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Colabore |
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Calendário |
23/05/2010
ABC: 6x17/18 - The End
25/05/2010
AXN:
6x17/18 - The End
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Dispositivo da Escotilha = Bomba |
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Autor |
Mensagem |
barbosaalr
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Registrado em: Segunda-Feira, 6 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 6 Tópicos: 1
Grupos: Nenhum |
Este último episódio me fez pensar, será que o dispositivo usado por Desmond na explosão da escotilha não era uma bomba também? E naquele caso ninguém morreu, nem o Desmond!
[]s
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mindingu
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quinta-Feira, 16 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 171 Tópicos: 5 Localização: Praia Grande
Grupos:
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Era um dispositivo pra liberar o eletromagnetismo, acho.
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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é interessante, se considerar que talvez a energia de uma bomba H anule o eletromagnetismo. E ambas as forças estabilizem, sem causar mal!
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Guynho
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Sexo: Idade: 38Registrado em: Segunda-Feira, 6 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 47 Tópicos: 1 Localização: Algum lugar entre o Pacífico e o Acre
Grupos: Nenhum |
Olha, vamos analisar:
O radzinsky fez merdinha no passado, atingiu um bolsão de eletromagnetismo, e ficou incubido de ficar apertando o Botão na Cisne pelos próximos vinte anos (ta, não sabemos se ele ficou os vinte anos ininterruptamente, mas sabemos que ele tava por lá quando o Kelvin chegou por lá.), liberando sistematicamente a carga pra que ela não se acumulasse, e não causasse o mesmo efeito que vimos no episódio "The Incident", correto? Acho que podemos afirmar que sim.
Também vimos, que ao girar uma chave, a escotilha faria bum, e todo aquele lance de apertar o botão seria desnecessário. Mas então, porque não girar a chave, pra começo de conversa? Vejamos:
Hipótese 1: A energia que se acumulava na cisne era necessária para o funcionamento de algum outro dispositivo na ilha (A estação Orquidea, talvez? Pouco provável, mas é uma hipótese), e por isso a estação não poderia simplesmente ser mandada pelos ares.
Hipotese 2: Eles não tinham certeza de que isso funcionaria, pois ninguem ali tinha coragem de tentar girar a chave pra ver o que aconteceria (É provável, já que vimos o Kelvin Bebum brincando com a chave, mas se coragem de usá-la).
Bom, mas o que seria aquela Chave? Minha Opinião: Aquela chave fazia exatamente o que o Faraday cogitou que pudesse conter a carga Eletromagnetica: Detonaria um Dispositivo Termonuclear, fazendo com que (por motivos que eu não consigo nem imaginar) o eletromagnetismo liberado do Bolsão fosse permanentemente contido. Aquela chave por ter sido planejada por algum fisico da Dharma, qualquer um. Se o Faraday conseguiu chegar aquela conclusão, outros também conseguiriam.
Portanto, eu realmente acho que o fato de eles terem detonado um dispositivo Nuclear logo no inicio do Incidente, vai realmente conter aquela energia, e que teremos uma Sexta Temporada totalmente diferente de tudo que vimos até agora =D
Abraços (desculpem o Post gigante)
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enigmatrix
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Registrado em: Domingo, 9 de Abril de 2006 Mensagens: 83 Tópicos: 5
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Guynho escreveu: |
Olha, vamos analisar:
O radzinsky fez merdinha no passado, atingiu um bolsão de eletromagnetismo, e ficou incubido de ficar apertando o Botão na Cisne pelos próximos vinte anos (ta, não sabemos se ele ficou os vinte anos ininterruptamente, mas sabemos que ele tava por lá quando o Kelvin chegou por lá.), liberando sistematicamente a carga pra que ela não se acumulasse, e não causasse o mesmo efeito que vimos no episódio "The Incident", correto? Acho que podemos afirmar que sim.
Também vimos, que ao girar uma chave, a escotilha faria bum, e todo aquele lance de apertar o botão seria desnecessário. Mas então, porque não girar a chave, pra começo de conversa? Vejamos:
Hipótese 1: A energia que se acumulava na cisne era necessária para o funcionamento de algum outro dispositivo na ilha (A estação Orquidea, talvez? Pouco provável, mas é uma hipótese), e por isso a estação não poderia simplesmente ser mandada pelos ares.
Hipotese 2: Eles não tinham certeza de que isso funcionaria, pois ninguem ali tinha coragem de tentar girar a chave pra ver o que aconteceria (É provável, já que vimos o Kelvin Bebum brincando com a chave, mas se coragem de usá-la).
Bom, mas o que seria aquela Chave? Minha Opinião: Aquela chave fazia exatamente o que o Faraday cogitou que pudesse conter a carga Eletromagnetica: Detonaria um Dispositivo Termonuclear, fazendo com que (por motivos que eu não consigo nem imaginar) o eletromagnetismo liberado do Bolsão fosse permanentemente contido. Aquela chave por ter sido planejada por algum fisico da Dharma, qualquer um. Se o Faraday conseguiu chegar aquela conclusão, outros também conseguiriam.
Portanto, eu realmente acho que o fato de eles terem detonado um dispositivo Nuclear logo no inicio do Incidente, vai realmente conter aquela energia, e que teremos uma Sexta Temporada totalmente diferente de tudo que vimos até agora =D
Abraços (desculpem o Post gigante) |
Que tal unir a sua teoria a do nosso amigo Gourmet?
Acho realmente que a bomba não explodiu. Aquele mecanismo ( a chave) foi feito para detonar a bomba, se o modo paliativo, o botão, algum dia falhasse. Plano de contingencia.
O nosso amigo explica melhor no seu post:
http://www.lostbrasil.com/viewtopic.php?p=455934#455934
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Lionix
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Sexo: Idade: 50Registrado em: Quinta-Feira, 30 de Março de 2006 Mensagens: 83 Tópicos: 1
Grupos: Nenhum |
Parabens Guynho, eu concordo contigo em tudo. Escrevi algo bem próximo ao que voce escreveu em outro tópico, acho que foi isto que aconteceu e que Faraday sabia disto e tentou colocar em prática.
O Gourmet Erótico defende que é possível a Juliet não ter detonado a bomba. Defendo que a bomba foi detonada, e ao ser detonada liberou completamente a energia magnética da cisne, e ao faze-lo, tingiu o céu de escarlate, tal como em 2004 fez Desmond.
Deste modo o passado foi alterado, Radzinski não ficou escravizado a um botão, os "outros" fizeram outro tipo de purgação, e o vôo 815 não caiu na ilha por vacilada do Desmond.
Gourmet Erótico defende que nada foi mudado, portanto não há como fundir o que o Guynho escreveu, ao que o Gourmet Erótico propôs no outro tópico.[/b]
http://www.lostbrasil.com/viewtopic.php?t=26379
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Vicente_
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Sexo: Idade: 34Registrado em: Domingo, 8 de Julho de 2007 Mensagens: 74 Tópicos: Nenhum Localização: RS
Grupos: Nenhum |
Eu também acho que ao girar a chave na escotilha, o Desmond detonou uma bomba H que devia estar dentro do bloco de cimento que continha o eletromagnetismo.
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Guynho
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Sexo: Idade: 38Registrado em: Segunda-Feira, 6 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 47 Tópicos: 1 Localização: Algum lugar entre o Pacífico e o Acre
Grupos: Nenhum |
Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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Psy_Fernando
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Sexo: Idade: 57Registrado em: Terça-Feira, 7 de Março de 2006 Mensagens: 280 Tópicos: 1
Grupos: Nenhum |
Guynho escreveu: |
Olha, vamos analisar:
O radzinsky fez merdinha no passado, atingiu um bolsão de eletromagnetismo, e ficou incubido de ficar apertando o Botão na Cisne pelos próximos vinte anos (ta, não sabemos se ele ficou os vinte anos ininterruptamente, mas sabemos que ele tava por lá quando o Kelvin chegou por lá.), liberando sistematicamente a carga pra que ela não se acumulasse, e não causasse o mesmo efeito que vimos no episódio "The Incident", correto? Acho que podemos afirmar que sim.
Também vimos, que ao girar uma chave, a escotilha faria bum, e todo aquele lance de apertar o botão seria desnecessário. Mas então, porque não girar a chave, pra começo de conversa? Vejamos:
Hipótese 1: A energia que se acumulava na cisne era necessária para o funcionamento de algum outro dispositivo na ilha (A estação Orquidea, talvez? Pouco provável, mas é uma hipótese), e por isso a estação não poderia simplesmente ser mandada pelos ares.
Hipotese 2: Eles não tinham certeza de que isso funcionaria, pois ninguem ali tinha coragem de tentar girar a chave pra ver o que aconteceria (É provável, já que vimos o Kelvin Bebum brincando com a chave, mas se coragem de usá-la).
Bom, mas o que seria aquela Chave? Minha Opinião: Aquela chave fazia exatamente o que o Faraday cogitou que pudesse conter a carga Eletromagnetica: Detonaria um Dispositivo Termonuclear, fazendo com que (por motivos que eu não consigo nem imaginar) o eletromagnetismo liberado do Bolsão fosse permanentemente contido. Aquela chave por ter sido planejada por algum fisico da Dharma, qualquer um. Se o Faraday conseguiu chegar aquela conclusão, outros também conseguiriam.
Portanto, eu realmente acho que o fato de eles terem detonado um dispositivo Nuclear logo no inicio do Incidente, vai realmente conter aquela energia, e que teremos uma Sexta Temporada totalmente diferente de tudo que vimos até agora =D
Abraços (desculpem o Post gigante) |
Existe uma outra hipotese: Radizinski criou o dispositivo do botão como uma via alternativa de conter o eletromagnetismo até ter meios de controla-lo. A bomba neste caso seria um dispositivo de segurança caso o eletromagnetismo fica-se fora de controle.
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Lionix
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Sexo: Idade: 50Registrado em: Quinta-Feira, 30 de Março de 2006 Mensagens: 83 Tópicos: 1
Grupos: Nenhum |
Guynho escreveu:
Citação: |
Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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deculpe Guynho, mas continuo confiando muito na hipotese levantado por voce, principalmente porque explica a possibilidade de mudanças e o peso do livre arbitreo é sentida.
O Gourmet erótico procura uma saída para a imutabilidade, e desde do começo, para mim é claro, a imutabilidade não responde a lógica que os autores da série vem imprimindo desde do início.
Deste modo, considero aquilo que você expôs como o mais coerente, e acho prematuro você abrir mão da sua teoria. Caso realmente o faça, eu a assumo integralmente. Continuarei a defende-la com muita tranquilidade.
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Vicente_
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Sexo: Idade: 34Registrado em: Domingo, 8 de Julho de 2007 Mensagens: 74 Tópicos: Nenhum Localização: RS
Grupos: Nenhum |
Lionix escreveu: |
Guynho escreveu:
Citação: |
Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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deculpe Guynho, mas continuo confiando muito na hipotese levantado por voce, principalmente porque explica a possibilidade de mudanças e o peso do livre arbitreo é sentida.
O Gourmet erótico procura uma saída para a imutabilidade, e desde do começo, para mim é claro, a imutabilidade não responde a lógica que os autores da série vem imprimindo desde do início.
Deste modo, considero aquilo que você expôs como o mais coerente, e acho prematuro você abrir mão da sua teoria. Caso realmente o faça, eu a assumo integralmente. Continuarei a defende-la com muita tranquilidade. |
Digo o mesmo: Tenho que admitir que o pessoal que defende a imutabilidade tem MAIS argumentos à favor, MAS eu acho que os poucos argumentos em prol da mudança do passado são argumentos com "mais peso", por causa desse papo de livre arbítrio explicado tanto pelo Faraday explicando as Variáveis quanto pelo Jacob explicando pro Hurley que ele não precisava ir pra ilha se não quisesse, que aquilo era uma escolha dele.
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Guynho
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Sexo: Idade: 38Registrado em: Segunda-Feira, 6 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 47 Tópicos: 1 Localização: Algum lugar entre o Pacífico e o Acre
Grupos: Nenhum |
Hehehehe...Vocês vão notar que muitas vezes eu não concordo nem comigo mesmo...=D
Eu fiquei pensando no que eu escrevi, e agora me ocorreu uma outra coisa:
Imaginem o seguinte: O dispositivo da escotilha tinha que ser ativado (reiniciado) a cada 108 minutos (ou 1 hora e 48 Minutos), ou então a carga eletromagnetica se tornava densa demais, objetos de metal começavam a voar por tudo, tal e qual vimos na segunda temproada, e agora no fim da quinta.
Bem, isso me leva a crer que, de algum modo, o eletromagnetismo teve que ser contido, pra que a Estação Cisne pudesse ser construida. Ora, se o eletromagnetismo causa todo aquele estrago que nós vimos no 5x17, como eles conseguiriam construir o dispositivo capaz de conter aquela energia?
Quem conteve o suficiente para que o relógio e o botão fossem construidos, e como?
Fica a pergunta =D
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uzonfresh
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Segunda-Feira, 30 de Março de 2009 Mensagens: 267 Tópicos: 1 Localização: New York, NY
Grupos: Nenhum |
Lionix escreveu: |
Guynho escreveu:
Citação: |
Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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deculpe Guynho, mas continuo confiando muito na hipotese levantado por voce, principalmente porque explica a possibilidade de mudanças e o peso do livre arbitreo é sentida.
O Gourmet erótico procura uma saída para a imutabilidade, e desde do começo, para mim é claro, a imutabilidade não responde a lógica que os autores da série vem imprimindo desde do início.
Deste modo, considero aquilo que você expôs como o mais coerente, e acho prematuro você abrir mão da sua teoria. Caso realmente o faça, eu a assumo integralmente. Continuarei a defende-la com muita tranquilidade. |
Penso um pouco diferente, acho que ninguém precisa "procurar saída" pra imutabilidade, a imutabilidade é um caminho natural e único.
Evidente que os roteiristas podem mudar isso a qualquer momento, mas se saírem do "whatever happened, happened" vão sem dúvida criar centenas de paradoxos. Qualquer um que entenda o mínimo de teoria do caos ou até mesmo efeito borboleta vai se ligar nisso.
Pra mim o episódio "The Variable" nada mais foi do que uma confirmação da imutabilidade.
Posso estar errado...
Mas se eles conseguiram mudar o passado e o avião nunca caiu vai chover paradoxos.
E Lost perderá o rumo no finalzinho.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
Grupos: Nenhum |
uzonfresh escreveu: |
Lionix escreveu: |
Guynho escreveu:
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Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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deculpe Guynho, mas continuo confiando muito na hipotese levantado por voce, principalmente porque explica a possibilidade de mudanças e o peso do livre arbitreo é sentida.
O Gourmet erótico procura uma saída para a imutabilidade, e desde do começo, para mim é claro, a imutabilidade não responde a lógica que os autores da série vem imprimindo desde do início.
Deste modo, considero aquilo que você expôs como o mais coerente, e acho prematuro você abrir mão da sua teoria. Caso realmente o faça, eu a assumo integralmente. Continuarei a defende-la com muita tranquilidade. |
Penso um pouco diferente, acho que ninguém precisa "procurar saída" pra imutabilidade, a imutabilidade é um caminho natural e único.
Evidente que os roteiristas podem mudar isso a qualquer momento, mas se saírem do "whatever happened, happened" vão sem dúvida criar centenas de paradoxos. Qualquer um que entenda o mínimo de teoria do caos ou até mesmo efeito borboleta vai se ligar nisso.
Pra mim o episódio "The Variable" nada mais foi do que uma confirmação da imutabilidade.
Posso estar errado...
Mas se eles conseguiram mudar o passado e o avião nunca caiu vai chover paradoxos.
E Lost perderá o rumo no finalzinho. |
O Faraday parece ser um sujeito bem confuso. Inicialmente ele afirma que uma pessoa seria CONSTANTE de outra. Depois ele afirma que não há pessoas CONSTANTES, são fatos que são CONSTANTES. Por fim, ele revisa toda sua teoria para considerar que há pessoas que são VARIÁVEIS.
Não podemos nos esquecer que Faraday se tornou praticamente um retardado depois que ele fez testes com ele mesmo. Ele era profundamente confuso e aos poucos vai restaurando sua intelectualidade.
O que vou propor é um meio termo para a imutabilidade.
Existem CONSTANTES e existem VARIÁVEIS.
Se alguém viaja para o futuro e observa que algo aconteceu ou acontece, isso obviamente é uma CONSTANTE. Nada que seja feito no passado pode alterar isso. Vamos imaginar hipoteticamente que nós viajamos para o futuro, 10 anos no futuro e descobrimos que a porta de nossa casa agora é pintada da cor verde. Isso é uma CONSTANTE. É um fato constatado.
Mas nessa viagem no tempo, nós não batemos na porta verde e nem sabemos quem mora dentro. Pode ser que nós continuemos sendo moradores, pode ser que não. Isso é uma VARIÁVEL. É algo que não pudemos constatar.
Descobrimos que a vizinha ao lado morreu. Isso é uma CONSTANTE. Mas não sabemos quando ela morreu. Isso é uma VARIÁVEL.
Sobre algumas coisas existem uma barreira de imutabilidade. Essa barreira impede que as CONSTANTES sejam alteradas.
Faraday é filho de Eloise. Foi Eloise que enviou Desmond para a Ilha. Faraday tinha a informação de que Desmond era uma CONSTANTE. Eloise tinha essa informação privilegiada. Ela também tinha outras informações de CONSTANTES futuras. Aquele sujeito que morre enquanto ela conversava com Desmond...
Nada poderia alterar isso.
Mas as VARIÁVEIS são irrelevantes para essas constantes. Elas podem ser movimentadas e alteradas, desde que não violem uma CONSTANTE.
O que determina se algo é CONSTANTE ou VARIÁVEL é a mera observação, a constatação.
O Incidente, por exemplo, é uma CONSTANTE. Como ele ocorreu, nós não temos informação, nem os Losties, logo isso seria uma VARIÁVEL. Para quem sabe o que aconteceu no incidente, isso é uma CONSTANTE.
Outro exemplo interessante: não sabemos se os Losties de 77 sobrevivem ao Incidente. Isso é uma VARIÁVEL. Talvez para Richard isso seja uma CONSTANTE, pois é possível que ele saiba se eles sobrevivem ou não.
Qual a importância disso?
Simples. Você não pode alterar as CONSTANTES, pois não é possível influenciar nesses fatos, mas é possível movimentar VARIÁVEIS de modo a tirar proveito disso.
Ninguém sabe se os Losties sobreviveram. Vamos imaginar que Jacob consiga impedir que eles morram, mas esse fato continue oculto. Isso será uma VARIÁVEL para todos.
Vamos imaginar uma situação bem insólita. Nós temos uma visão do futuro exatamente daqui a 20 anos. Estamos caindo do 10º andar de um prédio. A visão se interrompe antes de espatifarmos no chão.
A queda do 10º andar é uma CONSTANTE. É uma visão do futuro, do que vai acontecer. Não será possível mudar isso. Mas não nos vimos caindo no chão. Obviamente isso é uma VARIÁVEL. Podemos cair no chão ou não.
Não podemos impedir a queda do 10º andar, mas podemos evitar a porrada no chão, movimentando essa VARIÁVEL. Como fazer isso? Fazendo cortesias para os vizinhos. Dando toldos de presentes pra eles. Organizando uma festinha com um pula-pula exatamente no dia da queda.
Jacob parece que não está disposto a reagir à própria morte. Ele provavelmente sabe que morre, tem conhecimento dessa CONSTANTE. Mas ele ao mesmo tempo, antes de morrer, foi articulando VARIÁVEIS para o jogo continuar. "They are coming". Vários anos antes do voo da Oceanic cair na Ilha, ele já vinha preparando os Losties para algum plano grandioso. Ele sabia que não poderia impedir aquela CONSTANTE, mas foi movimentando as VARIÁVEIS.
_________________ ***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
***
Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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uzonfresh
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Segunda-Feira, 30 de Março de 2009 Mensagens: 267 Tópicos: 1 Localização: New York, NY
Grupos: Nenhum |
Gourmet Erótico escreveu: |
uzonfresh escreveu: |
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Guynho escreveu:
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Acabei de ler o que o Gourmet erótico escreveu em outro tópico, e apesar de ser totalmente diferente do que eu escrevi, sou obrigado a reconhecer: A teoria dele faz muito mais sentido...=D
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deculpe Guynho, mas continuo confiando muito na hipotese levantado por voce, principalmente porque explica a possibilidade de mudanças e o peso do livre arbitreo é sentida.
O Gourmet erótico procura uma saída para a imutabilidade, e desde do começo, para mim é claro, a imutabilidade não responde a lógica que os autores da série vem imprimindo desde do início.
Deste modo, considero aquilo que você expôs como o mais coerente, e acho prematuro você abrir mão da sua teoria. Caso realmente o faça, eu a assumo integralmente. Continuarei a defende-la com muita tranquilidade. |
Penso um pouco diferente, acho que ninguém precisa "procurar saída" pra imutabilidade, a imutabilidade é um caminho natural e único.
Evidente que os roteiristas podem mudar isso a qualquer momento, mas se saírem do "whatever happened, happened" vão sem dúvida criar centenas de paradoxos. Qualquer um que entenda o mínimo de teoria do caos ou até mesmo efeito borboleta vai se ligar nisso.
Pra mim o episódio "The Variable" nada mais foi do que uma confirmação da imutabilidade.
Posso estar errado...
Mas se eles conseguiram mudar o passado e o avião nunca caiu vai chover paradoxos.
E Lost perderá o rumo no finalzinho. |
O Faraday parece ser um sujeito bem confuso. Inicialmente ele afirma que uma pessoa seria CONSTANTE de outra. Depois ele afirma que não há pessoas CONSTANTES, são fatos que são CONSTANTES. Por fim, ele revisa toda sua teoria para considerar que há pessoas que são VARIÁVEIS.
Não podemos nos esquecer que Faraday se tornou praticamente um retardado depois que ele fez testes com ele mesmo. Ele era profundamente confuso e aos poucos vai restaurando sua intelectualidade.
O que vou propor é um meio termo para a imutabilidade.
Existem CONSTANTES e existem VARIÁVEIS.
Se alguém viaja para o futuro e observa que algo aconteceu ou acontece, isso obviamente é uma CONSTANTE. Nada que seja feito no passado pode alterar isso. Vamos imaginar hipoteticamente que nós viajamos para o futuro, 10 anos no futuro e descobrimos que a porta de nossa casa agora é pintada da cor verde. Isso é uma CONSTANTE. É um fato constatado.
Mas nessa viagem no tempo, nós não batemos na porta verde e nem sabemos quem mora dentro. Pode ser que nós continuemos sendo moradores, pode ser que não. Isso é uma VARIÁVEL. É algo que não pudemos constatar.
Descobrimos que a vizinha ao lado morreu. Isso é uma CONSTANTE. Mas não sabemos quando ela morreu. Isso é uma VARIÁVEL.
Sobre algumas coisas existem uma barreira de imutabilidade. Essa barreira impede que as CONSTANTES sejam alteradas.
Faraday é filho de Eloise. Foi Eloise que enviou Desmond para a Ilha. Faraday tinha a informação de que Desmond era uma CONSTANTE. Eloise tinha essa informação privilegiada. Ela também tinha outras informações de CONSTANTES futuras. Aquele sujeito que morre enquanto ela conversava com Desmond...
Nada poderia alterar isso.
Mas as VARIÁVEIS são irrelevantes para essas constantes. Elas podem ser movimentadas e alteradas, desde que não violem uma CONSTANTE.
O que determina se algo é CONSTANTE ou VARIÁVEL é a mera observação, a constatação.
O Incidente, por exemplo, é uma CONSTANTE. Como ele ocorreu, nós não temos informação, nem os Losties, logo isso seria uma VARIÁVEL. Para quem sabe o que aconteceu no incidente, isso é uma CONSTANTE.
Outro exemplo interessante: não sabemos se os Losties de 77 sobrevivem ao Incidente. Isso é uma VARIÁVEL. Talvez para Richard isso seja uma CONSTANTE, pois é possível que ele saiba se eles sobrevivem ou não.
Qual a importância disso?
Simples. Você não pode alterar as CONSTANTES, pois não é possível influenciar nesses fatos, mas é possível movimentar VARIÁVEIS de modo a tirar proveito disso.
Ninguém sabe se os Losties sobreviveram. Vamos imaginar que Jacob consiga impedir que eles morram, mas esse fato continue oculto. Isso será uma VARIÁVEL para todos.
Vamos imaginar uma situação bem insólita. Nós temos uma visão do futuro exatamente daqui a 20 anos. Estamos caindo do 10º andar de um prédio. A visão se interrompe antes de espatifarmos no chão.
A queda do 10º andar é uma CONSTANTE. É uma visão do futuro, do que vai acontecer. Não será possível mudar isso. Mas não nos vimos caindo no chão. Obviamente isso é uma VARIÁVEL. Podemos cair no chão ou não.
Não podemos impedir a queda do 10º andar, mas podemos evitar a porrada no chão, movimentando essa VARIÁVEL. Como fazer isso? Fazendo cortesias para os vizinhos. Dando toldos de presentes pra eles. Organizando uma festinha com um pula-pula exatamente no dia da queda.
Jacob parece que não está disposto a reagir à própria morte. Ele provavelmente sabe que morre, tem conhecimento dessa CONSTANTE. Mas ele ao mesmo tempo, antes de morrer, foi articulando VARIÁVEIS para o jogo continuar. "They are coming". Vários anos antes do voo da Oceanic cair na Ilha, ele já vinha preparando os Losties para algum plano grandioso. Ele sabia que não poderia impedir aquela CONSTANTE, mas foi movimentando as VARIÁVEIS. |
Interessante ponto de vista, mas eu não sei até onde eu estou contigo nessa.
Digo isso porque, segundo a sua teoria, uma constante é algo que você sabe que aconteceu e uma variável é algo que você não sabe. A premissa da sua teoria é a ciência ("estar ciente").
Usando o seu mesmo exemplo, você se vê caindo do 10º andar mas no meio do caminho a sua visâo do futuro cessa. Você então tenta fazer com que essa queda (constante, imutável) não te mate nem te machuque muito (porque você não viu isso acontecer, você não sabe o que pode acontecer). Na sua teoria o ponto de vista de outras pessoas não é levado em consideração. A própria linha temporal não é levada em consideração. A única coisa que está sendo levada em consideração é o que você sabe, o resto sendo tratado como "variáveis", inclusive o que eu sei, inclusive o que seus vizinhos sabem, inclusive o que todo mundo sabe. Isso deveriam ser constantes para todos. É uma constante para a própria linha temporal. O que aconteceu, aconteceu (você morreu/se quebrou/o pula pula foi removido bem na hora que você caiu/etc etc etc).
O Desmond viajando no tempo mentalmente talvez seja uma variável, pois ele modifica o passado aparentemente sem causar paradoxos. E o Faraday falando com ele na escotilha e após isso Desmond acordando e lembrando somente ali já indica que ele é especial ("as regras não se aplicam a você, Desmond"). Desmond é uma variável na linha do tempo e é a constante de Faraday.
Constante e Variável não são opostas porque sequer pertencem a mesma classe.
Constante é alguém que uma pessoa conhece em dois tempos distintos (1940 e 2007, por exemplo), alguém para ela se situar e conseguir retornar sua mente.
Variável é algo ou alguém que modifica o passado ou o futuro sem causar paradoxos.
Acho que escrevi demais e não sei se elaborei certo a antitese da sua teoria, logo mais volto aqui pra ver se você respondeu e qualquer coisa evoluo melhor ela.
[]s!
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