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Terremoto no Haiti mata Zilda Arns e mais 17 brasileiros |
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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Heloisa Villela: "Trabalhamos e choramos"
Atualizado em 20 de janeiro de 2010 às 12:39 | Publicado em 20 de janeiro de 2010 às 01:01
por Conceição Lemes
Desde quarta-feira, 13 de janeiro, a jornalista Heloisa Villela, correspondente em Washington da TV Record, está no Haiti. Integram a equipe o repórter cinematográfico Joaquim Leite Neto e o produtor Sérgio Bermejo.
Os três voaram da capital dos Estados Unidos para Santiago, na República Dominicana. Daí, prosseguiram a viagem de carro. Foram sete longas horas, com direito a pneu furado, estradas esburacadas e sem asfalto. Os sinais do terremoto surgiram apenas na entrada da capital Porto Príncipe. Estrada rachada, casas tombadas, prédios destruídos. Mas era apenas o começo.
“Dentro da cidade, a realidade é de embrulhar o estômago e cortar o coração. Gente andando para lá e para cá, com malas, cestas, tinas cheias de coisas. Aparentemente, levando o que sobrou, quem sabe para onde”, relata Heloisa Villela, em entrevista ao Viomundo. “ Não sei nem mais que palavras usar para descrever o que acontece, no que se transformou a capital do Haiti. Um amontoado de escombros, de gente perdida, de desesperança.”
Viomundo -- Está hoje no portal do Estadão com informações do jornal O Estado de S. Paulo uma matéria com a seguinte manchete: Sem controle, saqueadores tomam conta no Haiti. É verdade?
Heloisa Villela -- Isso não existe!!! Essa não é realidade no Haiti, inclusive em Porto Príncipe. Querer mostrar que aqui é perigoso, além de leviano e irresponsável, é um desserviço para o trabalho de resgate e de ajuda humanitária. Tanto que todos os jornalistas estão circulando pelas ruas. Mas por conta desse alarme louco de alguns órgaos de imprensa, a ONU não quer deixar médicos e pessoal com caminhões de comida e outras coisas saírem do aeroporto sem escolta. O que, evidentemente, atrapalha e atrasa tudo.
Viomundo -- Será que é o medo que a imprensa branca tem dos pobres e pretos?
Heloisa Villela -- Com certeza, parece. Não passei nenhuma situação de perigo. Só fui bem tratada pelos haitianos, apesar da situação terrível que eles estão enfrentando. Na entrada de carga do aeroporto, deparei com um monte de motoristas da República Dominicana com toneladas de mantimentos. E eles vieram perguntar como conseguir uma escolta. Eu disse a eles que podiam ir sem problema. E eles ficaram mais tranquilos. Quando passaram, fiquei impressionada. Eram cinco caminhões enormes! Imagine se eles ficassem parados...
Viomundo – Você está em Porto Príncipe há uma semana. Antes de chegar, tinha ideia do tamanho da tragédia?
Heloisa Villela – Não! Mas não mesmo! Saí de casa, em Washington, às 5 da manhã de quarta-feira, 12 horas depois do terremoto. E sabia que havia destruição. Mas tanto assim, acho que ninguém ainda imaginava...
Viomundo – No primeiro e-mail que trocamos, na sexta-feira, você disse num trecho: “nós choramos e trabalhamos...” O que te chocou mais quando chegou?
Heloisa Villela – Os corpos… Gente apodrecendo na rua, nas calçadas. Corpos no meio do lixo. Imaginar que a vida termina assim... Quando subimos uma rua do centro da cidade, vimos uma casa funerária destruída mas ainda de pé. Quando cheguei perto, havia mais de 10 corpos lá dentro, meio cobertos com lençóis. Não sai da minha lembrança a imagem que estava ao lado, a cabeça de uma senhora de cabelos grisalhos presos num coque. Uma mulher passou em frente na mesma hora e quase vomitou. Começou a chorar desesperada. Tinha perdido todos os parentes e aquela cena certamente trouxe toda a tristeza e a dor à tona. Eu fiz uma entrevista com ela e quando terminei, também desmoronei.
Mais tarde, fomos a um bairro chamado Petionville, onde mora a classe média alta. Também está no chão. Fomos até uma escola e uma voluntária que trabalha lá nos mostrou o prédio que foi de três andares. Um desabou sobre o outro. Na hora, umas 200 crianças ainda estavam em sala de aula. Essa cena foi difícil aguentar. Olhar no chão peças de quebra-cabeça, cadernos, provas, uniformes…A história da escola realmente acabou comigo...
Viomundo – Que outra imagem te marcou muito?
Heloisa Villela – Eu vi um corpo sendo queimado. Me disseram que era um ladrão. Foi pego em flagrante e a população julgou e condenou na hora.
Viomundo – Em agosto de 2005, você esteve em Nova Orleans, cobrindo o furacão Katrina, outro horror. Daria para fazer um paralelo entre essas duas tragédias?
Heloisa Villela – Andei pensando nisso. É difícil comparar, mas ao mesmo tempo não é. No Katrina, o que deu muita revolta foi ver que as pessoas que morreram no Ninth Ward, uma área bem pobre da cidade, poderiam ter sido salvas. O governo sabia que ia enfrentar um furacão sem precedentes. Mas não disponibilizou ônibus para retirar os moradores que não tinham carro ou saúde para se locomover a pé.
Aqui em Porto Príncipe, dá revolta também, mas fica um pouco mais difícil focar essa raiva. A cidade é um amontoado de gente. A grande maioria, pessoas que vêm em busca de trabalho já que a agricultura foi destroçada e o projeto econômico passou a ser construir fábricas para fazer roupas para os estrangeiros. Todas as griffes famosas, que vendem caríssimo na Quinta Avenida, em Nova York, usam a mão-de-obra barata do Haiti e de outros países. Há a construção precária, barata, a ausência de um código de obras que obrigue as construtoras a fazer casas que resistam a tremores... Como você vê, são várias coisas. É um conjunto de problemas.
Viomundo – O que acha que os haitianos vão pensar depois de tudo isso?
Heloisa Villela – Não sei... Mas tivemos a sorte grande de conhecer um pastor haitiano no caminho, que trouxemos de carro da fronteira para cá. Ele nos apresentou o Pierre, um rapaz que trabalha em vários orfanatos da igreja deles. São 17 orfanatos, com mais de 2.500 crianças no país. Nenhuma morreu!!! O Pierre conversou muito comigo. Lamentava, dizendo: “meu país esta quebrado. Partido”. Mas, em seguida, foi para a política, reclamando que não existe nenhum representante que faça algo pelo povo. Nunca houve. A conclusão dele é de que o Haiti precisa de um outro tipo de político, que atenda às necessidades da população.
Viomundo – Neste momento, o que dói mais?
Heloisa Villela – São os acampamentos gigantescos. As pessoas dormindo em qualquer calçada. Muita gente! É a total desesperança e falta de perspectiva...
Viomundo – Você conseguiu presenciar algum final feliz?
Heloisa Villela – Infelizmente, por enquanto, não. Acompanhamos a tentativa de resgate em uma outra escola. A equipe da República Dominicana, que trabalhava no local, batia nos escombros e ouvia as batidas de volta. Eles estavam entusiasmados e desesperados porque estava muito difícil chegar ao interior do prédio. Não pude ficar para ver o resto da operação porque estava na hora de mandar as imagens do dia para o Brasil, por satélite. Mas assim que ficamos livres novamente, voltei lá e vi dez bolsas plásticas com corpos dentro diante dos escombros…
Viomundo – Desde 2004, o Brasil está no Haiti, integrando a missão de paz das Nações Unidas. O que a população haitiana está achando das tropas brasileiras lá nesta catástrofe?
Heloisa Villela – Por enquanto não tenho nenhuma informação ou observação a este respeito. Tentei dar um pulo na base brasileira para sair com eles [militares brasileiros] pelas ruas, mas encontrei tantas coisas no caminho que acabei não chegando lá. Amanhã, vou tentar novamente. Achei melhor relatar o que está acontecendo com os haitianos em vez de fazer matérias sobre os brasileiros no terremoto do Haiti...
Viomundo – Há informações de que os estadunidenses apoderaram-se do aeroporto de Porto Príncipe e estariam boicotando a aterrissagem de aviões brasileiros e até franceses. É real?
Heloisa Villela – Infelizmente, acho que isso que gera muito ciúme. Mas o fato é que os americanos chegaram em peso, com mais de cinco mil homens e mulheres da marinha, do exército e da aeronáutica. Imediatamente, começaram a arrumar o aeroporto. Ocuparam a torre de controle, com os haitianos, e trouxeram equipamento de rádio, instalado em barracas, próximas da pista, para controlar a chegada e a saída dos vôos. No domingo, por exemplo, dois vôos da FAB estavam listados. Um para chegar pela manhã e outro à tarde. Não sei se pousaram, mas estavam na lista do americano, que respondia pela torre de controle.
Então, realmente não sei se existe boicote. O que eu vi foram vários helicópteros americanos sendo carregados com água e comida enquanto havia sol. Sem parar. Isso, nós temos de admitir, eles sabem e podem fazer muito bem. Têm os equipamentos, o pessoal e o dinheiro. O exército brasileiro, que trabalha duro aqui, até onde eu vi, não havia se mobilizado para restaurar o funcionamento do aeroporto. Os americanos vieram e fizeram o trabalho. E ainda vão fazer muito mais aqui no Haiti, porque eles têm uma população grande de refugiados haitianos em Miami e não querem perder terreno nas Américas. É como disse o sábio Pierre, em uma das longas manhãs, dirigindo para cima e para baixo: “O Chávez [Hugo Chávez, presidente da Venezuela] nos ajudou muito instalando energia elétrica, construindo parques. Os americanos não gostam”.
E é isto mesmo. Os Estados Unidos não querem dar espaço ao Chávez. Por isso vão investir bastante aqui. Se eu fosse haitiana, iria achar ótima a chegada dos americanos e continuaria cultivando a amizade e simpatia dos brasileiros. Usaria toda a ajuda que aparecesse. Então, do ponto de vista deles, que são as vítimas dessa tragédia, ainda bem que os americanos chegaram e o resto do mundo também.
Viomundo – Os Estados Unidos poderiam estar atuando no Haiti desde o início, inclusive com equipes médicas, e não o fizeram. Seria para deixar o caos se estabelecer, depois aparecerem como os salvadores da pátria?
Heloisa Villela – No primeiro momento, acho que ninguém conseguiu ajudar. Era muito caos. Aeroporto fechado, porto danificado… Não sei se dá para dizer que eles podiam ter feito mais e não fizeram. Ninguém fez. Mas acho que essa ajuda é estratégica e humanitária. Dá vontade de vomitar ao ver o Obama chamar o Bush e o Clinton para liderar o fundo de ajuda ao Haiti. Ou seja, todas as políticas erradas adotadas pelos dois terão continuidade na nova administração. Uma pena, mas nenhuma surpresa.
Viomundo – Tem quem diga que o Brasil teria sido escanteado com a chegada dos estadunidenses. Que papel o Brasil desempenha lá agora?
Heloisa Villella – As tropas brasileiras fazem a segurança, como já vinham fazendo. E só poderiam fazer mais se houvesse um incremento de pessoal e equipamentos. Mas diante da imensidão dessa tragédia, não tem o menor sentido essa discussão. Quem faz mais, quem coordena, não me interessa. É como disse uma americana que tem orfanatos aqui: “Entrevista? Não estou interessada. A não ser que vocês tenham comida para as minhas crianças!”
Viomundo – No socorro à população, o que importa é a solidariedade.
Heloisa Villela – Com certeza. Tanto que não vi aqui ainda qualquer discussão sobre a origem de quem está ajudando... Mas parece haver algum tipo de coordenação, que divide as áreas da cidade e entrega para as diferentes equipes. Quem tem uma presença muito marcante, aqui, nas ruas, limpando escombros e trabalhando pesado, são as equipes da República Dominicana, país vizinho do Haiti.
Viomundo – Como está o atendimento dos feridos?
Heloisa Villela – Um caos. Uma tristeza. Tem gente ferida nos acampamentos. Mas os pacientes graves são levados para o hospital, que não tem condição de atender à todo mundo. Várias camas foram improvisadas do lado de fora, onde o sol inclemente não ajuda nada…
Viomundo – Países estão mandando água e alimentos, que não chegam à população como deveriam. Por quê?
Heloisa Villela – Ontem, ouvi na rádio que um depósito de comida da ONU foi invadido pela população e que os americanos, agora, vão fazer a segurança dele. Ainda não vi distribuição de comida nas ruas. Mas vi muita água sendo entregue na rua e jogada do ar, ou entregue em mãos, quando os helicópteros pousam, como foi o caso do voo que eu acompanhei, que também levou caixas com aquela comida do exército. Uma pasta rica em proteína. Mas sei que várias áreas de Porto Príncipe estão intransitáveis. Não se pode passar de carro. Não vi até agora uma organização no sentido de juntar os sobreviventes e desabrigados para facilitar a entrega de água e comida, descobrir quem está vivo e quem está perdido, juntar parentes...
Viomundo – O que vai ser do já tão miserável Haiti?
Heloisa Villela – Impossível de responder. Pobreza e miséria, agora, agravados pela tragédia.No momento, não vejo como essa cidade vai voltar a funcionar, a existir. O país precisa de um mínimo de organização política que nasça de baixo, que realmente represente esse povo. Enquanto a minoria que ganha dinheiro à custa da miséria continuar no poder, o mundo pode ajudar à vontade, mandar muito dinheiro, que a realidade não vai mudar.
fonte:
Viomundo
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
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Adolescente é morta a tiro durante saque na capital do Haiti após terremoto
Publicada em 20/01/2010 às 16h56m
O GloboAgências internacionais
Fabianne Geismar, de 15 anos, morreu com um tiro na cabeça durante saque em Porto Príncipe / Reuters
PORTO PRÍNCIPE - O caos que se seguiu ao terremoto que devastou a região de Porto Príncipe na semana passada produziu imagens terríveis de sobreviventes famintos disputando desesperadamente comida, água e outros bens que pudessem ser vendidos durante saques que se espalharam pela capital do Haiti, o país mais pobre das Américas. Policiais e milicianos contratados pelo comércio vêm reprimindo as multidões que buscam entre os escombros a sua sobrevivência.
Em um desses saques, na terça-feira, na Rue Grand Rice, no centro de Porto Príncipe, policiais atiraram contra moradores e mataram, com um tiro na cabeça a adolescente Fabianne Geismar, de 15 anos, no telhado de uma loja, da qual levava quadros espelhados. Enquanto familiares gritavam diante da morte da jovem, outros saqueadores passavam pelo corpo como se nada tivesse acontecido. Antes da chegada dos familiares, testemunhas contaram que moradores chegaram a procurar moedas nos bolsos da roupa da jovem morta.
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The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo: Idade: 45Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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Unicef denuncia ao menos 15 sequestros de crianças em hospitais do Haiti
Sequestros ocorreram em diferentes locais depois do terremoto.
Fundo suspeita de quadrilhas que agem via República Dominicana.
O Unicef (Fundo das Nações Unicdas para a infância) denunciou nesta sexta-feira (22) que pelo menos 15 crianças foram sequestradas em diferentes hospitais do Haiti depois do terremoto que devastou o país no dia 12.
Jean-Claude Legrand, assessor de proteção à infância da agência, disse que a suspeita é que eles tenham sido sequestrados por redes de tráfico que os teriam levado a Santo Domingo, capital da vizinha República Dominicana.
O funcionário do Unicef destacou que até o momento não têm evidências de que outros casos tenham acontecido, mas há preocupação de que o fenômeno se estenda.
"O tráfico de crianças já existia no Haiti antes do terremoto", disse ele. "Desgraçadamente, as quadrilhas têm vínculos com o mercado internacional da adoção ilegal."
Ele disse que o Unicef enfrentou o mesmo problema depois do tsunami na Ásia, em 2004. "Essas redes entram em ação assim que ocorre uma catástrofe e aproveitam a debilidade da coordenação das autoridades para sequestrar crianças e tirá-las do país", explicou.
Por isso, o Unicef estabeleceu todos os mecanismos de alerta disponíveis para evitar que os sequestros aconteçam e está organizando locais para abrigar crianças não acompanhadas.
O Unicef estabeleceu até o momento 20 pontos de auxílio a crianças que estejam sozinhas e atende cerca de duas mil por dia, mas o objetivo é dobrar esse número.
Legrand disse ainda que o Unicef não só está preocupado com as crianças, mas também com adolescentes que podem cair nas mãos das redes de tráfico para prostituição.
"São jovens muito vulneráveis, que podem ser presa fácil e devemos protegê-las", acrescentou.
O Fundo das Nações Unidas para a População lembra que antes do terremoto, o Haiti era o país mais perigoso do mundo para que uma mulher dê à luz, uma situação que se agravou após a catástrofe.
FONTE: G1
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Kbeludo
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Sexo: Idade: 36Registrado em: Domingo, 19 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.458 Tópicos: 13 Localização: Flores da Cunha, Rio Grande do Sul
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Nossa.
Fico pensando que o 'menos pior' de tudo isso no Haiti é o terremoto.
Eu já escutei de tudo após os tremores: sequestro de criança, saques, governo ausente, fome, disputa de poder entre EUA, Brasil...
é muita desgraça
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RVangelis
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Sexo: Idade: 45Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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Amorim diz que Haiti vai precisar de “Plano Lula” para reconstruir o país
Rivadavia Severo
Porto Príncipe (Haiti) - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (23) que o Haiti vai precisar de um “Plano Lula” para a reconstrução do país, fazendo alusão ao Plano Marshall, a iniciativa dos Estados Unidos para reerguer a Europa depois da Segunda Guerra Mundial.
Amorim entende que a recuperação do país passa por assegurar a coordenação política e operacional da Organização das Nações Unidas (ONU) na reconstrução e a inclusão do governo haitiano nesse processo. O ministro disse que gostou das diligências do primeiro ministro Jean-Max Bellerive na condução dos primeiros-socorros depois do terremoto do último dia 12. “O primeiro ministro está muito atento. Muito centrado”.
Celso Amorim reafirmou que o Brasil está disposto a preparar haitianos para administrar o país, como havia dito em entrevista hoje de manhã, e que a Escola de Administração Fazendária pode ser usada para isso. “O Haiti precisa de uma alfândega”.
Ele disse também que o Brasil pretende montar projetos para a reconstrução do país, e que o dinheiro para isso sairia dos US$ 15 milhões anunciados mais cedo. “O Lobão [ministro de Minas e Energia] já falou com o seu similar americano de energia, mas tem que ser de acordo com as intenções haitianas”, disse Amorim, referindo-se à possibilidade de construção de uma hidrelétrica no Haiti.
Segundo o ministro, a ajuda de médio e longo prazo ao país caribenho será feita mediante projetos. Ele enfatizou que está otimista com a mobilização internacional e citou como exemplo os casos dos africanos Chade e Botsuana que estão doando ao Haiti. À perguntado se o país precisaria de um Plano Marshall, respondeu: “Por que não um Plano Lula?”
O ministro esteve em Porto Príncipe durante o dia de hoje para uma rodada de entendimentos com líderes haitianos, das Nações Unidas e brasileiros.
Amorim segue ainda hoje para Montreal, no Canadá, onde vai participar de uma conferência de doadores na segunda-feira (25). Ele adiantou que o Brasil está preparado para apresentar uma proposta de reconstrução do país, caso esse seja o tom do encontro, ou, simplesmente, para preparar uma conferência presidencial.
Edição: Graça Adjuto
FONTE: Agência Brasil
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
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Haiti processa missionários dos EUA por sequestro de crianças após terremoto
Caso vai a juiz investigador, que decidirá se os 10 serão libertados.
Grupo tentava passar a fronteira dominicana com 33 crianças.
Do G1, com agências internacionais
Os dez integrantes de uma igreja batista baseada no estado americano do Idaho foram presos no último domingo, na fronteira entre o Haiti e a República Dominicana, quando tentavam passar a fronteira com 33 crianças que, segundo eles, haviam ficado órfãs por conta do terremoto que devastou o país em 12 de janeiro.
Mas, desde a prisão, algumas dessas crianças foram reclamadas por pessoas que disseram ser seus pais.
O subprocurador Jean Ferge Joseph disse que o caso será agora encaminhado para um juiz de instrução, que "pode libertá-los, mas pode também continuar a detê-los para novos procedimentos."
Logo após a prisão, os cinco homens e as cinco mulheres negaram ter cometido crime e disseram que não sabiam que estavam em situação irregular. Eles afirmaram que estavam apenas tentando ajudar as crianças.
O caso é diplomaticamente delicado, num momento em que os EUA lideram a enorme operação humanitária para ajudar centenas de milhares de sobreviventes do terremoto de 12 de janeiro, e enquanto ONGs norte-americanas despejam milhões de dólares em donativos para o Haiti.
As autoridades haitianas dizem que o grupo não tinha autorização para retirar as crianças do país, e aparentemente muitas delas não eram órfãs. A polícia haitiana disse que alguns pais admitiram ter entregado seus filhos aos missionários por acreditarem que as crianças teriam educação e uma vida melhor no exterior.
O governo haitiano endureceu as regras para a adoção de crianças desde o terremoto, por temer que pessoas inescrupulosas tentem se aproveitar da tragédia para se apossar de crianças vulneráveis.
Autoridades dizem que já houve relatos de tráfico de menores e até de órgãos humanos.
FONTE: G1
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Sexo: Idade: 36Registrado em: Domingo, 19 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 1.458 Tópicos: 13 Localização: Flores da Cunha, Rio Grande do Sul
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Uma coisa que me assusta são Igrejas Americanas.
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