Blog Victal - Victor Martins
23/11/2010 - 14:19
RBR, RGT, PQP
SÃO PAULO | O Jonas Furtado, que tem no currículo a mácula de ter sido colega de faculdade do Alm’Imunda Rodrigo Borges, escreveu na ‘Meio Mensagem’ uma breve nota com o chapéu ‘Red Bull ou RBR?’ e o título ‘Bernie Ecclestone, o homem forte da Fórmula 1, teria pedido que a Globo citasse a marca do patrocinador’. Segue o texto.
A forte pressão do presidente da Formula One Management, Bernie Ecclestone, o homem que detém os direitos comerciais sobre a Fórmula 1, é apontada por fontes do meio como o motivo para o locutor da Rede Globo, Galvão Bueno, ter citado nominalmente a Red Bull durante as transmissões das duas últimas corridas do ano. O próprio Ecclestone teria escrito uma carta à emissora reafirmando a importância do tema para a FOM. Extraoficialmente, os diretores da casa dizem que a política segue a mesma: na grade da emissora, não há espaço para a citação de naming rights nem para equipes que assumem o nome dos patrocinadores.
Vamos aos fatos. Consideremos que Ecclestone tenha escrito a carta, mesmo, o que não é de se duvidar — e confio na informação do Jonas. A RGT não obedeceu por completo. Porque seus repórteres e comentaristas continuaram se utilizando das siglas fatídicas — incluo a STR nessa. A exceção foi Galvão. E sem a emissora se manifestar publicamente por sua mudança de postura, permite que sejam levantadas várias hipóteses — desde aquelas que passam pela precaução da RGT por a rival Record decidir que não vai omitir os nomes de patrocinadores no esporte até as que envolvem seu filho, Cacá, patrocinado pela Red Bull e piloto de uma equipe arrendada pelos taurinos.
Considerando o conteúdo da carta, estranho que Ecclestone não tenha se preocupado em puxar a orelha de uma emissora que simplesmente inventa o nome de uma equipe, a VRT. T do quê, cara pálida?, deveria perguntar o mandatário da F1, assim, em português, e aí o velhote possivelmente alegaria que a Virgin não vai mais existir desta forma, então o VRT também se vai.
E sobre os padrões, um único tópico: suponham, então, que a própria Globo compre uma equipe de F1. Pelos seus padrões, ela adotaria o RGT — afinal ‘não há espaço para a citação de naming rights nem para equipes que assumem o nome dos patrocinadores’.
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Dodói
Eis que Webber revela em seu livro, lançado na semana passada, que disputou as quatro últimas etapas do ano com uma pequena fratura no ombro.
A lesão aconteceu num acidente de bicicleta (sim, outro) depois do GP de Cingapura.
Ele diz que não contou o caso nem para Horner. E que precisou tomar injeções de cortisona para aguentar correr em Suzuka e Yeongam.
Não avisar o chefe da equipe é de uma irresponsabilidade tremenda. Revelar agora resvala na burrice.
Imaginem se a Red Bull tivesse apostado as fichas no australiano e perdido o campeonato por conta de uma fratura secreta? Ele não arrumaria emprego nem no kart ucraniano.
Como o Gomes falou ontem, melhor se o Senninha tiver assinado com essa Lotus Renault aí do que a outra. Encaixaria bem as coisas. Mas sincermente duvido.
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FIA bane artigo contra ordens de equipe
Nesta sexta-feira, o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se reuniu em Mônaco para definir algumas alterações no regulamento da Fórmula 1. Entre os assuntos discutidos, ressurgiu a polêmica dos jogos de equipes e também a adoção de motores "ecológicos" a partir de 2013.
"O artigo proibindo as ordens de equipe (39.1) foi deletado. Os times serão alertados que quaisquer ações que possam trazer má reputação ao esporte são abordadas de acordo com artigo 151c do Código Desportivo Internacional", disse o comunicado da entidade.
Com isso, a Fia "lava as mãos" com relação aos jogos de equipe, mas não exime os articuladores de uma punição pelo Código Desportivo. O artigo que proibia as ordens dos boxes foi criado após a ultrapassagem de Michael Schumacher em Rubens Barrichello no GP da Áustria, em 2002. Neste ano, o assunto veio à tona, mais uma vez com a Ferrari, com Fernando Alonso e Felipe Massa no GP da Alemanha.
A armação da equipe com seus pilotos ficou evidente com a agora famora frase do engenheiro a Massa em Hockenheim: "Fernando está mais rápido que você. Você confirma que entendeu a mensagem?". Por causa disso, a FIA, que antes tinha acesso apenas a alguns trechos da conversa entre piloto-engenheiro, definiu que a partir do ano que vem receberá todos os áudios.
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Bia brilha e vence 2ª prova do Desafio de Kart em SC. Di Grassi é campeão
Bia Figueiredo foi o nome do domingo em Florianópolis. A prova de kart consagrou a pilota brasileira da Indy, que largou em 11º e conseguiu estupenda vitória no Desafio das Estrelas. Somadas as duas baterias, quatro pilotos ficaram empatados, e o título ficou com Lucas Di Grassi pela vitória obtida no sábado à noite
Difícil que alguém não conhecesse, mas Bia Figueiredo aproveitou o último evento automobilístico do ano e a transmissão da TV para mostrar suas qualidades de piloto em um meio predominantemente masculino. A representante brasileira na Indy largou em 11º e foi passando um a um na corrida deste domingo (19) do Desafio das Estrelas — e nisso se incluem Rubens Barrichello, Tony Kanaan, Jaime Alguersuari e Felipe Massa.
O título da sexta edição do Desafio ficou com Lucas Di Grassi, pelos critérios de desempate. O piloto da Virgin na F1 ficou só com os 25 pontos obtidos na vitória de ontem porque abandonou hoje. E por causa do triunfo é que Di Grassi ficou à frente de Massa, Barrichello e Bia.
Bia era uma coadjuvante quando a corrida começou. Lá na frente, o pole Barrichello se segurava para manter-se à frente de Vitor Meira, enquanto Tony Kanaan superava Marcos Gomes e trazia consigo Jaime Alguersuari, único estrangeiro do evento. Mais atrás, um enrosco empurrava Massa para o pelotão intermediário, de onde não mais saiu.
Aos poucos, Ana Beatriz aparecia no top-10.
Meira assumiu o primeiro lugar na terceira volta, mas logo Barrichello deu o troco. Alguersuari partiu para cima de Kanaan e fez-se terceiro. E aparecia momentaneamente como campeão do evento com o abandono de Di Grassi. Brigando pelo quinto lugar, Antonio Pizzonia acabou tocando em Lucas, quebrando o escapamento do kart 9.
Logo depois de dez voltas, Bia já era sexta com uma passagem sobre Gomes e conseguia uma sequência de voltas rápidas suficiente para que encostasse no pelotão da frente, que já tinha Alguersuari como líder e Barrichello, Meira e Kanaan tentando acompanhá-lo.
Na 13ª, Bia passou Felipe Giaffone. Na reta principal da volta 16, foi a vez de jantar Meira. Logo depois, Kaanaan praticamente abriu para que a pilota passasse, enquanto ali na frente Barrichello reaparecia em primeiro. Alguersuari começou a perder rendimento, e Bia já era segunda. O momento maior veio na 23ª passagem, quando Bia levantou o kartódromo. E aí partiu para a glória.
Barrichello, Giaffone, Kanaan e Gomes, nesta ordem, completaram o pódio. Que teve a presença de um sortudo Di Grassi como campeão só no fim. É a primeira vez que Lucas ganha o Desafio das Estrelas.