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Estúdios disputam para ver quem vai filmar a história de Julian Assange

A autobiografia de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, deve ser publicada este ano, e paralelamente alguns filmes estão sendo feitos sobre o controverso jornalista e ativista australiano. Todos eles enfocam, de alguma forma, o trabalho de Assange com o vazamento de documentos confidenciais no WikiLeaks.

O roteirista de Guerra ao Terror, Mark Boal, adquiriu com a produtora Megan Ellison (Bravura Indômita) os direitos sobre "The Boy Who Kicked the Hornet's Nest", artigo publicado na revista do New York Times. A produtora Management 360 está por trás do projeto, que ainda não tem um estúdio.

A autobiografia do ativista, por sua vez, está na mira de Paul Greengrass (Bourne, Zona Verde). Segundo o Deadline, a agência CAA está responsável por negociar direitos com estúdios de cinema e TV para ver quem leva o livro (pelo qual Assange está ganhando US$ 1,5 milhão). Outra biografia, The Most Dangerous Man in the World, escrita pelo jornalista Andrew Fowler, que também chega às livrarias este ano, já teve seus direitos negociados.

Já a DreamWorks planeja fazer a sua versão com base em Inside WikiLeaks, livro escrito por Daniel Domscheit-Berg que sai nos EUA no próximo dia 15. Domscheit-Berg era o segundo homem na hierarquia do WikiLeaks, mas deixou o site porque, ao contrário de Assange, pregava discrição e parcimônia na distribuição dos documentos vazados para a imprensa.

A BBC e a HBO podem se juntar para fazer o seu também. Seria um filme parcialmente baseado em "No Secrets: Julian Assange's Mission for Total Transparency", artigo de Raffi Khatchadourian na revista New Yorker. E esses cinco são apenas os filmes de ficção...

No campo dos documentários, já estão em andamento um projeto na Universal (com o célebre documentarista Alex Gibney) e um na Zodiak (WikiLeaks: War, Lies and Videotape). Outros dois livros também aguardam compradores: Megaleaks, de Andy Greenberg, e WikiLeaks: Inside Julian Assange's War On Secrecy, dos jornalistas do Guardian David Leigh e Luke Harding, dois dos primeiros a receberem os documentos vazados da diplomacia dos EUA no ano passado.

Fonte: Omelete