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LostBrasil - Índice do Fórum » Off-Topic  » Música » Gravadoras Brasileiras não conseguem entrar na era da net.

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 Gravadoras Brasileiras não conseguem entrar na era da net. « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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rafaelrss
MensagemEnviada: Segunda Julho 16, 2007 22:53  |  Assunto: Gravadoras Brasileiras não conseguem entrar na era da net. Responder com Citação


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O fim da Música

As gravadoras brasileiras não conseguem entrar na era da internet e correm o risco de se tornar irrelevantes para sempre

Dos Estados Unidos ao Japão, não há um único mercado importante em que a venda de CDs não esteja em declínio. É verdade que os downloads pagos crescem a taxas elevadas, mas isso ainda é insuficiente para estancar a sangria das receitas tradicionais. A música digital movimentou mundialmente 2 bilhões de dólares em 2006, o dobro do registrado no ano anterior. É pouco. Um setor que gera 20 bilhões de dólares para as gravadoras e outros 30 bilhões de dólares em vendas físicas no varejo não se sustenta com cifras dessa ordem. O problema é generalizado, mas em poucos lugares a situação é tão ruim como no Brasil. O mercado nacional de CDs encolheu 12,5% em faturamento e 21,7% em unidades vendidas em 2005. Sabe-se que a tendência de queda prosseguiu em 2006, quando provavelmente menos de 40 milhões de CDs foram vendidos no país. É o mesmo patamar de 14 anos atrás e menos da metade dos 100 milhões de unidades comercializadas em 1998. Mas isso, felizmente, não tem relação nenhuma com a produção musical brasileira. O grupo Cansei de Ser Sexy, saiu de pequenos shows em inferninhos paulistanos para ser uma das bandas mais quentes do mundo. Estão em turnê planetária desde o meio do ano passado. Foram chamados para tocar na Nova Zelândia e no Japão. Preparam para se apresentar nos principais festivais de rock dos Estados Unidos e da Europa. A indústria fonográfica brasileira está em via de se tornar irrelevante. Mas, apesar dos piratas, apesar dos downloads ilegais, apesar da incompetência das gravadoras em aceitar a realidade, a música não vai morrer tão cedo. O que está, de fato, morrendo é um modelo de negócios.

Veja Tabela

As gravadoras brasileiras fizeram pouco para evitar a própria derrocada. O deslumbramento com os holofotes, com os amigos famosos e, até bem pouco tempo atrás, com os bolsos abarrotados está dando lugar a um tardio choque de realidade. "A indústria passa por um momento muito difícil", diz José Eboli, presidente da subsidiária brasileira da Universal Music, a maior gravadora do mundo. O que até o começo da década era apenas uma ameaça distante, uma sigla inócua de duas letras e um número, hoje em dia é um problema sem fim. Seu nome, claro, é MP3. A digitalização da música está varrendo o planeta numa velocidade que desafia a lógica de um dos melhores negócios do século 20. Durante muito tempo se pensou que o fenômeno demoraria a chegar ao Brasil. Engano. Em 2005, os internautas daqui trocaram entre si 1,1 bilhão de músicas pela rede, de acordo com a ABPD, associação das grandes gravadoras nacionais. É o equivalente a 78 milhões de CDs com 14 faixas em cada um, quase o dobro do que o mercado legal movimenta. O ano passado registrou 8 milhões de novos computadores vendidos. Neste ano, as vendas de PCs devem passar dos 10 milhões de unidades, batendo até mesmo as de televisores. Boa notícia para o país. Péssima para as gravadoras nacionais.

Um réquiem para as gravadoras

Vender legalmente música digital por download no Brasil é um drama digno de uma ópera. Confira todos os passos necessários
- As lojas virtuais precisam investir em sistema de armazenamento de dados e banda de transmissão para enviar os arquivos de música

- Os sites têm de fechar contratos com a gravadora, dona da música a ser vendida, e as editoras, que guardam os direitos dos compositores

- Uma única faixa pode exigir diversos acordos separados caso a composição seja assinada por autores representados por editoras diferentes

- Muitas vezes, a loja virtual tem de descobrir os detentores dos direitos autorais, faixa por faixa, pois a informação não é passada pela gravadora

- Fechado o acordo, muitas vezes as lojas virtuais são obrigadas a transformar as músicas em arquivos digitais, pois gravadoras menores costumam enviá-las em CDs

- As lojas virtuais são obrigadas a aplicar um sistema de segurança em cada arquivo para garantir que a música não seja copiada indiscriminadamente

- As lojas virtuais pagam PIS, Cofins e ISS.A soma dos impostos que incidem sobre a venda de músicas é a mesma dos CDS e representa 14,25% de tributação sobre o preço bruto de venda

- Sobre o valor líquido que sobra são repassadas as participações de gravadoras e editoras.As lojas virtuais ficam com a menor fatia do bolo.

Péssima porque a indústria da música daqui ainda não conseguiu levar seu catálogo para a rede. Todos sabem o que é um iPod, o tocador de MP3 que se tornou símbolo da revolução digital da música. Mas os mais de 90 milhões de aparelhos ven didos pela Apple são só parte da história. A empresa tem tudo para ser uma das maiores vendedoras de música do mundo. O iPod faz dobradinha com a loja online iTunes, que já vendeu mais de 2 bilhões de faixas desde abril de 2003 -- e metade disso só em 2006. Para os consumidores brasileiros, porém, isso não quer dizer muita coisa. As músicas do iTunes não podem ser compradas aqui. Foi somente no ano passado que os portais Terra e UOL lançaram as primeiras lojas de download de peso no país. Ainda assim, estão devendo -- e muito -- ao consumidor. Montar um serviço de venda de música por download no Brasil não é tarefa fácil. As negociações para a liberação dos direitos são complicadas. Uma única música pode exigir acordos com duas, três e até mais editoras diferentes, sem falar das gravadoras, que cuidam da gravação em si. "É um processo lento", diz Gil Torquato, diretor corporativo do UOL.

O acervo da UOL Megastore não chega a 500 000 faixas, um oitavo do que é oferecido pela loja online da Apple. Além disso, a maturação desse tipo de negócio é demorada, ainda mais com a concorrência dos serviços ilegais gratuitos. A mais antiga loja do país é o iMusica, que tem sete anos de vida e vende 20 000 arquivos por mês. O diretor executivo Felippe Llerena calcula que seria necessário chegar a 1 milhão de downloads mensais para "atingir um patamar confortável". O iMusica jamais deu lucro. Apesar das dificuldades, outros concorrentes estão a caminho. A varejista Fnac e a rádio Jovem Pan planejam lançar lojas virtuais.

O iPod muda tudo
A compra de um tocador de MP3 é o principal impulso da música digital.Veja os fatores que levam as pessoas a abandonar os CDs
Tocador portátil 50%
Banda larga 49%
Preço inferior ao de CDs 42%
Vale-presente 22%

Fontes: IFPI/M-Lab, novembro de 2 006

O Brasil está entre os dez maiores mercados de música do mundo, mas escorrega para o rodapé das nações que consomem música digital legalmente, lista encabeçada por Estados Unidos, Japão e Reino Unido. Na média mundial, 10% dos recursos das gravadoras vêm de vendas digitais. Não há dados confiáveis sobre o mercado brasileiro, mas estima-se que os downloads não representem muito mais que 1% do faturamento das gravadoras no país. Enquanto isso, os CDs seguem perdendo espaço para a pirataria física. Quatro em cada dez mídias vendidas são ilegais, segundo pesquisa da Ipsos Insight. Hoje, os discos falsificados incomodam mais do que as trocas online, mas é a internet que lança sombra sobre o futuro das gravadoras. Além do desafio de viabilizar as vendas online, é preciso lidar com a questão cultural. Uma geração inteira cresce habituada a apanhar tudo o que quer escutar na internet sem abrir a carteira. "Estamos num momento de transformação, de embate entre uma visão conservadora e uma revolucionária", disse a EXAME Gilberto Gil, ministro da Cultura, que em 1997 já repetia o refrão "Eu quero entrar na rede" em sua música Pela Internet, do disco Quanta. "Com seus hábitos, essa nova geração está impondo uma flexibilização ao mercado. A propriedade intelectual não é igual à propriedade física. Ter uma idéia não é igual a ter uma casa."

Mas as gravadoras não parecem concordar com isso. Parte de sua estratégia para "reeducar" os consumidores envolve processos contra usuários que alocam grande quantidade de arquivos de música em programas de compartilhamento na internet, os chamados peer-to-peer, do qual o Napster foi um dos precursores. Em 2006, a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, da sigla em inglês) entrou na Justiça contra 10 000 pessoas em 18 países -- 20 delas eram brasileiros. Em relatório divulgado em janeiro, a IFPI diz que pesquisas em diversos países indicam que a medida está surtindo efeito e que a ameaça de ações legais funciona. Mas é difícil negar que um setor que leva potenciais clientes à Justiça para intimidá-los está acuado. "Preferiríamos não estar nessa situação, mas não há soluções fáceis", disse a EXAME John Kennedy, presidente e executivo-chefe da IFPI.

A evasão de receitas de direito autoral é enorme na internet, mas muitas bandas estão usando a rede a seu favor para alcançar um público amplo. Os exemplos estão por toda parte. A banda de rock Arctic Monkeys e a cantora Lily Allen, ambas inglesas, surgiram com força total na internet graças à distribuição de MP3 e a suas páginas em redes sociais, como o MySpace. Foi só depois de fazer barulho na web que suas vendas de discos deslancharam. Em alguns casos, os artistas nem sequer precisam ter discos gravados para alcançar o sucesso. O grupo Koopa tornou-se a primeira banda da história a entrar para o top 40 do Reino Unido sem nunca ter gravado um CD ou fechado contrato com gravadoras. A música Blag, Steal e-com Borrow, que garantiu o feito de colocar os jovens de Essex ao lado de popstars consagrados, como o U2, está disponível para download. "A internet possibilitou que nossa música fosse ouvida ao redor do mundo por tantas pessoas quanto possível", diz Joe Murphy, vocalista do Koopa.

As gravadoras têm os primeiros números positivos para mostrar desde que a era da música digital começou para valer no resto do mundo. Os downloads legais chegaram a 795 milhões de faixas em 2006, quase o dobro do ano anterior. No fim da década, a estimativa é que um quarto de todas as receitas dessa indústria venha da música digital. As vendas de tocadores portáteis bateram nos 120 milhões de unidades só no ano passado, um aumento de 43%. Nada disso cobre o rombo da queda de demanda por CDs, mas indica que existe um caminho a seguir. Em segundo lugar, a chance de atingir um público mais amplo. Com a música digital, os consumidores têm prateleiras infindáveis à disposição sem sair de casa. Mesmo obras antigas, raras ou que geram muito pouco interesse para justificar um esforço comercial em lojas de CDs estão disponíveis. A música online é um dos melhores exemplos da teoria da "cauda longa", segundo a qual a internet permite a oferta de produtos com baixo volume de vendas individuais, mas que podem, em conjunto, movimentar mais dinheiro que grandes hits isoladamente. Na internet, ninguém é obrigado a comprar um CD com 15 faixas por causa de três ou quatro -- na web as músicas podem ser adquiridas uma a uma, separadamente.

Por fim, as gravadoras estão tateando novos modelos de negócios, como serviços online patrocinados por publicidade. A Trama lançou um serviço em que bandas independentes podem oferecer suas músicas e ganhar exposição de graça. "Quem paga a conta é o patrocinador. É um novo modelo", diz João Marcello Bôscoli, músico e presidente da gravadora. Outra saída são os celulares. Na Coréia do Sul, mercado em que os celulares são o centro do estilo de vida dos jovens, uma única gravação pode dar origem a mais de 400 reempacotamentos diferentes -- e a maioria é baixada para o telefone. No Japão, as vendas para aparelhos móveis representam 90% das músicas digitais comercializadas.

Mas o obstáculo decisivo para o suces so na rede é perder o medo. um mês, Steve Jobs, fundador da Apple, causou seu segundo abalo sísmico na indústria fonográfica. Num manifesto publicado no site da empresa, ele desenhou três cenários para o futuro da música. Em resumo, eis sua teoria: a melhor maneira de vencer no mundo online é vender as músicas sem nenhum tipo de proteção aos direitos autorais, sistema que atende pela sigla DRM, ou gerenciamento dos direitos digitais, em inglês. Quem comprar uma música poderá, na essência, copiá-la à vontade para os amigos e ouvi-la no tocador de sua preferência (músicas compradas na loja iTunes só funcionam no iPod, por exemplo). "Esta é claramente a melhor alternativa para os consumidores, e a Apple a abraçaria prontamente", declarou Jobs.

As gravadoras não gostaram da idéia, é claro. O executivo-chefe da Warner Music, Edgar Bronfman Jr., disse que a proposta é "completamente sem lógica ou mérito". Mas um dos argumentos de Jobs é irrefutável. O DRM é um complicador que ainda afasta muita gente da experiência de abandonar os CDs. Além disso, menos de 3% de todas as faixas armazenadas num iPod são adquiridas no iTunes, em média. Os 97% restantes foram copiados de CDs ou adquiridos ilegalmente na internet. Ou seja: se o DRM não evita a pirataria, ele passa a ser somente um elemento a mais na frustração com a tecnologia. Quem olha para a comodidade e a conveniência da música digital sem dúvida enxerga um mundo mais promissor para os músicos e para os amantes da música. Menos, é claro, para os executivos do setor. Eles ainda têm de fazer a conta fechar. Senão, como cantaria certo ministro da Cultura, aquele abraço.

Fonte: Revista Exame


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MensagemEnviada: Terça Julho 17, 2007 12:32  |  Assunto: Responder com Citação





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Eu nem aguento ler isso tudo.

Enquanto CD's nacionais custarem mais de R$15, não vendem MESMO.
Agora, quem gosta mesmo(E eu me incluo nisso), espera o preço baixar, e compra.
Hoje, clássicos do Rock Nacional custam R$9,90 em lojas virtuais, e R$25 em lojas físicas. Vai comprar aonde?!


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Quando saiu o album de Ivete Sangalo, Ao Vivo no Maracanã, era ridiculo ver no Terra/Sonora o anuncio da venda exclusiva do album uma semana antes das lojas por R$ 42,50 Shock

Detalhe: Na Americanas e na Submarino, o DVD era vendido por R$ 39,90
e o CD com encarte e tudo mais era vendido por R$ 27,50.

Realmente o Físico vai falir pq esse é seu destino e o "Via Net" no brasil não vai para frente por pura burrice. Mad


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Editado pela última vez por rafaelrss em Terça Julho 17, 2007 14:47, num total de 1 vez
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"Via Net" no brasil não vai para frente por pura burrice.


E ganância.
E vamos nós, ouvindo só Trama Virtual, e comprando CD's de coletâneas! Evil or Very Mad


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