País de origem: Estados Unidos, Reino Unido
Gênero: Terror
Direção: Juan Carlos Fresnadillo
Elenco: Catherine McCormack (Alice), Harold Perrineau (Flynn), Jeremy Renner (Sgt. Doyle), Mackintosh Muggleton (Andy), Robert Carlyle (Don), Rose Byrne (Scarlet)
Fotografia: Enrique Chediak
Montagem: Chris Gill
Produção Executiva: Alex Garland, Danny Boyle
Roteiro: Enrique López Lavigne, Jesús Olmo, Juan Carlos Fresnadillo, Rowan Joffe
Estréia (Brasil): 01/06/2007
Estréia (original): 11/05/2007
A seqüência do imenso sucesso "Extermínio" retoma a história seis meses depois que um vírus aniquilou a Grã-Bretanha. O exército norte-americano declara que a guerra contra a contaminação foi vencida e que se pode dar início à reconstrução do país. Com o retorno da primeira leva de refugiados, uma família é reunida, mas um dos membros carrega inadvertidamente um terrível segredo. O vírus ainda não está morto e, desta vez, ele está mais perigoso do que nunca.
Editado pela última vez por Bandit em Quarta Maio 16, 2007 16:20, num total de 5 vezes
Tô esperando muito desse filme, vamos ver como vai ser a atuação do Harold Perrineau, tem um ator que eu acho fantástico que é Robert Carlyle. Espero que seja na mesma pegada do primeiro filme.
Da Frigideira: Extermínio 2 Novo filme da zumbizada honra a melhor tradição da sociometáfora romeriana
Por Marcelo Hessel
Da Frigideira é a seção das primeiras impressões, e os dez, quinze minutos que abrem Extermínio 2 (28 Weeks Later) deixam as melhores.
Extermínio havia feito sucesso em 2003 renegando algumas leis então irrevogáveis dos filmes de zumbi, como a velocidade de locomoção dos canibais. Pois a continuação, que teve sua equipe criativa terceirizada - saíram o roteirista Alex Garland e o diretor Danny Boyle e entrou o espanhol Juan Carlos Fresnadillo, em seu primeiro trabalho hollywoodiano -, começa respeitando as raízes, em um cenário romeriano por excelência.
Estamos dentro de uma casa de madeira. Don (Robert Carlyle) prepara o jantar ao lado de Alice (Catherine McCormack), sua esposa, num insuspeito clima à luz baixa. Não fosse por uma fotografia com o retrato dos dois filhos do casal, que Alice segura nas mãos, aflita, não saberíamos que a família foi separada à força. Não fosse pela comida enlatada com prazo vencido, não imaginaríamos que eles estão isolados do mundo.
Outras pessoas se juntam à mesa: um casal de idosos, um rapaz cínico e uma moça loira, chorando pelo namorado que não voltou ainda. Quando escutam-se batidas na porta, ela fica com esperanças - os outros, com medo. A voz do lado de fora pede socorro. Resolvem abrir. O que invade a casa, antes de mais nada, é uma luz cegante. Aquelas pessoas estão jantando em clima funesto, mas lá fora ainda é dia.
Fresnadillo mostra, sem demora, que sabe filmar. As primeiras tomadas de dentro da casa passam de close em close; como o diretor não abre o enquadramento para mostrar melhor o interior, cria-se um suspense claustrofóbico. Na hora em que a luz entra pela porta - é um garoto loiro que queria abrigo - o diretor corta para o contraplano, uma tomada geral da fachada da casa. Até aquele momento ele não havia mostrado o exterior, e o contraste é atordoante: o sol brilha bonito, o céu está muito azul, o campo, mais verde impossível.
A homenagem a George Romero - o cárcere como refúgio é peça central na Quadrilogia dos Mortos, não importa se o lugar é uma cabana, um shopping, uma base militar ou um condomínio de luxo - dura só até a entrada dos zumbis, correndo alucinadamente como qualquer desmorto jamais sonhou. (Zumbi sonha, aliás?) Os tipos concebidos por Danny Boyle, cujo visual sangue-nos-olhos Fresnadillo reproduz fielmente, estão mais selvagens. O diretor registra o pânico do momento com a adequada câmera na mão. Não dá dois minutos e o único sobrevivente é Don.
A rigor, os selvagens de Extermínio 2 não são zumbis, mas pessoas vivas contagiadas por um vírus que as transforma em animais canibais. Tanto é que, 28 semanas depois do contágio inicial, ocorrido no primeiro filme, os "zumbis" de Londres morreram de fome. O exército dos Estados Unidos pode então entrar para controlar o lugar, evacuando a população sadia e higienizando a cidade. É para lá que Don vai, encontrar os filhos, dizer a eles que a mãe morreu. Depois da introdução formidável, é agora que o filme começa de verdade.
Se os zumbis não são zumbis no sentido romeriano, mortos-vivos, eles continuam servindo de sociometáfora. A analogia é inequívoca: o exército dos EUA entrando para repovoar o lugar, com sua idéia de ordem e disciplina, achando que democracia é mesmo algo que se exporta como uma franquia do Burger King... O Iraque é aqui. Londres está em chamas, e morar perto do rio não ajuda em nada. O filme só aumenta a certeza de que o nosso mundo vai ladeira abaixo na direção da hecatombe - mas isso já é assunto para a crítica do filme, não para o Da Frigideira.
Eu gostei muito desse filme quando vi o primeiro... Não esperava nada dele, e já de início ele mostrou ter um bom enredo, cenas como Londres deserta, a forma brutal de matar quem estava infectado (mesmo que a pessoa fosse um amigo ou uma pessoa próxima) e principalmente uma cena em que o cara (em cima do muro) libera o zumbi-soldado para atacar os outros. O silêncio e o olhardo zumbi para o cara antes dele desamarrá-lo. O final do filme também foi totalmente imprevisível (pelo menos para mim).
**Tudo acima é sobre o primeiro filme.**
Esperava mesmo um novo filme e minha maior esperança é que mantenham o nível do primeiro. Sem grandes efeitos especiais (a não ser a maquiagem dos zumbis) mas com conteúdo e muita ação!
Editado pela última vez por asobr em Domingo Maio 27, 2007 22:38, num total de 1 vez
Esse filme é possivelmente o filme de zombi mais 'bonitinho' que existe. Mas o problema é que quem vai ver filme de terror/zombi, não quer ver cenas bonitinhas com musicas ao fundo, e sim sangue e caos.....e acho que o diretor do filme esquece totalmente disso.
Primeiro de tudo, o 'ato' do filme/a matança/a ação do filme só começa depois de uma bela enrrolação regada a foolish things and bla bla bla.
Segundo, quando começa de verdade a coisa, a tal 'coisa' é horrivel. As cenas não são nada bem dirigidas. O diretor quis colocar cenas rapidas, com movimentos de cameras bagunçados, mas tudo isso deixou as cenas extremamente confusas. E se uma pessoa que vai ver filmes de zombi, essa pessoa quer ver claramente dente canino ranzinza molhando em sangue humano, e não essa merda que saiu.
Acho, que dentre as cenas do filme, apenas uma realmente me chamou atenção ( porém, foi uma cena que era identica ao que eu tinha visto no Grindhouse hoje mais cedo ).
No mais, o filme é besta e a direção não me agradou.
Ps: Quem for ver o filme no release TS que o bandit colocou ai, vá ciente que quando há cenas a noite e no escuro fica praticamente impossivel de enxergar alguma coisa. Talvez até por esse motivo eu venha a tentar ver esse filme de novo ( quando sair o dvdrip ), mas mesmo assim acho muito dificil. Achei o filme fraco.
Sem dúvida "Extermínio" é pior tradução de nome de filme em toda a história.
No primeiro filme, o nome original é uma clara referência as telas de loading dos primeiros jogos "panic survivor" lançados no playstation. A tela fica preta, depois da introdução, e lemos: "28 dias depois..."
Infelizmente quem traduz as coisas no Brasil parece que esquece que nomes mais elaborados tem sempre um motivo.
E o nome "Extermínio" é muito banal, não remete a nada, sem dúvida atrapalhou o sucesso do filme aqui no Brasil.
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gostei muito do filme!!!as cenas de morte foram fudidas tão boas quanto a do primeiro, a trama do primeiro me agradou mais, mas esse Também teve seus bons momentos, enfim gostei muito!
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Para mim, que sou uma expert em zumbi, 28 weeks later é o melhor filme do gênero. Já vi 4 vezes, todas no cinema.
Aquela primeira cena é tesão total. A música, a fotografia, a edição, a direção, tudo.
Estava muito receosa de alguém pegar a obra-prima do Doyle e fazer um balaio de gato - afinal, seqüência não é o forte desses diretores.
Mas, gente, o filme é todo lindo. Fiquei emocionada. Saí chorando do cinema, de tanta emoção.
Comprarei o DVD, verei na estréia do SKY Premiere e quando sair no TP ou na HBO. E, se passar na Globo, também assistirei - a despeito daquelas dublagens idiotas.
Não é tão bom quanto o 28 Days, mas confesso que me contorci como no 1° nas cenas chave (principalmente quando os americanos mostram serviço em alvos "não convencionais").