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Sindicato de atores e estúdios voltam a negociar
Os atores representados pelo sindicato hollywoodiano Screen Actors Guild (SAG) e os estúdios de cinema e TV, representados pela Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), voltam a negociar na semana que vem, depois de uma pausa e uma primeira rodada infrutífera.
Os dois lados continuam divergindo no ponto principal das negociações: Os trabalhos exibidos na Internet. Os atores querem o direito de autorizar o uso de seu trabalho, e pagamento por isso. Os estúdios querem formar uma biblioteca online para a qual teriam direito total de utilização sem qualquer pagamento adicional.
Enquanto as negociações com o SAG ficavam paralisadas, os estúdios negociavam com o segundo sindicato que representa os atores, a AFTRA. Nenhuma notícia sobre avanços ou problemas, no entanto, foi divulgada. A única informação foi uma mensagem da presidente da AFTRA, Roberta Reardon, de que os dois lados estavam progredindo.
Os representantes do SAG e da AMPTP se encontraram ontem para discutir as últimas negociações. Os estúdios fizeram a oferta de prosseguir com as negociações no dia 28, uma indicação de que até lá as negociações com a AFTRA devem estar encerradas. O negociador chefe do SAG, no entanto, criticou a data, dizendo que os dois lados deveriam recomeçar a negociar imediatamente.
Além das questões financeiras relacionadas à Internet, o SAG reinvindica o direito dos atores de recusarem participar de um comercial inserido na trama de uma série ou um filme, o product placement. O sindicato reconhece que o product placement é uma grande fonte de renda, viabilizando muitas produções, mas defende que os atores têm o direito de recusar sua participação, seja por conflito com outros trabalhos ou simplesmente por decisão pessoal.
Apesar dos riscos ainda existentes de uma greve dos atores, o clima em Hollywood é de que uma nova paralisação deve ser evitada a todo custo. Os cem dias de greve dos roteiristas custaram quase 2 bilhões de dólares à cidade de Los Angeles e causaram uma queda de quase sete pontos na audiência da TV. Temporadas de seriados, compostas de 20 a 26 episódios, sofreram reduções e foram exibidas após longas pausas, o que afastou o público.
Os prejuízos causados pela paralisação também levaram a uma diminuição no número de produções. Com uma quantidade menor de filmes e programas sendo produzidos, a quantidade de trabalho para os atores diminui ainda mais. Uma nova greve causando mais perdas financeiras e, portanto, ainda mais cortes na produção é um cenário que ninguém quer ver.
Fonte: Omelete
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