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Colabore |
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Calendário |
23/05/2010
ABC: 6x17/18 - The End
25/05/2010
AXN:
6x17/18 - The End
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Pessoal, escrevi uma fábula para um Concurso de Escrita. |
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Autor |
Mensagem |
Lekeeon
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Quarta-Feira, 4 de Outubro de 2006 Mensagens: 1.582 Tópicos: 18 Localização: São Paulo
Twitter: @LeonIdris
Grupos:
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O desafio do concurso era escrever uma fábula com o limite de 1200 palavras, que se passasse num país fictício, no dia anterior da batalha final de uma guerra. Além disso, tinha que ser em inglês, pois o site é do exterior. A votação está rolando e apenas os dez mais votados serão avaliados (não preciso ficar em primeiro!!); estou em 11º, com 153 votos, o 1º lugar está com 220 e o 10º com 158 votos. A diferença é pequena, se alguém ajudar dá pra fazer a diferença!
detalhe: O vencedor terá o prêmio de mil dólares. O_O
Aqui está o conto em inglês: http://figment.com/books/93684-The-Tale-of-Tailless
Ficarei muito feliz por quem puder me ajudar nisso: para me dar um voto (lá no site é um coração) não leva mais que 2 minutos. Basta se cadastrar, clicando no SIGN UP lá no topo, e depois confirmar o recebimento do e-mail e clicar no coração abaixo da capa.
Para quem tiver dificuldades com o inglês, abaixo está a versão em português, a original e mais completa. Fiquem a vontade para ler, criticar e dar sugestões.
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Um vilarejo recluso, cercado por densas florestas, era a última pedra no caminho do exército de Sidac, o rei gordo do país vizinho. Até então todas as tropas que o enfrentaram falharam em detê-lo ou atrasá-lo e nada em seu caminho era preservado. Tudo indicava que não haveria resistência no último dos confrontos, pois as notícias de seu avanço nunca chegaram ao vilarejo.
O povoado localizava-se no Monte dos Tropeços, assim nomeado após a queda de seu descobridor, Augustus Nicholai, sujeito presunçoso que escolhera a beirada de uma colina para a instalação de uma estátua em sua própria homenagem. Dali tropeçara, morro abaixo, floresta adentro, tendo seu corpo jamais sido encontrado.
Muitos anos se passaram e, mesmo assim, ninguém ousava subir a colina; apenas um homem o fazia. O conjunto de pedras entremeadas por raízes era o lugar preferido daquele que todos conheciam como o Louco. Ele gostava de se acomodar, tomar o vento e pensar. Às vezes levava frutas, levava livros, as vezes telas para pintar. Apesar disso, ele nunca estaria sozinho, pois não era conhecido como louco à toa: ele tinha o hábito de falar com o nada, qualquer fosse o lugar; poderia estar sentado na praça, ou de passagem pela taverna mais movimentada, quieto não estava, até gesticulava, embora nunca fosse visto com alguém ao seu lado.
Parte da comida que levava à colina era destinada às suas companhias, estas não imaginárias: coelhos, aves e esquilos. Na manhã que antecedeu a chegada das tropas do exército de Sidac, o louco jogava migalhas de pão para as aves, até vir, sabe-se lá de onde, uma tão pequena quanto uma andorinha, que devia estar muito faminta ou então considerar-se merecedora de deter controle sobre tudo o que era distribuído, pois ela abriu as asas energicamente e correu de encontro às outras; isto bastou para afungentar algumas, mas ela precisou sair e voltar com um vôo rasante para que todas fossem embora de vez.
A ave tinha a penugem de um azul da cor do mar. Ela parou entre dois pães; não os bicou, olhou ao redor e se aproximou alguns centímetros do homem.
- És tu... o louco?
Ele arqueou as sobrancelhas.
- Como sabes?
- Então confirmas o... o que dizem?
- Eu adoraria responder que não sou, mas uma vez que ouço-te, pássaro, é meu dever confirmar minha insanidade.
- Tu és muito be-em articulado, detens demasiada lógica para quem cha-chamam assim.
- Digo o mesmo sobre ti. Mas vejo que encontras algum problema com a fala...
- É claro! Meus pulmões são pequenos, preciso res-respirar mais, não aguento falar muito como tu.
- Tens nome?
- Vocês homens nomearam minha espécie como Solitarius. E tu?
- Chamo-me Binot.
- Pois bem, Binot, trago-te notícias.
- Pera lá, quero escolher-te um nome. Dou nome à tudo e a todos, mesmo à quem já tem. Este formigueiro eu chamo de Trufa. Aquela árvore é Thiago. Esta pedra na qual estou é a pedra Balbinot e esta em que tu estás é a pedra Nicholai, pois bem nela tropeçou um sujeito com este nome. Não quero chamar-te de Solitário, então serás Nicholai.
- Binot, concentre-se! O Rei Sidac tomou posse deste país, só resta o teu vilarejo e então as fronteiras estarão fechadas. Vês o meu rabo? - Nicholai virou-se, no lugar do chumaço de penas que sua espécie carrega às costas, era possível ver sua pele nua e ensanguentada. - Um dos homens de Sidac acertou-me com uma dessas armas afiadas. Outros de minha espécie não puderam fugir a tempo. Tudo que cruza o caminho de Sidac é destruído! Pela velocidade que vêm, esses homens devem chegar amanhã... Binot, tu deves alertar teu povo!
- E como vou avisar a todos em tão pouco tempo?!
- Descubras, és mais inteligente que eu.
Binot deixou a colina às pressas, a fim de encontrar a igreja do centro ainda cheia, boa parte da população estaria lá para a missa.
Empurrou as portas. O padre silenciou-se, Binot correu até o altar e, mesmo ofegante, conseguiu se fazer entender.
- Como ficou sabendo disso? - perguntou uma das mulheres da segunda fila.
Binot pensou.
- Acabo de receber uma carta. - Outra voz questionou o remetente. Ele respondeu: - Veio de um dos sobreviventes da cidadezinha mais próxima.
- Mas tu acabastes de informar que ninguém sobreviveu!
- E como a carta viria tão depressa?! - desdenhou um jovem.
- Pombo correio - respondeu Binot.
A descrença era evidente; então uma senhora impôs:
- Pois mostre-nos a carta.
- Eu a queimei... - Iniciou-se um burburinho. Um ou outro começava a imaginar a possibilidade daquilo tudo ser verdade e o louco de fato ter cometido a insensatez de queimar a prova, afinal era louco. Mas Binot logo pôs por terra estes pensamentos: - Na verdade, a perdi...
Nisso, com a saída de alguns fiéis, entrou pela janela um pássaro, que foi voando até a nave principal, para pousar ao lado do padre, na pia batismal.
- Aqui! - gritou Binot. - Direi-vos a verdade! Quem contou-me foi Nicholai, nos conhecemos esta manhã, na colina. - O pássaro piou. - Inclusive, o rabo dele foi arrancado por um dos homens do exército de Sidac. Vejam! - Binot empurrou Nicholai dentro da pia e a água tomou uma leve coloração vermelha. Horrorizados, os demais se levantavam para ir embora. -Ao menos passem a frente o que foi dito aqui; terão mais chances os que estiverem prontos para a fuga. Devemos nos recolher ao sul, há uma rota pouco conhecida entre as florestas!
O padre deu a missa como encerrada, mas não impediu que Binot permanecesse orando na primeira fila. Na verdade, ele conversava baixinho com Nicholai, que andava de lá pra cá no banco.
- Não seria possível que conversasse com o seu bando? Trazê-los aos montes... se reunirem na praça e, quem sabe, atacar as pessoas... elas tomariam como um sinal...
- Não sou bom de conversa co-om-os de minha espécie. - Nicholai respirou fundo; o ferimento de sua cauda arrancada parecia causar-lhe cada vez mais dor. - Não nos socializamos, entende? Como achas que eu arrumaria tempo para ficar de papo aqui, contigo?
Decidiram esperar no topo da colina pelo cair do sol. Binot, que não encontrava problema algum em depositar total confiança no pássaro, decidiu que esvaziaria sua casa dos pertences mais valiosos.
Se possível, teria levado a casa inteira consigo. Foram necessárias três viagens colina acima. Na última subida, encontrou lá uma mulher.
"Cristine", ela logo apresentou-se. Contou ter estado na igreja e não visto razão para que Binot estivesse fantasiando. Ele perguntou o que ela pretendia.
- Tu pareces ter um plano, estou disposta a seguir-te.
A lua precedeu a escuridão e ainda não havia sinal das tropas. Em sintonia, Binot e Nicholai não precisaram trocar palavra para saberem que Cristine não deveria vê-lo falar. Binot alimentou-se, serviu Cristine e o amigo. Para não chamarem atenção com uma fogueira, passaram frio madrugada à dentro. Mas Cristine conseguiu adormecer num leito que Binot improvisou. Nicholai acomodou-se entre as pedras.
Horas mais tarde, próximo ao surgimento da primeira lâmina de sol, Binot levantou-se e avistou, à leste, a tropa empunhando tochas e vindo ao ritmo lento das catapultas. Murmurou para si mesmo: "Não são tantos assim." E então Cristine acordou com um estrondo. Binot foi à beira da colina e constatou que as tropas haviam se dividido para atacar a cidade de várias direções.
Famílias descobririam que acordavam para a morte. Algumas pessoas já deixavam desesperadas suas casas, mas não haveria escapatória para ninguém, pois como o pássaro antecipara, a destruição era a única meta. O exército adentrara o vilarejo e o fogo surgia em toda parte.
Cristine deu a mão ao louco e ele começou a explicar-lhe o caminho que teriam de fazer até as docas. Ainda não tinham se dado conta de que, já há algum tempo, o corpo de Nicholai estava imóvel.
A espécie Monticola Solitarius:
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jackelinediniz
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Lost connecting people!!
Sexo: Idade: 38Registrado em: Segunda-Feira, 16 de Outubro de 2006 Mensagens: 16.963 Tópicos: 3.701 Localização: Belo Horizonte / Governador Valadares - MG
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Votado. Te desejo boa sorte!
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- This Island is diferent, it's special. I belong here. We crash here, life were left behind, some survivers think was a freak accident, others think it's fate. They want believe that everything happens for a reason. I dont know what believe anymore.
- Eu olhei bem dentro dos olhos desta ilha e o que eu vi... foi lindo!
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