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23/05/2010
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25/05/2010
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6x17/18 - The End
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Não é racismo se insurgir contra branco, diz ministra |
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Autor |
Mensagem |
asobr
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Sexo:  Idade: 54Registrado em: Quinta-Feira, 2 de Março de 2006 Mensagens: 1.668 Tópicos: 81 Localização: Salvador - BA
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Bom, eu vivo em Salvador, e a Bahia é considerada o local cm maior população negra do país. Também sou gaúcho e o meu povo aprende desde pequeno a questionar e questionar-se sobre vários aspectos.
Particularmente tenho um amigo que participa ativamente do movimento negro. É um cara muito legal, era mais revoltado contra a discriminação racial que sofreu nas nuances do dia-a-dia (tipo concorrer por um trabalho com uma pessoa com mesma experiência que ele e perder a vaga porque o outro era branco).
Tivemos discussões inteligentes sobre o assunto, porque enquanto ele defendia a Mãe África, eu defendia o Brasileiro nascido aqui, independente das raizes de 500 anos atrás. Também eu questionava que os índios foram tão violentados quanto eles e até hoje, mesmo sendo os nativos proprietários desta terra, não possuem tanta voz ou favorecimentos (basta dizer que em Porto Seguro - indios vivem num grande favelão que está rodeado de traficantes) como hoje se pede e se concede aos negros.
Também acho um desastre da história a escravidão, como foi as torturas nazistas, como foi a inquisição católica e tantas outras estupidezes que o ser humano propagou por anos. Isso não significa que seja necessário fazer um grande filme do HOLOCAUSTO de 4 em 4 anos para manter vivo essa questão, conseguindo sempre um indulto aos Judeus enquanto eles massacram os palestinos (para exempliificar).
Os negros brasileiros são os responsáveis por grande parte da nossa ginga, da nossa alegria, do nosso espírito que é reconhecido mundialmente. Somos um povo rico na mais simples cultura. Não devemos nada para África, Europa ou qualquer outro país que emprestou seu povo para ajudar a formar o nosso.
Sim, somos brasileiros e temos identidade. E quero igualdade para o negro, para o índio, para o branco (engraçado que negros não podem ser chamados de "pretos" porque é uma cor, mas os brancos podem), para o pobre, para o que mais necessitar.
Esse meu amigo que falei anteriormente sempre foi um cara esforçado, mora num bairro humilde e perigoso de Salvador. Seu sonho era entrar na faculdade, os familiares nunca o apoiaram e para os amigos da rua ele servia de gozação (oferendo pra ele largar o estudo, acompanhá-los no pagode e tomar umas geladas). Ele está por se formar, representa em vários eventos mundiais o movimento negro brasileiro, já não é tão radical quanto as suas idéias iniciais (porque notou que mundialmente estamos muito melhor do que outros países ditos "desenvolvidos").
Não é certo uma pessoa ser ridicularizada pela diferença de cor, nem do branco com o negro e nem o contrário (acham que não existe? Vá numa festa do Ilê Aiyê no bairro da Liberdade em Salvador e veja como os brancos não são bem aceitos também, que nem nos guetos norte-americanos).
Mas minha esperança se renova porque aqui, neste abençoado Brasil, negros e brancos são grandes amigos, frequentam a mesma escola, jogam futebol juntos, vão pra festas juntos, sentam um do lado do outro no ônibus. Não é o suficiente, eu sei, mas olhando pra fora da caixa, é um grande e profundo começo.

Editado pela última vez por asobr em Terça Março 27, 2007 20:35, num total de 1 vez |
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo:  Idade: 46Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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A ministra Matilde Ribeiro tem de ser demitida e processada
Agora o rinoceronte arrombou a porta.
A BBC Brasil entrevista a ministra Matilde Ribeiro, da Secretatia Especial de Política da Promoção da Igualdade. Lá pelas tantas, travou-se o seguinte diálogo:
BBC Brasil - E no Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos?
Matilde Ribeiro - Eu acho natural que tenha. Mas não é na mesma dimensão que nos Estados Unidos. Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou.
Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui
Vejam só. Se eu arrumasse uma desculpa qualquer pra dizer que “é natural” haver racismo de brancos contra negros, seria preso. E permaneceria. É crime inafiançável. Mas eu não diria isso por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não é o que penso. Em segundo, porque, conforme está claro, se pensasse, não seria idiota de me expor ao risco de ser punido. Raça? O que é isso? Eu gosto é de mistura. Eu vivo a mistura. As minhas filhas são objetivamente bonitas — tanto quanto se pode acreditar na objetividade de um pai. Bem, sei olhar, comparar, reconhecer a harmonia do conjunto. Os traços que nelas mais me agradam, admito, são os árabes, que herdaram da mãe. Do pai, receberam as características da boa gente vira-lata brasileira, que é o que sou. Sem pedigree.
Não é difícil demonstrar que a ministra Matilde Ribeiro cometeu crime de racismo e de incitamento ao ódio racial, ainda que faça questão de dizer que “não”. Numa democracia corriqueira, seria demitida e processada. No Brasil, vão passar a mão na cabeça dela, afirmar que ela se expressou mal, que não quis dizer exatamente o que disse. Vale dizer: no fim das contas, será protegida de si mesma por conta de dois preconceitos às avessas: porque é negra e porque é mulher, duas “minorias” de manual, que excitam os instintos mais primitivos da baixa sociologia brasileira.
No fim de muitas misturas, resulta que minha pele é branca. E nunca açoitei negros. Ah, calma aí: conheço a cascata. Não se trata de individualizar a responsabilidade, dizem eles. O “branco” é culpado como uma “categoria”, assim como o “negro” seria discriminado enquanto tal. É mesmo? A ministra Matilde Ribeiro tem muitas idéias na cabeça, mas nenhuma bibliografia. A escravidão do negro nas Américas, minha senhora, no que respeita à cor da pele — e não à raça — é obra conjunta de brancos e negros. Antes que os europeus escravizassem os africanos, estes se escravizaram a si mesmos. Antes que um mercador de escravos vendesse a sua “mercadoria” no Brasil, ele a comprava na África: e a comprava de outros negros.
Isso livra a cara “dos brancos”? É claro que não. Mas também não tira a responsabilidade dos negros. Se a madame quer justificar o racismo do presente fazendo justiça retroativa, vamos parar todos no banco dos réus: tanto os “meus” ancestrais europeus quando os “seus” tataravós negros. A menos que ela pretenda tratar as tribos africanas que escravizavam seus adversários como ingênuos seduzidos pelo grau superior de consciência do europeu. Mas aí indago: a consciência de uma época não é sempre a consciência possível? Olhar o passado com o que sabemos hoje é matéria de sabedoria; julgá-lo com esses instrumentos é produzir obscurantismo.
Não dá. Esta senhora é ministra de Estado. Está no governo para pensar medidas de integração, não para justificar qualquer forma de discriminação, considerando-a, o que é pior, “natural”. Mas vai ficar no cargo, é claro. Porque, afinal, não se demite uma negra por mais bobagens que diga. Também ela reivindica a sua condição de herdeira das vítimas, o que lhe franquearia o direito de dizer asneiras.
Vocês sabem que sou adversário de primeira hora da chamada política de cotas raciais, o que eles costumam chamar de “discriminação positiva”. Por quê? Entre outras razões porque era a porta de entrada disso que faz a ministra: a discriminação negativa. Os números que justificam as cotas no Brasil são todos perturbados. Já escrevi isso algumas vezes. Nem voou aqui entrar no detalhe, não neste texto, para não espichar demais o artigo. Lembro o óbvio: com freqüência, fala-se por aí na “maioria negra” do Brasil. A maioria é branca: 52%; negros são 6% da população; há menos de 2% de amarelos e índios, e os demais são mestiços. Um mestiço é branco ou é negro? Também conheço a resposta deles: é negro se for pobre. É? E um branco pobre é o quê? Negro? Quer dizer que o verdadeiro “negro” é o pobre? Então aposentem essa conversa mole de raça e vamos falar de renda.
Mas a ministra não precisa dedicar seu tempo à história ou à estatística. Poderia ao menos ler jornal. Pelo visto, ela tem muitas idéias na cabeça, mas nenhuma disposição para a leitura. Um dos maiores massacres — atenção! — da história da humanidade se deu no fim do século passado na África: a guerra entre hutus e tutsis. Negros matando negros. Um milhão de mortos. Mais de dois milhões de refugiados. Hutus, de mais baixa estatura do que tutsis, cortavam os pés dos adversários a facão para, à sua maneira, fazer justiça... Ah, mas não será difícil encontrar quem diga que também este conflito é de responsabilidade dos brancos, desdobramento perverso e tardio da colonização do século 19. É mesmo? Quer dizer que os negros viviam numa realidade edênica, até que chegassem os brancos para instaurar a discórdia? Tenham paciência! É a mesma lenga-lenga dos muçulmanos. Não fosse o colonialismo europeu, seriam todos pacíficos... Perguntem ao século VII. E o massacre de Darfur, neste século? Aquele que o Brasil se negou a condenar na ONU, sob o silêncio cúmplice da ministra Matilde Ribeiro — se é que ela sabe do que estou falando? Um tutsi não vê um “negro” num hutu (e vice-versa): eles vêem um inimigo. Aquela, sim, é uma luta pautada não pela raça, mas pelo racismo.
Numa dimensão, vá lá, filosófica, as lideranças negras estarão prestando um enorme serviço à igualdade de pele (já que não se trata de uma questão racial) quando conseguirem ver a si mesmos também como opressores. Enquanto só se enxergarem como vítimas — sei que esse discurso é útil à militância —, estarão dizendo a seus eventuais liderados que eles continuam escravos, não de um senhor branco, mas de uma falsa história.
Quem é o verdadeiro negro do mundo
Se ser “negro”, agora, é um condição sociológica que define o oprimido, atenção:
O verdadeiro negro do mundo é o macho, branco, pobre, heterossexual e católico. Ninguém quer saber dele. Nenhuma ONG o protege. Não pode nem mesmo reivindicar o privilégio de pertencer a alguma minoria.
Lerê, lerê, lerê, lerererere...
Na sua opinião, a ministra Marta Suplicy açoitou a ministra Matilde Ribeiro em gerações passadas?
FONTE:
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
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Adooooro esse cara! Faço umas cinco visitas por dia. Ele escreve muito e muito bem! 
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo:  Idade: 46Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
Twitter: @RVangelis
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Belo depoimento, Asobr! 
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six feet under
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Sexo:  Idade: 36Registrado em: Quinta-Feira, 8 de Junho de 2006 Mensagens: 607 Tópicos: Nenhum Localização: Lisboa
Grupos: Nenhum |
ridículo. parece até piada, sinceramente.
spooks escreveu: |
"Japa", "Pasteleira", "China"... perdi a conta dos apelidos que me davam na escola.
Os orientais também sofriam preconceito quando chegaram aqui. O governo chegou a limitar a imigração dos "amarelos", mas fazia de tudo pra incentivar o fluxo de europeus, numa tentativa de "embraquecer a população"... Só que os imigrantes orientais resolveram responder ao preconceito de outra forma: trabalhando, batalhando e conseguindo seu lugar na sociedade, dando valor ao estudo, que pra eles é a base pra qualquer pessoa ter condições de se dar bem na vida.
Mas é mais fácil se colocar de vítima, né?  |
mas com isso também discordo. "é mais fácil se colocar de vítima, né?" - foi isso que os negros fizeram, desde o início do seu processo de integração no brasil?
claro que os imigrantes orientais responderam de outra maneira. "trabalhando e dando valor ao estudo que pra eles é a base pra quaquer pessoa se dar bem na vida" - spooks, aí está. os asiáticos desenvolveram-se como povo, introduzindo valores na sua cultura. os negros tiveram tempo pra fazer isso quando? no pelourinho?
isso é um preconceito altamente enraizado na sociedade e que hoje em dia ainda existe muito. de uma forma mais 'silenciosa', mas que existe bastante. depois da libertação, mesmo com todo o esforço do mundo, onde estava a oportunidade? em lado nenhum. é preto ou índio, automaticamente pobre, por isso vai pra periferia. daí nascem favelas, assaltos, tráfico de droga, homicídios, mais racismo, etc etc etc, e assim está montado o ciclo vicioso.
a nível de quantidade os negros são claramente os 'esquecidos' e 'humilhados' da história mundial e brasileira, e acho isso inegável. nem vou entrar no tema da áfrica continente, que o texto ficaria grande demais.
mas enfim, essa matilde ribeiro tem mais é que ser demitida e processada mesmo! quer dizer, imaginemos que eu me candidato a trabalhar num restaurante gerenciado por negros, e eles dizem que não aceitam brancos. isso não é crime? 
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PedroJungbluth
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Sexo:  Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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LostLady escreveu: |
Pra mim chamar um negro de moreninho é racismo... pq ñ há problema em ser negro... e isso se aplica as outras 'etnias' Também!!! |
Lembrei do Sérgio Loroza, que odeia ser chamado de "Moreno forte". Ele é gordo e negro, com orgulho!
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aridi
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Sexo:  Idade: 45Registrado em: Domingo, 13 de Novembro de 2005 Mensagens: 245 Tópicos: 13 Localização: são paulo
Grupos: Nenhum |
A dona ministra perdeu uma ótima oportunidade de ficar quieta.
Um abração
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luisfeliperasmuss
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Sexo:  Idade: 30Registrado em: Sábado, 13 de Janeiro de 2007 Mensagens: 1.081 Tópicos: 46 Localização: Campinas, São Paulo
Twitter: @luisfelipe8395
Grupos:
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Deu a mesma coisa com gays... Se você ver um gay na rua e chamar ele de "gay", e tiver um policial perto, é racismo em flagrante, você é preso.
Além dos negros, gays, etc.
Só os brancos que se f**** sempre.
Essa ministra não é uma nojenta que passa na TV falando um monte de besteiras?
Como disse meu vizinho, essa nega é tão escrota que ele assistiu 5 minutos da entrevista dela e quase virou racista...
Racismo com negros não é bonito, concordo. E com brancos? é permitido?
Uma lei racista e vulgar que julga apenas brancos...
Quando irão aprender que o mundo é uma aldeia global? Que existem várias raças mas o importante é o caráter?? Não se compra caráter com dinheiro algum.
_________________ Wherever you are, I'll always love you.
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asobr
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Sexo:  Idade: 54Registrado em: Quinta-Feira, 2 de Março de 2006 Mensagens: 1.668 Tópicos: 81 Localização: Salvador - BA
Grupos:
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luisfeliperasmuss escreveu: |
Deu a mesma coisa com gays... Se você ver um gay na rua e chamar ele de "gay", e tiver um policial perto, é racismo em flagrante, você é preso. |
Caro luisfeliperasmuss,
Em primeiro lugar você está confundindo tudo. Não tenho certeza, mas não acho que chamar um homossexual de GAY é um xingamento. Até porque a organização se chama Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros.
Acho que não está no fato de chamá-lo de gay e sim de COMO você se refere à pessoa de forma "pejorativa", mostrando discriminação por conta da orientação sexual do mesmo.
E discriminação por conta da orientação sexual não é o mesmo que preconceito racial.
Então se alguém chama um homossexual de "viadinho", "bichinha", "put...", não é racismo.
E eu sabia até que havia um projeto de lei para ser votado sobre isso, mas não estou certo se é vigente.
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framer
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Sexo:  Idade: 46Registrado em: Quinta-Feira, 6 de Outubro de 2005 Mensagens: 307 Tópicos: 4 Localização: Porto Alegre
Grupos:
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A ministra está parcialmente certa. Ela adota a postura que chamamos de "tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais".
Sou branco e sou gaúcho. Vi uma referência de um conterrâneo neste tópico acerca do espírito crítico gaúcho. O comentário procede. O gaúcho está sempre disposto a dar uma opinião sobre tudo.
Entretanto, ouso dizer que é um estado bastante racista. A colonização predominantemente alemã e italiana pode ser considerada como um dos fatores. Não estamos acostumados a conviver com negros e quando convivemos é quase sempre numa posição favorecida em relação aos mesmos. É admirável perceber que num estado tão letrado quanto o nosso haja tanta discriminação.
Não me relaciono com negros pois eles sempre estiveram fora da minha esfera social. Não tive um colega negro sequer na faculdade, não tenho colegas negros no meu ambiente de trabalho...a não ser nos serviços gerais.
Sempre ouço falar na bendita (ou maldita) camisa que os negros usam, na qual está estampado os famosos dizeres: "100% negro.
Não é uma forma de desafiar os brancos e sim de mostrar a estes o orgulho de ser negro, apesar da constante marginalizaçao. Desta forma, não acho que seria a mesma coisa que a gente sair com uma camisa escrita "100% branco". Não temos do que nos orgulhar, não temos motivo pra protestar e nem precisamos mostar ao mundo que temos orgulho da nossa cor. O mundo é nosso e os negros estão aí para nos servir. O mesmo digo das mulheres, que tem um dia próprio para elas. Deixem elas serem felizes uma vez por ano, afinal é dia do homem o restante do tempo.
A ministra queria dizer mais ou menos isso...mas talvez foi infeliz com as palavras.
Editado pela última vez por framer em Quarta Março 28, 2007 07:25, num total de 1 vez |
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six feet under
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Sexo:  Idade: 36Registrado em: Quinta-Feira, 8 de Junho de 2006 Mensagens: 607 Tópicos: Nenhum Localização: Lisboa
Grupos: Nenhum |
framer escreveu: |
Sempre ouço falar na bendita (ou maldita) camisa que os negros usam, na qual está estampado os famosos dizeres: "100% negro.
Não é uma forma de desafiar os brancos e sim de mostrar a estes o orgulho de ser negro, apesar da constante marginalizaçao. Desta forma, não acho que seria a mesma coisa que a gente sair com uma camisa escrita "100% branco". Não temos do que nos orgulhar, não temos motivo pra protestar e nem precisamos mostar ao mundo que temos orgulho da nossa cor. O mundo é nosso e os negros estão aí para nos servir. O mesmo digo das mulheres, que tem um dia próprio para elas. Deixem elas serem felizes uma vez por ano, afinal é dia do homem o restante do tempo. |
excelente prespectiva. óptima opinião, framer. e acho que concordo ('acho' porque esse é um assunto que exige reflexão e que eu, particularmente, gosto de reflectir sobre).
framer escreveu: |
A ministra queria dizer mais ou menos isso...mas talvez foi infeliz com as palavras. |
eu acho uma vergonha o que ela disse. se queria dizer o mesmo que demonstraste no teu comentário, sinceramente não sei. as palavras dela foram ofensivas, ponto final.
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fell
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Sexo:  Idade: 50Registrado em: Quarta-Feira, 16 de Novembro de 2005 Mensagens: 1.719 Tópicos: 20 Localização: São Paulo - SP
Grupos:
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framer escreveu: |
O mundo é nosso e os negros estão aí para nos servir. O mesmo digo das mulheres, que tem um dia próprio para elas. Deixem elas serem felizes uma vez por ano, afinal é dia do homem o restante do tempo. |
Nossa, framer... juro que não entendi essa parte.....
Está citando alguém ou essa é a sua opinião?

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http://felldesign.wordpress.com/
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framer
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Sexo:  Idade: 46Registrado em: Quinta-Feira, 6 de Outubro de 2005 Mensagens: 307 Tópicos: 4 Localização: Porto Alegre
Grupos:
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fell escreveu: |
framer escreveu: |
O mundo é nosso e os negros estão aí para nos servir. O mesmo digo das mulheres, que tem um dia próprio para elas. Deixem elas serem felizes uma vez por ano, afinal é dia do homem o restante do tempo. |
Nossa, framer... juro que não entendi essa parte.....
Está citando alguém ou essa é a sua opinião?
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Desculpa o mal-entendido
Eu fui irônico nessa frase...mas concordo que ficou meio implícito demais. Pode ver que pelo restante do texto eu penso justmente o contrário.
Abraços,
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fell
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Sexo:  Idade: 50Registrado em: Quarta-Feira, 16 de Novembro de 2005 Mensagens: 1.719 Tópicos: 20 Localização: São Paulo - SP
Grupos:
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framer escreveu: |
[Desculpa o mal-entendido
Eu fui irônico nessa frase...mas concordo que ficou meio implícito demais. Pode ver que pelo restante do texto eu penso justmente o contrário.
Abraços, |
(Ufa!) .... ok, brotha!
Sei que é fugir um pouco do fato em si... mas não do assunto....
Lembram quando (Samuel) Eto'o quis abandonar o campo devido aos gritos/ofensas racistas provenientes da torcida?
(os jogadores e o juiz convenceram o jogador a continuar em campo... tudo de uma forma tão passiva, tão contida.... parecia que ninguém tinha sangue correndo pelas veias....)
Eu, na hora, vendo a cena, imaginei de "bate-pronto" em (estando no lugar do Sr. Omisso-Ronaldinho-Gaúcho-minha-vida-vai-bem-obrigado) tirar a camisa do Barcelona, ir ao meio do campo, "convidar" os jogadores das duas agremiações a repetir meu ato e.... todos sem camisas, de mãos dadas/erguidas manteriam-se em silêncio.... evidenciando aquele contraste legal de tons de pele, de raças... todos juntos, como irmãos............em sinal de protesto contra o racismo......
Seria um ato único, fuderoso, impactante.... e que jogadores do naipe deles poderiam fazer sem sofrer punição....... fora que entrariam p/ a história..... seria uma cena fantástica e emocionante.....
Mas...... jogador com cérebro de ... não pensa em nada a não ser no próprio nariz.....
(acorda fell..... o sonho acabou... vai trabalhar.....)
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luisfeliperasmuss
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Sexo:  Idade: 30Registrado em: Sábado, 13 de Janeiro de 2007 Mensagens: 1.081 Tópicos: 46 Localização: Campinas, São Paulo
Twitter: @luisfelipe8395
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Deviam fazer um abaixo-assinado para f**** essa ministra...
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kennewick
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Sexo:  Idade: 42Registrado em: Quinta-Feira, 10 de Março de 2005 Mensagens: 8.344 Tópicos: 212 Localização: Rio de Janeiro
Grupos:
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Nem, você acha mesmo q isso adianta?
Tem tanta coisa errada no Brasil que ninguem ia se coçar pra tirar ela do poder.
Mas se ela mandasse bloquear o orkut, em três dias já estava deposta...
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