Se é um fato, geralmente corriqueiro, não há porque se falar em preconceito.
Na verdade há quando se já sai falando que só porque tem nome esquisito é pobre. Da minha parte, eu disse que nunca ouvi falar de rico com nome esquisito, mais uns nomes metidos a besta. E a empregada na minha família sempre comeu na mesa com a gente.
Bem lembrado Cika, o Caco Antibes falando de pobre é otimo. The best thing evah... to rindo aqui q nem uma retardada
Pena q não acho episodios de sai de baixo p baixar!!
Cika escreveu:
Lembrem-se do mestre caco antibes e levem tudo na brincadeira.
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Uma nabucada é uma cheligada ao quadrado. PERIOD - By Giraia
- Lost has to go back! Has to go baack!
- This Island is diferent, it's special. I belong here. We crash here, life were left behind, some survivers think was a freak accident, others think it's fate. They want believe that everything happens for a reason. I dont know what believe anymore.
- Eu olhei bem dentro dos olhos desta ilha e o que eu vi... foi lindo!
É, eu acho que é coisa de pobre, devo confessar, pensei nisso na hora!
E coisa de nordestino, confesso, é verdade!
E sendo ainda mais sincero, todo mundo aqui deve ter pensado, coisa de preto, né, gente!
Bom com relação à nomes não comento muito, sabe... pra quem não sabe meu nome é Kollber mesmo. Sempre me perguntam de onde seus pais tiraram meu nome.
Confesso que quando se é jovem/adolescente, é deveras dificil sua introdução em um ambiente novo quando seu nome é pouco comum (ou diferente, ou "estrabólico", como queiram). Sempre tem alguém que quando você diz seu nome falam: "O quê?". Apelidos aos montes, mas poucos (pra ser sincero, dois) "pegaram".
Quando se é adolescente, idade em que nos preocupamos muito com nossa aceitação no meio em que vivemos (escola, bairro, etc), é bastante dificil. Mas comigo, as pessoas que procuram me conhecer, acabam se acostumando.
E sinceramente, acho meu nome somente muito diferente. Digo isso nem é pela grafia e sim pela pronuncia que muitos procuram inventar e é de uma pobre simplicidade: couber. Na verdade seria coubah, mas não moro na Alemanha.
Agora por o nome do muleque de Karol, já é putaria...
Eu gosto de Kollber. Com dois L e tudo, apesar de achar que com um só ficava mais limpo. Não sabia que se falava cou-bah, achava que era kóu-ber mesmo.
Eu gosto de Kollber. Com dois L e tudo, apesar de achar que com um só ficava mais limpo. Não sabia que se falava cou-bah, achava que era kóu-ber mesmo.
Obrigado! Pois é, a maioria das vezes falam cóuber, com o tom do ascento agudo, onde na verdade o tom deveria ser de ascento circunflexo: côuber.
Todos somos preconceituosos, está na nossa natureza, ninguém se salva.
O colega PedroJungbluth2, por exemplo, tem um baita preconceito contra os preconceituosos.
Mas no fundo o preconceito do estilo: "é coisa de pobre", na minha opinião, está contido numa premissa cheia de mágoas que alguns tem(os) sobre o povão.
Cada um que coloque o nome que quiser nos filhos, mas fazê-los passar por ridículo na escola (sim, as crianças são os seres mais preconceituosos e cruéis até que conseguimos adestrá-las para que façam o que achamos o "certo", o "correto" e conseguimos deixá-las menos espontâneas e mais neuróticas com as "regras" que estipulamos pra civilização) com nomes que só prejudicam a auto-estima, nos remete a uma "ignorância" em prol de um prazer egoísta de ter o poder de nomear um ser humano.
A gente se questiona, como alguém na sua plena consciência não prevê a merda que está fazendo com o filho? A resposta automática é a falta de condições intelectuais, de estudo (ou ato da busca constante de aprender coisas novas ou de empreender ações para ampliar a mente), de miséria humana. Logo em seguida a gente remete a culpa aos pobres de plantão que vivem reclamando de tudo e culpando quem tem dinheiro pela sua miséria, mas não abrem mão do pagode do final de semana (no sentido da festa regada a cervejada) para estudar ou TENTAR chegar num outro ambiente que lhe possibilite ver outras perspectivas além do senso comum.
Então começa a mágoa dos que se acham melhores (preparados):
Daí vemos políticos que constantemente estão envolvidos em falcatruas serem eleitos pelo POVÃO!
Vemos aquele cara que não sabe nem falar direito mas que faz o maior $uce$$o cantando pagode.
Vemos aquela dançarina que nasceu com uma bela bunda ganhar mais dinheiro na vida do que o Mestre que está tentando terminar o seu doutorado a duras penas.
Vemos que um jogador de futebol que sequer terminou a 5ta série do ensino básico ganhar mais dinheiro no mês que você e seus colegas conseguirão ganhar num ano inteiro de trabalho suado, com o agravante de que depois do trampo você sai correndo pra facu pra agilizar o seu lado e tentar ser "alguém" com dinheiro no futuro.
E associamos tudo que há de ruim nesse país à falta de vontade do tal "pobre" que prefere SER pobre do que, eventualmente em algum momento da vida, ESTAR pobre.
O "pobre" também tem preconceitos, mas supostamente, na sindrome de "inho" (pobrezinho, coitadinho, etc), eles podem ou nos afetam menos. Me lembro de uma situação que vivi num local de trabalho onde um colega (estagiário) que tinha pai com muuuuita grana e um tio que era político, ser ridicularizado por um outro colega, que tinha menor poder aquisitivo. Ele sempre dizia: "Ah, fulano pode tal coisa porque é barão! Pode isso porque é filhinho de papai! Fulaninho trabalha só pra tirar o espaço de quem precisa, ele podia ficar em casa vivendo da grana do coroa!"
Aquilo, em certo momento foi me incomodando, principalmente porque eu via que o menino ficava cada vez mais constrangido de algo que ele realmente não tinha culpa. Então um dia eu explodi e até perdi a razão dizendo: "Que culpa o cara tem se os pais dele, em vez de ficar enchendo a cara num buteco e rebolando a bunda o final de semana inteiro, foram estudar, batalharam pelo espaço deles e hoje estão bem de vida? Azar de quem nasceu no outro lado da história!"
Todo mundo ficou quieto, ficou aquele silêncio mortal... Eu fui tão preconceituoso quanto o meu colega que de repente estava somente fazendo aquelas piadas repetitivas e cansativas que só servem pra tirar a pessoa do sério. Mas eu aproveitei e destilei meu veneno e preconceito.
Fazendo mea culpa:
A gente vive num mundo cheio de preconceitos.
[hipótese] Sabe aquele cara legal, que joga futebolzinho com a turma? Pois é, ele "valia" mais (na avaliação pessoal que todo mundo dá aos outros) enquanto não abriu a boca pra nos convidar pra ir na igreja Universal. Quando ele falou aquilo, um sinal de alerta começou a soar na nossa mente: "Putz, Edir Macedo é föda". Mas daí a gente guarda pra si, mas o cara já caiu em desgraça aos nossos distorcidos pontos de vista elitistas.
Me questiono se é isso mesmo que a gente precisa? Mascarar o que sente, esconder o que é e ser o "politicamente" correto!
A hipocrisia está em negar que, em algum momento, a gente "sofre" do tal preconceito sobre os demais. Entender que isso é normal (ou seja, como NORMA, está presente em todos) é o primeiro passo para se transcender o fato e criar um novo conceito... ou continuar com os velhos! Escolha é escolha!
E pra não ser TOTALMENTE offtopic. O nome "Wonarllevyston" é ricularmente feio. Sem dizer que para chamar o guri pra almoçar leva uma eternidade.
Óbvio que se ele é pobre, é ridículo, mas se fosse "rico" diriam os "entendidos" que o nome é originário de um país nórtico e que para a atualidade é um nome excêntrico. Pobre = Ridículo... Rico = Excêntrico!
Quem disse?? Ora, o "intelectualóide" da vez... EU!
O colega PedroJungbluth2, por exemplo, tem um baita preconceito contra os preconceituosos.
Não consegui mais ler depois disso. Talvez no resto do texto você tenha se contradito, mas posso dizer que a frase acima foi dita por alguém que não conhece o significado e concepção e uso da palavra "preconceito"
Além disso, o raciocínio que tenta impor é de um relativismo inútil, antigo e completamente ultrapassado. É o tipo de raciocínio que não encontra final, nem serve para nada, e tem origem duvidosa.
O colega PedroJungbluth2, por exemplo, tem um baita preconceito contra os preconceituosos.
Não consegui mais ler depois disso. Talvez no resto do texto você tenha se contradito, mas posso dizer que a frase acima foi dita por alguém que não conhece o significado e concepção e uso da palavra "preconceito".
Se não conseguiu ler mais do que isso, não pode se quer cogitar fazer qualquer tipo de análise. Senão essa análise sim, seria superficial mas totalmente coerente com o que disse quando afirmo que você faz uso de uma idéia preconcebida, nesse caso, do meu ponto de vista (sem se dar o trabalho de ler todo o conteúdo).
PedroJungbluth2 escreveu:
Além disso, o raciocínio que tenta impor é de um relativismo inútil, antigo e completamente ultrapassado.
Quanto ao relativismo é um método de ir e vir e não ficar estacionado num ponto imóvel e estancado pensando que é o dono da verdade. Quem consegue entender e ampliar através disso, ótimo. Quem não, fica no mesmo lugar.
Sobre o "raciocínio antigo e ultrapassado", corremos sempre o risco de ter, também não é minha proposta ser o ícone polêmico da vez, realmente não é o modismo ao que gosto de aderir, ainda que respeite quem precisa ter idéias adversas para causar um maior impacto (muito mais pelo ego do que pelo conteúdo, é óbvio).
PedroJungbluth2 escreveu:
É o tipo de raciocínio que não encontra final, nem serve para nada, e tem origem duvidosa.
O que não entendo é como uma pessoa que não leu além da primeira frase, consegue ter um visão tão completa do conteúdo que expus. Antigamente os covardes intelectuais, se abstinham de sequer cogitar o que não leram. Hoje encontramos todo tipo de pessoa. Se tivesse lido e discordado, mostrando-me e argumentando sob uma nova perspectiva, eu respeitaria melhor seu ponto de vista. Mas já que sequer deu o trabalho de ler, somente posso lamentar a perda de tempo de uma "pseudo-replica" (já que em nenhum momento direcionei meus pensamentos às suas idéias, somente usei um fato que achei pertinente em que você se envolvia) que você me direcionou.
Nunca foi minha intenção encontrar a palavra final, até porque eu não acredito no conceito de que o que eu penso é "a verdade absoluta". Porém, a inutilidade de minhas palavras para você está na mesma ordem do que você escreveu para mim, com o agravante que você não obteve nada além de generalismos que, aí sim, rechaçam mas não dizem ao que vêem e nem para onde vão.
Se você se sentiu agredido, muito mais pela verdade do que do conteúdo do que eu escrevi sobre o seu escancarado "preconceito", peço-lhe desculpas. Apesar de ter maiores chances, agora, para afirmar o que disse.
Apesar de desconhecer a origem de meu raciocínio, mesmo reconhecendo sua total parcialidade no contexto geral (já que não leu tudo, ou terá lido e fica com vergonha de dizê-lo, para causar maior "impacto"?), eu entendo bem o seu método de tentar ser o "polêmico". E acrescento que não me sinto coagido, nem tenho a intenção de ser seu inimigo, continuando a ler seu comentários em todos os tópicos que me forem agradáveis, com muita atenção e sem "preconceito", pois todo o ponto de vista, mesmo que diferente do meu, acrescenta.
Se tiver algo mais para falar comigo, ou de mim, mande-me um MP que responderei cordialmente. Caso contrário, faça que nem antes, nem se dê o trabalho de ler.