Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Maio de 2006 Mensagens: 22 Tópicos: Nenhum
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300 - acho que não precisa nem comentários... perfeito o filme. retrata bem a visão dos espartanos, a menor deformidade, tornava-se logo algo tão repulsivo e asco que não se poderia permitir que permanecesse vivo.
tudo que não conheciam era visto como demoníaco e bizarro (lembrando do baphomet na tenda dos persas e das outras "coisas"...)
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O Ilusionista ( The Illusionist,2006)
Agora entendo a revolta do Mouris com esse filme,hehe.
Não que ele seja muito ruim,pelo contrário,estava achando até bem legal,inclusive estava curioso pra saber como o personagem do Ed Norton fazia aquele truque (ou não) durante as apresentações.....
mas o final.....o final foi um lixo. Além de ser previsível o que havia acontecido com a personagem da Jessica Biel, a cena da revelação (que supostamente deveria ser o clímax do filme) foi muito fraca e a maneira como o filme acabou logo depois disso foi pior ainda,tipo novela das 8.
Não tenho nada a reclamar dos atores,mas sim da história mesmo,que vinha bem mas decepcionou total no fim.
Sou feia mas to na moda ( Idem, Denise Garcia - 2006)
Eu não sou muito de documentarios.
Na verdade,não é q eu não goste, simplesmente não os vejo por falta de disponibilidade.
Quando eu vi esse aqui disponivelpra baixar, eu nem hesitei.
Pq documentarios são para serem feitos com assuntos interessantes. E o funk aqui do rio é um assunto q realmente me interessa, pois faz parte de uma realidade q eu vivo e conheço.
Tudo que foi dito ali foi assimilado por mim,principalmente pq eu sei muito bem q tudo aqui ali é verdade. Não há nenhum tipo de hipocrisia nem demagogia, nenhum tipo de mostrar algo diferente do q a realidade, justamente pq aquelas pessoas que aparecem ali são pessoas de verdade, sem photoshop.
Este documentário conta a trajetória do AfroReggae, surgido na violentíssima favela de Vigário Geral, tendo como fio condutor a história de seu vocalista Anderson narrada por ele mesmo. Ex-soldado do tráfico, Anderson passou a se dedicar à música quando o AfroReggae surgiu, há 12 anos, recrutando para arte jovens que poderiam ter a bandidagem como destino final. Ao mesmo tempo em que documenta e enaltece o sucesso e a importância de um empreendimento como o AfroReggae, traça um pequeno retrato da situação do jovem favelado que ainda se sente seduzido pelo glamour e força econômica do tráfico e a inversão de valores motivada pela truculência policial.
Grizzly Man, como sou fascinado por documentários esse é um dos melhores que eu vi ultimamente. Um estilo narrativo bem sombrio e melodramatico, exatamente do jeito que Timothy TreadwelL achava que sua vida era. Um bom documentário, assistam.
Eu tinha a leve ilusão de conseguir explicar esse filme, mas depois de ler o post do Kenne lá atrás, eu vou deixar quieto.
Longe de mim tentar explicar a poesia por trás da podridão. Pessoas comuns acham a podridão... podre. Gaspar também achava. Mas, de alguma estranha forma que eu jamais vou entender, ele conseguia, no final, mostrar certa poesia em tanta sujeira, em tanta merda na vida, e nos fazer entender o personagem, por mais deturpada que sua razão fosse.
É Kenne, valeu a indicação. HAUha.
Pro Dia Nascer Feliz (João Jardim - 2006)
Eu não sei como funcionam as coisas nos outros estados, como é a vida dos jovens, seus pensamentos, idéias... Mas, quanto mais o documentário passava, mais eu tinha a certeza de que os jovens paulistanos, nós, estamos cada vez mais como os norte americanos. Não "americanizados". Mas pensando como eles. Estamos cada vez mais fechados em nosso mundo, em nossas certezas, em nosso cotidiano muitas vezes supérfluos, nossos pseudo-problemas.
E só fui perceber isso vendo esse documentário. Tive a certeza de nossa "alienação" quando esse documentário me trouxe, como um tapa na cara, a sensação de "caral'ho, que país é esse aí? e em que país eu vivo?".
É terrível o contraste da juventude entre cada um dos estados mostrados. O contraste nos conceitos de cada jovem, nas expectativas de vida, no peso que a sociedade os fazem carregar. E é assustadoramente nítida a diferença na pureza dos jovens em estados mais pobres, e nós, os paulistanos.
E o João é inteligentíssimo em colocar isso como uma coisa gradativa, começando o filme mostrando as regiões mais pobres, e avançando às capitais.
É ótimo que as pessoas assistam esse documentário, principalmente jovens, pra ter noção de como certos "problemas" que nós imaginamos, são, na verdade, praticamente nada.
Spiklenci Slasti (Conspiradores do Prazer, Jan Svankmajer - 1996)
Ok. Toda pessoa tem algum artista que considera genial, fodástico, tralálá.
Jan Svankmajer é esse cara pra mim. Não só pela forma genial com que produz suas animações em stop-motion de forma tão perfeita, mas também pela sua excentricidade e sadismo. Poucas, pouquíssimas vezes, eu encontrei alguém que reproduzisse o ser humano de forma tão real, ao mesmo tempo em que é tão excêntrico, porque, afinal, o ser humano é terrivelmente excêntrico e sádico. E é isso o que esse filme é.
Soterrado em situações surreais, o filme expressa os desejos do ser humano de forma inaceitavelmente sincera.
E nem pode-se dizer que ele esteja fazendo uma crítica aos desejos secretos das pessoas. Ele está, certamente, louvando esses desejos, essas excentricidades, coisas que todos, todos temos, mesmo que possamos não conhecê-los, ou escondê-los o máximo possível.
É um filme em prol dos prazeres da carne, dos prazeres psicológicos, da ilusão, do desejo, do surrealismo.
É um louvor à sinestesia.
Dancer In The Dark (Von Trier - 2000)
Aquele tipo de filme que torna nula a diferença entre assistí-lo e levar um tiro na espinha.
Documentário sobre a vida do trombonista Raul de Souza, músico fantástico, mas pouquíssimo conhecido por aqui. Fez grande parte da carreira dele nos Estados Unidos e França.
Coda
(13' Cor 2000 - Flávio Barone)
13 minutos de tédio e atuação terrível de Abujamra pai e seu filho. Sobre um maestro que não conseguia compor músicas próprias.
Fuloresta do Samba
(26' Cor 2004 - Marcelo Pinheiro)
Coisa linda. Maracatus e cirandas de Pernambuco agitando mundo afora. Coisa linda. Coisa linda.
Jan Svankmajer:
O Pêndulo, o Poço e a Esperança
(16' PB 1983)
Baseado no conto do Edgar Allan Poe, que não gosto e acho terrivelmente entediante (ele, não o conto), o curta é sujo, é assustador, é angustiante, é intenso, é horrível. Misturando o terror com stop-motion, torna tudo muito mais horripilante, deixando muito gênio do terror e gênio da animação nos chinelos.
Flora
(20'' Cor 1989)
Complexo. 20 segundos de pura destruição ecológica, numa animação inacreditavelmente complexa e perfeccionista.
O Apartamento
(13' PB 1968)
Homem preso num apartamento que não gosta muito dele. Me lembrou vagamente a época em que eu ficava na sala, quando criança, enquanto meu pai assistia episódios de o Gordo e o Magro. Sem comparações, obviamente. Novamente um tom sombrio envolta de inteligentes animações, mas misturando esse tom sombrio com humor negro.
De repente, Tim Burton se tornou tão pequeno pra mim...
Pique-nique com Weissmann
(13' Cor 1969
Um tapa na sociedade consumista. E, novamente, animações de deixar de boca aberta.
Eu tinha a leve ilusão de conseguir explicar esse filme, mas depois de ler o post do Kenne lá atrás, eu vou deixar quieto.
Longe de mim tentar explicar a poesia por trás da podridão. Pessoas comuns acham a podridão... podre. Gaspar também achava. Mas, de alguma estranha forma que eu jamais vou entender, ele conseguia, no final, mostrar certa poesia em tanta sujeira, em tanta merda na vida, e nos fazer entender o personagem, por mais deturpada que sua razão fosse.
As férias do Mr. Bean (Mr. Bean's holyday, Steve Bendelack - 2007)
Uma coisa importante de você ter no cinema é ter em mente que é preciso ver alguns filmes, pq esses filmes são tão melhores que os outros que nem vale a pena começar a discução.
Mas Também temos que levar em consideração que dane-se: é bom mongolizar algumas horas. Filmes mongos são importantes na nossa vida, pq nos fazem não ser chatos de galochas que discutem qualquer filme iraniano como se fosse a ultima gota de mate no copo.
Bem, o filme é mongo mas dá pra rir . E isso basta.
Pq pra fazer um filme, não é nescessario um milhão de efeitos, uma penca de atores, nem locações exoticas. Basta uma história.
E quanto mais simples, melhor. Veja só: O Kaurismaki faz tudo da maneira mais imples. como ele mesmo diz: "Se faço um filme num tom minimalista, até um ascender de forforos se torna dramatico." e essa é a ideia mesmo.
Ao despir seus filmes de quase tudo - até emoção - o cara faz obras-primas. O final feliz do filme é algo tão redentor, pq mostra q a vida podre e ruim tem solução.
Tudo está um tom abaixo da conta. Os cenaros parecem saidos de um episódio do chapolim, mais isso, por mais q pareça brincadeira, da um tom muito mais forte as coisas, cada pequeno gesto se sobressari muito mais.
Nas palavras do cara, "A ironia do silêncio, em um mundo barulhento".
Ano passado eu contei os dias pra ver "O albergue", pra ter uma decepção sem precedentes. O filme tinha tudo pra ser pirocolino e no fim das contas foi um cocô.
Eu confesso que por um momento fiquei com o pé atras. Mas só por um momento: a fotografia do filme já deixa qualquer um calmamente desconfortavel. As coisas só evoluem para o climax no meio do filme.
Mas o fim realmente fecha com maestria. tudo q eu esperava antes eu conbsegui agora.
E eu não vou falar nada sobre o filme, pq é melhor assim.
Quer dizer, vou sim: se você tem asma, cuidado, pq você vai prender a respiração e perder o folego vaaaaaarias vezes.
E eu quero uma camisa com "13" escrito com fita isolante