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Regulação da Internet |
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
Deu em O Globo
‘Marco regulatório é indesejável’
Ex-ministro das Comunicações de Lula, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) descarta a necessidade de criação de um marco regulatório da mídia eletrônica. Para ele, o país tem regras que regulam o setor, e nem mesmo o surgimento de novas mídias, como a internet, pode servir de pretexto para embasar a ideia
Isabel Braga
O Brasil precisa de marco regulatório da mídia eletrônica?
Não precisa de marco regulatório em muitas áreas, nesta especialmente. A expressão "marco regulatório" é ampla. Temos regras para o tempo de concessão, renovações de concessões. Temos mecanismos de proteção, classificação de programas, está na Constituição de 88.
Você pode debater avanços, não restrições. Devemos proteger o conteúdo nacional, a produção local. A Constituição manda, e o mercado garantiu o êxito da norma. Você vê diversidade de sotaques na TV que não tinha há alguns anos. Contribuiu para a unidade nacional.
Como vê a ideia de um anteprojeto sobre marco regulatório da mídia eletrônica?
Preocupa e me surpreende. Considero uma inutilidade se o objetivo for controle de conteúdo. Inútil porque qualquer lei neste sentido será considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Acho paradoxal, porque Lula, Dilma e Franklin (Martins) lutaram contra a ditadura. É impensável que haja alguma iniciativa de caráter restritivo.
A alegação é que a legislação é de 1962, e que novas mídias surgiram...
Essas mídias não dependeram de novas leis. Surgiram graças ao ambiente de liberdade de criação. A rede mundial foi criada para que as gerações pudessem expressar opiniões sem interferência dos governos. Sempre que governos intervieram na organização de conteúdos jornalísticos, no sentido amplo, acabaram por restringir o ambiente de liberdade.
Não é preciso uma lei que leve em conta a internet?
Internet não tem que ter regulação, tem que ser anárquica.
A regulação garantiria maior concorrência?
Mas isso acontece desde 1988 e já existia antes, sem marco regulatório. Marco regulatório é indesejável. O Brasil desenvolveu a política científica e tecnológica. Constituiu os melhores veículos de radiodifusão, bom sistema de rádio, TV, boa internet, não precisamos de mais regulações.
A velocidade do desenvolvimento tecnológico é tão grande que regulações acabam por impedir que serviços sejam oferecidos à população.
Como vê a iniciativa do seminário da Secom?
O que causa perplexidade não é existência de debates. Mas, se é governamental e tem por objetivo estabelecer marcos regulatórios, aí se cria outro ambiente. São frases vagas. Qual é o objeto? Quer chegar aonde? Qual o alvo? Isso não está anunciado.
Uma iniciativa que não indica o objetivo permite o boato. O seminário da Secom é sem enunciado, sem dizer a quê. Trocar experiência é bom, mas o governo tem custos pagos por impostos. Ou seja, por nós todos.
O presidente Lula disse que liberdade de imprensa não pode ser usada para inventar mentiras...
Autoridades sempre se irritam com a imprensa. Autoridades gostam de elogios, não de notícias. O que interessa ao povo é saber se autoridades estão se comportando com moralidade, transparência, impessoalidade. O que normalmente preocupa a autoridade é a capacidade da imprensa de exercer a fiscalização de seus atos.
E o direito de resposta?
A Constituição prevê indenização, direito de resposta. Autoridades dispõem de imunidade, têm acesso à imprensa, podem emitir notas. Onde está o risco da imprensa quando fala a verdade? A exposição de escândalos, das falcatruas, fez bem ao povo brasileiro. Não existe notícia que não possa ser desmentida se for falsa. Sendo verdadeira, é útil.
É preciso restringir capital estrangeiro nas mídias, incluindo conteúdo jornalístico na internet?
Uma coisa é o que é concedido (pelo poder público). Internet não é concedida. No que é concedido, o capital tem que ser brasileiro.
Deu em O Globo
Evento discute regulação de conteúdo de mídia
Seminário promovido pelo governo será realizado hoje e amanhã; objetivo é fazer anteprojeto para o setor
Evandro Éboli, Fábio Fabrini e Mônica Tavares
O governo promove, a partir de hoje, seminário internacional de comunicação eletrônica e admite a possibilidade de criar uma agência reguladora de conteúdo das mídias. Até meados de dezembro, o Executivo concluirá o texto de um anteprojeto para o setor que será entregue à presidente eleita, Dilma Rousseff.
Organizador do evento, o secretário de Comunicação, Franklin Martins, disse que o debate pode apontar o formato a ser adotado. Entidades desse mercado condenam a iniciativa, sob o argumento de que abre a possibilidade de controle sobre informações veiculadas.
Franklin nega a intenção de criar um sistema para cercear a liberdade de imprensa.
— Temos uma agência no Brasil (Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel) que regula os meios eletrônicos do ponto de vista técnico. Vários países do mundo adotam duas agências: uma que regula os meios eletrônicos e outra que regula o conteúdo. E ninguém acha que é censura. Não é dizer que você pode publicar isso ou aquilo — disse Franklin.
E completou: — A questão é fixar regras em defesa da produção da cultura nacional, regional e da produção independente. São princípios gerais de equilíbrio e respeito à privacidade que devem ser observados.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Luís Roberto Antonik, diz que o debate traz preocupação ao setor:
— Nós vemos isso com medo, embora a maturidade institucional que atingimos não permita a censura que tínhamos antes. Estamos bem melhor que a Venezuela e a Argentina.
Segundo ele, não está claro o que significaria o controle proposto pelo governo:
— Vão avaliar o conteúdo que uma empresa produz?
O diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, informou que a entidade acompanhará as discussões para conhecer as experiências internacionais. Ele afirmou que a ANJ não considera adequada a criação de qualquer entidade governamental ou de Estado que interfira em conteúdo jornalístico:
— O mais adequado é a autorregulamentação.
O Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídia acontece hoje e amanhã e contará com presença de autoridades estrangeiras de países que adotam a regulação da mídia via agências. São 300 convidados.
Franklin disse que o propósito é regulamentar os artigos 220, 221 e 222 da Constituição sobre comunicação, que tratam, por exemplo, da garantia de um espaço à produção de conteúdos regionais. Ele diz acreditar que a presidente eleita enviará o projeto ao Congresso Nacional.
No anúncio, o ministro cometeu um ato falho ao falar em "primeiro mandato de Dilma":
— Ela (Dilma) tem uma visão moderna e completa da importância da comunicação, os desafios da convergência de mídia. Arrisco dizer que, da mesma forma que foi fundamental estabelecer novo marco regulatório e refundar o Estado na questão de energia, para impedir novos apagões, hoje em dia, no primeiro mandato da presidente Dilma, as comunicações jogam papel semelhante (ao da energia).
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
Claro que ninguém vi querer regulamentação de conteúdo, seja ele em qual mídia for, o que me dá raiva é esse jogo de interesse e essas desculpinhas de cada um defendendo o seu.
Todos sabem que o principal medo é a e a questão ligada a entrada de capital estrangeiro e obrigação de conteúdo/liberação de conteúdo nacional em contrapartida.
Exemplo: A globo é contra a entrada de capital e nessa hora cita logo o constituição, isso apenas porque ela vai ser a maior prejudicada, tem medo das teles, de uma Embratel que domina NET/TV/INTERNET além de grana sobrando lhe passe os domínios tão quanto diferente da Band que é a favor da entrada de maior parcela de capital mais é contra a entrada das Teles no jogo.
Cada um defendendo seu c* , e pouco aí para informação de verdade.
Sobre conteúdo nacional é basicamente assim. Como a globo é dona da Globostat e controla a parte da SKY ela coloca quem quiser, e assim poderá aumentar sua participação com programa nacionais a seu gosto, o que a Band e Record é contra já quer que obrigue a entrada de conteúdo nacional mais de diferente empresa, assim ela a globo se vê obrigada por exemplo a colocar sem seus pacotes uma BandNew ou uma RcordNews da vida em seus pacotes de distribuição de TV fechada.
Grupos estrangeiros, sistema de distribuição e participação de conteúdo, é isso que eles estão se matando e fazendo lobby, dizer que vai ser obrigado a fazer controle disso ou daquilo , colocar porcarias nacionais no tão preservada “TVfechada” é puro “mimimi”, algo muito comum aqui quando a imprensa quer fazer um desfoque de um assunto que vá de desencontro de seus interesses.
O RESTO É CONVERSA FIADA = MIMIMI
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guicn
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Sábado, 22 de Janeiro de 2005 Mensagens: 610 Tópicos: 14 Localização: Porto Alegre
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O sonho do Franklin Martins, como ele mesmo já disse nas entrelinhas, é implementar o "magnífico" plano de controle da mídia que está em vigor na Venezuela. Ou seja, censura. Claro, as palavras acompanhadas do seu discurso sempre são igualdade, democracia, respeitar a produção independente e bla bla, bla, o que é um engodo, porque essa tal produção independente dependeria de verbas do governo, então só será aceito o que passar pelo filtro ideológico do governo em questão, o que na verdade é mais e mais propaganda estatal "embutida" de maneira indireta. E isso já ocorre na produção nacional financiada pelo Ministério da Cultura.
E tem mais, que critérios serão usados pra definir possíveis censuras? É tudo muito subjetivo (os ditos critérios que serão adotados), deixando a cargo de meia dúzia de "oráculos" o que é ou não certo e errado.
_________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
Projeto de lei em tramitação nos EUA pode abrir espaço para a censura à internet
Publicada em 22/11/2010 às 00h02m
André Machado
RIO - Está em tramitação no Congresso americano um projeto de lei que pode sacudir a internet. Se aprovada, a lei, batizada como Combating Online Infringement and Counterfeits Act, daria poder ao governo dos Estados Unidos de mandar bloquear qualquer site ou domínio que hospede conteúdo violando direitos autorais. E não é só essa a ameaça à privacidade na rede mundial. Segundo o jornal "The New York Times", diretores do FBI, a polícia federal americana, já se reuniram com executivos da Google e do Facebook, entre outras empresas, para discutir uma proposta que torne mais fácil grampear internautas.
Os agentes querem reforçar uma lei de 1994 chamada Communications Assistance for Law Enforcement Act, para enquadrar mais as empresas do mundo on-line. Segundo essa lei, as operadoras de telecomunicações e os provedores de internet e banda larga devem estar sempre dispostas a cumprir ordens judiciais que exijam escutas telefônicas, e o FBI quer estendê-las também a gigantes como Google e Facebook, já que as pessoas cada vez mais usam suas ferramentas para se comunicar on-line.
Meio-termo seria a solução
Para o advogado especializado em direitos autorais na era digital Renato Opice Blum, essa movimentação ilustra muito bem a difícil tarefa dos governos de legislar em cima da rapidez da tecnologia.
- O legislador precisa buscar o equilíbrio. Há sites que contêm coisas ilegais, mas também apresentam conteúdo legal - diz Blum. - O YouTube, por exemplo. Pode apresentar conteúdo que viole copyright, mas também tem muitos vídeos legítimos. Por isso, é preciso que a lei dose seu veneno, ou sua vacina.
De acordo com o advogado brasileiro, o projeto americano tem como alvo os sites que flagrante e repetidamente se dedicam a violar o direito autoral.
- A lei brasileira prevê o fechamento e responsabilização civil e criminal de sites pela chamada "infração por contribuição", mas é preciso separar o que é legal e ideal na mesma plataforma - explica Blum. - É preciso ter um meio-termo, que no Brasil é a ação inibitória, a qual permite retirar de um site o conteúdo que viole direitos, mas não fechar o site em si.
Nos EUA, entidades defensoras da liberdade de expressão já iniciaram uma grita contra o projeto de lei, apresentado pelo senador democrata Patrick Leahy, do estado de Vermont. A Electronic Frontier Foundation (EFF), por exemplo, chegou a compilar uma lista de sites que terão de sair da rede se o projeto for aprovado. É o caso de páginas como o Rapidshare ou o Mediafire, que permitem uploads dos próprios usuários, ou blogs de MP3 e sites de remixes musicais.
Para a EFF, hoje, apesar da repressão, ainda há um equilíbrio entre "as punições devido ao copyright violado e à liberdade dos sites de inovar". Com a nova lei (sem falar na iniciativa do FBI), os grupos de defesa das liberdades civis on-line acreditam que será instaurada de vez uma censura prévia na rede.
Brian Contos, diretor de Estratégia de Segurança Global e Gestão de Risco da McAfee, diz ao GLOBO que o projeto de lei americano, de fato, gera preocupações em relação à censura.
- Há sempre uma preocupação com o que é censurado agora e o que será censurado depois - diz Brian. - Pense nos filmes. Censura-se uma cópia pirata hoje, daqui a pouco um blog com posts negativos sobre filmes amanhã e no dia depois de amanhã pode ser um site de um estúdio concorrente produzindo um filme parecido.
Professor sugere debater o assunto
Contos explica que existem duas "listas negras" sendo debatidas no governo dos EUA. Uma vem do procurador-geral e outra da Suprema Corte.
- E quem garante que não haverá mais listas negras no futuro? Poderiam ser geradas por diversos grupos, até de fora do governo, e bloquear cada vez maiores listas de conteúdos - vaticina. - Os controles sugeridos para os servidores de nomes de domínio nos EUA e a inclusão em listas negras equivalem a botar curvas numa estrada para evitar que os motoristas corram. Isso vai barrar tentativas básicas de acessar os sites, pelo menos no começo. Mas não será uma solução abrangente. Logo aparecerão formas de acessar os sites.
Ele acredita que qualquer lei sobre esse assunto só dará certo se houver discussões bem mais detalhadas envolvendo todos os setores.
- Me parece que há algo podre aí, e é preciso debater se realmente isso deveria ser feito e, em caso positivo, como deveria ser feito.
O projeto de lei foi duramente atacado nos EUA pelo professor de Direito David Post, da Universidade de Temple. Ele escreveu que "se virar lei, o projeto alterará fundamentalmente a política americana sobre a expressão na internet, e criará um perigoso precedente com sérias consequências em potencial para a liberdade de expressão e a liberdade da internet global". Isso porque o projeto de Leahy prevê a ação do governo contra os domínios "mesmo que tal nome de domínio não esteja localizado nos EUA".
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