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23/05/2010
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25/05/2010
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Brasil- Polícia prende donos de site de filmes por pirataria |
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Autor |
Mensagem |
icaro.lost
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Sexo: Idade: 32Registrado em: Segunda-Feira, 6 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 500 Tópicos: 9 Localização: DF
Twitter: @icaroleal
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PlayMobile escreveu: |
Algo aconteceu porque eles não fariam isso só por brincadeira. Podem ter certeza. |
Realmente tem algo, se ler no final do aviso fala que quando o site voltar mesmo vai ter uma "pequena surpresa". É o novo layout. E foi um otimo viral. =P
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IraiaG
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Moderadora
Sexo: Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 13 de Abril de 2007 Mensagens: 4.004 Tópicos: 325 Localização: Porto Alegre - RS
Twitter: @IraiaG
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O que teve de "jornalista" publicando notícia de que o FBI tinha tirado o LTV do ar não foi brincadeira.
Mas sobre a notícia aí do tópico:
Eu pago TV a cabo, compro pelo menos uns 3 boxes de séries por mês, coleciono filmes e LPs. Gosto de pagar por aquilo que consumo, sei que é correto pagar por aquilo que consumo. No caso das séries, pago duas vezes pelo que consumo, TV e DVDs. No caso dos filmes, pago 3, porque vou ao cinema com certa frequência também.
Agora, esse povo que recorre a uma APCM para ficar futricando na internet e dedurando sites de downloads, poderia usar o dinheiro que gasta com os "detetives" para melhorar a qualidade de transmissão de imagem dos seus canais (a do AXN, por exemplo, que transmitia LOST com imagem que parecia de VHS e som que parecia que tinha uma colméia pendurada no microfone das cenas); para pagar alguém para prestar atenção quando uma legenda some no meio de um episódio e não volta mais (Oi, Warner.) ou quando o episódio começa a ser exibido pela metade (Oi, Sony.), e isso acontece direto; para tirar o logo gigante do canto superior esquerdo da tela, que tapa o rosto dos atores em todos os closes (Oi, Liv.); para melhorar as legendas ridículas em DVDs como os de Rome e True Blood, nas quais nem os pronomes pessoais são usados da forma correta e, principalmente, para dar um jeito nos boxes ridículos que vem colocando no mercado por mais de 100 pilas, e nisso Warner e CBS Video são campeãs. Quem tem boxes de Dexter, True Blood ou os novos de Friends sabe que comprou uma bela porcaria.
Precisam entender urgentemente que os tempos mudaram, que não adianta de nada apenas coibir, coagir, reprimir, proibir, espernear, dar chilique e dizer que é dono do campinho. O consumidor hoje tem acesso à informação e a informação voa. Quer qualidade, rapidez, eficiência, respeito no atendimento. Se começassem a pensar em melhorar o serviço BEM meia-boca que prestam e os produtos BEM meia-boca que vendem, muitos estúdios/produtoras/emissoras talvez recuperassem um pouco da credibilidade com os consumidores e voltassem a lucrar um tanto mais.
E outra, aqui em casa só pagamos os mais de 250 reais mensais da TV a cabo porque meu marido assiste muito futebol e gosta de programas esportivos e documentários. Se fosse por causa de séries e filmes não pagaria MESMO. Não enquanto o serviço for essa miséria.
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cmtealmeida
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Sexo: Idade: 51Registrado em: Sexta-Feira, 23 de Janeiro de 2009 Mensagens: 1.421 Tópicos: 28 Localização: Nova Friburgo
Twitter: @SBDA_
Grupos: Nenhum |
Eu não pago p%#@a nenhuma.
Eu tenho até skycat brasileirão a/b e carioca 2011.
42 canais de filme, sendo 20 só com lançamentos. Passa o mesmo filme no canal por uma semana. Toda semana trocam 5 filmes.
Pacotão ixkái de 400 conto, pago 30.
Até Janeiro de 2010 eu comprava dvds das séries, mas depois da sacanagem que o submarino fez comigo e depois que vi uns epis em 720p e 1080, nunca mais gasto grana com DVD.
Vai tudo na seedbox.
E de resto, quero que se danem.
Me prendam. Quando eu sair, faço tudo de novo.
_________________ 'I don't think you understand. I didn't come to rescue Rambo from you. I came here to rescue you from him.'
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
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Eu acredito que o perfil de quem faz downloads é de 99,999% de pessoas que não compram os produtos originais.
Assim sendo, as empresas de produção de entretenimento terão que rever seus conceitos.
Um exemplo é cinema. Eu sempre fui crítico do formato que explora as pessoas. Um filme primeiro saia em cinema, pra meses depois sair em vhs no setor "lançamento" custando uma fortuna sem qualidade nenhuma, para 1 ano depois chegar nas prateleiras comuns das locadoras, custando a bagatela de 3 reais a locação.
Ficava pensando "por que o filme não sai em vídeo ao mesmo tempo que cinema?" Ora, vai no cinema quem quer. Quem não gosta de cinema, vai ver em casa.
Mas existe a necessidade da exploração, daí vem com esse controle de liberação de formato. Exemplo clássico de obsolecência programada, prática comum em qualquer indústria de produção, inclusive a de entretenimento.
Ou seja, uma maneira de explorar ao máximo cada centavo que cada um tem, não uma visão mais saudável do mercado de consumo competitivo: cada um oferecendo o produto que melhor se encaixa nas necessidades do seu cliente.
Não é o caso da indústria de entretenimento, e agora ela paga o preço por décadas de exploração.
Agora, meu amigo, entretenimento deixa de ser apenas um produto, e se torna cultura, acessível no planeta inteiro.
Longe de mim achar correto que alguém usurpe o que o outro produziu.
Mas é a revolução baby, é a balança balançando, por que o peso de um dos lados ruiu.
Mas uma coisa é fato: o rendimento da indústria de cinema vai reduzir muito. Basicamente, o cinema enquanto mega entretenimento vai acabar, só vai restar o formato da televisão, ou seja, distribuição de entretenimento gratuito com exploração de publicidade.
As salas de cinema, por sinal, só existirão para quem faz questão do formato, o que garanto que é muito menos do que hoje em dia. As bilheterias vão ficar beeem baixas, por que todo mundo vai ter a opção de ver o mesmo filme de graça no PC, ou seja, com a integração entre computador e outras mídias de casa, a facilidade de hj de montar um home theater de baixo custo, quem vai fazer questão de cinema?
Por isso a indústria investe em outras tecnologias, como a 3D, mas isso logo acaba quando essa tecnologia chega nas casas, daí eles vão inventar outra coisa.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
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A verdade é que a qualidade do produto que é vendido empurra o consumidor para a pirataria. Não se trata de buscar uma justificativa, mas analisar uma consequência lógica.
A qualidade dos DVDs, envolvendo legendas ruins, falta de dublagem, embalagem de péssima qualidade e os preços altos fazem com que o consumidor busque vias alternativas. É inadmissível que um produto produzido aqui custe mais que um importado, mas é o que vem ocorrendo. As próprias caixas estão danificando o disco e são de difícil manipulação. Existe um controle de qualidade completament inepto e insuficiente.
Ainda destaco que existem DVDs oficiais com uma qualidade de vídeo e áudio tão sofrível que parecem vídeos ripados.
As TVs a cabo também são um grande problema. A NET, por exemplo, vem atingindo cada vez mais números récordes de reclamação e nunca oferecem um tratamento apropriado ao consumidor. Você tem que esperar um tempo enorme para conseguir falar com um atendente que não vai resolver o problema. Os serviços agendados nunca acontecem no dia e hora marcados.
Também é aberracional que os downloads vendidos custem tanto quando o produto físico. Nonsense.
_________________ ***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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cmtealmeida
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Sexo: Idade: 51Registrado em: Sexta-Feira, 23 de Janeiro de 2009 Mensagens: 1.421 Tópicos: 28 Localização: Nova Friburgo
Twitter: @SBDA_
Grupos: Nenhum |
PedroJungbluth escreveu: |
Um exemplo é cinema. Um filme primeiro saia em cinema, pra meses depois sair em vhs no setor "lançamento" custando uma fortuna sem qualidade nenhuma, para 1 ano depois chegar nas prateleiras comuns das locadoras, custando a bagatela de 3 reais a locação.
Ficava pensando "por que o filme não sai em vídeo ao mesmo tempo que cinema?" Ora, vai no cinema quem quer. Quem não gosta de cinema, vai ver em casa.
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huahauhuahauhuhauah
Lembrei de ROBOCOP. Essa sua questão é tão antiga quanto esse filme.
Quem é mais véio que nem eu e que gosta de cinema deve se lembrar que ROBOCOP foi assim.
Chamaram de 'LANÇAMENTO SIMULTÂNEO".
Lançaram no cinema e em vhs e betamax ao mesmos tempo. (aliás nunca vi um enterro de anão e uma locadora betamax e você?)
Lembro bem que não fui ver no cinema.
Será porque que pararam??
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PlayMobile
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Sexo: Idade: 33Registrado em: Quarta-Feira, 6 de Setembro de 2006 Mensagens: 2.063 Tópicos: 40 Localização: São Paulo/Minas
Grupos:
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icaro.lost escreveu: |
PlayMobile escreveu: |
Algo aconteceu porque eles não fariam isso só por brincadeira. Podem ter certeza. |
Realmente tem algo, se ler no final do aviso fala que quando o site voltar mesmo vai ter uma "pequena surpresa". É o novo layout. E foi um otimo viral. =P |
Novo layout?? Onde que não achei.
cmtealmeida escreveu: |
Eu não pago p%#@a nenhuma.
Eu tenho até skycat brasileirão a/b e carioca 2011.
42 canais de filme, sendo 20 só com lançamentos. Passa o mesmo filme no canal por uma semana. Toda semana trocam 5 filmes.
Pacotão ixkái de 400 conto, pago 30.
Até Janeiro de 2010 eu comprava dvds das séries, mas depois da sacanagem que o submarino fez comigo e depois que vi uns epis em 720p e 1080, nunca mais gasto grana com DVD.
Vai tudo na seedbox.
E de resto, quero que se danem.
Me prendam. Quando eu sair, faço tudo de novo.
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Falou e disse.
Tambem tenho Skycat, e nunca irei pagar 500 reais pra ter o que tenho hoje. Mesmo tendo aquelas famosas travadinhas que ocorrem no CS, vale muito a pena.
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
PedroJungbluth escreveu: |
Eu acredito que o perfil de quem faz downloads é de 99,999% de pessoas que não compram os produtos originais.
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Agora vai ser impossível lembrar em qual site/jornal foi mais se não me engano isso foi em 2004. Uma pesquisa feita por feita junto ao Itunes Store por alguma dessas associações musicais lá nos Estados Unidos, identificaram que os jovens que baixam músicas de forma ilegal, eram também o que mais consumia os produtos legalmente.
Parece piada mais não é... talvez seja como muitos aqui, não que eu esteja defendendo a pirataria o que é ilegal é ilegal e pronto, você pode questionar os meios desonestos da industria, mais eles ainda continua ilegal. Cabe apenas em nós questionar e buscar mudanças na lei. Forçar essa mudança apenas isso.
Não dá para comparar o poder aquisitivo/perfil do consumidor daqui com o americano, mais muita gente aqui não só usa adquiri o produto de forma ilegal, e ainda consume o produto em várias cadeias do processo de forma legal como citado pela Iraia.
Muita gente assiste os episódios de forma ilegal(... sim os ripados e disponibilizados após os seriados serem exibidos é uma forma ilegal, independente de chegar com séculos de atrasos aqui) e mesmo assim compra os Box originas, produtos licenciados e afins... resumindo os fãs...aquele que realmente acompanha e não consome o produto de forma esporádicas, talvez essa seja a relação que a pesquisa tenha identificado há alguns anos atrás.
Eu mesmo não tenho condições de comprar jogos para Pcs originais em seu lançamentos já que os preços são proibitivos aqui no Brasil ( pior é console... onde alguns jogos chega a superar 50% do valor de um salário mínimo) mais mesmo assim quando possível e acessível eu compro aquele jogo que eu sou fã, mesmo com meses ou anos de lançamentos. Sei que estou de forma ilegal quando eu baixo sem pagar, mais quando possível onde alguns sites internacionais vende os jogos originais em promoções e preços acessíveis compro. Porque pagar R$150,00 por Race Driver GRID na Americanas.com, é inviável, mais pagar U$25/R$50,00 na STEAM, pelo mesmo jogo, independente dele ter sido lançado a 3 anos é sim possível e acessível.
Agora no Brasil a situação é sempre muito complicada, porque a mentalidade do empresariado brasileiro ..afff melhor nem comentar e jogar a culpa sempre nos impostos não cola.
Enquanto alguns busca a inovação como forma diminuir custos e se sintonizar com as perspectivas dos novos mercados...outros utiliza e desperdiça tecnologias com velhas praticas de mercado, e depois não sabem porque vão a falência ou perde mercado.
E como um post que eu comentei aqui sobre a situação do lançamento do DVD de Ivete Sangalo ao vivo no Maracanã.
Enquanto o formato físico, tradicional do Cd custava em torno de R$28,00 e o DVD do show custava R$38,00, com letras encartes e afins.... a versão em mp3 em um site de música custava R$42,00 apenas por anunciar a vantagem de você ter o produto uma semana antes do lançamento.
Não paga imposto sobre imposto, custo de armazenamento e transporte tradicionais... e o que leva a empresa a agir dessa maneira? Pelo jeito é mais fácil se apegar a velhas praticas e depois do declínio se espernear e culpar a todos do que pensar em evoluir.
Pode ter “casa de banho” , depois melhora e corrige, mais como força de movimento, tenho que dar parabéns a AXN, por tentar evoluir e lançar episódios com pouco tempo de atraso para o original... é assim que se conquista o mercado. Tentando analisar seus movimentos e evoluindo.
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
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rafaelrss escreveu: |
Agora vai ser impossível lembrar em qual site/jornal foi mais se não me engano isso foi em 2004. Uma pesquisa feita por feita junto ao Itunes Store por alguma dessas associações musicais lá nos Estados Unidos, identificaram que os jovens que baixam músicas de forma ilegal, eram também o que mais consumia os produtos legalmente. |
E desses, garanto que absolutamente 100% não pagou por tudo que baixou. Esse é meu raciocínio. Quem adora cinema, gastaria com cinema se não existisse internet, e como existe gasta menos com cinema e baixa cinema. Não deixa de gastar, mas gasta menos.
Analise a Video1, a primeira locadora de vídeo nacional, é aqui de Curitiba, eles ainda existem, ao contrário de 80% das locadoras que faliram, mas por que oferecem um atendimento diferenciado, temático, tem filmes raros, sistema de locação gratuita, etc, eles se adaptaram aos novos tempos, exemplo de boa administração, etc etc
Só que pergunte para o dono, ele vai te dizer, a boa administração fez ele sobreviver, mas o movimento é uma pequena fração do que era nos anos 90, ele não ganha mais o mesmo.
Todo o mundo de entretenimento vai ter que lidar com essa redução de consumo, por que o sistema pré internet era baseado em exploração.
A gente vê filmes batendo records de bilheteria, pensa que o cinema está crescendo, "Puxa, Avatar fez história" alguns disseram aqui nesse fórum, mas o fato é que em número de bilhetes vendidos o cinema anda encolhendo muito. Avatar não superou a maior bilheteria da história, que foi "E o Vento Levou", mas esses dados não são muito divulgados. A indústria de cinema, que depende de investidores, prefere mostrar apenas arrecadação em dólares, no máximo fazem arrecadação em dólares reajustados pela inflação (onde Avatar aparece em 12º da lista) mas nunca se divulga por bilhetes vendidos.
E as coisas só vão encolher mais. Já viram o orçamento do reboot da franquia Homem-Aranha?
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cmtealmeida
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Sexo: Idade: 51Registrado em: Sexta-Feira, 23 de Janeiro de 2009 Mensagens: 1.421 Tópicos: 28 Localização: Nova Friburgo
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rafaelrss escreveu: |
e jogar a culpa sempre nos impostos não cola. |
#poharafa
Kct.
Eu diria que o problema de impostos no Brasil não é tudo, mas é 100%.
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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Almeidão
Impostos nos Brasil são altos e mau distribuídos, ineficientemente aplicados, isso quando são etc e tal.
Não é essa questão que eu estou discutindo Almeida é quando o preço é ridiculamente alto e sempre que comparado/questionado a primeira desculpa é os impostos.
Quem não lembra do PS3 (U$500,00) que custava nas Americanas.com R$8000,00 ?
Os Blu Ray Players que custava lá fora U$300,00 e aqui virava R$4000,00 ?
Será que isso é apenas impostos ?
Lembrando que isso era preço do consumidor final lá fora.
Como pode um Cd custar R$24,90 e apenas uma faixa desse Cd custar R$4,90 em um site de música ? Isso foi com um Cd da Pitty.
Pior são automóveis, são caro porque se paga... se paga e não se questiona, fora que sua maioria são defasados na segurança.
Nunca esqueço da resposta que um presidente da GM do Brasil deu após ser questionado, porque os carro fabricados no Brasil e exportados para o Argentina, além de mais baratos vinha com mais itens de série que os Brasileiros, isso quando apenas os modelos de lá tinha opcionais que nem aqui era oferecido.
Ele simplesmente disse que o Argentino era mais questionador.
Detalhe, o presidente que deu essa resposta, é hoje um dos responsável pela recuperação da GM Americana após a crise.
Citação: |
Destinados a pagar mais
De novo levantada, uma antiga questão — por que os carros no Brasil são tão caros? — deixa uma frustrante conclusão
22/05/2010
por Fabrício Samahá
Não é novidade para quem está bem informado sobre o mundo do automóvel — como os leitores do Best Cars — que os carros vendidos no Brasil são caros demais em comparação aos de outros mercados. Já abordamos esse assunto diversas vezes no Editorial, mas a oportunidade de voltar ao tema veio ao ler a boa matéria a respeito publicada na revista Exame, nesta semana, e disponível no site da publicação.
A matéria começa com um exemplo dos mais chamativos: o mesmo Honda City fabricado em Sumaré, SP que é vendido no Brasil ao preço sugerido de R$ 57.420 na versão de entrada (LX com caixa manual) custa apenas US$ 20.100 (R$ 37.800 ao câmbio de R$ 1,88 vigente na data de publicação deste texto) na vizinha Argentina. Portanto, pagamos quase R$ 20 mil ou 52% a mais — e a diferença seria ainda maior se não houvesse a recente alta do dólar, que na semana anterior valia cerca de R$ 0,10 a menos. Se a comparação da Exame fosse com o mercado mexicano, que também recebe o City paulista, a diferença seria ainda mais flagrante: o LX manual custa lá 210.000 pesos ou R$ 30.000, o que nos faz pagar 91% a mais, quase o dobro. E dizer "o mesmo City" é ser benevolente com a Honda, já que os mexicanos recebem a versão LX com sistema antitravamento (ABS) nos freios — para tê-los aqui é preciso passar ao EX — e ambos os mercados usam uma versão mais elaborada do comando de válvulas variável i-VTEC, que resulta em potência superior em 5 cv (120 contra 115 cv, ambos com gasolina).
Como sempre acontece nesse tipo de matéria, a revista passa a abordar nossa desvantagem em termos de tributação. Não resta dúvida de que pagamos impostos demais no Brasil: cálculo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) divulgado nesta semana aponta que até o próximo dia 28, e desde 1º de janeiro, o brasileiro em média trabalha apenas para pagar a parcela do governo sobre seu patrimônio, sua renda e tudo o que consome — uma forma interessante de mensurar a escorchante carga tributária que incide sobre todos nós.
Pois bem: a Exame relata que impostos como IPI, ICMS, PIS e Cofins representam entre 27% e 36% do preço dos carros nacionais, contra 6,1% dos vendidos nos Estados Unidos, 9,1% do Japão, 16% na Alemanha e 20% na Itália. A carga tributária na Argentina e no México não foi citada, mas informações que colhi há algum tempo indicavam pouco mais de 20% no primeiro caso e 16% no segundo. O que leva ao cálculo: estimando 32% do preço em impostos para o City no Brasil, 22% na Argentina e 16% no México, os R$ 57.420 do mercado local deveriam se transformar em algo como R$ 53.000 e R$ 50.500 para eles, na ordem — o que está longe, muito longe, do valor que eles realmente pagam. Para onde vai toda essa diferença? A revista não respondeu, mas você pode imaginar.
Diferença que não se restringe ao City, naturalmente. O Civic Si brasileiro custa na Argentina US$ 35.400 ou R$ 66.450, enquanto a versão feita nos Estados Unidos, que tem equipamentos a mais (teto solar, bolsas infláveis laterais), sai no México por 322.500 pesos ou R$ 46.000. No Brasil ele custa R$ 103.650, o que dá 56% a mais que no mercado argentino e impressionantes 125% acima do mexicano. Também não é uma questão restrita à Honda. O "novo" Chevrolet Classic sai a 42.190 pesos (R$ 20.300) na Argentina e por 120.320 pesos (R$ 17.300) no México, onde se chama Chevy e tem outro desenho na frente, contra R$ 28.300 aqui — 39% e 63% mais caro, na ordem. Com um detalhe: os argentinos o recebem com motor de 1,4 litro e 94 cv e os mexicanos usam um 1,6 de 100 cv, muito superiores a nossa versão de 1,0 litro e 79 cv. Além da defasagem em desempenho e prazer em dirigir, isso implica que o Classic "de cá" custaria ainda mais se não fosse agraciado com a menor alíquota de IPI aos carros de 1,0 litro, uma distinção à qual sempre fomos contrários — mas isso é assunto para outro Editorial.
Pague dois, leve um
Motores diferentes também são usados no Vectra: a Argentina tem apenas o de 2,4 litros, 16 válvulas e 146 cv, contra o de 2,0 litros, oito válvulas e 140 cv usado no Brasil. Mesmo com um motor mais elaborado, a versão completa de lá (CD com caixa automática) custa 99.510 pesos ou R$ 47.860; a daqui (Elite, também automática), R$ 75.570 — 58% a mais. Os mexicanos não têm mais o Vectra, mas compram o picape leve Tornado — nosso Montana — com motor de 1,8 litro a partir de 130.830 pesos ou R$ 18.750, enquanto os brasileiros pagam R$ 30.415 (62% a mais) por um modelo inferior, com acabamento básico e motor 1,4.
Vamos à Volkswagen. O CrossFox reestilizado, que acaba de chegar à Argentina, oferece três níveis de equipamento e todos contam de série com ar-condicionado e rádio/toca-CDs/MP3. O mais barato parte de 68.620 pesos ou R$ 33.000. E aqui? São R$ 53.520 com a adição desses opcionais, aumento de 62%. Isso porque o carro é feito em São Bernardo do Campo, SP e faz uma viagem até aquele mercado — imagine se fosse o contrário. Não é diferente com o Gol nacional vendido no México. A versão de entrada com motor 1,6 sai por 111.900 pesos (R$ 16.000), ante R$ 34.500 do mercado brasileiro. Inacreditáveis 115% de aumento, ou mais que o dobro, para um carro ser vendido em seu próprio país em vez de fazer uma longa jornada até o México!
Outro "aventureiro" nacional, a Fiat Idea Adventure, também está presente naqueles mercados. Na Argentina, com o pacote de segurança (bolsas infláveis e sistema antitravamento ABS) e o bloqueio de diferencial que aqui vêm de série, a minivan custa 77.350 pesos ou R$ 37.200; no México vem com ABS, bancos revestidos em couro e garantia de dois anos (o dobro da nossa) por apenas 197.900 pesos ou R$ 28.400. Aos brasileiros, com bolsas e ABS, mas sem couro, custa R$ 56.900, que são 52% a mais que o preço argentino e o dobro do valor mexicano. Para fechar com as "quatro grandes", um Fiesta sedã 1,6 começa em 53.080 pesos (R$ 25.500) na Argentina e 145.400 pesos (R$ 20.750) no México, no segundo caso já com ar-condicionado, que aqui é opcional. No Brasil ele parte de R$ 37.650, portanto 47% a mais que no país vizinho e 81% acima do mercado mexicano. Se serve de consolo, o motor flexível do "nosso" tem de 11 a 13 cv adicionais às unidades a gasolina usadas nos outros...
Em todos esses casos, os preços do mercado brasileiro estão isentos de Imposto de Importação por ser tratar de produtos nacionais. Sobre carros importados, com exceção dos trazidos do México e dos países do Mercosul, incide a alíquota de 35% e é natural que os preços subam. Só que sobem demais — sinal de que se ganha muito vendendo carros por aqui, mesmo quando o governo exige uma fatia mais generosa do bolo.
O pequeno Smart Fortwo com motor turbo de 84 cv, em versão fechada, custa no México US$ 14.950 ou R$ 27.750 (não é vendido na Argentina), e aqui, R$ 57.900 — mais que o dobro. O Audi A4 V6 de 3,2 litros com tração integral sai a US$ 77.350 (R$ 143.500) aos argentinos, US$ 52.600 (R$ 97.600) aos mexicanos e R$ 238.500 aos brasileiros, que pagam 66% mais que os primeiros e 144% mais que os segundos. Está vermelho de raiva? Pois ficará roxo com o próximo exemplo. O sedã superesportivo BMW M5, uma fera de mais de 500 cv no motor V10, custa no Brasil R$ 554.000; no México, US$ 117.400 ou R$ 218.000; e na Argentina, US$ 171.900 ou R$ 319.000. Isso significa que nosso preço é 73% mais alto que o dos argentinos e espantosos 155% maior que o dos mexicanos. Isso mesmo: paga-se aqui o valor de dois carros e meio naquele país. Não há Imposto de Importação que justifique tamanha diferença!
O que explica todo esse quadro é algo mais difícil de expressar em números, mas que está muito claro: aceitamos pagar caro — muitas vezes por automóveis inferiores — desde o início de nossa indústria. Mesmo que a concorrência tenha aumentado tremendamente em termos de número de marcas no mercado, cada uma delas sente-se à vontade para acomodar seus preços em altos patamares. O tema "por que nossos carros custam tanto", recorrente na imprensa desde muitas décadas atrás, desperta curiosidade ou mesmo revolta por algum tempo, mas logo é esquecido e nada faz a situação mudar. Os índices de produção e vendas da indústria falam por si.
Pagar mais, muito mais talvez esteja mesmo no destino dos brasileiros.
fonte: Bestcars |
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rafaelrss escreveu: |
Almeidão
Quem não lembra do PS3 (U$500,00) que custava nas Americanas.com R$8000,00 ?
Os Blu Ray Players que custava lá fora U$300,00 e aqui virava R$4000,00 ?
Será que isso é apenas impostos ?
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Nesses casos, tens razão.
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
E o Cd e os Carro ... não é ?
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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imposto alto e índice de lucratividade enormes só ocorrem por que os clientes aceitam.
Ainda vejo gente se babando por um gol g4 pelado 1.nada por 28 mil, que vem até sem tapetes.
Comprei um Audi A4 1995 por 16 mil, dai as pesssoas falam "mas não gasta muito?" "mas a manutenção não é muito alta?"
Pois é, tenho 12 mil de diferenlça pra gastar nele, e vou me divertir muuito mais com ele que num gol de merda.
Odeio profundamente qualquer carro com menos de 10 anos.
A não ser que seja um fusca mexicano de 2003, claro!
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Kbeludo
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Sexo: Idade: 36Registrado em: Domingo, 19 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.458 Tópicos: 13 Localização: Flores da Cunha, Rio Grande do Sul
Grupos:
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Gostaria só de fazer uma colocação que achei interessante.
Meu amigo (o usuário Vaniusp, aqui do LB) voltou de viagem do Canadá e me comentou que numa de suas viagens pros EUA ele viu que existem lojas que possuem toda linguagem interna em português (além do inglês) pois eles verificaram que a maioria dos clientes são brasileiros em função do preço excessivamente menor do que no nosso Brasil. E olha que pra americano fazer isso é porquê o consumo é MUITO grande mesmo!
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