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Filmes 3D aumentam em 25% o lucro dos cinemas
O crescimento da renda foi maior em agosto, chegando a 60%
A disseminação das salas de cinema 3D está gerando números tão impressionantes para o mercado exibidor quanto os efeitos visuais que os brasileiros conferem nas sessões que utilizam essa tecnologia. Enquanto o público chegou a 87,7 milhões de pessoas de janeiro a agosto, 13,3% a mais que no mesmo período do ano passado, a renda das salas atingiu R$ 822,3 milhões, alta de 24%.
Os números mais expressivos, no entanto, são os de agosto, considerado um mês de ressaca para o mercado, em razão de poucos lançamentos de Hollywood. No mês passado, houve aumento de 54,8% no público e um salto de 61,6% na renda dos exibidores, puxados por dois lançamentos de sucesso, de acordo com o site Filme B, especializado nesse mercado.
A renda tem crescido acima do público por causa do preço mais alto das sessões em 3D. Em um cinema da zona sul do Rio de Janeiro, por exemplo, o espectador paga R$ 19 para assistir a um filme convencional e R$ 27 por uma produção 3D.
De acordo com Pedro Butcher, do Filme B, as projeções para o segundo semestre são bastante positivas. Ele dá como exemplo o lançamento do filme baseado na obra de Chico Xavier, que está levando grande público aos cinemas.
- O mercado está muito aquecido. O público realmente abraçou a tecnologia 3D. Depois de um primeiro semestre meio morto em filmes nacionais, setembro teve o lançamento de Nosso Lar.
Expansão
Com o crescente interesse dos brasileiros pelo cinema, as empresas estão investindo recursos em novos projetos. Em junho, desembarcou no país a mexicana Cinépolis. Depois de implantar um complexo de oito salas em Ribeirão Preto (SP), a rede vai inaugurar mais 32 até o fim do ano em quatro Estados. O plano é abrir mais cem em 2011 e outras 150 em 2012.
Segundo o gerente de marketing e programação da empresa no país, Paulo Pereira, a companhia previa pouco espaço para crescer no México e, por isso, resolveu apostar no Brasil.
- No México, nós temos 2.100 salas. Isso é quase o total de salas existentes no Brasil. Há um potencial muito grande de expansão do número de salas e de expectadores no país.
A empresa pretende investir R$ 500 milhões no Brasil em três a cinco anos.
fonte:
R7
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