A 4ª plataforma. É assim que o Zeebo está sendo apontado por alguns dos
grandes publishers do mercado de games - em alusão ao PlayStation 3, Wii e Xbox 360. O console, desenvolvido em parceria com a Qualcomm pela Zeebo Inc., braço norte-americano da Tectoy, foi apresentado pela companhia nesta quarta-feira (12), em coletiva de imprensa na cidade de São Paulo.
O Zeebo, fabricado nas instalações da Tectoy em Manaus, representa o fim da mídia física: todos os games serão armazenados no HD do aparelho, e baixados através de uma rede 3G proprietária, a ZeeboNet3G, em parceria com a Claro. O videogame será lançado em caráter experimental no 1º trimestre de 2009 em uma cidade do Brasil ainda a ser escolhida - Campinas e Curitiba são cotadas. Se tudo der certo, no Dia das Crianças do ano que vem o aparelho estará nas lojas de todo o país com um catálogo de 50 jogos.
"O Zeebo foi desenvolvido tendo em mente os países emergentes, onde a pirataria é um grande problema", explica Fernando Fischer, CEO da Tectoy, em entrevista exclusiva ao UOL. "Este modelo de negócio é totalmente inovador e trata-se da primeira iniciativa realmente antipirataria do mercado de games", completa. Cada jogo deve custar, em média, R$ 19,90, adquiridos através de cartões de pontos.
Como o conceito do Zeebo é de franquia, o executivo está de olho no Bric, grupo de países que, além de Brasil, inclui Rússia, Índia e China: "O grande beneficiado, se for para escolher um, é o publisher, que passa a arrecadar royalties de países emergentes". O console é imune à pirataria, já que os jogos não podem ser copiados ou transferidos para outras mídias.
Antes de aventurar-se por outros países, o Zeebo terá que provar a que veio no Brasil e, por estas bandas, o PlayStation 2 é o principal concorrente.
Para a Tectoy, o apelo de ter um produto legalizado, com jogos a preços acessíveis, é só um dos argumentos para conquistar o consumidor. "O modelo de compra é inovador, então os jovens ligados em baixar músicas e filmes vão baixar jogos também", aposta Vanessa Artea, gerente da marketing da companhia. "E temos o acelerômetro [controle sensível aos movimentos], que o PS2 não tem", completa.
Que fique claro, o Zeebo não é um aparelho voltado ao gamer, ou seja, o entusiasta e fanático por entretenimento eletrônico. O aparelho não chega nem perto de consoles como PlayStation 3 e Xbox 360, chegando, no máximo, ao potencial do PS2. E ainda vai levar tempo: "Em teoria, dentre de seis a doze meses, conseguiremos algo próximo a 'Resident Evil 4'", explica Reinaldo Normand, executivo da Zeebo Inc.
Até lá, no entanto, o que o aparelho será capaz de oferecer são jogos com qualidade entre o PSOne e o PlayStation 2, o que faz dos meninos entre 10 e 13 anos seu público-alvo. Mesmo assim, a Tectoy garante que o Zeebo não receberá apenas conversões de jogos para celulares, mas títulos feitos sob medida ou vindos de outras plataformas, como PC, PSP e até mesmo o celular Gizmodo, que teve curta carreira no mundo dos games.
Embora prefira ressaltar as características de videogame do Zeebo, a Tectoy não descarta, no futuro, explorar funções extras do aparelho: "Como o console é capaz de baixar conteúdo 'over-the-air' [literalmente, 'pelo ar'], imaginamos que no futuro ele possa baixar um player de foto ou de vídeo", diz Normand.
CONHEÇA O ZEEBO
Diferenciais: compra de jogos via download através do próprio console; jogos não podem ser gravados em mídia física; controle que capta os movimentos do jogador; jogos em português de franquias consagradas;
Quanto custou: parceria entre a Tectoy e Qualcomm, demandou investimento de US$ 10 milhões;
Preço: R$ 599, com dois controles e seis jogos - "FIFA", "Super Action Hero", "Treino Cerebral", "Prey Evil", "Quake" e "Need for Speed: Carbon";
Preço dos jogos: em média, R$ 19,90
Armazenamento: cerca de 1GB de HD (há entradas USB e para cartões SD)
Lançamento: 12 de outubro de 2009, com testes neste Natal e em cidade piloto em março de 2008
Do que é capaz: gerar gráficos equivalentes ao de "Resident Evil 4" (PS2) dentre de seis a doze meses
Público-alvo: meninos com idade entre 10 e 13 anos (secundário: crianças entre 6 e 9 anos)
Ideias bonitinhas mas...não vai dar certo pelo menso no Brasil
Console caro, e quanto vai custar a trasnfereência de dados pela linha do celular...
Hoje você compra um PC por volta de uns R$700,00 e qualquer Pc vendido hoje vem me média com tem sua placa de video onboard capaz de rodar qualuqer desses joguinhos aí, fora o valor do mesmo custando entre R$10,00 a R$30,00 logo não é caro
Já vi FIFA 06 que não tem um gráfico ruim ( já que a franquia não evoluiu tanto assim graficamente ) sendo vendido pela linha FIFA Classic por R$29,00 e NFS Undergroud 2 pelo mesmo preço, fora outros com preços outras gamas de jogos um pouco mais antiga com preços mais baixo que isso e com grafíco similar a esses aí
Ainda bem que não é dinheiro do BNDES pq seria mais um porjeto falido com dinheiro publico
Editado pela última vez por rafaelrss em Terça Junho 09, 2009 19:57, num total de 1 vez
Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum
Tectoy Digital libera vídeo de "Zeebo Extreme"; assista
A Tectoy Digital liberou um vídeo de "Zeebo Extreme", primeiro jogo a utilizar o controle sensível aos movimentos do console. Com lançamento programado para setembro, o game de esportes radicais inicialmente terá três modalidades:
rolimã, boia cross e corrida aérea.
Até o final do ano, a produtora de Campinas pretende liberar outras três modalidades, incluindo Baja e wakeboard.
O controle com acelerômetro funciona de modo semelhante ao Wii Remote, com três eixos, mas não tem a função de apontador (infra-vermelho).
Revelado no final de 2008, o Zeebo, console, desenvolvido em parceria com a Qualcomm pela Zeebo Inc., braço norte-americano da Tectoy, tem lançamento previsto no mercado nacional para junho. A princípio, será comercializado em fase de testes em uma cidade do país - atualmente, o páreo estaria entre Ribeirão Preto, Curitiba e Rio de Janeiro.
Até o Dia das Crianças, a ideia é que o Zeebo esteja disponível em todo o país, mas o dólar alto é a maior preocupação da Tectoy, pois deixaria o preço do videogame em torno de R$ 599, valor considerado alto pela companhia, principalmente para disputar mercado com o PlayStation 2.
A Tectoy Digital ainda trabalha em pelo menos quatro novos games compatíveis com o acelerômetro.
Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum
Zeebo já está a venda e tem data de lançamento
Ou melhor. pré-venda.
O site Submarino já está realizando a pré-venda do Zeebo, pelo preço ao qual foi informado, R$499,00.
Você tambem pode parcela-lo em:
* 2X de R$ 249,50 s/juros
* 3X de R$ 166,33 s/juros
* 4X de R$ 124,75 s/juros
* 5X de R$ 99,80 s/juros
* 6X de R$ 83,17 s/juros
* 7X de R$ 75,60 c/juros*
* 8X de R$ 66,63 c/juros*
* 9X de R$ 59,66 c/juros*
* 10X de R$ 54,08 c/juros*
* juros de 1.49% a.m.
Por ser uma Pré-venda, os produtos serão entregues na data de lançamento, que segundo o site
Lançamento previsto para 05/06/2009
Apesar de não ser em Maio como haviam dito, pelo menos já temos uma data.
Isso mostra que dessa vez vai, e que realmente o Zeebo será vendido. alguém AI QUE COMPRAR??
O Zeebo é um Video Game 100% Brasileiro, fabricado pela empresa Tectoy, juntamete com a QualComm, empresa americana.
Desenhado na Califórnia, esse superprojeto é resultado do trabalho de verdadeiras feras no desenvolvimento de games e plataformas de sete países: Israel, China, França, Argentina, Japão, Estados Unidos e, claro, Brasil.
Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum
Primeiros jogos do Zeebo não convencem; leia impressões
CLAUDIO PRANDONI
Colaboração para o UOL
Divulgação
Sem muito alarde o Zeebo começou a ser vendido oficialmente no Brasil no dia 25 de maio, incialmente apenas na cidade do Rio de Janeiro.
O aparelho é uma ousada iniciativa da produtora brasileira Tectoy em parceria com a norte-americana Qualcomm que visa a conceber um videogame de baixo custo, com jogos a preços acessíveis, qualidade satisfatória e sistemas eficientes de combate à pirataria.
Em suma, declaradamente um aparelho destinado a classes sociais emergentes e de baixo poder aquisitivo dos chamados países em desenvolvimento.
Assim, não é de se esperar que apareçam títulos da mesma qualidade vistos em videogames de última geração, como o Wii, Xbox 360 e PlayStation 3.
Ainda assim, os executivos responsáveis pelo Zeebo afirmam que o aparelho compete com o PlayStation 2, seja em termos de mercado ou qualidade técnica.
Tivemos chance de testar na redação de UOL Jogos um aparelho idêntico ao que está sendo vendido nas lojas e colocar à prova todas as promessas do Zeebo.
Os primeiros jogos
Não importa o potencial gráfico, inovações de controles e outros atrativos de um videogame: o coração da máquina é sempre o catálogo de jogos. Via de regra, a leva de títulos de lançamento é uma das mais significativas de um console, mostrando de maneira geral as capacidades dele.
Neste quesito o Zeebo peca para demonstrar real inovação em diferença a outras opções. Como já fora divulgado, inicialmente o Zeebo conta principalmente com adaptações levemente melhoradas de jogos lançados para aparelhos celulares ou outras plataformas portáteis.
Os três games inclusos na memória do aparelho denunciam isso: "Need for Speed Carbon", "FIFA 09" e "Treino Cerebral". Os dois primeiros não escondem as origens portáteis: gráficos simplórios, resposta lenta de controles e velocidade baixa - sendo que "Need for Speed" vem do PSP e "FIFA" do celular.
Aliás, o problema de lentidão parece assolar até mesmo a interface do Zeebo, visto que a navegação pelos menus principais dele é bem devagar.
O terceiro, adaptação de um game para Xbox Live Arcade, se sai melhor, muito por conta do ritmo cadenciado para solucionar quebra-cabeças e o visual mais simples, baseado em gráficos 2D em vez de polígonos tridimensionais a exemplo de "FIFA" e "Need for Speed".
Ao menos, todos cumprem a promessa de serem totalmente em português, sendo que "FIFA" ainda com narração em português realizada por Nivaldo Prieto.
A rede online ZeeboNet 3G
O catálogo de títulos para baixar por meio da rede 3G gratuita ZeeboNet 3G é mais interessante. Além dos jogos na memória, o Zeebo vem carregado com Z-Credits (a moeda virtual do aparelho) o bastante para comprar três jogos: "Quake", "Quake II" e "Prey: Evil", os três games de tiro com visão em primeira pessoa.
O primeiro já havia sido demonstrado anteriormente e continua sendo uma das melhores apresentações do poderio gráfico do Zeebo, rodando de forma suave, sem engasgar - e agora totalmente em português, não mais em inglês como na época da revelação do aparelho.
"Prey: Evil" brilha enquanto título com melhor tempo de resposta para os controles. A rapidez nos movimentos e ações é a melhor de todos os games do Zeebo até agora. Em compensação o preço para isso é uma simplicidade absurda de cenários. Há fases que são praticamente linhas retas pontuadas por um ou outro inimigo. Muito pouco, ainda mais se comparada à complexidade de "Quake".
Já "Quake II" não tivemos oportunidade de testar: até o fechamento desta reportagem, o jogo apresentava problemas e havia sido retirado dos servidores da ZeeboNet 3G, conforme explicou a assessoria de imprensa da Tectoy.
Há mais quatro opções de games para fazer download: "Double Dragon", "Alpine Racer", "Crash Bandicoot Nitro Kart 3D" e "Action Hero 3D". A média de preços varia de R$ 10 a R$ 20, sendo que 1000 Z-Credits equivalem a R$ 10.
No teste com "Double Dragon" os resultados foram mais satisfatórios, ainda que o game não justifique o preço de R$ 15. A versão para Zeebo é versão melhorada do clássicos dos fliperamas e consoles 8-bits. O visual está melhorado e há maior variedade de golpes. Contudo, impera o problema de lenta resposta nos comandos, algo crucial em um título de ação.
Neste caso específico o custo-benefício não compensa se compararmos com concorrentes similares. No serviço online Xbox Live Arcade, do Xbox 360, é possível encontrar também uma versão de "Double Dragon" com gráficos atualizados (ainda que não tão elaborados com os do Zeebo) e ainda suporte a jogo multiplayer online e formato de tela widescreen (16:9), ao passo que o Zeebo nativamente só oferece formato 4:3.
Outro ponto a se destacar é que a rede ZeeboNet 3G não entrega a velocidade e praticidade prometidas. Todo jogo é acompanhado de uma estimativa de tempo para download. Em todos os testes realizados aqui na redação o tempo foi superado em no mínimo três vezes. "Double Dragon" levou cerca de cinco vezes o tempo previsto.
Não que isso resulte em tempos monstruosos de download. "Quake", por exemplo, em vez dos 17 segundos prometidos tomou cerca de dois minutos.
Além disso, a rede parece apresentar problemas de autenticação e troca de informações. Foi necessário inserir quatro vezes as informações de cartão de crédito para o sistema permitir a compra de Z-Credits.
Vale notar que o primeiro dos dois aparelho testados apresentou um inusitado problema. O videogame não havia sido submetido ao processo de ativação - tal qual acontecem com telefones celulares - e assim não conseguia se conectar à rede gratuita 3G.
Por conta disso, o calendário interno apresentou uma curiosa configuração, permitindo ao usuário cadastrar como ano de nascimento apenas entre os anos de 1880 e 1977. Não estranhe caso sofra do mesmo problema: o anacronismo vem de fábrica e é solucionado na primeira vez que o videogame conecta à ZeeboNet 3G, corrigindo o relógio interno.
O console e o controle
Em termos de hardware o console apresenta a mesma estrutura e design exibidos inicialmente. O videogame é muito leve, pesando menos de um quilo, ou seja, bem menos que os principais consoles caseiros da atualidade - Wii, Xbox 360, PlayStation 3 e até o PlayStation 2.
A carcaça de plástico não é tão resistente como a dos concorrentes, mas oferece proteção mais do que suficiente à pequena estrutura interna do console.
Na parte da frente, além das duas entradas USB destinadas a encaixar controles para o aparelho, o Zeebo conta com uma entrada para cartões SD sem função ainda definida. Já na área traseira há outra entrada USB e uma mini-USB (idêntica à presente no PSP), ambas também sem função definida - e o manual do videogame recomenda não usá-las, sob risco de danificar o aparelho.
O controle com fio Z-Pad que acompanha o console na caixa é também praticamente idêntico ao exibido no anúncio do aparelho. O formato é pouco anatômico, relembrando o controle quadrado original do Master System, e há nove botões de ação. São cinco faciais (incluindo o Home), dois superiores e cada alavanca analógica pode ser pressionada (tal qual ocorre com as alavancas dos joysticks de Xbox 360 e PlayStation 3).
Vale notar que o Zeebo é compatível com controles para computador com plugues USB. Nos testes em redação nem todas as marcas apresentaram compatibilidade total (em alguns modelos apenas os direcionais funcionavam, não houve resposta dos botões de ação).
O comercial televisivo do Zeebo já exibe o controle sem fio Boomerang, equipado também com sensor de movimento, mas até o momento ele ainda não foi lançado oficialmente e não há jogos compatíveis disponíveis - o único anunciado até o momento é "Zeebo Extreme", de esportes radicais.
Ainda nas promessas
O Zeebo estreia no mercado com uma boa parcela de problemas para lidar. A linha inicial de títulos peca por algumas produções decepcionantes, como "Need for Speed Carbon" e "FIFA 09", mas o bom desempenho de "Quake", "Double Dragon" e "Crash Bandicoot" dão esperança em relação à vinda de títulos melhores e mais refinados - como o exclusivo "Zeebo Extreme".
Mesmo com a proposta de oferecer produções simples para um público não aficionado e de baixo poder aquisitivo, a média geral de qualidade é baixa e pode deixar dúvidas sobre o futuro do console.
Ainda assim, o conceito de se apoiar em uma rede online gratuita (que pode ser melhorada e oferecer atualizações ao sistema), a perspectiva de um controle com sensor de movimento e a chegada de nomes de peso, como "Street Fighter", "Resident Evil" e "Tekken" demonstram esforço por parte da Tectoy e uma possibilidade de o console contar com mais títulos de qualidade e justificar a compra. Por ora, o Zeebo fica devendo em relação às promessas.