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A voz e a guitarra do Pink Floyd |
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Autor |
Mensagem |
Maggot#9
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Sexo: Idade: 47Registrado em: Quinta-Feira, 23 de Março de 2006 Mensagens: 1.540 Tópicos: 74 Localização: Maggotland
Grupos:
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LONDRES - O guitarrista David Gilmour vinha se mantendo quieto desde a reunião do Pink Floyd, em julho, especialmente planejada para o concerto de Londres do Live 8, megaevento de rock engajado promovido pelo roqueiro Bob Geldof. Quieto, mas dificilmente inativo, Gilmour vem dando os retoques finais no terceiro álbum solo de sua carreira, que já está chegando aos 40 anos.
As dez faixas do novo trabalho, On an island, trazem as marcas registradas de Gilmour - guitarras atmosféricas e harmonias etéreas. Algumas das canções, como a que dá título ao disco ou A pocketful of stones, poderiam estar facilmente em um disco do Pink Floyd. Há ainda mergulhos no blues e no jazz e algumas faixas instrumentais. Em Red sky at night, Gilmour chega a tocar saxofone.
O álbum, produzido em parte pelo próprio guitarrista, sai em 6 de março pela EMI na Europa e, no dia seguinte, pela Columbia, nos EUA (ainda não há previsão de lançamento no Brasil). ''Eu realmente acho que este é um dos melhores trabalhos que já fiz'', diz Gilmour.
A partir de março, o guitarrista parte para uma turnê européia de 25 shows - todos já esgotados -, que segue depois pela América em abril, antes de voltar para o Reino Unido, onde faz, em maio, uma série de apresentações no antológico Royal Albert Hall. As apresentações, claro, trarão faixas do novo trabalho e sucessos do Pink Floyd.
Apesar da conturbada ruptura entre Gilmour e o baixista e principal compositor do Pink Floyd, Roger Waters, ambos aceitaram tocar juntos no Live 8, dando vazão a especulações de que o Pink Floyd poderia voltar a tocar em sua formação mais clássica, com ambos, mais Richard Wright nos teclados e Nick Mason na bateria. Wright e Mason vêm tocando com Gilmour como Pink Floyd desde que Waters deixou o grupo, em 1983, numa das separações menos amistosas da história do rock, que envolveu processos pelos direitos de uso do nome e das músicas da banda.
Na entrevista a seguir, Gilmour fala do novo disco, de sua parceria com a esposa e letrista Polly Samson, de suas aspirações e, claro, do Pink Floyd.
- Você gravou apenas três discos solo em 25 anos. O que serviu de estopim para este?
- Assim como em meus dois outros discos solo, houve dois discos anteriores do Pink Floyd, um em 1987 e outro em 1994. Então, como não é freqüente, muito do trabalho foi tocado nos períodos intermediários dos discos. Casei-me de novo e tive mais quatro filhos e vinha curtindo tomar conta das crianças. Nos dois últimos anos, entretanto, senti que era hora de começar de novo e partir para um novo álbum. Senti que esse disco deveria ser meu e não do Pink Floyd.
- Mas há algo diferente no processo de composição?
- Escrevo pedacinhos de música e colho deles aquilo em que quero me aprofundar. Mas não acho que teria feito diferença para a seleção de faixas se tivesse sido para mim mesmo ou para o Pink Floyd. Quero ser um pouco menor em meu trabalho e o PF é grandioso. É tão largo que me sinto mais à vontade trabalhando assim.
- Com a dimensão de seu trabalho, você poderia provavelmente ter o letrista que quisesse. Por que trabalhar com sua mulher?
- Quando se tem uma letrista tão boa tão perto não vejo por que ir a outra fonte. Ela já havia trabalhado conosco (no disco do PF de 1994, The division bell ) e eu gosto de manter as coisas parecidas de trabalho a trabalho, fazer as coisas com amigos. Sou um pouco tímido às vezes e mudar tudo é geralmente uma dificuldade para mim. Polly e eu temos tido uma parceria de trabalho tão boa quanto nossa parceria de vida e ela é a melhor letrista que eu poderia ter.
- Quais são as faixas do Pink Floyd de que você realmente gosta e que sobreviveram ao tempo?
- Shine on you crazy diamond e Wish you were here são músicas definitivas. Comfortably numb também. High hopes, do disco The division bell, é uma das minhas favoritas de todos os tempos do Pink Floyd. The great gig in the sky, Echoes... Há muitas. Para a turnê, tenho uma lista de canções que quero tocar desse universo e que vou ensaiar.
- Incomoda-o que em sua turnê você seja apresentado como ''a voz e a guitarra do Pink Floyd''?
- Bem, eu sou David Gilmour, a voz e a guitarra do Pink Floyd. É o que tenho sido desde os 21 anos. Não consigo ver nenhuma razão para, ao promover shows e discos, não mencionar o que passei a maior parte da minha vida fazendo.
- Suas apresentações acontecerão em um número seleto de espaços médios. Você tem consciência de que isso pode frustrar milhões de pessoas que gostariam de vê-lo em todo o mundo?
- Não posso curar as frustrações dos outros. Não devo nada a ninguém. As pessoas gostariam de ir aos meus concertos e eu adoraria que elas fossem. E se elas gostam de minha música, isso também me agrada. Mas não faço música para os outros. Faço música porque me dá prazer. Sair por aí em uma turnê de meses e meses não é aquilo que eu queira fazer na minha idade. Lamento se isso desagrada, mas é minha prerrogativa.
- O que o fez participar do Live 8?
- Antes de tudo, a causa. O que Bob Geldof estava tentando fazer é persuadir os líderes do G8 a perdoar as dívidas externas dos países sérios. Obviamente que alguém tem que ajudá-lo. O segundo motivo é que Roger (Waters) e eu acumulamos uma montanha de amargor e raiva entre nós ao longo dos anos e esta foi a primeira vez que ele pareceu querer colocar isso tudo para trás. Ora, acabar com a raiva e o ódio é algo bom. Pensei que se não fizesse aquilo, ficaria arrependido. Foi muito bom passar por cima de todo esse amargor e de certa forma dar um fechamento a essa história.
- Você falou com Roger Waters depois daquela tarde?
- Depois daquela tarde, não.
- Ele parecia muito, muito feliz no palco.
- Sim, ele estava. E eu também.
- Por que você decidiu devolver os royalties que ganhou pela apresentação no Live 8?
- Não achei que foi um ato de generosidade e sim o pagamento de uma dívida. Não acho que ser convidado a tocar em um concerto como este, que tem tanta publicidade e que reflete tanto em sua carreira, seja algo que lhe pertença. Pertence à causa. Achei que seria absolutamente errado ficar com um lucro obtido de um evento como aquele.
- É verdade que vocês recusaram uma oferta de fazer uma turnê do Pink Floyd depois do Live 8, como foi noticiado?
- Sim, nos ofereceram muito dinheiro para fazer uma turnê. E, sim, eu recusei. A oferta seria com ou sem Roger. Mas eu não tinha interesse em sair numa turnê para ganhar dinheiro sem ter nada de novo a apresentar, sem um trabalho de arte. Sair por aí tocando velhos sucesso de novo não tem nenhum apelo para mim.
- Há esperança de um dia vermos a banda tocar com todos os integrantes novamente, ou seja, com Roger Waters?
- Quem sabe? Não tenho nenhum plano para isso. Meus planos são para os meus concertos e para lançar meu disco.
- Mas como você vê sua vida nos próximos anos?
- Não faço a menor idéia do que o futuro me reserva. Espero que eu consiga fazer minha turnê e que me divirta com isso. E que eu possa voltar para casa para tomar conta das crianças. E que meu filho de 16 anos tenha passado de ano. Quero tentar ajudar e guiar meus filhos pelo futuro deles.
fonte: jbonline
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Bellegjw
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Sexo: Idade: 49Registrado em: Quinta-Feira, 16 de Março de 2006 Mensagens: 492 Tópicos: 1 Localização: Niterói - RJ
Grupos: Nenhum |
Ótima entrevista. Minhas músicas favoritas são as mesmas que as dele. É claro que a banda inteira reunida de novo é um grande sonho. Pena que esses shows deles nunca passam perto da gente.
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kennewick
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Quinta-Feira, 10 de Março de 2005 Mensagens: 8.344 Tópicos: 212 Localização: Rio de Janeiro
Grupos:
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num primeiro momento, acho q todo mundo deve pensar: "malditos!pq diabos vocês não voltam a tocar!?!?!"
mas se você pensar com calma, ve q os caras tem razão.
oq eu acho meio estranho é essa coisa meio bissexta dele gravar discos.mas dane-se.
eu acho o gilmor um otimo guitarrista,mas ele é um sideman. não vejo ele como um bandleader. talvez seja essa um dos fatotes do PF ter se tornado meio chatinho depois da saida do waters (se bem q em materia de chatisse, o waters é um catedrático...).
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Manu
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Sexo: Idade: 24Registrado em: Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2005 Mensagens: 3.430 Tópicos: 154 Localização: Rio de Janeiro - RJ
Grupos:
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kennewick escreveu: |
num primeiro momento, acho q todo mundo deve pensar: "malditos!pq diabos vocês não voltam a tocar!?!?!" |
Kennewick, é verdade... gostaria muito de assistir um show deles...
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CaiusCesares
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Sexo: Idade: 52Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Março de 2006 Mensagens: 135 Tópicos: 11 Localização: Salto/SP
Grupos: Nenhum |
Poucas coisas na minha vida me aborrecem tanto quanto a possibilidade de nunca ver um show do PF ao vivo... tenho esperança.
Belo tópico.
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Maurycius
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Terça-Feira, 15 de Março de 2005 Mensagens: 8.352 Tópicos: 205 Localização: Goiânia/Goiás
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Claro que todos nós queriamos ver o Pink Floyd na ativa de novo,mas não vejo esperanças pra isso...
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Why Did You Do This To Me?
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Terrok
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Sexo: Idade: 40Registrado em: Quinta-Feira, 1 de Dezembro de 2005 Mensagens: 174 Tópicos: 5 Localização: Florianópolis
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Ótimo topic, Pink Floyd é uma das melhores bandas de todos os tempos, sem dúvida...
Ainda quero ver um show desses caras...
_________________ Por que o Mario Bros foi ao psicólogo?
- Porque ele estava passando por uma fase muito difícil...
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Manu
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Sexo: Idade: 24Registrado em: Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2005 Mensagens: 3.430 Tópicos: 154 Localização: Rio de Janeiro - RJ
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Pink Floyd bate recorde na parada da Billboard
A obra mais conhecida da banda Pink Floyd, o disco "The Dark Side of the Moon", lançado em 1973, acaba de atingir a marca de 1,5 mil semanas na parada da Billboard - um feito inédito neste ranking musical norte-americano.
Com mais de 40 milhões de cópias vendidas, o disco praticamente nunca deixou a lista dos 200 mais vendidos nas lojas dos Estados Unidos.
Mesmo depois de mais de 30 anos, todas as faixas do álbum ainda são tocadas em emissoras de rádio do mundo todo e pelo menos 8 mil unidades do álbum saem das prateleiras semanalmente.
O disco "Legend", de Bob Marley, é segundo colocado nesse ranking de permanência, porém ficou três vezes menos presente na parada da Billboard.
Para os fãs de Pink Floyd, fica a dica dos dois shows que a banda nova-iorquina Easy Star All-Stars fará no Brasil neste fim de semana: dias 12 e 13/05 em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente.
O repertório da apresentação será baseado no elogiado álbum "The Dub Side of the Moon", que faz uma releitura do disco "The Dark Side of the Moon", em versões no estilo jamaicano dub.
13/05 - Easy Star All- Stars no Circo Voador
12/05 - Easy Star All- Stars no Via Funchal
Fonte: UOL
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