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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Há um ano, Petrobras alertou governo sobre crise do gás

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 Há um ano, Petrobras alertou governo sobre crise do gás « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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RVangelis
MensagemEnviada: Sábado Novembro 03, 2007 07:44  |  Assunto: Há um ano, Petrobras alertou governo sobre crise do gás Responder com Citação


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Crise do gás natural
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20071102-308512,00.html

A Petrobras advertiu por escrito o governo de que haveria uma crise de abastecimento de gás. Queixou-se, também por escrito, de ordens do Palácio do Planalto que tornavam impossível para a estatal cumprir sua obrigação de fornecer gás para geração de energia elétrica.

Em algumas indústrias de São Paulo, saiu o gás natural mais barato e entrou o óleo combustível mais caro.

Essa mudança que gerou custos para a Petrobras foi prevista pela própria empresa um ano atrás, quando começou a discussão sobre a possibilidade de enviar gás natural para as usinas termelétricas. Seria uma medida para evitar falta de energia no país em caso de queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas.

Em setembro de 2006, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli escreveu para o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau: "O atendimento de demanda termelétrica acima dos volumes contratados implicaria em corte de consumo da Petrobras e do consumidor industrial".

O então ministro de Minas e Energia rebateu e cobrou do presidente da Petrobras um plano de expansão da oferta de gás natural para o abastecimento de usinas termelétricas. Disse também que não poderia admitir nenhuma fragilidade no momento em que o governo buscava a aceleração do crescimento do país.

Em abril, acabou a discussão. A Petrobras foi obrigada a assinar um termo de compromisso com ANEEL e garantir o fornecimento de gás natural para as usinas termelétricas quando fosse necessário. E mais: a empresa teve que ajudar a Argentina.

José Sérgio Gabrielli relatou ao diretor-geral da ANEEL, Jerson Kelman: "diante da crise de energia na Argentina, a Petrobras, seguindo orientação da presidência da República, reduziu a quantidade de gás importado da Bolívia”. A medida permitiu que os bolivianos enviassem mais gás para os argentinos.

Agora, faltou para as indústrias brasileiras. A Petrobras teve que reduzir o fornecimento de gás natural às distribuidoras para mandar o combustível para as usinas termelétricas, como já havia sido previsto há um ano.

Entre os alertas, o mais importante: o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras questionou o então ministro de Minas e Energia sobre o modelo energético aplicado no país. Para Ildo Sauer, as regras adotadas pelo governo federal trouxeram desequilíbrio tarifário e beneficiaram especuladores.

Ildo Sauer escreveu: o desequlíbrio temporário entre oferta e demanda permitiu o surgimento de movimentos oportunistas. Estimativas situam o valor desta transferência econômica, de 2003 a 2006, em montante superior a R$ 5 bilhões. Uma situação que teria estimulado o apetite de especuladores desestimulado o investimento em expansão do mercado de geração de energia.

O ex-ministro Silas Rondeau não foi encontrado para comentar as críticas feitas pelo ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer.

Link para a reportagem e o seu vídeo aqui:
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20071102-308512,00.html

FONTE: Jornal da Globo

* * *

um ano, Petrobras alertou governo sobre crise do gás
Cartas trocadas entre autoridades energéticas mostram que falhas eram previstas.
Deslocamento de gás para abastecer usinas termelétricas era exigência do governo.


O Brasil assistiu, nesta semana, às conseqüências de uma crise que tinha sido anunciada. No ano passado, a Petrobras alertou o governo sobre o risco de um corte no fornecimento de gás natural. É o que revela o conteúdo de correspondências de autoridades do setor energético.

As cartas foram escritas pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor de gás e energia da empresa, Ildo Sauer, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica, Gerson Kellman.

A troca de correspondências, como mostrou ontem o Jornal da Globo, começou em 2006, com a discussão sobre a possibilidade de enviar gás natural para as usinas termelétricas e evitar falta de energia no país em caso de queda no nível dos reservatórios.

Prejuízo ao consumidor

Em setembro do ano passado, o presidente da Petrobras alertou o ministro de Minas e Energia. "O atendimento de demanda acima dos volumes implicaria em cortes de consumo Petrobras e do consumidor industrial". Em março deste ano, o ex-diretor de gás e energia reforçou:

"O deslocamento do gás natural para atender usinas termelétricas provocaria uma desorganização do mercado de gás natural com prejuízos para a sociedade, que voltaria a consumir combustíveis mais caros", diz trecho da carta.

O então ministro de Minas e Energia cobrou do presidente da Petrobras um plano de expansão da oferta de gás para o abastecimento de usinas termelétricas e disse que não poderia admitir nenhuma fragilidade num momento em que o governo buscava aceleração do crescimento do país.


Em abril, o fornecimento de gás para termelétricas virou obrigação, de acordo com termo de compromisso assinado pelas autoridades. que nesta carta, Gabrielli deixou claro o descontentamento com a medida.

Jose Gabrielli escreveu: "a Petrobras está empenhada em cumprir os compromissos, apesar de questionamentos, sobre obrigações legais e contratuais". E acrescentou: "os cronogramas acordados estão fora do controle e da ação da Petrobras".

Socorro vizinho

No momento que o Brasil precisava de gás, a Argentina pediu ajuda ao presidente Lula. E o presidente da Petrobras relatou a Aneel., Diante da crise da Argentina, a Petrobras reduziu a quantidade de gás importado da Bolívia.

A medida permitiu que os bolivianos enviassem mais gás para a Argentina.

Ele termina a carta pedindo a revisão do termo de compromisso. A Petrobras foi multada, entrou com recurso, e nos últimos dias, tirou gás das distribuidoras para enviar às usinas termoelétricas, como previsto há um ano.

FONTE: G1

* * *

, além de uma nova crise bater na nossa porta ainda tivemos que ajudar nossos hermanitos??? Razz


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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Sábado Novembro 03, 2007 16:28  |  Assunto: Responder com Citação





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Fazer o que, com um Presidente que sai dando ordens achando que sabe tudo, mas que não sabe nada, é f***...

Se fosse alguém com mais cultura, antes da sair dando ordens perguntaria ao técnicos sobre as possibilidades.


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RVangelis
MensagemEnviada: Segunda Novembro 05, 2007 20:47  |  Assunto: Responder com Citação


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Lula vai negociar com a Bolívia o fornecimento de mais gás para o Brasil

Publicada em 05/11/2007 às 21h24m
Luiza Damé e Chico de Góis - O GloboO Globo Online

BRASÍLIA e RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira, que se encontrará com o presidente da Bolívia, Evo Morales, no próximo dia 12 de dezembro, para tratar da questão do gás. Lula afirmou ainda que o país não corre risco de apagão de energia e que a população não será prejudicada com a crise no abastecimento de gás. o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, viajou nessa segunda-feira para a Bolívia, com o objetivo de começar a tratar do assunto. Nesta terça-feira, ele deve encontrar-se com o presidente Evo Morales.

Na tarde desta segunda-feira, Lula tomou a iniciativa e telefonou para o presidente da Bolívia. O telefonema durou cerca de 15 minutos, e os dois presidentes concordaram em conversar no fim da semana, durante a Cúpula Ibero-Americana, em Santiago do Chile . Lula e Evo conversaram por telefone antes de o presidente brasileiro participar da cerimônia de entrega do 1º Prêmio Internacional - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

- Eu marquei com Evo Morales uma viagem no dia 12 de dezembro. Eu penso que vai acontecer o que queremos que aconteça, ou seja, o Brasil viva tranqüilo com sua relação com a Bolívia, e a Bolívia com o Brasil. Todos nós sabemos que a Petrobras tem de fazer um investimento para que a gente possa ter mais garantia que a Bolívia vai ter mais gás para exportar não apenas para o Brasil, mas para a Argentina. Estamos discutindo o projeto do gasoduto com a Venezuela. Nós estamos fazendo o que precisa ser feito para garantir que o Brasil tenha tranqüilidade energética no futuro bastante longo - disse Lula.

" Todos nós sabemos que a Petrobras tem de fazer um investimento para que a gente possa ter mais garantia que a Bolívia vai ter mais gás para exportar não apenas para o Brasil "

Lula disse ainda que a população não será prejudicada pela crise no fornecimento da Petrobras, mas que é preciso definir prioridades. Ele reforçou a idéia de que a utilização do produto nos veículos será desestimulada - defendida há poucos dias por membros graduados do governo, como o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli - mas garantiu que os consumidores que já têm esse sistema continuarão sendo atendidos:

- Na medida em que o Brasil não tem, dentro de seu território, o gás do qual necessitamos e precisamos importar, obviamente que o Brasil vai ter de priorizar, vai ter de primeiro garantir o funcionamento das termelétricas, que é para produzir energia para a sociedade brasileira, depois você tem as indústrias e depois tem os carros. Ninguém colocou um tamborzinho de gás no seu carro porque quis. Houve incentivo para que ele fizesse aquilo. Portanto, as pessoas que já têm vamos ter de fornecer e garantir a tranqüilidade das pessoas. Nosso problema agora é que vamos ter de trabalhar para importar mais gás. Para tentar trazer gás gaseificado (liquefeito), é preciso encontrar navios, que têm poucos no mundo, e a Petrobras está investindo muito para que a gente possa ter auto-suficiência em gás. Por isso, estamos trabalhando com muito afinco para a construção de todos gasodutos, ligando o Brasil de Norte a Sul.
Terminais de gás GNL

No Rio, o governador Sérgio Cabral disse, segundo o jornal O Globo, que determinou a aceleração das análises ambientais para o licenciamento de terminais de gás GNL nos portos do Rio de Janeiro. Os terminais serviriam para receber navios-tanque para suprir a demanda por gás no Brasil. De acordo com o governador, o secretário do Ambiente, Carlos Minc montou uma força-tarefa para fazer a análise o mais rapidamente possível. Cabral afirmou que o governo não aceita qualquer redução nas quantidades de gás que eram entregues pela Petrobras à CEG até o mês passado:

- avisei à Petrobras que não aceito redução. Aceitamos pactuar para frente. Mas o Rio não pode parar por conta de falta de infra-estrutura. O Rio é auto-suficiente em gás. Mas é evidente que temos que ter uma visão nacional e o excedente vai para o Brasil.
Bolívia nacionalizou setor em maio de 2006

As relações entre Brasil e Bolívia começaram a azedar, quando em 1º de maio de 2006, meses após assumir a presidência, Evo Morales assinou um decreto para reestatizar todo o setor de petróleo e gás no país. Na ocasião, as Forças Armadas da Bolívia chegaram a ocupar militarmente as unidades da estatal brasileira no país em um ato simbólico de tomada da estrutura.

Desde então, as relações ficaram tensas - com diversas denúncias e demissões de ministros bolivianos. A Petrobras, então, suspendeu os investimentos adicionais no país, mantendo apenas os recursos necessários às suas atividades.

Em junho deste ano, a Bolívia assumiu definitivamente as duas refinarias recompradas da Petrobras por US$ 112 milhões .

No início deste ano, em uma nova ameaça ao fornecimento do gás exportado ao Brasil, manifestantes regionais de Gran Chaco, que disputavam o campo de Margarita com a província vizinha de O'Connor, ocuparam as instalações e ameaçaram fechar a válvula que permite o escoamento de gás para o Brasil. Na ocasião, as tropas bolivianas voltaram a ocupar as instalações e o governo de Morales garantiu o abastecimento ao Brasil .

Segundo a assessoria de comunicação da Petrobras, Gabrielli embarca para a Bolívia acompanhado dos diretores da companhia, Maria das Graças Foster, da área de gás, e Nestor Cerveró, da área internacional. Eles deverão se reunir nesta terça-feira com o ministro boliviano de Hidrocarbonetos (petróleo e gás) e de Energia, Carlos Villegas.

FONTE: O Globo Online


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PedroJungbluth
MensagemEnviada: Segunda Novembro 05, 2007 20:53  |  Assunto: Responder com Citação





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Olha, o que pensa uma pessoa (eu) que está fazendo as contas para colocar GNV no carro?
Bem, eu penso o seguinte: Vamos colocar o sistema, afinal o andato do Lula uma hora acaba e as coisas podem voltar ao normal.


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vivi
MensagemEnviada: Sexta Novembro 16, 2007 08:02  |  Assunto: Responder com Citação





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Ainda bem que a mídia, resolveu desfazer a injustiça.

Trabalho na Petrobras, e há muito tempo comentamos isso por aqui, criamos até um plano de contingência de gás. Quando começaram a crucificar a Petrobras por conta da crise do gás, ficamos muito P...s... O governo simplesmente enfiou goela abaixo, e a Petrobras teve que se virar para atender.


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MensagemEnviada: Sexta Novembro 16, 2007 23:16  |  Assunto: Responder com Citação





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Eu tive uma palestra técnica na faculdade sobre a crise do gás, antecedentes e o que pode vir a acontecer, e realmente a situação tava preta.

Mas com a descoberta da nova bacia de exploração de gás natural e petróleo, a gente pode respirar um pouco mais aliviado.

O grande problema é a grande demanda atual de gás natural, tanto para as indústrias (que tangenciam o uso mais drástico) quanto para uso domiciliar e veicular. Se o programa de ampliação do uso do gás natural fosse feito com um pouco mais de prudência, não estaríamos nem perto de ficar nesse estado de agora.

Pra vocês terem mais noção da proporção, principalmente no eixo Rio - São Paulo, estava em construção um gasoduto que forneceria gás natural do Rio de Janeiro, levando ao Espírito Santo. Eles tiveram que inverter o fluxo.

Acho muito válido, apesar da nova bacia descoberta, continuarmos a captação do gás boliviano, pra não darmos outra de megalomania gasosa.


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RVangelis
MensagemEnviada: Sexta Novembro 16, 2007 23:43  |  Assunto: Responder com Citação


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Hiper escreveu:
Mas com a descoberta da nova bacia de exploração de gás natural e petróleo, a gente pode respirar um pouco mais aliviado.


Vivi, você que trabalha na Petrobrás, é verdade essa história de que a descoberta dessa bacia não é tão nova assim? Por exemplo, esta notícia de setembro de 2005, no site do Ministério do Planejamento:

* * *

DESCOBERTA PROVÍNCIA DE PETRÓLEO...
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=218599

Sabrina Lorenzi
Gazeta Mercantil

6/9/2005

O grande desafio da Petrobras agora é extrair o óleo a 6.000 metros de profundidade. A ousadia de ir mais fundo rendeu à Petrobras o que deverá se tornar a mais valiosa reserva de petróleo e gás já encontrada. A estatal encontrou óleo leve - de excelente qualidade - a 6.000 metros de profundidade, na Bacia de Santos, numa prévia da jazida gigante que avista. O gerente- executivo de exploração e produção da estatal, Francisco Nepomucemo, revela a expectativa que a companhia vive, após a descoberta. "É uma nova província petrolífera no Brasil. Não está concluído o poço; vamos perfurar mais para fazer o teste de produtividade (volume) do óleo e confirmar a existência de um reservatório", comemora com cautela. Ele prefere não falar em quantidade antes dos testes de confirmação, mas admite que pode ser volume suficiente para revolucionar os planos da estatal.

"Só digo que confirmando a descoberta e a produtividade dessa área aumenta muito o potencial petrolífero da Bacia de Santos. É o grande potencial do Brasil hoje", disse. uma semana, a Petrobras comunicou ao mercado a descoberta de indícios de hidrocarbonetos no seu poço mais profundo, no bloco BM-S-10 a 6,4 mil metros de profundidade, na Bacia de Santos. O poço RJ-S-61 fica na frente de Paraty, no Rio, divisa com São Paulo. A Petrobras é a principal detentora do bloco (65%), junto com a Partex (10%) e BG (25%).

Descoberta província de petróleo...

Santos deverá se transformar na principal opção ao esgotamento da Bacia de Campos. As companhias notificaram a descoberta no dia 21 de agosto à Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Se a gente descobre gás e óleo leve nesse horizonte, toda a área em volta fica com esse potencial", acrescenta Nepomuceno.

Confirmadas as expectativas de reservas gigantes de petróleo leve em águas ultraprofundas, Santos passa a ser a principal opção da estatal ao esgotamento dos atuais campos da Bacia de Campos. Mais perto do mercado consumidor, com óleo de excelente qualidade e gás, a região possui, até então, reservas da ordem de 2,5 bilhões de barris (com o gás do campo de Mexilhão (BS-400) e o óleo leve do BS-500).

Nova fronteira

Analistas especulavam, até então, a existência de uma bacia petrolífera debaixo da Bacia de Campos. Para Nepomucemo, é mais provável que em Santos -e não em Campos - exista uma nova fronteira com tamanho potencial. Na Bacia de Santos, uma camada de sal com metros e metros de espessura separa os reservatórios de petróleo e gás das rochas e do material orgânico que geram os hidrocarbonetos. A crosta de sal, situada a cerca de seis mil metros, "prendeu" o óleo e o impediu de subir, ao contrário do que aconteceu na área da Bacia de Campos.

Na Bacia de Campos, essa crosta de sal se rompeu durante a formação de montanhas como a Serra do Mar. A abertura da camada de sal em buracos chamados de janelas permitiu a constituição de importantes campos de petróleo como Marlim, Roncador, Marlim Sul, Albacora, localizados a dois mil metros de profundidade. Na Bacia de Santos, o petróleo e o gás ficaram presos a seis mil metros, suscetíveis a elevada temperatura e pressão.

Os desafios de se chegar a seis mil metros de profundidade, por incrível que pareça, não são muito diferentes dos obstáculos que precisam ser superados em uma perfuração a dois mil metros. Os equipamentos são os mesmos, a dificuldade está na maior pressão e nos gases hostis que são atravessados no caminho. A perfuração a seis mil metros de profundidade do BM-S-10 levou seis meses, o triplo do tempo que se leva num poço padrão na bacia de Campos. Mas, os equipamentos para chegar lá são os mesmos. Quanto mais tempo se gasta, mais dinheiro se vai com aluguel de sondas.

Segundo Nepomucemo, o tempo de perfuração tende a diminuir com a prática da empresa. Mesmo com o custo adicional, o desafio de alcançar tamanha profundidade compensa. Se por um lado a profundidade torna mais demorada a perfuração do poço, o calor do fundo da Terra melhora a qualidade do óleo e viabiliza a exploração. "Quando se fura profundo, tem que produzir mais para compensar o investimento, mas como o óleo é leve, tem mais valor que o óleo pesado e uma coisa compensa a outra", afirma Nepomucemo.

Tanto compensa que a Petrobras vai perfurar o segundo poço em águas ultraprofundas assim que terminar os testes no então BM-S-10. O BM-S-11 será o próximo, com a mesma sonda que identificou indícios de óleo no bloco anterior. "A Petrobras está no limiar de uma nova província. Óleo já sabemos que tem; gerador sabemos que tem. Falta confirmar o reservatório", conta.

Além do potencial que a história geológica indica, Santos conta ainda com o tamanho, destacado pelo próprio executivo da Petrobras. "A bacia de Santos é, em área, três vezes maior que a Bacia de Campos". A Bacia de Santos engloba toda o litoral que vai de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis.

kicker: Ao contrário de Campos, em Santos a crosta de sal, situada a seis mil metros, "prendeu" o óleo e o impediu de subir


* * *

A reserva descoberta à qual essa notícia se refere há dois anos é a mesma que foi anunciada como recém-descoberta semana passada???


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rafaelrss
MensagemEnviada: Sábado Novembro 17, 2007 10:18  |  Assunto: Responder com Citação


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Vivi, você que trabalha na Petrobrás, é verdade essa história de que a descoberta dessa bacia não é tão nova assim? Por exemplo, esta notícia de setembro de 2005, no site do Ministério do Planejamento:


Ninguém acha da noite pro dia..isso aí deve ter anos e anos de pesquisa...acho que mais de dez anos, mas Vivi é consultora oficial de lá deve saber melhor

Agora Vivi e essa história de que essa bacia de Santos a Shell já havia informações sobre ela em 1978 mas que seria inviavel para época devido está a mais 5000m no pré Sal ?


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RVangelis
MensagemEnviada: Segunda Novembro 19, 2007 07:10  |  Assunto: Responder com Citação


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Ah, com certeza, acho estranho anunciarem a recém descoberta de uma reserva que há dois anos já teve sua descoberta anunciada.

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