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Ascensão social pode mudar auto-determinação racial |
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Mensagem |
RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo: Idade: 45Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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Ascensão social pode mudar
auto-determinação racial, diz estudo
Pesquisa monitorou mais de 12 mil pessoas por 19 anos nos EUA.
Resultados reforçam idéia de conceito de raça é social, não biológico.
Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo
Há alguns anos, estudos do genoma humano vêm demonstrando que o conceito de "raça", para os seres humanos, não se sustenta biologicamente. Ainda assim, velhos hábitos custam a cair, e o conceito de dividir as pessoas racialmente é usado ainda hoje até para políticas governamentais, como o sistema de cotas aplicado na educação. Mas um novo estudo vem para abalar ainda mais esse já combalido meio de categorizar pessoas: está demonstrado que uma pessoa pode trocar de raça ao longo da vida.
Os resultados, obtidos pelos sociólogos Andrew Penner, da Universidade da Califórnia em Irvine, e Aliya Saperstein, da Universidade do Oregon, ambos localizados nos EUA, jogam luz sobre a questão. Eles usaram informações coletadas por uma pesquisa de escopo nacional conduzida naquele país ao longo de 19 anos (de 1979 a 1998). A cada ano, o entrevistador indicava qual era, na percepção dele, a raça de cada um dos entrevistados. Em algumas oportunidades, o próprio entrevistado também tinha oportunidade de dizer qual era sua "raça" -- a famosa auto-determinação.
E a surpresa: dos 12.686 indivíduos que participaram da sondagem, cerca de 20% tiveram pelo menos uma classificação diferente da usual ao longo das sondagens anuais. E, em alguns casos, a pessoa começava a pesquisa consistentemente classificada como negra e terminava, ao cabo de 20 anos, sendo consistentemente classificada como branca. O caminho inverso também acontecia. E a flutuação ocorria não só com a resposta do entrevistador, mas também com a auto-determinação.
Intrigados, Penner e Saperstein procuraram um elo entre as "mudanças de raça" e suas condições sociais. Graças aos dados coletados, podiam verificar se os entrevistados estavam encarcerados ou em liberdade ao longo dos anos, se estavam empregados ou desempregados e se eram classificados como pobres ou não (segundo critérios adotados pela ONU).
A correlação apareceu: "Por exemplo, entre os entrevistados que eram classificados como brancos num ano anterior, 96% dos que não estavam encarcerados foram classificados como brancos no ano seguinte, enquanto só 90% dos entrevistados presos ainda eram vistos como brancos", escreveram os pesquisadores, em artigo publicado na edição desta semana da "PNAS", publicação da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Para os cientistas, isso motiva a repensar o que chamamos hoje de "raças". "A variação ao longo do tempo na classificação racial e na identificação vai contra a visão de que a raça é um atributo dos indivíduos que seja fixado no nascimento", escreveram. "Em vez disso, devíamos pensar nos indivíduos como tento propensões a ser classificados ou se identificarem com diferentes grupos raciais. Mudanças nessas propensões refletem, em parte, a imprecisão de dividir variações humanas contínuas em poucas categorias distintas."
"Entretanto, nossos achados também apóiam a idéia de que propensões raciais podem ser alteradas por mudanças na posição social, do mesmo modo que uma mudança na dieta ou no nível de estresse pode alterar a propensão de uma pessoa de morrer do coração, em vez de câncer. Isso sugere que os estereótipos raciais podem ser profecias que se auto-realizam", concluem.
FONTE: G1
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E se esse pessoal que trocou de raça forem mutantes, hein? Hein? Hein?
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Kollber
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Sexo: Idade: 39Registrado em: Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2007 Mensagens: 1.378 Tópicos: 48 Localização: Minas Gerais
Twitter: @Kollber
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Opa,
Uma pessoa pobre é de uma raça. No dia seguinte ganha na loteria e já é de outra raça.
Tópico daqueles que rende muito...
Abraço!
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
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se for pensar bem, é isso mesmo...
tipo, nos EUA existem bairros de negros, bairros de brancos... por isso acaba tendo o jeito de falar negro, o jeito de falar branco, e todas as diferenças de "estilo" que definem a diferença racial.
raça mesmo é uma coisa mais complexa, observem os cachorros, existem raças maiores, menores, mais espertas, mais rápidas, etc, uma variedade que com certeza não existe entre os humanos, por que na nossa evolução biológica não permitimos nenhum subtipo de se desenvolver. Só tivemos essa diferenciação preto-branco-amarelo por causa de nossas migrações, as diferenças climáticas, etc. nada em paralelo, mas sim em série.
Alguns argumentam, por exemplo, que o homem branco era capaz de modificar todo seu ambiente, e o negro, o índio, conviviam com seu ambiente e o aceitavam, e isso, principalmente na cultura ocidental do século 19, era visto como uma vantagem do branco. Afinal, nada mais superior que arrancar mato e transformar tudo em piso liso de concreto, não?
Hoje já temos um conceito diferente. As modificações do homem branco ao longo dos últimos 2000 anos já são vistos como uma bagunça que temos que resolver, e não sinal de inteligência.
E a biologia explica: o africano evoluiu na África mesmo, foi lá que o ser humano desenvolveu suas capacidades mentais evolutivas, mas ele não modificou o ambiente de maneira radical por que esse ambiente evoluiu com ele.
Por exemplo, o elefante: o elefante, a medida que aquele bicho de duas patas ia melhorando sua caça, usando pedras, depois flechas, para lhe pegar, foi melhorando suas defesas: mantinha-se afastado do ser humano, por que aprendeu com a evolução a sobreviver assim.
Mas daí esse africano, nômade, vai para a europa (onde tem que usar muitas roupas por causa do frio e acaba perdendo a melanina da pele) e esse novo europeu, que sabia muito bem caçar elefantes na África, acha os mamutes na europa. Animais gordos como o elefante, mas com uma vantagem: não tinham medo do ser humano, pois não evoluíram perto desse e não sabem do risco.
Ficou muito fácil para esse homem branco europeu aniquilar os mamutes. Sobrava comida, então ficou fácil ter muitos filhos, arrancar muitas árvores, e fazer enormes cidades "limpas" de todo aquele mato.
Ou seja, o homem branco não modificou mais a natureza por ser melhor, ele o fez por que era mais fácil.
Então, até hoje você consegue perceber uma diferença cultural entre o europeu e o africano: um é eternamente insatisfeito, e o outro aceita melhor sua realidade.
Se você inverte, coloca o bebe negro na europa "evoluida", e o bebe branco na africa "rustica", como eles se desenvolveriam?
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rafaelrss
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
Grupos: Nenhum |
como sempre .....Pedro sempre tem razão
_________________
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