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23/05/2010
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25/05/2010
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Avião da TAM com 176 a bordo bate e pega fogo em Congonhas |
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Sexo:  Idade: 81Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
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Eu pergunto:
- Mais importante que a segurança é o lucro ???

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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo:  Idade: 46Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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rafaelrss
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Sexo:  Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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Tragédia de Congonhas
Conta quem foi, César!
O prefeito César Maia divulgou ontem em seu ex-blog a seguinte nota:
""Transcrevo - mudando os termos para evitar identificação - informação recebida de um alto dirigente da TAM:
* Sobre a informação de um diretor da TAM acerca de um dos reversos da turbina, que foi divulgada pelo Jornal Nacional da TV Globo e que tanta polêmica gerou dando uma justificativa ao governo, posso afirmar -pois sou testemunha- que um alto personagem do governo contatou a alta direção da empresa (TAM) dizendo que ou eles davam uma boa saída ao governo, ou ele (alto personagem), garantia que baixada a poeira, o governo iria quebrar a TAM.
Foi um problema, pois admitir qualquer coisa dessas seria assumir o seguro dos passageiros sem seguradora, o que levaria a uma grave situação financeira. A saída encontrada foi dar uma explicação que do ponto de vista técnico e do mercado segurador, não muda nada. O governo com isso teria garantida uma saída "honrosa" e a TAM ficaria coberta, pois o não uso eventual de um dos reversos é fato regular".
(Comentário meu: Estou certo que o prefeito não é um político leviano. Se disse ter ouvido revelação tão grave feita por um diretor da TAM foi porque ouviu.
Está, portanto, na obrigação de revelar o nome do diretor. Trata-se de um episódio que resultou na morte trágica de duzentas pessoas, no mínimo. E da tentiva de um governo de fraudar o resultado de uma investigação para se livrar de eventual parcela de culpa.
Jornalista pode preservar a identidade das fontes de inforação. Padre tem de preservar segredo ouvido em confissão. Médico e alguns outros tipos de profissionais não podem contar o que ouviram de seus pacientes - salvo com autorização deles.
Mas político, não. O dever dele acima de tudo é com os interesses superiores do Estado - tanto mais em caso tão extraordinário quanto esse..
Se o prefeito insistir em calar sobre a identidade do seu confidente, estamos liberados para imaginar que ele mentiu.)
Fonte:
Blog do Noblat
Esse Cesar Maia...
Por que ele não conta logo, e acaba com essa especulação e palhaçada do governo ?
Se Rodrigo Maia tivesse ali, ele iria tomar a mesma atitudede ficar calado?
Já vendeu a camisa do Vaia Lula..chance melhor de tentar pedir a cabeça do presidente na mão e ele não vai usar....
Realmente tem coisa que só nós Brasileiros merecemos...
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Sexo:  Idade: 81Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
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Existem quatro coisas em que eu realmente acredito:
Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Lula e César Maia.
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Sexo:  Idade: 81Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
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Advogado diz que hotel construído próximo à cabeceira de Congonhas é destinado à prostituição
Fonte: Espaço Vital
Freqüentador assíduo da rota aérea São Paulo-Porto Alegre (e vice-versa), o advogado paulista Cezar Rodrigues ficou indignado não só com o acidente com o Airbus da Tam e suas duas centenas de mortes, mas também porque poderia estar a bordo do vôo sinistro. Movido por seus sentimentos, ele procurou ontem os Ministérios Públicos Federal e Estadual para fazer uma grave revelação.
Cezar sustenta que os pilotos que pousam em Congonhas, desde o ano passado, têm de fazer um desvio de 130 metros, em pleno ar, para se desviarem de um prédio, que funciona como "uma espécie de anexo para atendimento dos clientes de uma das casas de prostituição mais famosas do Brasil".
Destacado investigador de polícia dos anos 70, o hoje criminalista Cezar Rodrigues diz que é hora de o Ministério Público providenciar para a interdição desse prédio. “O edifício ficou embargado, mas depois de quatro meses a Prefeitura resolveu liberá-lo. O cliente passa da casa de prostituição para o prédio do hotel por um túnel".
Investigadores constataram que os aviões que pousam em Congonhas têm de desviar um quarteirão e meio no ar, cerca de 120 metros, por causa desse prédio. "Ou seja: a pista de 1.940 metros perde 120 metros no ar, praticamente" - diz o advogado. As informações são da revista Consultor Jurídico.
O advogado Cezar Rodrigues embarcou de Congonhas para Porto Alegre no dia 12 de julho, no vôo JJ-3051, às 6h43. Só não estava no avião que caiu cinco dias depois, no vôo de volta, porque teve de antecipar a volta para atender a um cliente em São Paulo.
O prédio do hotel que causa a controvérsia teve sua construção autorizada pela Prefeitura de São Paulo e pela Infraero, até um limite de 47,5 m. O proprietário suprimiu um andar durante a construção - e o prédio ficou com 45 m.
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pnascimento
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Sexo:  Idade: 39Registrado em: Quarta-Feira, 27 de Julho de 2005 Mensagens: 3.088 Tópicos: 97 Localização: Santos - Sp
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Citação: |
Advogado diz que hotel construído próximo à cabeceira de Congonhas é destinado à prostituição
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ê laia...isso vai longe... 
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I´m a little bit like Olive Hoover: I do my own dance, no matter what people think....
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
Sexo:  Idade: 46Registrado em: Segunda-Feira, 2 de Maio de 2005 Mensagens: 6.082 Tópicos: 149 Localização: Fortaleza-CE
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+ 1 Jack escreveu: |
Advogado diz que hotel construído próximo à cabeceira de Congonhas é destinado à prostituição |
Só falta bolarem um outdoor:
"Nossos aviões também te levam às alturas"
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Sexo:  Idade: 81Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
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RVangelis escreveu: |
+ 1 Jack escreveu: |
Advogado diz que hotel construído próximo à cabeceira de Congonhas é destinado à prostituição |
Só falta bolarem um outdoor:
"Nossos aviões também te levam às alturas" |
Huauauhuhauhuahauhuahua !!!
Ou:
" Venha fazer a melhor aterrissagem de sua vida sobre nosso lençóis "
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Aloprado
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Sexo:  Idade: 55Registrado em: Terça-Feira, 22 de Março de 2005 Mensagens: 1.966 Tópicos: 25 Localização: The Land of the Lost
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+ 1 Jack escreveu: |
RVangelis escreveu: |
+ 1 Jack escreveu: |
Advogado diz que hotel construído próximo à cabeceira de Congonhas é destinado à prostituição |
Só falta bolarem um outdoor:
"Nossos aviões também te levam às alturas" |
Huauauhuhauhuahauhuahua !!!
Ou:
" Venha fazer a melhor aterrissagem de sua vida sobre nosso lençóis " |
Ou então:
"Aqui a pista de aterrissagem já está toda molhadinha"... (putz!) 
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RVangelis
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Aloprado escreveu: |
"Aqui a pista de aterrissagem já está toda molhadinha"... (putz!)  |

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pnascimento
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Sexo:  Idade: 39Registrado em: Quarta-Feira, 27 de Julho de 2005 Mensagens: 3.088 Tópicos: 97 Localização: Santos - Sp
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rafaelrss
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Sexo:  Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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RVangelis, Aloprado, + 1 Jack,
Humm...eu tô achando que vocês estão querendo é desconto lá no Bahamas 
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Sexo:  Idade: 81Registrado em: Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007 Mensagens: 3.737 Tópicos: 152 Localização: São Paulo
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rafaelrss escreveu: |
RVangelis, Aloprado, + 1 Jack,
Humm...eu tô achando que vocês estão querendo é desconto lá no Bahamas  |
Que isso. Já sou sócio VIP. 
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
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Ministro diz que fila em aeroporto é o preço da segurança nos vôos
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, assumiu o cargo com a promessa de trazer comando e organização para o sistema aéreo. No entanto, ele não prometeu soluções para acabar com os problemas que atormentam os passageiros nos aeroportos, como filas, atrasos e cancelamentos. Jobim disse que a prioridade agora é a segurança do sistema.
"Fizemos no Brasil várias reformas em aeroportos, mas na perspectiva da comodidade dos usuários. Precisamos escolher nossas prioridades. Elas começam pelo decolar, trafegar para depois chegar à comodidade. Se o preço da segurança for manter a fila, ela será mantida. É o preço que pagamos pela segurança", disse ele logo após receber o cargo do ex-ministro Waldir Pires, afastado ontem.
Essa não é a primeira vez que o governo sinaliza que o passageiro será penalizado pelas medidas de segurança no sistema aéreo. No começo da semana, o presidente da Infraero, José Carlos Pereira, disse que os passageiros poderiam pagar mais caro para viajar por conta das medidas que seriam implantadas para ampliar a segurança, como a redução do fluxo em Congonhas (SP).
"Segurança tem que vir em primeiro lugar. Eu não disse que o aeroporto estava inseguro, mas chegou a hora de tomar medidas cautelares e isso pode significar, sim, um aumento de preços para os passageiros, que terão que pagar um pouco mais pela sua segurança", afirmou Pereira na última segunda-feira.
Ação
Jobim afirmou que o momento é de ação no enfrentamento da crise do setor aéreo e não de ficar se lamentando ou remoendo o que deixou de ser feito. "Aja ou saia. Faça ou vá embora."
Jobim fez questão de repetir hoje que havia um problema de falta de comando no setor aéreo que será eliminado com a sua presença. "Não pode deixar haver mais comandos fora de regência. Tem que funcionar como orquestra. E o maestro sou eu. A música e composição são do presidente. Eu executo isso."
Mudanças
Jobim sinalizou mais uma vez que pretende fazer mudanças na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (estatal que administra os aeroportos). Pela lei, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, não pode ser demitido. Seu mandato vai até 2011.
"Temos de verificar se modelo de agência serve ou não. Ainda não tenho clara essa noção", disse ele sobre a eficiência do modelo de gestão da Anac.
Ele afirmou que até domingo pretende ter um diagnóstico sobre as eventuais mudanças que serão feitas na Anac e Infraero.
Reportagem de hoje da Folha informa que Jobim pretende convidar Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil, para comandar a Infraero. Hoje o cargo está nas mãos do brigadeiro José Carlos Pereira.
Ele disse que o perfil para o cargo é de gestor. "Ser civil ou militar, não importa. O que é importante é ser um gestor."
Ele também descarta levar em conta indicações partidárias em eventuais futuras mudanças no comando do setor aéreo. "Neste setor não há que se tomar decisões partidárias."
Em relação às companhias aéreas, Jobim disse que vai cobrar responsabilidade delas na solução da crise. "Responsabilidade, solidariedade e integração. Precisamos ter uma grande união nacional."
Eleições de 2010
Jobim negou que tenha pretensões políticas ou a intenção de disputar cargos eletivos em 2010. Segundo ele, qualquer eventual desejo nesse sentido é contido pela mulher, Adrienne Senna. "Minha mulher não deixa. Não tenho pretensão [política] alguma."
A reação de Jobim é uma resposta às insinuações de que ele aceitou assumir o Ministério da Defesa em troca de um eventual apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2010.
Frustração
O ex-ministro Waldir Pires disse que deixa o governo com um sentimento de frustração e de sonho interrompido. "Não é para mim um simples instante nem um trivial instante. Quando lhes digo adeus, meus caros companheiros, tenho dentro de mim, um sentimento que me sufoca, de frustração e de dívida pelo temor do sonho interrompido porque lutei toda a minha vida por uma nação independente e justa."
O ex-ministro não escondeu que estava sendo difícil para ele deixar o cargo. "Nunca é fácil o instante da despedida, sobretudo quando havia uma missão que se deveria cumprir e não logrou-se completar-se."
* * *
Nomeação de Jobim é "astúcia" de Lula, diz "New York Times"
da Folha Online
A nomeação de Nelson Jobim para o Ministério da Defesa foi uma "manobra astuta" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo analistas políticos ouvidos pelo jornal americano "New York Times".
O jornal afirma que treinamento jurídico de Jobim, "um respeitado ex-presidente da Suprema Corte e ex-ministro da Justiça", deve ajudar o governo Lula a lidar com as questões legais decorrentes do acidente com o Airbus da TAM, "o segundo grande desastre aéreo em menos de dez meses no Brasil". O texto lembra que Jobim é do PMDB, partido da base aliada de Lula.
A reportagem destaca a opinião de David Fleischer, editor da newsletter Brasil Focus e professor da UnB (Universidade de Brasília), para quem o novo ministro deve tentar persuadir os militares a abrir mão da sua autoridade sobre o sistema de aviação civil.
"O Brasil é um dos poucos países do hemisfério em que o setor aéreo é administrado por militares", afirma o jornal. "O Sr. da Silva, agora em seu segundo mandato, tem evitado confrontos com os militares."
Para o "Times", a crise aérea é um dos desafios mais recentes enfrentados pelo presidente, que tem "mais de 60% de taxa de aprovação" e recentemente viu "escândalos de corrupção dentro do seu partido ameaçarem a participação crescente do país na economia e no comércio internacionais".
Outro especialista ouvido pela reportagem é o presidente do Diálogo Interamericano em Washington, Peter Hakim. Segundo ele, o acidente da TAM "chama a atenção para os problemas brasileiros de infra-estrutura" e "vai perseguir Lula por algum tempo".
* * *
Controladores de vôo elogiam troca de Waldir Pires por Nelson Jobim
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Controladores de vôo ouvidos ontem pela Folha receberam bem a mudança no comando do Ministério da Defesa e fizeram críticas à gestão do ex-ministro Waldir Pires.
No Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Curitiba, controladores disseram acreditar que, ao contrário de seu antecessor, o novo ministro, Nelson Jobim (PMDB), irá "encarar de frente" a crise aérea. Ressalvaram, porém, que não é o ministro, mas a logística, a causa principal do caos aéreo.
Apesar do crédito dado a Jobim, afirmaram não acreditar que a situação se resolva apenas com a mudança do ministro. Disseram que Pires é um homem sério, mas que teve uma administração marcada pela inércia. Posição firme e passagem por outro ministério (Justiça), segundo eles, são pontos favoráveis a Jobim.
Para os militares ouvidos, os nós da crise da aviação comercial só serão desatados com intervenções técnicas. Dizem que a questão é assunto do setor de transporte, e não de defesa do espaço aéreo.
Um dos três entrevistados do Cindacta-2 --nenhum quis se identificar por temer represálias por quebra da disciplina militar-- se disse "aliviado" pelo fato de não ter sido o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) o escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Justificou o "alívio" dizendo que Bernardo negociou o fim do motim (definição que os controladores não aceitam) que parou os aeroportos em 30 de março assumindo compromissos com a categoria que depois negou ter fechado.
A assessoria de imprensa do ministro Paulo Bernardo informou que ele não comentaria a declaração do controlador.
Em Manaus, um dos controladores do Cindacta-4 disse esperar que a troca faça com que Jobim "tenha mais força política" do que seu antecessor.
No entendimento do militar, que também pediu para não ser identificado com receio de represálias, Waldir Pires não teve força política necessária para se impor como ministro e realizar mudanças políticas para o setor, entre elas a "tão famosa desmilitarização". A reportagem não conseguiu contato com Waldir Pires ontem.
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rafaelrss
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Sexo:  Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 14 de Fevereiro de 2006 Mensagens: 5.436 Tópicos: 449 Localização: Salvador-BA
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Brasil
A tragédia, segundo
as caixas-pretas
Veja também
Tudo Começou na Cabine
Os investigadores já sabem que um erro cometido
pelo comandante do Airbus da TAM impediu o avião
de desacelerar o suficiente ao pousar. Mas o comprimento
da pista, curta demais, e a falta de uma área de escape foram
decisivos para que o acidente produzisse tantas mortes
Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira. As informações já obtidas por meio da análise das caixas-pretas do Airbus A320 da TAM – que no último dia 17 se chocou contra um prédio da companhia, causando a morte de 199 pessoas – indicam que o avião, ao pousar, não conseguiu desacelerar o suficiente por causa de um erro do comandante do vôo. Essas informações, ainda mantidas em sigilo pela comissão da Aeronáutica que investiga o acidente, mostram que uma das duas alavancas que regulam o funcionamento das turbinas, chamadas de manetes, estava fora de posição quando o avião tocou a pista principal do Aeroporto de Congonhas. O erro fez com que as turbinas do Airbus funcionassem em sentidos opostos: enquanto a esquerda ajudava o avião a frear, como era desejado, a direita o fazia acelerar. Com isso, o avião, que pousou a cerca de 240 quilômetros por hora, não conseguiu parar. As investigações revelam ainda que, apesar da chuva, não houve aquaplanagem na pista nem falha no sistema de freios dos pneus. A reportagem de VEJA apurou também que quem pilotava o Airbus no momento do acidente era o comandante Kleyber Lima, e não, como suspeitava a Aeronáutica, o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco, que fora demitido da Gol depois de três meses de trabalho e estava na TAM havia pouco tempo.
FALHA HUMANA
O co-piloto Stephanini (à esquerda) e o comandante Kleyber Lima, que pilotava o A320 na hora do acidente. Um erro no pouso fez com que o avião, sem controle, atravessasse a pista de Congonhas e se chocasse contra o prédio da TAM Express (no alto, o interior do prédio atingido)
A investigação completa do acidente deverá durar ainda dez meses. No entanto, já se chegou à conclusão de que o erro do piloto foi mesmo a causa inicial do acidente – que, não fosse pelas características da pista do Aeroporto de Congonhas, poderia ter tido conseqüências muito menores. Os motivos que levaram à queda do Airbus da TAM têm relação indireta com o fato de a aeronave estar voando naquele dia com o reverso direito travado. Reverso é um mecanismo que, ao inverter o fluxo de ar das turbinas, ajuda a desacelerar o avião. Como o sistema de frenagem de uma aeronave é composto de um conjunto de recursos, um aparelho pode voar sem problemas com um dos reversos desativados ou até com dois. Só que, quando isso acontece, o piloto, ao pousar, tem de operar os manetes de forma diferente da rotineira (veja quadro). E isso é o que pode ter confundido o comandante do vôo. Ao manter o manete da turbina direita – que estava com o reverso travado – em posição de aceleração, e não na posição "marcha lenta", ele impediu a frenagem completa do avião, que atravessou o fim da pista a uma velocidade próxima a 200 quilômetros por hora. Não se trata de um erro inédito. Ele foi cometido pelos pilotos de ao menos outras duas aeronaves do mesmo modelo, o A320 da Airbus. Tanto no desastre ocorrido em março de 1998, nas Filipinas, quanto no acidente que houve em 2004, no aeroporto de Taipei, em Taiwan, concluiu-se que houve falhas na operação dos manetes. As coincidências vão além: nos dois casos, os aviões estavam com uma das turbinas travadas, exatamente como no acidente da TAM. Nas Filipinas, um vôo da Philippine Airlines passou direto pela pista e só parou após se chocar com barracos de madeira nas proximidades. Em 2004, o fato se repetiu com rigorosa exatidão. Dessa vez, um A320 atravessou a pista do aeroporto de Taipei. Novamente as investigações mostraram que o manete da turbina que tinha o reverso travado estava na posição errada, empurrando o A320 para a frente.
Na quinta-feira, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Defesa, disse que a aterrissagem com o reverso travado pode ter "influenciado psicologicamente" os pilotos. Disse ainda ser improvável que a ausência de ranhuras para escoamento de água em Congonhas, o grooving, tenha tido alguma relação com o acidente (chovia em São Paulo na noite do dia 17). A conclusão é que não houve aquaplanagem no dia da tragédia. Ela apóia-se em três evidências. A primeira delas é a ausência de marcas específicas na pista do aeroporto. Essas marcas são formadas quando a água sob os pneus de uma aeronave que está derrapando esquenta até o ponto de fervura. Elas são claras, muito diferentes das marcas negras causadas por frenagens normais. Na pista de Congonhas, tais marcas não foram encontradas. Os dados já colhidos nas caixas-pretas e a análise do que restou dos pneus do Airbus, encontrados nos escombros do prédio da TAM, afastaram de vez essa hipótese
AS CAIXAS-PRETAS DO AIRBUS A320
FUNÇÃO – A Flight Data Recorder (à esq.), agora carbonizada, grava os dados técnicos do vôo, como o comportamento dos motores e do sistema de frenagem.
A Cockpit Voice Recorder (à dir.), também carbonizada, registra os diálogos mantidos na cabine, inclusive as conversas dos pilotos com a torre de comando
COR – Laranja
PESO – Cerca de 4,5 quilos cada uma
ONDE FICAM – Na cauda do avião
RESISTÊNCIA AO FOGO – Suportam até uma hora a 1 100 graus e até dez horas a 260 graus
RESISTÊNCIA À PRESSÃO DA ÁGUA – Resistem a uma profundidade de até 6 000 metros
Para os familiares do comandante, é um drama ver seu nome protagonizando um episódio que causou tanta dor – principalmente quando ele, uma das vítimas, não pode defender-se. Ocorre que, isolado, seu erro poderia ter uma dimensão muito menor. Bastava que a pista do Aeroporto de Congonhas fosse mais longa e tivesse uma área de escape. No caso do avião filipino, houve apenas três mortes, e todas em solo, por atropelamento. Todos os 130 ocupantes da aeronave sobreviveram. No acidente de Taipei, nem sequer houve feridos graves. Nos três eventos, além das coincidências entre os modelos e a situação mecânica dos aviões, também as condições de pouso eram semelhantes: o vento, o peso da aeronave e a velocidade com que ela se aproximou do solo estavam rigorosamente dentro dos padrões. Em Taipei, inclusive, caía uma chuva fraca, assim como em São Paulo. Por que, então, só aqui todos os ocupantes do avião morreram? Nas Filipinas, onde o acidente ocorreu com tempo seco, a pista tem 2.100 metros e se abre para uma área de várzea, onde havia alguns barracos que formavam uma ocupação irregular. Em Taipei, a pista de pouso é maior: tem 2.600 metros, mais 160 metros de área de escape. A extensão das pistas e as áreas de escape possibilitaram que, em ambos os casos, o erro dos pilotos pudesse ser corrigido a tempo – antes de se transformar em tragédia.
A Airbus, fabricante do A320, emitiu na terça-feira um comunicado mundial para seus clientes relembrando os procedimentos técnicos para aterrissagem com um dos reversos travado. A medida foi tomada cinco dias depois do início da análise das caixas-pretas do avião acidentado – trabalho que representantes da empresa acompanharam. Causa curiosidade o fato de um mesmo erro ter sido a causa de três acidentes, ao longo de uma década, sem que a empresa fizesse modificações substanciais nos equipamentos. A Aviation Safety Council, uma agência independente de Taiwan criada para investigar e prevenir acidentes aéreos, recomendou à Airbus, depois do acidente de 2004, que melhorasse o sistema responsável por alertar os pilotos quando os manetes se encontram na posição errada. Com o acidente da TAM, presume-se que nenhuma medida eficaz foi tomada nesse sentido. A mesma agência produziu um relatório com a transcrição da comunicação entre os tripulantes do avião acidentado no aeroporto de Taipei. Os diálogos gravados mostram o momento em que o piloto pousa e percebe que não consegue parar. Seguem-se segundos dramáticos, em que ele grita por cinco vezes: "No break" (sem breque) e "no break at all" ("nenhum breque"). Enquanto isso, o avião sai da pista principal e percorre a área de escape até finalmente encontrar as valas de drenagem, onde os trens de pouso atolam. O avião pára. A partir daí, as frases registradas pela caixa-preta, embora ainda tensas, são cheias de alívio. O piloto pede à torre ajuda do pessoal de terra e um tripulante dirige-se ao microfone para falar aos passageiros. Informa que o avião saiu da pista, pede desculpas pelo susto e diz que a situação é segura agora. Em Congonhas, os 187 ocupantes do Airbus A320 da TAM e as doze vítimas em solo não tiveram chance. A pista do aeroporto paulistano não deixa margem para nenhum tipo de erro. É o cenário ideal para tragédias.
Com reportagem de Marcelo Carneiro,
Guilherme Fogaça e Wanderley Prete Sobrinho
NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ
A pane ocorrida no pouso do avião da TAM, causada pelo posicionamento incorreto dos manetes, não é novidade na história da Airbus. Em 1998, nas Filipinas (foto acima), e em 2004, em Taipei (foto abaixo), dois A320 se acidentaram exatamente da mesma forma. Por falhas dos pilotos, e por falta de um sistema de alarme mais eficaz, os aviões pousaram com uma das turbinas freando e a outra acelerando. Nas Filipinas, houve três mortos. Em Taipei, nenhum. O pequeno número de vítimas se explica porque, ao contrário do que ocorreu em Congonhas, os aviões tiveram mais espaço para parar

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