"Família Soprano" permitiu à TV representar a vida como ela é no século 21
Quando o refrão da banda Journey ecoou as palavras "Don't Stop" e a imagem desapareceu na última cena da derradeira temporada da série "Família Soprano", exibida nos EUA no último domingo, muitos espectadores americanos desconfiaram que havia ocorrido algum defeito em seus receptores de TV a cabo.
Naquele momento, o uso da expressão "não pare" refletia mesmo o desejo de um público de milhões que acompanhou com avidez os oito anos e 86 episódios da mais sofisticada produção da TV das últimas décadas.
O final em aberto produziu frustrações, mas faz todo o sentido na trajetória dos personagens criados pelo roteirista, diretor e produtor David Chase e transmitidos pela HBO desde janeiro de 1999.
Como muitos outros seriados que vêm acumulando índices crescentes de audiência nos EUA e no resto do mundo, "Família Soprano" permitiu à TV assumir um lugar de destaque na representação da vida tal como ela é neste século 21. Desde que o cinema industrial hollywoodiano migrou seu interesse para o espetáculo movido a efeitos especiais, a partir do fim dos anos 70, a TV identificou que possuía todas as condições para ocupar o nicho da representação dos problemas mais prosaicos.
O DNA das séries de TV já trazia esta vocação desde suas origens, com as atribulações domésticas de um casal no pioneiro "I Love Lucy" (no ar a partir de 1951). Mas foi só dos anos 80 em diante que a TV passou a explorar não apenas o lado cômico e dramático das situações cotidianas, como teve a idéia de fazer seus personagens evoluir ao longo do tempo.
Para muitos, "Família Soprano" marcou o auge desta evolução. Centrada no personagem de Tony Soprano, um pai um tanto ausente em relação à mulher e aos filhos e, ao mesmo tempo, chefão de um clã da máfia instalado em Nova Jersey, a série de David Chase expôs as várias fissuras que põem a nu a desordem individual e familiar, a indefinição de horizontes pelos quais se guiar e a volatilidade dos laços pessoais.
Família disfuncional é o termo técnico utilizado para designar a face doméstica dessa crise ("A Sete Palmos", outro seriado importante da HBO explorou com sofisticação o problema). Mas o que tornou a saga dos Soprano tão mais ampla em ressonância diz respeito ao modo como suas histórias articularam a família pessoal e a família mafiosa, o mundo da casa e o do trabalho, as relações sanguíneas e aquelas de subordinação financeira e empresarial.
O foco que conectava os vários níveis desses relacionamentos e suas dificuldades era Tony, um personagem na meia-idade, acometido de síndrome do pânico e depressão e por isso levado a uma terapia psiquiátrica. Na figura do mafioso, homem brutal na execução de suas tarefas como chefão e fragilizado pelo peso das responsabilidades, foi o próprio indivíduo contemporâneo que se viu retratado. Órfão de afetos e obrigado a agir como super-homem no mundo do trabalho, Tony tornou-se um espelho no qual a própria América e boa parte do mundo, com seus valores vigentes de eficiência e o individualismo exacerbado, pôde se reconhecer.
Por isso, o "não pare" oferecido por David Chase ficará guardado como última ironia.
Cássio Starling Carlos é crítico da "Folha de S. Paulo" e autor de "Em Tempo Real - Lost, 24 Horas, Sex and the City e o Impacto das Novas Séries de TV" (Ed. Alameda)
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Editado pela última vez por Gourmet Erótico em Terça Outubro 13, 2009 00:57, num total de 1 vez
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ogro escreveu:
Sim, tudo que você disse aí faz sentido, mas eu vou preferir o final em aberto mesmo.
Se quisessem que todo esse sangue que você descreveu fosse o final, o teriam filmado e colocado no ar.
Mas não, inovaram e fizeram como se a história continuasse e não pudéssemos mais acompanhar.
Por mais que tenha me deixado tenso o final, com a chegada do cara que fica olhando pra eles, e depois o fdp entrando no banheiro, nada mais genial que o corte abrupto do que acontece ali, porque nenhum final "real" pra Sopranos seria 100% satisfatório.
Então, quando me perguntarem do series finale, simplesmente vou dizer: "Não teve."
Bem, terminei Sopranos. Resisti até uns dias atrás porque queria assistir em DVD. Os outros formatos têm me incomodado por causa da resolução, mas não dava pra aguardar o lançamento da 2ª parte da 6ª temporada. Quando lançarem em DVD, naquela embalagem porca, eu compro e assisto de novo. Outra coisa que me incomoda profundamente no DVD é que mesmo nas legendas os palavrões são muito censurados.
A série foi espetacular, mesmo os piores episódios são bons. Mas os melhores, esses são imbatíveis e inesquecíveis. Até hoje me lembro daquela nota de dólar presa na geladeira...
Esse último episódio foi um choque, porque nós temos que carregar na nossa própria cabeça a morte dos Sopranos.
Chris foi uma morte aceitável, mas ver o Bobby ir pra vala e ver o Sil no limite é uma coisa impactante.
E com certeza Tony, AJ e Carm dançam ali no finalzinho, justamente quando cai a tela preta. Basta lembrar que Bobby vê aquela morte silenciosa acontecer do lado dele (acho que no 6x13) e Phil também morre silenciosamente. Ali o espírito é o mesmo. Só Meadow que se safa.
Vou ser sincero. Uma coisa me deixou claro a morte dos Sopranos: a piscina. No final Tony esvazia aquela budega. O mais importante daquela piscina eram os patos. E eu sempre achava que um dia eles iam voltar. Esperei pelo retorno dos bichinhos até o final. Mas Tony acaba esvaziando, depois da tentativa de suicídio do AJ. Tony desiste que os patinhos voltem. Se isso não for um mau presságio, então nada mais é.
E aquela lanchonete. O modo lento e tenso como as coisas aconteciam... está tudo lá, prestes a acontecer.
Bem, descansem em paz. _________________ ***
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Registrado em: Terça-Feira, 17 de Janeiro de 2006 Mensagens: 84 Tópicos: 6 Localização: Rio de Janeiro
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Finalmente terminei de ver essa serie.
Fiquei muito empolgado com as primeiras temporadas.
Mas depois comecei a me encher com os problemas dos filhos do T.
Não gostei muito do final... Acho que o David Chase deveria literalmente ter feito o trabalho dele e escrever um final descente ao inves de parar de escrever os 10s mais importantes da serie.
Pesquisei um pouco sobre o polemico final e achei um video no youtube de um fã que, do jeito dele, explica o que pode ter acontecido de fato.
O que mais me chamou a atenção foi o nome da personagem do cara que supostamente matou o Tony: 'Nikki Leotardo'. Ele deve ser algum parente do Phil Leotardo. O nome dele aparece nos creditos que na versão HDTV que cai na net fazem sempre a questao de cortarem...
E depois de ler que o proprio David Chase disse: '...A intenção não foi 'deixar a porta aberta'. Não é um 'Código Da Vinci...', prefiro acreditar que o Tony morreu mesmo.
CRIADOR DE 'SOPRANOS' COMENTA DESFECHO DA SÉRIE COM DURAS CRÍTICAS AOS FÃS Fonte:Series Etc
Lá se vão mais de quatro meses que o último episódio de "Família Soprano" foi exibido na TV americana e ainda tem gente indignada com a forma como o criador da série, David Chase, resolveu encerrar a saga dos mafiosos. Nada de mea culpa, punição ou qualquer coisa do gênero.
Chase optou por mostrar Tony, Carmela e os filhos jantando enquanto um possível assassino do chefe da máfia entra no restaurante. Em vez de tiros ou alguma outra cena sangrenta, uma tela preta colocou o ponto final na história.
"Sabia que haveria gente que ficaria perplexa, mas senti que era o fim correto", contou Chase, em entrevista à Entertainment Weekly admitindo, ele mesmo, certa perplexidade com a reação negativa de tanta gente.
"Não esperava que eles fossem ficar contrariados por tanto tempo. Uma coisa é se envolver muito com um programa de TV. Outra é ficar tão envolvido que você só faz ficar no sofá. Tinha uma guerra acontecendo naquela semana, atentados em Londres", ponderou.
Chase vê um controvérsia no sentimento das pessoas em relação a Tony Soprano ao longo das temporadas e o que esperavam para seu fim. "Eles o viram roubar, matar, saquear, mentir, trair e continuaram gostando dele. De repente, queriam que ele fosse punido por tudo iss. Queriam 'justiça'. Eles queriam ver seus miolos na parede. Eu acho isso nojento, francamente. O patético - para mim - é o quanto eles queriam o sangue dele, depois de torcer por ele durante oito anos", protesta o criador da série.
Na contramão dos indignados há também os que acharam o final brilhante. Ainda assim eles não estão entre os mais estimados por Chase. "Mesmo quem gostou também interpretou isso erradamente, de certa forma. A intenção não foi 'deixar a porta aberta'. Não é um 'Código Da Vinci'", diz ele, sem entrar em maiores explicações que "diminuiriam o final".
Chase também nega que tenha feito a referência à Ùltima Ceia (de Jesus Cristo com os apóstolos, antes de sua morte) na cena do jantar. Ao menos conscientemente. "Eu não tive essa intenção mas quem sabe se, subconscientemente, isso apareceu", diz ele, negando rumores de que tenha encerrado a série dando um tapa na cara da audiência. "Por que eu faria isso? Por que iria entreter as pessoas por oito anos para virar as costas para elas?", questiona.
Para o criador da série, a falta de um desfecho para a história incomodou tanto porque as pessoas precisam de finais. "Mas nós não somos mais crianças. Esepcialmente vendo um programa como 'Sopranos', que tem sexo e violência", afirma. _________________ Dissemos publicamente que eles não estavam no Purgatório. Eles não são fantasmas.
Eles estão vivos e respirando em algum lugar no contínuo espaço-tempo. __________________________________Damon Lindelof em Lost: The Answers
Registrado em: Segunda-Feira, 13 de Março de 2006 Mensagens: 411 Tópicos: 10 Localização: Itanhaém-SP
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Bom, finalmente finalizei The Sopranos.
Nos ultimos 3 dias assisti as 2 ultimas temporadas, e sinceramente, estou triste com o fim. E triste no mau sentido mesmo
Primeiramente, achei besta como o Christopher morreu, acho que é até meio que uma falta de respeito manterem um personagem por 6 temporadas e dar uma morte tão besta pra ele. Se era pra morrer, que morresse pelo acidente mesmo.
Agora, quanto ao finale, achei besta essa idéia de deixar tudo para nossas próprias interpretações. Digo isso porque um fato que salta a vista em Sopranos é que quase nunca (ou nunca mesmo, agora num tenho certeza) um episódio termina com um gancho para o próximo, todos os assuntos são resolvidos em um episódio.
Aí me vem essa figura desse David Chase e me faz um finale que, além de ser fraco, fica totalmente em aberto. E ainda por cima me dá essa entrevista que o henrique_fla colocou. Se essa entrevista é real (se os jornalistas num distorceram o que ele disse) eu nunca mais assisto nada que esse cara faça, pois dar uma entrevista assim é uma tremenda falta de respeito a quem acompanhou a série.
Anyway, tá pra nascer um finale (e uma série) como o de Six Feet Under, aquilo sim é uma coisa bem feita
Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
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Essa entrevista aí é muito mal traduzida.
Eu comprei THE SOPRANOS - THE COMPLETE BOOK que foi lançado em outubro. Na verdade essa entrevista saiu lá primeiramente, depois a ENTERTAINMENT WEEKLY publicou uma parte da entrevista.
Esse é o último pronunciamento que CHASE fez sobre a série. É também o mais esclarecedor, já que ele se manifesta sobre essas teorias que circulam por aí. Antes ele já havia falado um pouco, mas agora ele foi mais a fundo.
Ele fala sobre o possível futuro de Meadow e de AJ e também desmente todas essas teorias que surgiram por aí.
Numa entrevista mais antiga ele também desmente toda essa baboseira do Leotardo. _________________ ***
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ÍNTEGRA DA ENTREVISTA
É bom sempre lembrar que contém spoilers. Abraços.
Were you at all surprised by the reaction to the final episode?
DAVID CHASE: No. We knew there would be people who would be perplexed by it and shut their minds to it. This just felt like the right ending.
Did you expect people to be so pissed off?
We didn't expect them to be that pissed for that long. It's one thing to be deeply involved with a television show. It's another to be so involved that all you do is sit on a couch and watch it. It seemed that those people were just looking for an excuse to be pissed off. There was a war going on that week and attempted terror attacks in London. But these people were talking about onion rings.
If you were expecting plot twists like Furio coming back from Italy to whack Tony and marry Carmela, you were obviously barking up the wrong tree.
There was so much more to say than could have been conveyed by an image of Tony facedown in a bowl of onion rings with a bullet in his head. Or, on the other side, taking over the New York mob. The way I see it is that Tony Soprano had been people's alter ego. They had gleefully watched him rob, kill, pillage, lie, and cheat. They had cheered him on. And then, all of a sudden, they wanted to see him punished for all that. They wanted ''justice.'' They wanted to see his brains splattered on the wall. I thought that was disgusting, frankly. But these people have always wanted blood. Maybe they would have been happy if Tony had killed twelve other people. Or twenty-five people. Or, who knows, if he had blown up Penn Station. The pathetic thing — to me — was how much they wanted his blood, after cheering him on for eight years.
You know there were many people who thought the end was brilliant.
Sure. But I must say that even people who liked it misinterpreted it, to a certain extent. This wasn't really about ''leaving the door open.'' There was nothing definite about what happened, but there was a clean trend on view — a definite sense of what Tony and Carmela's future looks like. Whether it happened that night or some other night doesn't really matter.
Have you heard the elaborate theories about what really happened? Like the one that says you were re-creating The Last Supper?
The interesting thing is that, if you're creative, there may be things at work that you're not even aware of: things you learned in school, patterns you've internalized. I had no intention of using The Last Supper, but who knows if, subconsciously, it just came out. If people want to sit there figuring this stuff out, I think that's just great. Most of them, most of us, should have done this kind of thing in high school English class and didn't.
Are they wasting their time? Is there a puzzle to be solved?
There are no esoteric clues in there. No Da Vinci Code. Everything that pertains to that episode was in that episode. And it was in the episode before that and the one before that and seasons before this one and so on. There had been indications of what the end is like. Remember when Jerry Toricano was killed? Silvio was not aware that the gun had been fired until after Jerry was on his way down to the floor. That's the way things happen: It's already going on by the time you even notice it.
Are you saying...?
I'm not saying anything. And I'm not trying to be coy. It's just that I think that to explain it would diminish it.
Why do you think people are so intent on getting an answer?
I remember I would tell my kid and her cousins bedtime stories. Sometimes I would want to get back to the grown-ups and have a drink, so I would say something like, ''And they were driving down the road and that's it. Story over.'' They would always scream, ''Wait a minute! That's no ending!'' Apparently that need for finality exists in human beings. But we're not children anymore. Especially watching a show like The Sopranos that's got sex and violence.
You've said that you knew what the final scene would be for several years before it happened. What was the seed of the idea?
As I recall, it was just that Tony and his family would be in a diner having dinner and a guy would come in. Pretty much what you saw.
So you just had to get them to the diner?
Yeah. But it's not that difficult. Whatever else happens, people are going to have to stop and eat.
Was Journey there from the beginning?
I had thought about using ''Don't Stop Believin''' a couple times over the course of the series in a background way, but I had forgotten about it until my nephew sent me a mix tape with the song on it. I knew it would be controversial, because Journey has a reputation that most people wouldn't associate with our show.
Did you consider other songs?
When we were scouting locations, I actually took several songs in the van and played them for the crew. I'd never done that before. When the Journey song came on, everybody went, ''Oh no! Jesus, David, what are you thinking?'' But then they started to say, ''You know what? This is kind of good. This is a great f---ing song!''
What about the black screen?
Originally, I didn't want any credits at all. I just wanted the black screen to go the length of the credits — all the way to the HBO whoosh sound. But the Director's Guild wouldn't give us a waiver.
Did you think of it as a prank — people thinking their TVs had gone out?
I saw some items in the press that said, ''This was a huge 'fuck you' to the audience.'' That we were shitting in the audience's face. Why would we want to do that? Why would we entertain people for eight years only to give them the finger? We don't have contempt for the audience. In fact, I think The Sopranos is the only show that actually gave the audience credit for having some intelligence and attention span. We always operated as though people don't need to be spoon-fed every single thing — that their instincts and feelings and humanity will tell them what's going on.
It seems part of what upsets people is your ruthlessness. The idea that nothing ever changes or gets better.
I disagree. People have said that the Soprano family's whole life goes in the toilet in the last episode. That the parents' whole twisted lifestyle is visited on the children. And that's true — to a certain extent. But look at it: A.J.'s not going to become a citizen-soldier or join the Peace Corps to try to help the world; he'll probably be a low-level movie producer. But he's not going to be a killer like his father, is he? Meadow may not become a pediatrician or even a lawyer, but she's not going to be a housewife-whore like her mother. She'll learn to operate in the world in a way that Carmela never did. It's not ideal. It's not what the parents dreamed of. But it's better than it was. Tiny, little bits of progress — that's how it works.
Do you believe life has an arc? Or is it just a bunch of stuff that happens?
Is there a pupose, you mean? Everything I have to say about that is in the show. Go look at Albert Camus' Myth of Sisyphus. It's all there: Life seems to have no purpose but we have to go on behaving as thought it does. We have to go on behaving toward each other like people who would love.
So, it's still worth trying?
Of course. What else are you going to do? Watch TV? _________________ ***
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Depois de dois meses intensamente mergulhados em The Sopranos, finalmente cheguei ao último episódio, Made in America. The Sopranos foi uma das séries mais incríveis que eu já vi, em todos os sentidos, e com certeza deixará muitas lembranças.
Nunca vou me esquecer daquelas personagens marcantes, e principalmente dos trejeitos, frases e expressões que eu vivo a repetir constantemente, como a Carmella gritanto com a voz fina: "Goddamit Tony!", ou o Tony e a Janice dizendo "Madonna!" o tempo inteiro, o Tony com a desculpa "what are we gonna do...", o Paulie com o "Get the fuck yout of here!", "my friend", "sweetheart", ou as imitações de Godfather de Syl.
O episódio que eu mais gostei foi aquele onde Christopher e o Paulie ficam perdidos em Pine Barrens após levarem um balé do russo. Dou risada toda vez que me lembro do Paulie tirando o sapato improvisado, jogando-o na neve e dando tiros de ódio.
Só achei que poderiam ter explorado mais a série com uma sétima temporada. Mas gostei do final, foi muito satisfatório, bem melhor do que ver Tony morto ou preso pelo FBI.
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Depois de ficar no aguardo aqui por quase 1 ano, comecei semana passada a assistir The Sopranos.
A 1º Temporada é muito boa, tanto na parte do roteiro quanto dos personagens.
O que é o Silvio, mano? na boa... sensacional.
E toda aquela disputa entre o Corrado e o Tony foi muito bacana de acompanhar, além de ir conhecendo a família Soprano inteira, inclusive a Olivia que é uma bruxa do cacete.
Na 2º Temporada fomos introduzidos (that's what she said) a alguns novos personagens, como o Richie Aprile e a Janice Soprano. Ambos muito bem interpretados e por isso muito irritantes, que acredito ter sido o objetivo mesmo.
Vários momentos marcantes aqui como o atentado contra o Christopher e toda a saga do Pussy como informante maldito.
Até agora o seriado é maravilhoso _________________
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3º Temporada maravilhosa!
Tivemos a introdução de mais personagens novos, como o Ralphie e o Jackie Jr, o que foram adesões muito boas. A do Jackie Jr também foi legal porque puxou um arco para a Meadow, que era um personagem que poderia ter ficado apagado ou esquecido nessa 3º Temporada, mas não... teve uma estória boazinha.
Tony arrumou uma outra namorada que deu muita dor de cabeça, e além disso, ele mesmo teve o insight que ele gosta de arrumar esses relacionamentos desastrosos com mulheres que são emocialmente parecidas com sua mãe.
Carmela também indo para a terapia foi interessante, o que a faz questionar o casamento e a felicidade com Tony.
Christopher virou um made guy e viu que muitas responsabilidades e dores de cabeça vêm com isso.
Outra coisa legal foi ver um pouco dos russos nessa temp.
Não foram em vários episódios, mas o que foi mostrado foi bacana. _________________
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4º Temporada foi a mais fraca até agora.
Tivemos vários arcos que na minha opinião não renderam tanto, como por exexmplo a paixão da Carmlea pelo Furio, o envolvimento da Adriana com o FBI e o problema de drogas do Christopher.
Até o julgamento do Corrado foi fraco na minha opinião.
O que fez a temporada valer mesmo foi todo o problema entre Tony/Ralphie/Johnny Sack/Carmine.
Esses 4 criaram inimizades e alianças entre eles durante toda a temp, o que foi bem bacana de acompanhar.... esse jogo de interesses. _________________
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Se me recordo bem, a 4ª e a 5ª temporadas dão uma rateada e a 6ª se desenvolve muito lentamente.
Ainda assim é uma das melhores coisas que já foram feitas para a TV. _________________ ***
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Terminei de ver a serie toda. Achei viciante e muito boa.
Antes de tudo, acho q uma coisa q me fez viciar e querer ver a serie toda de uma vez, foi que eu me identifiquei com algumas coisas na série. Acho que o Tony, Carm, Med e AJ me lembra a minha familia em alguns aspectos, em algumas coisas. Como diria minha a vó tem alguma ''parecencia com a minha familia''.
Sem falar a parte da mafia, violencia, drogas, alcool, quem gosta disso numa serie, veja The Sopranos.
Tony Soprano é sem sombra de duvida um dos melhores personagens da TV. Adoro o jeitao dele, faz o que quer, a hora que quer, só pecava no modo de tratar a esposa. Mas esse quadro melhorou depois q ele tomou um tiro do Uncle June (Corrado Soprano).
Carmela (Edie Falco) é uma personagem excelente e a Edie Falco da show de interpretação. Acho a Carm bem melhor como personagem e atuação do que a Nurse Jackie. Acho q Edie Falco tem mais q ser lembrada por ter vivido a Carmela do que a Nurse Jackie.
Longe de ser uma esposa chata, mas o Tony dava bem uns motivos pra ela ficar chateada e começar o arranca rabo entre eles. Acho q o Tony mais interessante quando ele faz oq quer la fora, seja la o quer for e com a familia dele ele ser outra pessoa, mas claro, sem perder um pouco a dureza, o sarcasmo e a pose de chefao da mafia.
Os outros personagens são muito bons Também a filha Meadow e o Anthony Junior (A.J), esse ultimo deu trabalho e foi um porre a série inteira e foi oq mais mudou fisicamente. A Meadow no inicio era chatinha, mas depois melhorou muito.
Esse A.J é louco velho!! Louco.
Gostava demais do Paulie e do Sil. Esses dois são muito ''caricatos'', muito figuraça os dois. A cara e o beiço do Sil durante os 07 anos é impagavel.
O Cristopher gostava muito dele, mas acho q ele era meio chatinho as vezes, com a parada das drogas, sempre nervosinho e descontando na Adriana. Foi uma pena a morte dele. Nessa hora eu soltei um: #PorraTony
Adriana foi lamentavel a morte dela, mas ela era muito burra de se meter nessas coisas e o Cris Também foi, pq compartilhava algumas coisas da mafia com ela. Coisa que o Tony nunca fez com a Carmela, chegar em casa puto e soltar algumas coisas sobre a mafia.
A atriz que fez a Adre, Drea de Mateo, gosto demais dela, talvez seja por isso q simpatizava muito com a Adriana, acho a atriz carismatica.
Das mortes lamentei Também a do Jackie Aprile Jr. e a do Ralph foi tarde, o Pussy não me doeu em nada e a Livia, mae do Tony foi tarde demais. Ah morte do Jonny Sack e a do Bobbie Também foi um pouco triste.
Um observação Também q tem algumas atuaçoes sofriveis na serie como a do Bobby, mais alguns integrantes da mafia, que agora não me recordo o nome e a da Janice.
A personagem que mais odiava era sem duvidas a terapeuta do Tony. O mulher chata, o entonação e tom vez insuportavel, adorava quando o Tony esculachava ela. Que praga aquela mulher, ela me irritava mesmo.
Foi legal ver alguns rostos conhecidos na serie como o Jigsaw interpretando um diretor de um colegio militar onde eles queriam colocar o A.J. O padre é o Edie de Nurse jackie e o Kevin marido da Nurse jackie Também aparece em um episódio. Todo mundo quase inrreconhecivel e muito jovem pq se passaram 10 anos (1999 - 2009/2010) hahahha e o Miles Também aparece no instituto mental onde esta o Uncle June (mais já é em 2007).
A Julianna Marguiles aparece na S06 como Julianna Kief uma corretora q quase tem um caso com o Tony e acaba tendo caso com o Cris. Torci muito pra q ela ficasse com o Cris, btw aquela mulher q o Cris casou e engravidou, não tem nada a ver einh?
Oq me impusionou ver essa serie foi saber q a Julianna Marguiles apareceria na S06, precisava saber se eu gostava da atriz ou da personagem Alicia Florrick em The Good Wife. E fiquem feliz em descobri q adoro a atriz é daquelas pessoas q eu gosto já de cara.
Achei as temporadas no geral muito boas, as primeiras são excelentes um nivel mais superior, não que as outras sejam ruim. Estranhei um pouco o fato de derem dado tanta atenção nessa S06 para o caso do capitao gay o Vito, o cara era um personagem q quase não aparecia e ganhou aquele destaque todo. Mas a historia foi boa, então valeu.
O finale ficou com gostinho de quero mais e me deixou muito triste e ainda tocou Dont Stop Believing. Agora vou ficar com essa angustia por ter teminado de ver a serie, por uns dias... até eu superar isso.
quando eles estavam no restaurante e a musica tocava, achei q algo ia acontecer com o Tony eu contava os minutos e torcendo pra nada acontecer com ele... alguém mais sentiu isso?
Mas fechou muito bem e deixou o suspense no ar.
Achei essa cena deles no restaurante muito linda, uma cena q não vou esquecer, a musica, os olhares, o supense foi tudo perfeito, um dos melhores finale de serie que já vi.
Já com coração apertado de saudades da serie.
Tony Soprano e Carmela
Essa série é uma daquelas e entra na lista de séries q marcaram e mudaram a historia da TV.
EDIT: O Carinha de Boardwalk Empire (Steve Buscemi o Nucky Thompson) Também aperece magrelo como o primo do Tony que Também se chama Tony. _________________ _________
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5º temporada sensacional!!
Putz, o Gourmet falou que essa seria fraca, mas muito pelo contrário, foi uma das melhores.
As tramas principais (guerra Little Carmine x Johnny Sack // Adrianna informante // separação Tony e Carmela // Tony B. fora da cadeia) foram muito bem desenvolvidas e até os arcos menores renderam como a doença do Tio Junior e o casamento do Bobby com a Janice.
A cena que a Adriana conta para o Christopher sobre seu envolvimento com os feds foi muito boa. _________________
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Terminei a 6º Temporada e fiquei muito satisfeito por ter assistido à essa obra prima da TV.
A última temporada em si, eu achei um pouca longa... deve ter sido decisão dos babacas produtores da HBO e que foi totalmente desnecessário. Se tivessem sido apenas 13 episódios como era normalmente, teria sido muito mais bacana.
Achei legal também que alguns personagens tiveram seu fim e outros não, já que a vida segue mesmo, ué. Muito bom.