegria sã e a meditação em temas luminosos, enfim, tudo que possa abrir canais entre nós e as forças mais altas da vida.

Quanto a mais informações sobre espíritos e mundo espiritual, extensa bibliografia a respeito, particularmente pela psicografia de Chico Xavier, inclusive casos em que foram feitas perícias da letra e assinatura do espírito, comparando-se com sua letra e assinatura, quando ainda encarnado, e o diagnóstico dos peritos afirmou tratar-se da mesma pessoa.

Que acontece com o espírito, quando morre seu corpo?



Muitas pessoas, depois da sua desencarnação, permanecem aqui mesmo na crosta da Terra, nos ambientes onde viveram. Outras conseguem “desligar-se” e são conduzidas ou atraídas para regiões espirituais compatíveis com sua evolução e merecimento. Dessa forma, enquanto algumas seguem para regiões ou faixas vibratórias mais elevadas, outras ficam na Terra ou vão para as zonas do umbral e até mesmo das trevas.

O umbral, ou os umbrais são regiões espirituais mais próximas da crosta da Terra, onde se localizam espíritos mais atrasados ou que não mereceram elevar-se a faixas mais altas por causa de suas culpas e/ou omissões durante a vida. São zonas de sofrimentos, desequilíbrios e aflições, algo semelhante ao purgatório da concepção católica. Quem quiser conhecer mais sobre esse assunto, encontra bibliografia bem variada a respeito.

as trevas, pelo que informam alguns espíritos, são zonas ainda mais “baixas” e tenebrosas, das quais pouca notícia se tem.

Mas a permanência dos espíritos nas regiões de sofrimento não é eterna. Sempre que algum deles, sinceramente arrependido de seus atos, implora ajuda a Deus, acaba sendo socorrido por falanges de espíritos benfeitores, que trabalham naquelas zonas de purgação, em nome do amor.

também as faixas espirituais mais elevadas, ambientes de imensa beleza, paz, harmonia e contentamento. Mas não são como aquele céu que é ensinado pela maioria das religiões.



QUESTIONAMENTO FREQÜENTE

É muito difícil assimilar a idéia da existência de um mundo espiritual.


É muito difícil, enquanto nos manifestamos através do cérebro físico, aceitar a idéia de um mundo espiritual invisível e intangível aos nossos sentidos, no qual são desenvolvidas inúmeras atividades, onde há instituições como hospitais, postos de socorro, residências, governadorias, etc.


Talvez essa dificuldade seja ainda maior porque não nos acostumamos a questionar. As religiões nos falam em céu e inferno, em Deus, em anjos, arcanjos e outros seres que não vemos e cuja presença não percebemos, mas em cuja existência acreditamos. Se eles existem, mas são invisíveis e intangíveis a nós, por que não podem existir outras tantas coisas e seres que não vemos, nem percebemos?


Quando adormecemos, “saímos” do corpo carnal, embora permaneçamos ligados a ele por filamentos fluídicos, conhecidos como o “cordão prateado”. E nessa condição de espíritos fora da matéria, nos manifestamos e vivenciamos inúmeras andanças e experiências no mundo espiritual, durante o sono.



PERGUNTAS FREQÜENTES

Existe Céu? Existe Inferno? Se existem, como são?

A idéia de um Inferno eterno é absolutamente incompatível com o mais raquítico senso de justiça.

Você atiraria um filho no inferno, pela eternidade afora, para castigá-lo por sua desobediência?

Então, como pode alguém crer que Deus daria tão horrendo castigo a seres criados por Ele próprio?

Explicam os espíritos que céu e inferno não existem, na forma como têm sido mostrados pelas religiões. Existe, sim, o mundo espiritual, com as suas diversas faixas ou dimensões vibratórias. Quanto mais elevadas, mais luminosas e felizes. Quanto mais baixas, mais escuras e tenebrosas.

Mas não foi Deus quem as criou. Elas, na verdade, refletem o íntimo dos seus habitantes.

Dizem os espíritos que a matéria na dimensão espiritual é muito plástica e facilmente influenciável pelos pensamentos e emoções dos que nela habitam. Assim, é fácil entender que os ambientes espirituais onde se reúnem seres da mais baixa condição moral, cruéis e perversos, portadores das mais indignas paixões e vícios, sejam locais desagradáveis e mesmo horríveis, onde os mais fortes dominam os mais fracos, impingindo-lhes sofrimentos sem conta; onde não há justiça; onde a própria natureza se amolda ao horror que ali se vivencia.

Então, vemos que não é Deus o responsável pela existência dessas zonas vibratórias, que o espírito André Luiz chama de Umbral e Trevas.

O Umbral, ou os umbrais, abrigam espíritos endividados com a lei maior, mas mesmo eles não estão condenados a permanecer ali eternamente. Sempre que algum deles pede ajuda a Deus através da prece, sinceramente arrependido dos maus atos que praticou, essa ajuda lhe chega pelas mãos dos bons espíritos que trabalham em nome do amor nessas zonas de sofrimento.

Nessas circunstâncias ele é conduzido para alguma das muitas instituições assistenciais que existem na dimensão espiritual. Ali, ele aprende a dignificar a vida através do estudo e do trabalho, engajando-se em alguma das muitas atividades que são exercidas pelos espíritos. Alguns são logo encaminhados para a reencarnação.


Nas colônias espirituais como Nosso Lar, tão bem descrita pelo espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier (no livro do mesmo nome), existem instituições responsáveis pelas reencarnações, onde são estudados e analisados os processos de retorno à matéria, assim como também é feito o acompanhamento dos casos.

Os planos superiores se multiplicam em infinitas graduações, desde as mais próximas à nossa condição, até aqueles muito elevados que escapam ao nosso entendimento, por sua harmonia e profunda beleza. Também eles refletem os valores espirituais já alcançados por seus habitantes.


PERGUNTA NATURAL

Para que tipo de plano espiritual iremos nós, seres de mediana evolução, depois de nossa desencarnação?

Toda a nossa existência é regida por leis muito sábias, perfeitas e justas, que sempre nos levam a colher exatamente aquilo que semeamos. Foi por isso que Jesus afirmou: “A cada um será dado de acordo com suas obras”.

Essas leis geram os mecanismos de causa e efeito, pelos quais toda ação provoca uma reação semelhante. Assim, ao desencarnarmos, vamos encontrar na dimensão espiritual condições boas ou más, de acordo com o uso que fizemos dos bens que a vida nos concedeu, com as ações que praticamos e também com as nossas indevidas omissões.

um velho e sábio ditado que diz: “Quem semeia ventos, colhe tempestades”. Esta é uma verdade cósmica. Portanto, quando passarmos para o mundo espiritual através da morte, vamos colher exatamente o resultado de tudo que aqui plantamos. De nada valerão os “pistolões” espirituais, tais como missas, orações, novenas, remissões e outros atos semelhantes, porque toda pessoa responde por suas ações e não há como burlar essa lei; não há como enganar a Deus.

A morte, na verdade, conduz cada espírito para a situação ou faixa vibratória apropriada e merecida. Isto funciona de forma irreversível, pela força da lei das afinidades vibratórias.


As pessoas muito apegadas aos bens terrenos, à casa, aos móveis, ao trabalho, às amizades e curtições geralmente permanecem imantadas aos ambientes onde viveram. Isto lhes gera sofrimento e é prejudicial à sua evolução. O espírito liberto da carne deve libertar-se também de todas as condições materiais e reiniciar suas experiências, atividades e aprendizados no mundo espiritual, visando sempre seu crescimento, sua evolução como ser cósmico que é.

Os espíritos que não conseguem afastar-se dos ambientes em que viveram, também são conhecidos como “sofredores”. As mazelas, problemas e doenças que os perturbaram antes de sua desencarnação permanecem vivos em suas mentes, projetando-se em seus corpos espirituais. Com isso, eles continuam sentindo as mesmas dores e angústias de seus últimos tempos na Terra, e seus sofrimentos repercutem também nas pessoas sensíveis das quais se aproximam, podendo causar-lhes inúmeros transtornos e até mesmo doenças que os médicos não conseguem diagnosticar nem tratar de forma correta.

Da mesma forma, aqueles que praticam suicídio sofrem muito no mundo espiritual. inúmeros relatos de espíritos de ex-suicidas narrando seus sofrimentos verdadeiramente atrozes e, regra geral, de longa duração. É claro que as situações variam de um caso para outro, mas sempre o suicídio representa terríveis sofrimentos a quem o pratica, refletindo-se em suas futuras encarnações. Os espíritos de suicidas geram uma vibração tão pesada e hipnótica que a sua simples presença pode até induzir uma pessoa reencarnada a praticar ato idêntico, desde, é claro, que essa pessoa tenha tais tendências e se deixe influenciar por aquela presença. Talvez por isso os espíritos falam sobre zonas espirituais, como o Vale dos Suicidas, onde esses espíritos permanecem, por períodos mais ou menos longos, distantes das comunidades terrenas.

Também as pessoas que vivem em desacordo com as leis de Deus, praticando a violência, a ganância, prejudicando o próximo, vivenciando o orgulho, a prepotência e outros valores negativos assim como vícios e maldades os mais diversos, depois da morte irão situar-se em zonas vibratórias compatíveis com seu próprio estado espiritual.

Depois da morte cada qual recebe exatamente o que fez por merecer durante sua vida na Terra. As posições que ocupou não têm qualquer valor no mundo espiritual. Ninguém chega aos planos mais elevados sem antes aprender aqui mesmo na Terra a perdoar, a ser pacífico, humilde, fraterno, honesto, justo, desprendido dos bens materiais, agir com ética e, acima de tudo, amar. Da mesma forma, ninguém ascenciona espiritualmente sem adquirir os valores da inteligência e da sabedoria, através do estudo, do trabalho e das lutas e dificuldades do cotidiano.[/b]


Mais informações no site:

http://www.mundoespiritual.com.br


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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Sexta Maio 28, 2010 14:03  |  Assunto: Responder com Citação





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Definitivamente o espiritismo não é uma doutrina científica, pois não carrega métodos científicos nos seus experimentos e análises.
Sobre o aspecto filosófico, o espiritismo não segue uma dialética plana, portanto pode ser considerado um amontoado de filosofias, não uma filosofia.
Sobre metafísica e sobrenatural, são palavras que realmente indicam claramente as atividades do espiritismo.
Para alguma coisa ser considerada científica, independente de qual doutrina científica se fala, precisa lidar com fatos mensuráveis.
Religião é um bom nome para doutrinas que analisam conceitos sobrenaturais e metafisicos. Talvez os espíritas precisem parar de preconceituar o nome "religião" para poder começar a usar.
Sobrenatural é algo que ainda não foi visto e medido na natureza. Assim como metafísica (apesar do conceito ter mudado nos últimos séculos) é a análise daquilo que vai além da natureza, por conseguinte não pode ser mensurado.

Na minha opinião, o espiritismo precisa evoluir para poder ser considerado religião. Precisa largar seu passado que é muito calcado em fraudes, e se voltar para o futuro.


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ottoth
MensagemEnviada: Sexta Maio 28, 2010 14:30  |  Assunto: Responder com Citação







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PedroJungbluth escreveu:
Definitivamente o espiritismo não é uma doutrina científica, pois não carrega métodos científicos nos seus experimentos e análises.
Sobre o aspecto filosófico, o espiritismo não segue uma dialética plana, portanto pode ser considerado um amontoado de filosofias, não uma filosofia.
Sobre metafísica e sobrenatural, são palavras que realmente indicam claramente as atividades do espiritismo.
Para alguma coisa ser considerada científica, independente de qual doutrina científica se fala, precisa lidar com fatos mensuráveis.
Religião é um bom nome para doutrinas que analisam conceitos sobrenaturais e metafisicos. Talvez os espíritas precisem parar de preconceituar o nome "religião" para poder começar a usar.
Sobrenatural é algo que ainda não foi visto e medido na natureza. Assim como metafísica (apesar do conceito ter mudado nos últimos séculos) é a análise daquilo que vai além da natureza, por conseguinte não pode ser mensurado.

Na minha opinião, o espiritismo precisa evoluir para poder ser considerado religião. Precisa largar seu passado que é muito calcado em fraudes, e se voltar para o futuro.



Calcado em fraudes???

Que fique registrado que esta é a sua opinião, da qual eu discordo.
Existem diversos teorias ciêntificas que não são comprovadas com "fatos mensuráveis" como você mesmo disse, e nem por isto são descartadas como supostas possibilidades.
Diante disto, o mundo espiritual não exixstiria, somente porque você acha que não possuimos provas? Então me prove que não existe um mundo espiritual e eu aceitarei este fato!

O fato é que os diretores e roteiristas de Lost quiseram abordar este tema, o qual me agradou muito, pois explica praticamente todos os eventos que muitos dizem não explicados. versus Razão sempre foi a temática de Lost, Lock versus Jack. E no final, Jack se dobrou a fé, deixando de ser apenas razão.

Encontrei esta entrevista em outro tópico e acho que ela explica exatamente o que eu estou dizendo:

A revista Wired disponibilizou em seu site um extenso e imperdível material sobre Lost. Dentre os destaques, uma conversa dos produtores Damon Lindelof e Carlton Cuse com o físico e fã de Lost, Sean Carroll. No cardápio do papo teve viagem no tempo, discussão sobre o peso dos mistérios e das perguntas sobre o que se pretende com o final de Lost e muito mais. Respire fundo e confira. Não há spoilers de Lost no texto, na imagem ao lado...

Leia mais...

Wired: Quando vi o primeiro episódio de Lost pensei, ok, uma ilha, um acidente aéreo, algumas pessoas bonitas e J.J. Abrams. Seis anos depois me vejo viciado numa série de ficção. Como é que isso foi acontecer?

Carlton Cuse: No início, o segredo era não fazer a série se prender num gênero, para que pudesse ser sobre os personagens. O público se interessou primeiro pelos personagen e depois pela mitologia. Fomos criticados por não mostrar os personagens conversando sobre a mitologia e pensamos, “eles estão certos, o nosso segredinho era esse”. Ao fazer o público não discutir a mitologia, ele se interessaria mais em saber “Kate vai terminar com Sawyer? e em reconhecer “Estou realmente encantado pela complexidade de Benjamin Linus”. Era sobre isso que nós queríamos ver o público discutindo, não se a equação de Valenzetti tinha alguma relevância para o funcionamento das propriedades mágicas da ilha.

Sean Carroll: A ficção científica permitiu que vocês ampliassem a trama gradualmente. Seria difícil ter uma série sobre pessoas presas numa ilha sem ter elementos sci fi atrelados.

Damon Lindelof: Seria impossível.

Cuse: Teria sido uma série bem chata na nossa opinião.

Carroll: Quanto do que estamos descobrindo agora na 6ª temporada foi desenhado na 1ª versus o que foi pensado há pouco tempo?

Lindelof: Não há resposta empírica para essa pergunta. A forma que estabelecemos para passar pela 1ª temporada era, se introduzissemos um mistério, como o urso polar correndo pela floresta, ou a escotilha que foi descoberta no chão, tinhamos que saber de antemão qual seria a resolução para aquele mistério específico. E episódio por episódio, sempre houve muitas descobertas. Penso que uma das lições mais profundas que aprendi ao longo do tempo como responsável pela série, é que quanto mais você ouve a série, melhor fica o resultado na tela. Nós assistimos os personagens interagindo e isso influenciaria como os colocaríamos juntos.

Cuse: Isso provavelmente se aproxima do seu trabalho em física onde surge a hipótese e você começa testando.

Carroll: Uma coisa é ter uma hipótese e até descobrir quais são as previsões que uma teoria faz, mas isso só toma forma de acordo com aquilo que você observa no universo.

Lindelof: Nós sabíamos as respostas para os mistérios, mas o que não tínhamos eram as histórias prontas. J.K. Rowling poderia chegar e dizer, foi assim que os pais de Harry Potter foram mortos e aqui está quem os matou, mas como posso revelar isso para o público da forma mais emocionalmente impactante? Portanto nós sabemos o que precisamos fazer, mas tínhamos pouca ideia de como ou quando iríamos fazê-lo.

Carroll: Na física há uma explicação de como o passado afeta o futuro em termos de entropia e termodinâmica. Mas o divertido da narrativa é que você não precisa ir do presente para o futuro você pode ir e vir. Vocês exploraram todas as direções flashback, flash forward, flash sideways. Como vocês contextualizam causa e efeito, perguntas de destino e livre arbítrio, e o impacto narrativo de usar a viagem no tempo em vez de apenas flashbacks?

Cuse: Nós realmente queríamos contat mais histórias sobre a história da ilha. Fomos nos tornando mais e mais fascinados com a Dharma e o público parecia estar realmente interessado. E pensamos, como vamos contar essas histórias? Nós certamente não queremos apenas voltar no tempo e apresentat um monte de personagens novos no tempo da Dharma. Dái concluímos que a melhor forma de fazer isso era colocando os personagens naquele mundo, o que nos levou a escolher aquele recurso narrativo. Além disso, havia esse tema incrível que queríamos explorar na série: destino versus livre arbítrio. E nos pareceu uma tremenda oportunidade usar a viagem no tempo literalmente tanto como recurso narrativo de fato quanto como mecanismo que nos permite ir mais fundo na construção dessa questão, que fica mais e mais relevante à medida em que nos aproximamos do fim.

Sean Carroll: Vocês usaram todo tipo de viagem no tempo na narrativa flashback, flash forward, flash sideways. Agora vocês tem duas linhas temporais paralela: uma que mostra as coisas depois da detonação da bomba e outra na qual os personagens nunca cairam na ilha. O encerramento da 6ª temporada vai dar sentido a como as duas se relacionam?

Damon Lindelof: Nas temporadas anteriores, era fácil dizer o que aconteceu antes e o que aconteceu depois. Agora todo mundo fica, “não sei quando isso aconteceu, porque as coisas estão diferentes. Não se trata apenas de dizer o que teria acontecido se o avião tivesse aterrisado; Jack agora tem um filho e há outras mudanças. O público está dizendo, “espero que eles expliquem a relação entre essas duas histórias. Isso no nosso entendimento, é a única resposta que devemos. No momento, os personagens não tem ciência de que existe uma realidade diferente da que estão. Mas, se eles adquirirem essa consciência, o que poderiam fazer a respeito? Isso sim é uma pergunta fundamental.

Carroll: Vocês já fizeram referência à ciência através de alguns conceitos como buraco de minhoca, o efeito Casimir... Como esses conceitos os ajudam?

Cuse: É tudo uma inspiração. Tentamos ligar a série com o senso plausível de conceitos científicos, reconhecendo que obviamente estamos contando uma história e ficção que é implausível. Tinha que fazer algum sentido em termos científicos para nós. Como roteiristas, isso nos ajuda a dizer, ok, uma grande quantidade de eletromagnetismo poderia criar um buraco de minhoca que poderia permitir alguém a sair da ilha, mas esse buraco de minhca é instável e algumas vezes a pessoa pode aparecer na Tunísia 10 meses no passado. Esse tipo de coisa nos ajudou.

Carroll: Sempre digo que sem a física, não há drama. Porque há regras. Parece que os cientistas nem sempre entendem que no contexto da ficção científica, as regras podem não ser as mesmas do nosso mundo, ainda que elas existam ali.

Carlton Cuse: À medida em que fomos entrando na última temporada, o quociente místico aumentou. Ainda assim, era realmente importante que nós nos mantivéssemos fiéis ao empirismo. Isso nos permitiu estabelecer Jack como um empirista e Locke como um homem de fé, e ter esses dois personagens discutindo a essência do que estavam experimentando. Era uma experiência mística ou aquele era só um lugar muito estranho que tinha anomalias físicas incríveis?

Wired: Vocês ainda enxergam a questão central da série em torno do homem da razão e aquele de fé?

Lindelof: O paradigma se moveu disso para, fomos trazidos aqui por alguma razão específica e que razão seria essa? Locke agora é a voz de muita gente que acredita que quando Lost acabar , teremos desperdiçado seis anos de nossas vidas, e que nós fomos inventando tudo ao longo do caminho, e que não havia realmente um propósito. E Jack agora está dizendo, “a única coisa na qual posso me segurar agora é a esperança de que algo muito surpreendente acontecerá, porque sofri demais.

Carroll: É como algo que teve um propósito versus algo que aconteceu por acaso.

Lindelof: É isso mesmo. É ordem versus caos. Mas antes as coisas tinham que começar como razão versus fé, porque Jack é um médico e Locke é um cara que saiu de uma cadeira de rodas e voltou a andar. Agora a pergunta está direcionada nesse ponto: algo divino ali ou o nada?

Carroll: Presumivelmente, se é a ordem versus o caos ou destino versus casualidade, não há resposta certa. Não imagino que no final você vão dizer, “Pois é, tratava-se mesmo de ordem.

Cuse: Não acredito que exista uma resposta certa.

Lindelof: Mas a série não pode jogar pros dois lados. No final de tudo, se Jack e Locke tiverem que se sentar e dizer, “Bem, acho que nós dois estávamos certos, isso não seria satisfatório.

Cuse: Muita coisa ficará no ar para ser debatida quando a série acabar. Nós vamos apontar uma conclusão, uma que esperamos que seja satisfatória. As grandes perguntas, entendemos que não devem ser respondidas. Para nós, desmistificar algumas coisas que fizemos em Lost seria como o mágico revelando para você qual era o truque e nós não queremos fazer isso.

Carroll: algum temor de que existam perguntas para as quais as respostas diminuiriam o interesse na pergunta em si?

Lindelof: Com certeza, e acredito que como físico, você possa dizer, “Força é igual a massa vezes aceleração”, e explicar por que. Mas quando você passa um tempo com uma criança de 3 anos, rapidamente descobre que uma pergunta leva a outra sempre um ‘por que’ seguido de cada explicação e a única forma de encerra a conversa é dizer, “Ah olha, tem uma coisa melhor ali! A série está tentando ao máximo fazer isso. Por exemplo, revelamos elementos suficientes sobre os números e seguimos em frente. Os personagens vão perguntar “O que é a ilha” e “Por que estamos aqui”, mas mais importante que isso, “Como isso é relevante para mim.

Cuse: Acho que existe um desejo humano essencial de ter uma teoria que explique tudo. Todo mundo fica, “quero desvendar qual é o grande segredo de Lost. Mas não há uma teoria que explique tudo na série e nós não pensamos que deveria haver uma porque filosoficamente não nos enveredamos por esse caminho.

Lindelof: Por maior que seja a confiança que temos na história que estamos contando, também estamos confortáveis em dizer, “mas o que fazemos agora? Essa é a nossa melhor versão da história de Lost, e é a definitiva. A pior coisa que poderíamos fazer é não dar fim a ela, ou enrolar com um final que cortasse para a tela preta. Isso foi genial em The Sopranos, mas aquela não era uma série de mistérios. Para nós, nós devemos a melhor conclusão que pudermos dar.

Cuse: coisas que não tem respostas e sabemos que o público espera que tudo vá ser respondido. Os grandes mistérios da vida fundamentalmente não podem ser desvendados. Nós temos apenas que contar uma boa história e deixar as fichas cairem onde devem. Não sabemos se a resolução entre as duas realidades fará as pessoas dizerem, “Ah, isso foi incrível”ou “Ah, esses caras são uns fdp e arruinaram o final. Mas entre ficar nervoso por conta disso e realmente tentar fazer algo marcante, escolhemos a segunda opção. Tinhamos que tentar ir mais fundo.


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MensagemEnviada: Sexta Maio 28, 2010 16:01  |  Assunto: Responder com Citação





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ottoth escreveu:
PedroJungbluth escreveu:
Definitivamente o espiritismo não é uma doutrina científica, pois não carrega métodos científicos nos seus experimentos e análises.
Sobre o aspecto filosófico, o espiritismo não segue uma dialética plana, portanto pode ser considerado um amontoado de filosofias, não uma filosofia.
Sobre metafísica e sobrenatural, são palavras que realmente indicam claramente as atividades do espiritismo.
Para alguma coisa ser considerada científica, independente de qual doutrina científica se fala, precisa lidar com fatos mensuráveis.
Religião é um bom nome para doutrinas que analisam conceitos sobrenaturais e metafisicos. Talvez os espíritas precisem parar de preconceituar o nome "religião" para poder começar a usar.
Sobrenatural é algo que ainda não foi visto e medido na natureza. Assim como metafísica (apesar do conceito ter mudado nos últimos séculos) é a análise daquilo que vai além da natureza, por conseguinte não pode ser mensurado.

Na minha opinião, o espiritismo precisa evoluir para poder ser considerado religião. Precisa largar seu passado que é muito calcado em fraudes, e se voltar para o futuro.



Calcado em fraudes???

Que fique registrado que esta é a sua opinião, da qual eu discordo.
Existem diversos teorias ciêntificas que não são comprovadas com "fatos mensuráveis" como você mesmo disse, e nem por isto são descartadas como supostas possibilidades.
Diante disto, o mundo espiritual não exixstiria, somente porque você acha que não possuimos provas? Então me prove que não existe um mundo espiritual e eu aceitarei este fato!



O problema aí é de conceito. Os espíritas desenvolveram um conceito de "ciência" que os engloba...

Mas convenhamos que é filho da püta pra carälho uma doutrina ou religião atribuir a situação econômica, riquezas, cor da pele, altura, sexo, deformidades, doenças ou seja lá o que for à vidas pregressas e ao karma. Isso beira a medievalidade e doutrinas fascistas.

Não há nada mais contrário ao humanismo que essas doutrinas, religiões, seitas e cultos. Todas funcionam anulando o indivíduo, castrando, descaracterizando sua identidade, tornando-o submisso, subhumano, impondo que ele se rasteje ante uma suposta autoridade superior e clame para sua salvação/elevação. Todas implicam numa degradação do pensamento, das potencialidades e das liberdades do indivíduo, sempre constrangendo o sujeito a se limitar e se contingenciar e a se dedicar e se preparar para um "vindouro mundo espiritual".

Nem mesmo as "caridades" servem ao discurso que as acompanha. Elas são utilizadas para autoalimentar o discurso religioso, livrar a consciência de culpas, cooptar adeptos e para se exercitar superioridade sobre aquele que é beneficiário da caridade. Servem também para se abater o imposto de renda.

Altamente científico...



_________________
***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.

***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
***
Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin

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