Eu não entendo nada do que é bonito ou feio na abertura de um Pan-americano ou jogos olímpicos. Mas aí mandei uma MP pro Fell e perguntei o que ele tinha achado, já que ele é entendido dessas coisas. Ele respondeu:
fell escreveu:
Um luuuuuuuuuxooooooo.....um a-rra-so......a-do-rei
Fico com a opinião técnica do fell.
Já em relação às "gafes" aqui comentadas, eu concordo em parte.
A vaia às delegações americanas e bolivianas foram absurdas, os atletas e a população dos países não podem pagar o pato pela política externa que os Presidentes implementam. Cuba foi aplaudida intensamente, daí percebe-se o viés político das vaias e aplausos às delegações.
Mas eu nem escreveria nada disso, se o público vaiasse, jogasse tomate e ovos podres naquela primeira delegação que desfilou....só que não me recordo do nome dela....
E as vaias ao Lula foram sensacionais....absolutamente o ápice desses jogos pan-americanos.
Digo isso porque o cidadão de bem não tem como intevir na roubalheira, não tem como estar presente e interferir nas ações da classe política que só arrebentam com o País. Muitos tentam votam certo, mas a maioria vota por simpatia cultural, religiosa e geográfica....um voto às cegas. Assim, uma chance como a de ontem, do cara extravasar e mostrar pra muitos países que há uma parte da população totalmente insatisfeita, é uma chance de ouro.
Ontem, como em raras vezes fora do futebol, o brasileiro foi patriota.
Registrado em: Quinta-Feira, 2 de Março de 2006 Mensagens: 3.153 Tópicos: 20 Localização: São Paulo
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bibs escreveu:
Ontem, como em raras vezes fora do futebol, o brasileiro foi patriota.
Concordo plenamente. E as vaias ao Lula foram o ápice da festa.... O melhor foi ver a cara de tacho do nosso "querido" presidente com seu discurso na mao e o microfone e foi cortado.. não falou p**** nenhuma... hahahahaha
Eu não vi toda a cerimonia mas as vaias aos atletas foi sacanagem mesmo..
Eu vi mais a parte das apresentações da festa e achei FANTASTICO!!
E na boa quando o Tio lá disse "Hoy..." a galera não respondeu "Ooooooiii..." por zuação, foi por ignorância, acham mesmo que as pessoas sabem que Hoy significa hoje em espanhol?
Ahh! Isso é verdade. Acho que confundiram pois o cara falou "Buenas noites" depois falou "Boa noite" em português, daí o povo pensou que hoy seria Oi
É aquela velha questão já comentada em outros tópicos, vaiaram os americanos por pura moda de anti-americanismo no mundo, tenho certeza que se perguntassem para a maioria o por quê de vaiarem, eles nem saberiam direito. E deu no que deu: vaias para uma delegação esportiva. Agora sem querer discutir política e os direitos que a democracia garante para a população, mas vaiar Lula, Sérgio Cabral e aplaudir o Maia . Pelo amor de Deus...
P.S.: e concordo com a *Ju*, o povo que tava lá gritou "oiiiiiii..." por pura ignorância.
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Concordo com o pessoal aqui, as vaias para o Lula valeram mesmo.
Mas vaiar os atletas? Isso foi muita falta de educação, o que combina mesmo com o povo brasileiro. Foram burros e idiotas.
O esporte deve ser sempre valorizado, principalmente os atletas, de qualquer país.
Fico imaginando como seria se os jogos fossem em outro pais e a delegação brasileira de esportes ao entrar no estádio fosse vaiada como eles se sentiriam ? É lamentável.
Eu achei isso uma p*** falta de respeito, uma vergonha pro Brasil aparecer no mundo todo desse jeito!
Deixasse o cara falar, poxa. Depois reclamam que o Brasil é mal visto lá fora. _________________ Tem sempre um babaca falando merda. - Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09
Lula também foi vaiado ANTES do início do Pan: no ensaio geral da cerimônia de abertura.
Vários jornais escreveram matérias a respeito, "teorizando" sobre as "origens" das vaias ao Lula. Vou postar aqui um texto do articulista
Reinaldo Azevedo, um anti-PT ferrenho, que considerei bastante interessante:
Por que um presidente aprovado pela maioria dos brasileiros, segundo as pesquisas, recebe uma vaia histórica no Maracanã? Uma não. Sete! Talvez isso queira dizer alguma coisa — inclusive àqueles que, na oposição, pretendem ocupar o lugar que hoje é de Lula. Vamos lá.
Quem encontrou a resposta mais fácil, e errada, para a questão foi o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. Segundo disse, parecia “coisa orquestrada”. Ele só não explicou como é que se combina isso com 90 mil pessoas — vá lá: 87 mil — digamos que umas três mil tenham aplaudido. E só para fazer a contabilidade certa: Lula foi vaiado logo à chegada, ao ser mostrado no telão; nas três saudações em que teve o nome lembrado (português, espanhol e inglês); quando foi citado por Carlos Arthur Nuzman (presidente do Comitê Olímpico Brasileiro), e, depois, ao ser chamado por Mario Vázquez Ranãoa, presidente da Organização Desportiva Pan-Americana. Seis vezes. A sétima (na ordem cronológica, a primeira) tinha ocorrido no ensaio geral (ver abaixo, com imagens). O Maracanã só não lhe dispensou a oitava, a grande, a verdadeiramente ecumênica, porque seus assessores o aconselharam a abrir mão de declarar abertos os jogos.
Leitores me mandaram as hipóteses delirantes que circulam na Al Qaeda petralha. Os caras estão até agora tentando formular alguma teoria conspiratória. Na impossibilidade de convencer os outros, ao menos tentam SE convencer de que tudo não passou de uma tramóia dos inimigos de Lula. Outros dizem ainda que dar pinta no Maracanã é sempre um risco. Será? O prefeito César Maia foi aplaudido. Já a ministra do turismo, Marta Suplicy, também passou um carão. Relaxou? Gozou? Não é verdade que o povo vaia qualquer um que apareça à sua frente. Quando está contente, aplaude.
Os “Vermelhos” estão muito nervosos comigo: “Lula foi vaiado por 90 mil, mas teve 60 milhões de votos”, diz um. “Foi vaiado pelos endinheirados que estavam lá, mas as pesquisas dizem que o governo é bom”. Então tá. Mas isso não responde a indagação principal: por que um presidente “popular” é vaiado seis vezes em menos de duas horas? Em primeiro lugar porque, à diferença do que pensam os petistas, ele não é uma unanimidade. Mas há mais coisas.
Cavalcantes e cavalgados
O Estadão ouve neste domingo dois “analistas”, que é como o jornal qualifica Antônio Lavareda, da MCI, e Márcia Cavallari, diretora do Ibope. Como entender a ocorrência? Ambos disseram que a popularidade de Lula no país segue elevada e estável. Sim, claro. É a questão que abre este texto. Embora nenhum dos dois faça parte daquela rede de “analistas” que, na verdade, são petistas, flertam de maneira perigosa com o chamado corte de renda. A síntese é esta: a maioria no estádio era formada pelas classes A e B; havia um pouco de C e quase nada de D. Naqueles dois primeiros grupos, a popularidade de Lula é mesmo mais baixa, e isso explicaria as vaias.
Vejam só! É justamente o que os petistas estão dizendo: Lula teria sido vaiado pelos ricos. Acho uma análise convencional e preguiçosa. Vamos ver.
As 90 mil pessoas que lotavam o Maracanã não fazem parte da clientela de Lula. Muita gente diz, e eu concordo, que ele é o presidente dos dois extremos da sociedade: os grandes negociantes não têm por que reclamar. E os “negociados” do “bolsismo” também não. Para citar um trocadilho famoso, tanto os "cavalcantes" como os "cavalgados" vêem motivos de sobra para aprovar o seu governo. Havia, certamente, muita gente pobre do Maracanã. Mas estar lá, naquele evento, já era sinal de um consumo de informação superior ao daquela massa que Lula cevou com a sua máquina de caridade.
Na recente rodada de pesquisas, percebe-se que a classe média ainda tende ao lulismo, mas as suas convicções são móveis. Pode estar com ele como pode não estar. Há a possibilidade de que as vaias do Maracanã sejam um princípio importante de corrosão na imagem de Lula, ainda não devidamente captado nas pesquisas. Por quê? Ora, os escândalos se sucedem num ritmo vertiginoso e nauseante. Até agora, sempre que o Congresso se lasca, quem lucra é o Apedeuta. Mas ele não permanecerá indefinidamente imune à política feita por seus companheiros de partido e aliados. Os “cavalcantes” jamais o vaiarão porque não são tantos assim; é impossível fazê-lo num prudente anonimato ainda que quisessem. E os cavalgados continuarão aplaudindo porque, nas solenidades oficiais, são cuidadosamente selecionados.
A massa do Maracanã certamente não era formada pelos miseráveis do bolsismo, mas também não era constituída pelos engravatados que recebem Lula em festas privadas. A rigor, ali estavam os verdadeiros “brasileiros-ninguém”. O que quero dizer com isso? Lula é o presidente excelente de duas fidalguias: a dos fidalgos propriamente ditos, aqueles que estão sempre circulando em torno do poderoso da hora, e a dos neofidalgos do populismo petista: os pobres que têm direito a uma carteirinha — Sua Excelência o Pobre — em nome do qual tudo neste governo é permitido.
Trata-se, do ponto de vista estrutural, de dois clubes fechados: não basta querer ser um cavalcante para se tornar um: é preciso poder. Não basta querer ser um cavalgado para pensar e reagir como um: é preciso exibir certos atestados de miserabilidade, de dependência da caridade oficial. O ajuntamento do Maracanã era aleatório. Fosse uma festa, qualquer uma, aqui em São Paulo, e o resultado seria o mesmo. Se os petistas e o ministro dos Esportes estão tão convictos de que foi tudo uma armação, sugiro a Lula que faça um teste de popularidade: espere um, sei lá, Corinthians contra São Paulo aqui no Morumbi e mande anunciar a sua presença no estádio: aposto meus dez dedos contra os nove dele que vai tomar uma estrepitosa vaia — inclusive dos corintianos como ele (e eu...).
“Cavalcantes” e “cavalgados”, no arranca-rabo de classes petista — ou, mais genericamente, esquerdopata — seriam os dois extremos inconciliáveis do Brasil. Sempre se alimentou a esperança de que os segundos ainda recorreriam às armas contra os primeiros. Lula conseguiu, com efeito, subordinar esses dois extremos. Ambos são “estato-dependentes”: um quer grana do BNDES; o outro quer do Bolsa-Família. Lula é quem pode doar tanto um como outro. O Apedeuta foi vaiado por quem nem pega grana no banco oficial nem espera a caridade: foi vaiado pelos homens livres.
Fastio e oposições
É claro que há um certo fastio com os políticos. As oposições deveriam refletir bastante sobre o que se deu no Maracanã. O eleitor-ninguém, sem cara, mas com caráter, que não depende, num extremo, das benesses oficiais e, no outro extremo, das esmolas, sabe que está sendo permanentemente roubado, ludibriado, enganado. Noventa mil pessoas reunidas no Maracanã para um evento esportivo deram o primeiro sinal do que esperam do futuro presidente da República: não basta ser apenas mais ou menos eficiente; é preciso também ser decente. Não basta apenas ter compromisso com políticas assistencialistas; é preciso também ser moral. Não basta apenas ser um bom cumpridor de algumas regrinhas; é preciso ter um discurso ativo em favor de princípios.
Um oposicionista inteligente entende aquele evento como um recado. É evidente que aquelas 90 mil pessoas não são um retrato perfeito do Brasil nem uma amostra. Sei disso. Fosse assim, o aplaudido César Maia seria eleito hoje presidente contra Lula se a disputa fosse possível — e não seria, como sabemos. O que estou dizendo é que o Maracanã propôs ao sistema político um enigma: quem souber interpretá-lo não será devorado.
Anotem aí. Qualquer que seja o sucessor de Lula, mesmo que este continue a ser aprovado pela maioria até o fim do mandato, será, em muitos aspectos, um anti-Lula: da moral política a isso a que corriqueiramente chamamos “moral” e se confunde com os costumes. O brasileiro espera, em suma, um moralista. Já não era sem tempo. De imoralistas, já estamos cheios.
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Citação:
”. Ele só não explicou como é que se combina isso com 90 mil pessoas
Engraçado,
alguém aqui já foi a estádio de futebol?
Sabe o que é levantar um corô?
Não que tenha que sair por ai tentando abrir CPI para saber se foi orquestrado ou não, mas é muito estranho já no ensaio ter vaias assim.
Eu queria ver era o video completo para saber se Também no ensaio foi vaiado Sérgio Cabral e Aplaudido o Maia, aí sim poderia se tirar melhores coclusões
Imagem é tudo. ( mas depende do ângulo da filmagem) , vou lhe dar exeplo.
O Senador ACM, após renuncia para não ser caçado seus direitos politicos no caso do Painel, retornou para Salvador, e qual foi a imagem que se mostrou nas Tvs Muitas pessoas indo para o Aeroporto saldar o senador como se fosse um atleta que retorna com uma medalha no peito. Outdoor, cartazes saudavam o "Heroi Bahiano" na apresentação.
No Pelourinho, muita gente, Artitas, milhares de pessoas, isso mesmo..milhares gritavam entusiasmanda por ACM .
E tudo isso é verdade, estão lá na imagem..
e assim foram mostrada como a verdade.
Agora alguém informou que a carreata,e os mais de de 250 ônibus foi pagos pelo PFL?
As imagens eram incontestáveis, mas foram vendidas como: " O Mais absoluto carinho do Povo Bahiano com( Injustiçado) Senador ACM"
Agora era a opinião da maioria?
Não nem um pouco, nem de 90% da população.
PS: o Mesmo recurso foi utilizado pelo PT no retorno do Prefeito de Camaçari após ser preso e ter seu nome envolvido na operação Navalha da Policia Federal. _________________
Editado pela última vez por rafaelrss em Domingo Julho 15, 2007 16:35, num total de 2 vezes
Eu queria ver era o video completo para saber se Também no ensaio foi vaiado Sérgio Cabral e Aplaudido o Maia, aí sim poderia se tirar melhores coclusões
Pois é, um vídeo mais completo do ensaio tinha no Youtube, mas foi removido.
EDIT: Como quem participipou do ensaio era maioria voluntária, seria interessante sabermos o perfil geral dela..
A cerimônia de abertura do PAN 2007 no Maracanã, revelou duas novidades ao país: a auto-estima recuperada do Rio de Janeiro, depois de tantas notícias negativas e sangrentas, e a baixa-estima popular escancarada com a vaia monumental de 90 mil pessoas ao presidente Lula, depois de tantas pesquisas de opinião triunfais e inebriantes. A festa, belíssima, com as cores e a energia que só o Rio seria capaz de produzir, pode ser o marco de uma trajetória de alto astral que sempre foi a marca da Cidade Maravilhosa, até ser acuada e desfigurada anos atrás pelo crime organizado e pelo tráfico de drogas, que mata, vicia, assusta e corrompe. A vaia, estrondosa, pode ser um ponto de inflexão na curva estável de popularidade de um presidente que resiste a tudo – navalha, Zé Dirceu, sanguessuga, Palocci, mensalão, vampiros da Saúde, Delúbio, os aloprados do PT, Waldomiro Diniz, furacão, Vavá.
Impávido, Lula atravessou este circo de horrores indiferente, cego e surdo a tudo e a todos. Não era nada com ele, embora respingando no ministro do peito, no assessor de confiança, no gabinete ao lado, no irmão ingênuo e simplório. Na rede de Lula, era tudo lambari, incapazes de serem confundidos com os verdadeiros tubarões da corrupção. E isso, segundo as pesquisas de vários institutos, medida ao longo de meses a fio, era a percepção dos brasileiros, pacientes e complacentes, cada vez mais encantados com o presidente da República e com os números vigorosos de uma política vigorosa e estável. Estádio nunca foi problema para Lula. Desde o campo de Vila Euclides, no ABC paulista, onde ele se projetou como herói da classe trabalhadora em plena ditadura, comandando greves e plantando as sementes do primeiro partido operário de massa da política brasileira. Só agora, mais recentemente, num ou noutro evento Brasil afora, Lula experimentou o sabor amargo de vaias, geralmente de grupos menores que se infiltravam na solenidade. Parecia coisa de xiitas do MSLT ou de ressentidos da esquerda radical do PSOL e do PSTU.
Agora, no Maracanã, foi diferente. Nunca antes na história deste país, como diria o próprio Lula, um presidente foi vaiado por um Maracanã lotado. Quando o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, agradeceu ao microfone pelo apoio das três esferas de governo – federal, estadual e municipal -, ouviu-se o que milhares de pesquisadores dos institutos de opinião não escutaram nos últimos cinco anos. Uma sonora, clara, uníssona, retumbante vaia, capaz de consolar o juiz de futebol mais salafrário. Nuzman teve o cuidado de não citar o nome, falou apenas em "presidente". Não adiantou. Na seqüência, quando o orador homenageou o "governador", sem citar o nome de Sérgio Cabral, a vaia prosseguiu, firme e forte.
Só ao citar o "prefeito", sem declarar o nome de César Maia, é que a platéia, convertida, se derramou em aplausos e nítida aprovação. O que só deve ter piorado o impacto da cena na cabeça do presidente. Minutos depois, quando o mexicano presidente do Comitê Olímpico das Américas anunciou a palavra iminente de Lula, nova e consagradora vaia. A cena final mostrou Lula, com um papel na mão, pronto para declarar o Pan do Rio oficialmente aberto, distinção reservada à maior autoridade do país. Diante do caos iminente, Nuzman retomou o microfone e poupou Lula do vexame final, fazendo ele mesmo a declaração de abertura. Lula conseguiu ser o primeiro brasileiro amedalhado do Pan 2007. Não foi ouro, nem prata, nem bronze. O que foi, talvez só as novas pesquisas poderão mostrar.
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Não é que já querem abrir CPI da vaia
Eu lembro da época que só em falar em CPI parecia a coisa mas importante do mundo como se fosse um super esquadrão da investigação que não deixava nada incoberto.... mas no dia de hoje é CPI para tudo, das mas importante até as coisas mas ridiculas, e que de tanto se desmoralizar só em falar vocês já sabem como começa e termina: Pizza
Será que vão indiciar as 90 mil pessoas que estava lá
Citação:
O deputado federal Dr. Rosinha, do PT do Paraná, quer a CPI do César Vaia.
Assessores do parlamentar divulgaram nota, que reproduzo parcialmente:
"A venda dos ingressos do Pan-2007 está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, que contratou a empresa Ticketronics para executar o serviço.
A seleção dos voluntários também esteve a cargo da administração municipal.
Das 80 mil pessoas que se inscreveram para trabalhar como voluntários nos Jogos Pan-Americanos, 15 mil foram selecionadas.
Coube à Fundação João Goulart -entidade vinculada à Prefeitura do Rio através da Secretaria Municipal de Administração- tanto o recrutamento quanto o treinamento dos voluntários.
Apesar do alto número de candidatos à função de voluntário, o prefeito César Maia assinou, no último dia 14 de junho, um decreto que "dispensou de suas atividades regulares", durante a realização dos jogos, os servidores com inscrição confirmada para trabalho voluntário.
"Quais foram os critérios para a escolha dos voluntários do Pan?", questiona Dr. Rosinha. "Havia necessidade de dispensar servidores municipais? Quantos foram dispensados do serviço?"
O deputado Dr. Rosinha sugere que o PT do Rio de Janeiro faça tais questionamentos à prefeitura da cidade.
Conforme matéria publicada na última sexta-feira (13/7) pelo jornal "O Dia", a Prefeitura do Rio de Janeiro estaria "distribuindo" nada menos que 100 mil ingressos para os jogos do Pan."